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Administração Enxuta (Lean Office): Processos críticos na Administração. Como identificá-los?
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Administração Enxuta (Lean Office): Processos críticos na Administração. Como identificá-los?
E-book224 páginas2 horas

Administração Enxuta (Lean Office): Processos críticos na Administração. Como identificá-los?

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Sobre este e-book

Esse livro se concentra em explorar as caracteristicas das atividades administrativas, sejam de apoio à manufatura ou para uso exclusivo das empresas prestadoras de serviços, propriamente dito, no tocante à importância de identificar o processo crítico o qual deverá ser tratado pela metodologia visando à eliminação dos desperdícios e à maximização do fluxo. Importante frisar que as atividades manufatureiras possuem inter-relações com atividades de apoio admi­nistrativo (informações), as quais suportam o fluxo de materiais estabelecendo ordem e cadência para a produção de produto tangível. Da mesma forma esse conceito pode ser aplicado às empresas prestadoras de serviços, onde predominam as atividades administrativas (informações) – Lean Office. Os benefícios relatados neste livro visam dar visibilidade e sustentação tanto para processos administrativos, que suportam processos industriais, como para processos oriundos das empresas prestadoras de serviços.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de jan. de 2024
ISBN9788592593377
Administração Enxuta (Lean Office): Processos críticos na Administração. Como identificá-los?

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    Pré-visualização do livro

    Administração Enxuta (Lean Office) - João Henrique Escamia

    Capítulo Um - Introdução

    O pensamento enxuto aplicado às áreas administrativas passa a ser de vital importância, principalmente quando se constata que 60% a 80% de todos os custos envolvidos para satisfazer a demanda de um cliente são de natureza administrativa. É possível relacionar os princípios do pensamento enxuto às atividades não manufatureiras e não tangíveis . O fluxo de valor, nesse caso, seria um fluxo de informações e de conhecimentos que possuem trajetória de valor, sendo dificilmente definida se comparada aos fluxos de materiais de uma fábrica, que, por possuir tangibilidade nos processos produtivos, faz com que o entendimento dos desperdícios, como os de fatores que agregam valor (AV) ou os que não agregam valor (NAV) possam ser melhores visualizados e compreendidos.

    Ressalto, todavia, que os desperdícios relacionados à informação são similares ao da produção enxuta: espera, estoque, superprocessamento, superprodução, transporte, movimentos desnecessários, defeitos e perda do capital intelectual.

    Apesar de maior complexidade em se identificar desperdícios em processos que não envolvam diretamente matérias-primas, máquinas e produtos, os resultados colhidos por empresas que já começaram a trabalhar com os conceitos do lean office são relatados como satisfatórios.

    No escritório, o que são os estoques? São relatórios produzidos e parados por dias nos computadores, à espera de alguma análise. O que são os defeitos? Retrabalhos e dados incorretos registrados. Uma máquina parada ou a falta de matéria-prima em uma fábrica causa desperdício e é visualizada imediatamente, mas, no escritório, nem sempre fica visível essa situação. Uma vez compreendidos os conceitos tratados anteriormente, a questão do termo produtividade toma total relevância nos processos administrativos e, para tanto, devem-se empreender investigações por meio de critérios e metodologias apropriados, trazendo luz aos desperdícios produzidos durante a execução dos processos administrativos.

    Para começar, proponho sua atenta leitura sobre alguns desperdícios que me deparei ao longo da minha jornada de trabalhos realizados nas empresas, seja como executivo ou consultor sênior, os quais trago da citação de Lareau (2002).

    Vamos lá, os desperdícios nos processos administrativos se classificam da seguinte forma:

    Alinhamento de objetivos: é a energia gasta por pessoas trabalhando com objetivos mal-entendidos e o esforço necessário para corrigir o problema e produzir o resultado esperado.

    Atribuição: é o esforço usado para completar uma tarefa inapropriada e não necessária.

    Espera: é o recurso perdido enquanto pessoas esperam por informações, reuniões, assinaturas, o retorno de uma ligação, e assim por diante.

    Movimento: é o esforço perdido em movimentações desnecessárias.

    Processamento: um trabalho não executado da melhor forma é um desperdício de processamento.

    Controle: é a energia usada para controlar e monitorar, não produzindo melhorias no desempenho.

    Variabilidade: são recursos utilizados para compensar ou corrigir resultados que variam do esperado.

    Alteração: é o esforço usado para mudar arbitrariamente um processo, sem conhecer todas as consequências e os esforços seguintes para compensar as consequências inesperadas.

    Estratégia: é o valor perdido ao implementar processos que satisfazem objetivos de curto prazo, mas que não agregam valor aos clientes e investidores.

    Confiabilidade: é o esforço necessário para corrigir resultados imprevisíveis devido a causas desconhecidas;

    Padronização: é a energia gasta por causa de um trabalho não ter sido feito da melhor forma possível por todos os responsáveis.

    Subotimização: é causada pela concorrência de dois processos. No melhor caso, o desperdício será o trabalho duplicado, mas pode chegar ao comprometimento de ambos os processos e à degradação do resultado.

    Agenda: é a má utilização dos horários e da agenda.

    Processos informais: ocorre quando recursos são usados para criar e manter processos informais que substituem os processos oficiais ou que conflitam com outros processos informais e, também, os recursos utilizados para corrigir os erros causados por esse sistema.

    Fluxo irregular: recursos investidos em materiais ou informações que se acumulam entre as estações de trabalho e criam o desperdício de fluxo irregular.

    Checagens desnecessárias: é o esforço usado para inspeções e retrabalhos.

    Erros: são causados pelos esforços necessários para refazer um trabalho que não pôde ser utilizado.

    Tradução: é o esforço requerido para alterar dados, formatos e relatórios entre passos de um processo ou seus responsáveis.

    Informação perdida: ocorre quando recursos são requeridos para reparar ou compensar as consequências da falta de informações-chave.

    Falta de integração: é o esforço necessário para transferir informações (ou materiais) dentro de uma organização (departamento ou grupos) que não estão completamente integradas à cadeia de processos utilizados.

    Irrelevância: esforços empregados para lidar com informações desnecessárias ou esforços para fixar problemas que isso causa.

    Inexatidão: é o esforço usado para criar informações incorretas ou para lidar com as consequências disso.

    Inventário: são todos os recursos aplicados a um serviço antes de ele ser requerido, todos os materiais que não estão sendo utilizados e todos os materiais que já estão prontos para serem entregues e estão aguardando.

    Processos secundários: são os recursos despendidos em processos secundários, que ainda não podem ser utilizados pelos passos seguintes do processo.

    Ativos subutilizados: são os equipamentos e prédios que não estão sendo usados de forma máxima.

    Transporte: todo transporte de materiais e informações, exceto aqueles utilizados para entregar produtos e serviços aos clientes.

    Falta de foco: ocorre toda vez que a energia e a atenção de um empregado não estão voltadas para os objetivos críticos da

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