As filosofias de um não filósofo
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Sobre este e-book
Quando leu "esta obra é bastante diferente", você talvez se perguntou: "por que diferente?". Bem, se é só mais um cara que não tem formação acadêmica que está escrevendo um monte de baboseiras, pode ser que seja verdade, já que ninguém é dono da verdade. Não é mesmo?
Ela, no entanto, é diferente porque não tem história em capítulos, apresenta assuntos diversos, abordados pelo ponto de vista de seu autor e se aplica, única e exclusivamente, a ele. Algumas dessas visões podem fazer com que você, leitor, enxergue algo de modo parecido com ele!
A intenção deste texto não é de ser uma autoajuda, uma aula de filosofia, ou apresentar comentários embasados filosoficamente em algum artigo. São conclusões de alguns aspectos da vida sob o olhar de quem passou pelas coisas que o autor passou e que o fizeram ver a vida como ele a enxerga.
A todos, uma boa leitura!
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As filosofias de um não filósofo - Rogerio Rafael Riedel
Apresentação do escritor
Olá, amigo leitor, sei que não me conhece, mas vejo que se interessou pelo livro. Então, nessas primeiras linhas, vou apresentar algumas informações muito básicas a meu respeito, apenas para que você entenda que sou uma pessoa considerada um tanto excêntrica, mas me considero um cara absolutamente normal dentro dessa sociedade maluca na qual nós vivemos.
Meu nome é Rogério Rafael Riedel, tenho 31 anos de idade e, apesar de você estar lendo este meu texto, não sou escritor ou filósofo, sou, acredite se quiser, um vendedor/entregador de gelo na cidade de Joinville, no estado de Santa Catarina.
Nasci no dia 28/02/1991, sou o mais novo dentre três filhos de um homem criado no sítio até os 14 anos e que, desde então, tornou-se independente, sabendo de tudo um pouco, mas que escolheu como profissão ser motorista de caminhão, além de ter sido, durante um período considerável, pedreiro (dos bons). Meu pai é um homem de bom coração, mas com cara fechada a estranhos e sorridente aos seus, com um baita senso de humor, sempre fazendo brincadeiras, mas não tem o hábito de demonstrar carinho. Minha mãe é filha de donos de bar e mercearia de bairro e, além de melhor mãe do mundo e do lar, foi empregada doméstica durante muitos anos, uma mulher extremamente carinhosa, paciente e espontânea (até demais às vezes).
Apresentados meus pais. Creio que você imagine que minha infância tenha sido normal, como a de qualquer família brasileira, correto? Acredito que a minha não tenha sido tão diferente da sua.
Não é vitimismo o que vou contar aqui, apenas algumas informações importantes que fazem parte do meu processo de crescimento como pessoa, bem como de minhas características físicas e de muitos fatos ocorridos. E, em razão disso, é que formaram meus pensamentos.
Nasci com uma característica física que algumas pessoas chamam de deficiência, chamada lábio leporino, que tem certos graus, e o meu foi lábio leporino bilateral.
Durante a infância, fui muito zoado, mas, na época, isso era normal
, porém ajudou a formar minha personalidade e meu modo de agir em relação a muitas coisas.
Nasci com uma deficiência chamada síndrome de Kallmann. A síndrome de Kallmann caracteriza-se pela associação de hipogonadismo hipogonadotrófico à anosmia ou hiposmia. É causada por um defeito na migração dos neurônios que produzem o GnRH e dos neurônios que formam os nervos olfatórios. A doença afeta somente a secreção de gonadotrofina, sendo que todos os outros hormônios hipofisários são secretados normalmente.
Ou seja, meu organismo não produz alguns hormônios, o que afeta alguns fatores de meu organismo: não produzo esperma (não posso ter filhos); a produção de pelos do meu corpo é diminuída, por isso não tenho muitos pelos nos braços e pernas; meu cabelo cresce mais devagar; e a anosmia faz com que eu não sinta cheiros.
Somado a isso, tenho a visão de um dos olhos diminuída por uma possível toxoplasmose contraída por minha mãe durante a gestação (minha oftalmologista me informou isso) e que, de certo modo, não sei bem como, gerou uma cicatriz atrás da minha córnea. Isso me deixou uma mancha preta na vista e com algo entre 12 e 15% da capacidade total de visão do olho esquerdo.
Essas são partes de minhas características com as quais eu, hoje, consigo lidar tranquilamente, mas já sofri muito em razão disso. Não tenho como mudá-las, hoje posso dizer que convivo bem com o mundo. Passadas essas informações, vou contar um pouco de minha infância.
Brincava muito de pique-esconde, pega-pega, jogávamos o que aqui em Joinville chamamos de taco
(minha brincadeira favorita na infância e adolescência), jogávamos futebol. Na infância, eu era péssimo, mas, no fim da adolescência, eu já era aceitável nos times do bairro. Também jogávamos vôlei, queimada, bolinha de gude (peca, aqui em Joinville).
Estudei em escola pública até a formação do Ensino Médio. Eu era aquele aluno de meio da sala, gostava de uma zoeira, mas não era aluno de fundão nem CDF. Gostava de algumas aulas, era bom em algumas matérias, péssimo em outras e mediano nas outras.
Sempre tive 1 milhão de ideias ao mesmo tempo. Na adolescência, desenhava bem, escrevia poesias, textos e redações. Aprendi a gostar de ler e de me expressar, mas nunca soube o que fazer com esse gosto ou dom, no que focar, sabe?
Nessa circunstância, vindo de uma família humilde e sem condições, acabei nunca expondo isso a meus familiares, pois, apesar dos ótimos ensinamentos que recebi de meus pais, nunca tivemos condições de sequer pensar em investir em alguma dessas áreas de atuação.
A partir dos 15 anos, comecei a trabalhar e, então, quando me formei no Ensino Médio, acabei focando em trabalhar, ajudar em casa e ter minhas coisas também.
Aos 21 anos, em meu primeiro relacionamento sério, amasiei-me com uma moça, com a qual me casei alguns anos depois com pompa e circunstâncias em uma linda cerimônia. Ao total, fiquei 7 anos com essa moça, quando, aos 28 anos de idade, separei-me dela. Depois tive dois relacionamentos de curto prazo e até hoje continuo em carreira solo.
Com esse relacionamento, as responsabilidades, o trabalho, o cansaço, as dívidas e as contas do dia a dia, acabei seguindo a vida sem investir em nenhuma área de atuação das citadas, mesmo com o sonho do livro já formado há muitos anos na mente.
Hoje, estou em um período tão feliz de minha vida que a felicidade não cabe em mim, e preciso expressar meus pensamentos em algum lugar. Então, pensei, já que sou excêntrico, ainda jovem, com ideias e ideais únicos e diferenciados, e gostando de escrever, por que não juntar tudo isso e escrever um livro com meus pensamentos?
Dito isso, estamos apresentados, e já apresentados, agora explico o objetivo deste texto.
Há muitos anos, tenho um sonho de escrever um livro para expor aquilo que acredito, pois creio que um ou até alguns ideais ou ideias nas quais acredito sobre a vida,