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O Menino
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E-book209 páginas2 horas

O Menino

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Sobre este e-book

Entre todos os livros já publicados de guerra espiritual, desde Este mundo tenebroso de Frank Peretti, e outros de igual nível, o menino é apresentado como uma promessa nesse seguimento. Com um estilo peculiar e muito cativante, o escritor consegue prender a atenção do leitor com muita eficácia levando-o a viagens estonteantes. O livro apresenta cenas arrebatadoras e inebriantes e também verdadeiras guerras entre anjos e demônios, e a aplicação em nossos dias valorizando o amor ao próximo e a si mesmo. A Obra de “O Menino” promete elucidar o maravilhoso mundo espiritual trazendo a luz os bastidores do nascimento do Messias prometido até os seus doze anos de idade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de set. de 2016
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    Pré-visualização do livro

    O Menino - Etevaldo Martins De Araújo

    O PODER DOS ANJOS E DEMONIOS

    JANEIRO/2022

    ETEVALDO MARTINS DE ARAÚJO

    1

    2

    DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS

    Dedico esta obra ao Deus desconhecido para alguns e tão real e palpavel para outros, mas de todos Senhor e Salvador. Há Ele, a Triunidade Santa, aqui representada pelo Pai das Luzes (ao qual não ousei dar-lhe um nome nessa obra), O Filho (o Menino), e O

    Espirito Santo (O Homem de Branco).

    A eles sejam: toda honra e toda Gloria e todo Louvor. Agora e para todo sempre!

    Amem, Amem, Amem!

    3

    4

    INTRODUÇÃO

    Prezados amigos leitores, convido você para um viagem emocionante e cheia de aventuras espirituais, com pessoas espirituais que ministraram e ainda ministram em minha vida até os dias de hoje, são mais de vinte e cinco anos de pastorado,e o viver em Cristo.

    Muitos dos personagens não são fictícios e sim reais fruto de real convivência e caminhada.

    Quando senti em meu coração o desejo de escrever essa obra, sabia dos desafios que iria encontrar. Sabia que existem pouquíssimas ou quase nenhuma literatura que se aventuram a trazer um relato conciso e aprofundado, fidedigno e verídico, a respeito do pós nascimento até adolescência do meu Senhor e Salvador Jesus, o Cristo. O que tenho sabido é apenas algumas linhas na Palavra de Deus que nos serviu de norte, o caminho em que deveríamos percorrer, assim foi, para seguir.

    Esta obra não é uma obra de pesquisa, mas sim, uma obra com caráter fictício-romântica, ainda que, possa trazer em seu conteúdo, grandes ensinamentos e verdades espirituais, implícitos ou até mesmo, explícitos, para ajudar a elucidar ideias, libertar e salvar alguns dos cativos, ainda que, não sendo, ou até mesmo sendo, essa seria, se assim fosse, a nossa mais profunda pretensão.

    5

    A mera coincidência de nomes de personagens, nomes de cidades, ambientes e lugares, surge, portanto, de uma mente, em que princípios, oriundos de uma vida cristã dedicada, na obra de Deus e de leituras árduas da maravilhosa Palavra do Senhor.

    Deus abençoe você grandemente e muito boa leitura é o que te desejo de coração.

    SUMÁRIO

    Capitulo

    Nome

    Página

    6

    1 - Os Pastores

    9

    2 - Reunião no inferno, matem o menino

    45

    3 - O menino irá nascer

    61

    4 - As boas novas chegaram

    87

    5 - O inferno perdeu aquela batalha

    99

    6 - Deus está no controle

    105

    7 - Do oriente presentes trazidos

    111

    8 - A história se repete

    159

    9 - O pai conheceria o menino

    169

    10 - O menino cresce e é iniciado

    179

    11 - A volta para Israel

    203

    12 - Poder e autoridade surpreendentes

    239

    13 - A viagem à cidade santa

    249

    7

    8

    Capítulo 1

    Os pastores

    O sol se recolhia lentamente aos seus aposentos depois de abrasar a terra durante um dia inteiro, e com pesar deixava o encargo de guardião para a lua, que sabiamente aguardava o momento certo em que lentamente entraria em cena e presidiria a noite. Como foi com o alvorecer do dia, assim era agora com o crepúsculo, este quase que imperceptível aos olhos humanos mais uma vez se levantava.

