Minha liberdade não te serve
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Poesia para você
Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Aristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
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Minha liberdade não te serve - Mariana Felix
1
cantigas de luta
Revolución
Ser mulher não é sobre sangrar
É sobre se partir da condição sujeita
Onde tudo tem jeito certo de agir
Meu silêncio diz quem sou eu
Observo bem os olhares que me tocam
Dentro do elevador
Eles me invadem feito uma guerra
Mas esse corpo-território é meu
Tire suas mãos de minhas pernas
Carrego comigo palavras flecha
A ancestralidade me cerca
Me protege em meio às quedas
Quantos estupros na cama?
Chorei mares e rios
Na mesma água que me banha
Que me salva
Cura a você mesma, mulher
Não é sobre usar saias
Parte dessa lógica que não te pertence
Quem a escreveu quer te devorar com os próprios dentes
Te fatiar aos poucos enquanto nossos gritos de socorro permanecem ocos
Ainda vão dizer que são gritos loucos
Mulher, me ouça, não fique nem mais um pouco
Parta dessa casa que se diz morada, mas que te grita o quanto você é