A Terra Será Marte

De Jack Nickson Ferreira Reis

A Terra Será Marte é uma distopia sombria que nos leva a um futuro assustadoramente próximo, onde o aquecimento global devastou o planeta. A história segue Miguel, um líder ativista, e Sarah, uma cientista climática determinada, enquanto eles lutam contra a destruição ambiental e o apocalipse iminente. Em um mundo à beira da extinção, eles buscam desesperadamente uma solução para salvar a humanidade. Com reviravoltas emocionantes e um cenário apocalíptico, esta é uma história que nos faz refletir sobre as consequências de nossas ações e a busca pela redenção em face da catástrofe ambiental.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 6 de out. de 2023

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A Terra será Marte Uma obra por

Jack Nickson Ferreira Reis

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No ano de 2050, o planeta Terra enfrenta

uma

crise

climática sem

precedentes devido ao aquecimento global descontrolado. As temperaturas continuam a subir, causando eventos climáticos extremos e ameaçando a sobrevivência da humanidade.

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Capítulo I

O Termômetro Quebrado

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O sol escaldante já se erguia no horizonte quando Miguel se sentou à mesa da cozinha com suas irmãs, Ana e Sofia, e sua mãe, Maria. A manhã começou como qualquer outra em sua modesta casa nos arredores da cidade. Os raios de sol atravessavam a janela da cozinha, pintando o ambiente com um calor quase insuportável.

Enquanto Maria servia o café da manhã, Miguel ligou a televisão para conferir as notícias do dia.

A imagem da tela revelou a garota do clima no jornal da manhã, com o mapa do mundo coberto por tons vermelhos e laranjas. Ela falava com uma expressão preocupada, seu dedo apontando para as temperaturas que apareciam no mapa.

Garota do Clima: "Bom dia a todos. Infelizmente, as notícias não são boas. As temperaturas continuam a subir em todo o mundo, com previsões de calor recorde para esta semana.

Especialistas alertam que o aquecimento global está causando essas mudanças climáticas extremas, e os efeitos são cada vez mais visíveis."

Miguel olhou para a tela, preocupado. Ele podia sentir o suor escorrendo pelo seu rosto e pelas costas. Era como se o calor tivesse se tornado uma presença constante em suas vidas.

Miguel: Sussurrando para si mesmo 7 da manhã e tá isso tudo? Isso deve estar quebrado.

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Sofia, a irmã mais nova, olhou para Miguel com os olhos arregalados, enquanto Ana balançou a cabeça, concordando com o irmão.

Ana: Mãe, isso é realmente sério, não é? O que está acontecendo com o clima?

Maria olhou para a televisão, preocupada, e depois para seus filhos.

Maria: Sim, meus queridos, é sério. O mundo está enfrentando uma crise climática. Precisamos fazer o que pudermos para nos adaptar a essa nova realidade e lutar contra o aquecimento global.

A família continuou assistindo às notícias, absorvendo a gravidade da situação. O calor sufocante do lado de fora da janela era um lembrete constante de que algo estava terrivelmente errado com o mundo.

Miguel terminou o café da manhã, mas o calor inclemente não o deixava em paz. Ele decidiu que seria melhor se preparar para a faculdade e enfrentar o calor no caminho. Despediu-se de sua mãe e irmãs, pegou sua mochila e dirigiu-se para a porta.

Lá fora, a luz do sol batia impiedosamente em tudo, transformando o asfalto em uma superfície escaldante. Miguel olhou para o termômetro na 5

parede da casa, como fazia todas as manhãs. No entanto, o que viu o surpreendeu.

O termômetro marcava 49°C.

Miguel piscou várias vezes, esfregando os olhos para ter certeza de que estava vendo corretamente. Mas não havia erro. Às sete da manhã, a temperatura já estava além de qualquer coisa que ele já havia experimentado.

Miguel: Pensando consigo mesmo "Isso não pode ser real... 49 graus às sete da manhã? O

termômetro deve estar quebrado mesmo."

Ele balançou a cabeça, tentando afastar a sensação de incredulidade. O calor era uma parte da vida agora, algo com o qual todos precisavam lidar. Ele se lembrou das palavras de sua mãe sobre a crise climática e o aquecimento global.

Decidido, Miguel começou a caminhar em direção à faculdade. Enquanto percorria as ruas desertas da cidade, ele não podia deixar de se perguntar o que o futuro reservava. Ele tinha ouvido falar de eventos climáticos extremos em outras partes do mundo: furacões, incêndios florestais, inundações.

Agora, parecia que esses eventos estavam se aproximando cada vez mais de casa.

À medida que o sol implacável continuava a brilhar no céu, Miguel não pôde deixar de se perguntar o 6

que mais estava por vir. Ele estava determinado a descobrir como poderia fazer a diferença em um mundo que estava se tornando cada vez mais desafiador.

Enquanto Miguel seguia o caminho para a faculdade, o calor intenso parecia se infiltrar em todos os cantos de sua vida. As ruas estavam silenciosas, as lojas fechadas, e poucas pessoas se aventuravam lá fora. Ele podia sentir a umidade do ar, pesada como uma manta, enquanto as gotas de suor escorriam pelo seu rosto.

À medida que ele se aproximava do campus da faculdade, encontrou alguns dos seus amigos que também estavam se dirigindo para a aula. Todos tinham expressões cansadas e suadas.

Pedro: Cara, você viu o termômetro hoje de manhã? Parece que estamos derretendo aqui.

Miguel assentiu, compartilhando sua própria experiência.

Miguel: Eu sei, cara. O termômetro na minha casa marcava 49 graus às sete da manhã. Isso não é normal.

Laura: O aquecimento global está ficando fora de controle. Já ouvi falar de lugares onde a água potável está acabando, e as colheitas estão fracassando.

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Conversando com seus amigos, Miguel sentiu uma sensação de urgência crescer dentro dele. A crise climática estava afetando a todos, em todos os lugares. Ele não podia mais ignorar o que estava acontecendo ao seu redor.

Na faculdade, as aulas transcorreram em meio ao calor sufocante, mas a preocupação com o clima se tornou um tema de discussão constante. Os professores enfatizaram a importância de entender o impacto do aquecimento global e de buscar soluções.

À tarde, quando Miguel voltou para casa, encontrou sua mãe assistindo a um documentário sobre as mudanças climáticas na televisão.

Maria: Miguel, estive pensando. Talvez seja hora de você se envolver mais ativamente na luta contra o aquecimento global.

Miguel assentiu, sentindo que havia chegado a um ponto de virada em sua vida. Ele não podia mais ignorar o termômetro quebrado na parede ou a realidade assustadora do mundo exterior. Era hora de agir.

Miguel passou a tarde pesquisando incansavelmente sobre o aquecimento global e suas causas. Ele mergulhou