    Os umbrais da noite recebiam do dia a missão de acrescentar a cor negra a cada momento no que até então, somente tinha sido claro e nítido.

    O brilho forte e prateado da lua começava a se impor, e não seria confundido com o brilho da luz do sol que estava sendo substituído pela escuridão, que ora em um tom acinzentado estava a cada momento mais forte e atenuante, e certamente chegaria à escuridão, logo logo seria noite.

    9

    O luar que se formava estava sendo esperado pelos andarilhos da noite que com alegria e entusiasmo começavam a dar sinais de vida.

    Os pássaros por sua vez procuravam por seus ninhos postos em arvores como: ciprestes, cedros, sicômoros, e as tão altas e imponentes figueiras, estas, eram as mais preferidas pelos seres alados, para a sua acomodação, e também lhes proporcionavam mais segurança às suas famílias e bandos.

    As raposas, desprovidas de penas e asas, e sem conhecer o ofício de voar, começavam a se despertar e a saírem dos seus covis nas fendas das rochas e tocas nos troncos ocos das arvores, como muitos outros faziam todas as noites. Naquele momento, começava a haver uma inversão de manifestação de vida, enquanto alguns protagonistas da história terrena se recolhiam depois de um dia farto e produtivo sob calor do sol, outros se despertavam para vida.

    Em meio a tanta vida, naquela noite, as atenções se voltam para uma manada em especial, as ovelhas; apascentadas nos pastos largos e espaçosos e junto aos ribeiros de águas límpidas, conduzidas pelos seus pastores aos seus improvisados apriscos, construídos com madeiras zambujeiro em forma de correntes. Como um ritual, religiosamente, repetia-se todos os dias desde o inicio, desde o éden, a profissão mais antiga da humanidade, a arte de pastorear. Aqueles homens, sem que percebessem todos foram sutilmente e completamente cobertos pelo manto da escuridão. Tudo e todos foram envolvidos, a escuridão naquele momento prevalecia.

    10

    Tudo indicava que seria aparentemente uma noite como qualquer outra: as estrelas sendo chamadas para fora como se chama um cãozinho obediente, ouviam o seu nome e brotavam na imensidão do céu brilhando de forma fraca e com pouca luz no inicio, mas pouco a pouco mostrava a sua glória na imensidão do primeiro céu. Assim uma a uma, começava a saltar para fora e desenhar o firmamento, encontrando-se com sua soberana e lhe fazendo companhia, a lua. Esta, dominadora, austera, de aparência incorruptível, linda, imponente, o Criador a fez para governar a noite e também com a função de influenciar os mares, e ordenar a respeito das eras, plantas e animais com suas crias.

    Com uma maestria sem igual, perdurando por bilhões e bilhões de anos ininterruptamente.

    No entanto naquela noite nas proximidades de uma cidadezinha localizada no território da Judeia, Belém, cidade do grande rei Davi, que governara Israel por 40 anos a cerca de um milênio passados, o silêncio de uma noite de verão é quebrado pelo balido constante de ovelhas, o latido de cães pastores, gritos e o tagarelar de pessoas e balançar de tochas de fogo. O que era aquilo? Ovelhas sendo apascentadas? Porque não foram conduzidas ao aprisco naquela noite? O que parecia estar acontecendo? O que estava reservando aquela escuridão? Seria somente uma noite como outra qualquer? E aquelas ovelhas, os cães, e os pastores com suas tochas com pouquíssima iluminação? Estariam ali por acaso? Que aroma era aquele? Cheiro suave, diferente, agradável seria o aroma de balsamo, ou seria mirra? Delicioso! Marcante e suave ao mesmo tempo.

    Espere? Mas ali naquela região não tem nenhuma das plantas produtoras desses aromas, não tão perto!

    11

    Mesmo assim, aquele perfume estava se anunciando.

