O Papel da Gestão na Contenção da Evasão no Ensino Superior
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Sobre este e-book
Por meio de análises aprofundadas, o autor traz à tona sugestões práticas de como os gestores podem acolher os estudantes e atender às necessidades do corpo discente, visando fomentar um ambiente mais inclusivo e propício à permanência dos alunos no curso. O texto é estruturado de maneira clara e acessível, proporcionando uma leitura enriquecedora e esclarecedora.
Com uma abordagem embasada em estudos e experiências práticas, esta obra revela-se um guia indispensável para todos os envolvidos na área da educação superior, possibilitando a compreensão da evasão escolar e a busca por soluções efetivas para promover a retenção e o sucesso acadêmico dos alunos.
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O Papel da Gestão na Contenção da Evasão no Ensino Superior - Marcelo Beneti
Evolução da educação brasileira
Antes de adentrar no tema proposto para este estudo, é importante realizar uma breve explanação da evolução histórica da educação brasileira, pois, conforme poderá ser observado, desde aquela época já existia a preocupação com a evasão escolar e inúmeras legislações foram criadas com o intuito de melhorar o ensino no Brasil para, dessa forma, tentar evitar tal problema.
No ano de 1934, a Constituição Federal incorporou a obrigatoriedade do ensino. Nas décadas de 1950 e 1960, ganhou espaço a ideia da autonomia escolar e da liberdade dos educadores para rebater as ações administrativas e intervenções políticas com projetos alheios à realidade escolar. Durante a ditadura militar, quando a escola pública era dominada, em quase todos os estados e municípios, por estruturas administrativas centralizadas e burocratizadas, ganhou força a reivindicação dos educadores pela autonomia escolar vinculada à necessidade de experimentar alternativas pedagógicas (curriculares e didáticas) que diminuíssem os altos índices de evasão e repetência na escola primária e a deterioração da qualidade da escola pública em geral (KRAWCZYK, 1999).
É em 1961 que o país teve suas primeiras Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 4.024/61. Com o Regime Autoritário, novas leis passam a definir a organização escolar desde a Universidade à educação elementar e média com a promulgação da Lei 5.540/64 e a Lei 5.692/71. Estas leis instituíam a reforma dos ensinos primários e secundários, bem como o ensino universitário, e traziam a escolaridade obrigatória de quatro para oito anos e a profissionalização do ensino. Na década de 1970, os sistemas de ensino viveram o apogeu do processo de centralização administrativa, apesar de protegidos pela Lei 5.692/71, que propugnava a autonomia da escola e a descentralização administrativa no âmbito da educação, princípios já registrados na Lei 4.024/61 (KRAWCZYK, 1999).
A partir da década de 1980, na luta pela construção de uma sociedade democrática, uma das grandes vitórias das escolas no campo político-educativo foi a conquista da liberdade de ação e de decisão em relação aos órgãos superiores da administração e a maior participação da comunidade escolar nos espaços de poder da escola por meio de instâncias, como os conselhos de escola. Nesse período aprofundou-se o processo de democratização política da sociedade brasileira e aumentou a pressão para que o diretor se posicionasse como educador, chegando-se a questionar a direção da escola por um só indivíduo. Ao longo desse processo, foi ganhando força a proposta de direção colegiada, formada por representantes de todos os membros envolvidos no processo educativo (WARDE,