    Porém, passou despercebido às narinas dos pastores de ovelhas, narinas apuradas e acostumadas aos odores na região. Mas não às ovelhas e aos cães pastores. Por um breve momento o balido cessou, e o ultimo latido ecoou entre os penhascos. Silêncio... A fragrância não se misturava ao frescor do luar e também ao aroma singular daquelas pastagens verdes e abundantes! Esse perfume estava crescendo lentamente e chegaria ao seu ápice com o nascimento do menino.

    De súbito, uma ordem:

    -Vem! -Vem! -Traga-as aqui! -Vamos com isso!

    Uma voz masculina.

    Era o pastor daquelas ovelhas, um beduíno por nome Zacarias, homem alto, sisudo, olhar longínquo, diferencial, com os seus 57 anos, a sua voz meio roca falava aos cães para trazerem as ovelhas ao mesmo tempo que as chamava para se aglomerarem em um só lugar o mais perto possível. Com apenas comandos de voz e gestos com o seu cajado de pastor, os seus cães moriá e jordão, que apesar da noite, os cães os entendiam pois já estavam acostumados com aquele trabalho. Moriá corria pela esquerda e Jordão logo atrás margeando a manada sempre apressadamente e com latidos constantes. Ora se deitava e se mostrava atento e quieto, ora se levantavam e corriam como loucos e latindo, conduzindo-as ao lugar escolhido pelo seu pastor. Sempre obedecendo atentamente a voz do seu senhor.

    12

    Logo ali abrigados em uma tenda armada de improviso, só para aquela noite, estavam o filho mais velho de Zacarias, Barrabás, com 16 anos, menino esperto, inteligente, cabelos compridos, novo, musculoso e forte para sua idade, tinha um olhar de perturbação e introspectivo, um pouco revoltado considerando sua idade bem tenra. Adolescente, questionava tudo, sem saber o real valor de nada.

    O irmão mais novo de Zacarias e tio de Barrabás Jacó. E pela primeira vez pastoreando naquelas campinas, depois de insistir muito com seu pai dias atrás para que esse permitisse a sua primeira aventura. Sim, porque para ele era uma aventura e não um trabalho como qualquer outro. Mateus, com 12 anos, e uma imaginação fértil como poucas, conhecia tudo sobre como fazer negócios, gostava de dinheiro, observador, olhava o pai com um olhar investigador, cada movimento, cada passo era minuciosamente examinado pelo menino, pacato e muito obediente.

    Raramente naqueles arredores havia mais de um rebanho sendo apascentado. Mas naquela noite estava sendo diferente, aprouve a Deus, criador de todas as coisas, que um encontro muito revelador estava por acontecer. Outros dois pastores com os seus rebanhos juntamente com seus servos, também decidiram por aproveitar um pouco mais daquele luar, conduzindo as suas ovelhas até aquelas campinas. Ao ouvir o balido costumeiro e também o badalar do chocalho perguntou, com um ar precavido e uma tocha acesa em sua mão, recém retirada da fogueira:

    - Quem vem lá?

    13

    Perguntou Zacarias falando com sua voz rouca e forte!

    - Sou eu, Manassés! Irmão Zacarias?

    Manassés reconheceu logo o tom de voz mais rouca e envelhecida que a sua. Zacarias respondeu ao longe, em meio ao balido constante das ovelhas e os latidos e ganidos de boas vindas dos cães pastores, que já se conheciam pelas longas viagens que já tinham feito juntos.

    - Vamos meu irmão, chegue mais perto quero vê-lo!

    Zacarias abraçou o homem e deu um ósculo em sua face sendo imediatamente correspondido. Ambos congregavam na mesma sinagoga em Belém. Todavia já havia muitos meses que não se encontravam, apesar de terem o mesmo ofício. Eles eram pastores de animais a serem usados para o sacrifício ao Senhor no templo que estava sendo reconstruído por Herodes, o Grande, em Jerusalém.

    Esses animais eram guardados muitas vezes a céu aberto sem estábulos ou apriscos, até mesmo no inverno quando o clima e as temperaturas eram mais severas, mas nesta noite, a mãe natureza estava generosa. Aqueles pastores eram considerados como pertencentes a uma classe desprezada pela sociedade em Israel, porque seu ofício os impedia de observar a lei cerimonial e, como eles apascentavam por todo o país, era comum serem considerados como ladrões. Não eram considerados dignos de confiança e não eram aceitos como testemunhas nos tribunais, sendo portanto excluídos e marginalizados a uma sociedade que se 14

    julgava perfeita no serviço ao Deus todo poderoso. Jacó também abraçou e beijou Manasses, Barrabás e Mateus muito alegres por verem o irmão Manasses saldou a ele e a seus servos. A tenda não era muito grande mas daria para que todos pudessem se abrigar e se aquentar perto da fogueira que já estava acesa com lenha e gravetos recolhidos ali perto por Barrabás sob muitos protestos e murmurações.

    Enquanto os cumprimentos iam se encerrando, Zacarias se adiantava e perguntava por Diná, esposa de Manassés e seu filho:

    -E Diná? -Vai bem com ela? - Com saúde? -E o seu filho caçula?

    Respondeu Manassés um pouco encabulado:

    - O neném está agora com seis meses. -Depois do susto!

    Ao responder ao amigo, o homem ficou pensativo.

    Demorando em suas lembranças, e após dar um longo suspiro falou com convicção:

    -O Deus de Israel operou um milagre e o salvou. Achei que nunca mais o veria vivo ao sair de casa para pastorear naquela manhã.

    -Deus tem propósito em tudo irmão Manassés!

    Disse Zacarias, olhando ao longe de forma pensativa e compenetrada.

    -Mas como foi isso? -Conte-nos meu irmão.

    15

    Pediu Zacarias. Manasses mais uma vez abaixou a cabeça. Ainda um pouco pensativo e relutante diante da insistência do amigo e meio que sem entender muito bem o que se passou há quase dois meses atrás. Abriu a sua boca e disse: -Algumas coisas não tem explicação, irmão Zacarias. Saí logo cedo naquele dia, pois a noite anterior eu tinha passado as claras em casa com Diná e o neném. Parti à apascentar como nos outros dias, sem esperança e sem fé, pois o menino estava ainda mais pior do que no dia anterior, e era sempre assim cada dia ele piorava mais. Recorri a médicos e os videntes em nossa cidade e região e foi tudo em vão. Mas naquela manhã, sua barriga estava ainda mais inchada, eu só podia orar. E foi o que eu tinha feito toda a noite anterior.

    Eu orei ao Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, ao Deus de Israel que por herança é o Deus de nossos pais, que olhasse para mim e atentasse para a bondade e misericórdia dele mesmo, como diz no primeiro livro dos salmos, capitulo 23, escrito pelo Rei Davi e, que mostrasse a sua Glória, curando o meu filho, aquela oração não foi como as demais orações que fazia, ela foi carregada com uma fé diferente, chorei muito, e pranteie ao Senhor pela vida do menino. Depois agradeci como de costume. Subi a apascentar as ovelhas como tenho feito todos os dias, mas sempre estava esperando noticias de casa, as vezes achava que seriam noticias boas e em outras vezes pensava que seriam más noticias. Ao entardecer, minha esposa enviou-me um mensageiro pedindo para que eu retornasse urgentemente para casa. Sem mais tardar retornei então imediatamente, eu tinha até aquele momento, pela solicitação urgente, o pensamento de morte, era somente o que vinha a minha mente. Quando cheguei, encontrei e meu filho completamente curado, alegre e 16

    brincando e com um ar sorridente. Perguntei a Diná, minha querida esposa, o que tinha acontecido, eu tinha saído e deixado o nosso filho praticamente a beira da morte e agora o via cheio de vida. Então ela me disse que por volta da hora nona, a hora do sacrifício da tarde, um homem trajando finas vestes, alto, muito forte, chamou na porta de casa, minha esposa abriu e ele sem dizer uma palavra, atrevido e determinado, entrou e foi direto ao aposento onde menino estava, sem ser preciso que lhe mostrasse o caminho, impôs a mão direita sobre a barriga da criança, dizendo umas palavras que glorificavam ao Deus de

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