A Turma Do Arujazinho

De Wilian Da Cruz

Esta é história de Fábio e de seus amigos, que tiveram umas férias muito agitadas e cheias de aventuras. Ela se passa em um lugar chamado, Arujazinho, na década de 1970. Era um tempo de liberdade para ir aonde quisesse sem correr riscos. Muito ar puro, mato, lago e bicharada. A narrativa envolve magia, monstros, peraltices e muita imaginação. Recomendado para crianças, adolescentes e adultos, que adoram reviver os velhos tempos de criança.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 13 de abr. de 2020

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WILIAN DA CRUZ

A turma do

Arujazinho

As férias que ninguém esperava

2020

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©2020, Wilian da Cruz

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Título: A turma do Arujazinho

Revisão: Francis Faria

Capa: Marlene A. de Freitas

2ª edição: Abril, 2020

ISBN: 978-65-00-01699-4

Direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial da obra, por qualquer forma, por qualquer meio, sem autorização prévia do autor.

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INFÂNCIA

Um gosto de amora

comida com sol. A vida

chamava-se: Agora

Guilherme de Almeida

Do livro Poesia Vária (1947)

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WILIAN DA CRUZ

Dedico este livro:

Aos meus amigos e primos da minha infância. Dias em que me divertia muito sem conhecer os problemas da vida.

Ao meu pai, que tanto lutou para dar sustento à sua família e tão cedo partiu.

À minha mãe, que nunca deixou transparecer aos seus filhos as dificuldades da vida.

Aos meus filhos amados, bênçãos divinas, que irradiam luz ao meu viver.

À minha esposa amada, incentivadora e crítica de todas as minhas produções artísticas.

E a Deus, meu Salvador e a razão da minha vida.

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SUMÁRIO

PREFÁFIO 7

NOTA DO AUTOR 9

CAPÍTULOS

1.

O POMBAL 11

2.

AS NOVAS AMIZADES 17

3.

A CASA MAL-ASSOMBRADA 22

4.

UM ACHADO HORRIPILANTE 27

5.

O VELHO FURADOR DE POÇOS 33

6.

O CASO DAS PEDRAS 39

7.

UM SARAU ASSUSTADOR 42

8.

PEGADAS DE MONSTRO 48

9.

DE VOLTA AO VELHO BRÁS 52

10. ZELINDA, A FEITICEIRA 55

11. A PROMESSA 60

12. UM INIMIGO VIGOROSO 64

7

REFÁCIO

O livro de Wilian da Cruz vai nos

conduzindo com sensações de medo

e cuidado para o interior de nossa infância. A gente se põe, já nas

primeiras linhas, em atenção, feito bicho,

pressentindo

o

perigo

iminente. E aí, é só deixar-se levar pela maestria do autor que trabalha as sensações da gente e nos põe de novo moleques. Quer experimentar?

Saboreie, então: A casa mal-

assombrada; O velho furador de

poços; O caso das pedras e tantos mais capítulos.

Professor Romeu Gomes de Miranda

Ex-presidente da APP Sindicato

Este livro foi premiado na 1ª Mostra Literária da APP

Sindicato no ano de 2004 em Curitiba – PR.

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NOTA DO AUTOR

A fantasia acompanha o ser humano, como parte integrante de seu ser e, é uma pena, que dia após dia, fatos da vida real entram nos lares, pela tela da TV, internet ou celular, trazendo muito cedo às crianças, assuntos que não são de seu mundo. Mas, que de uma maneira ou de outra, vão incutindo em suas cabecinhas ingênuas, a violência gratuita das grandes cidades, mostra, sem eufemismo, um ser humano corrupto e corruptível, cenas de guerra, chacinas e crimes hediondos nos seus mínimos detalhes. E, precocemente, aquele ser, que nasceu para curtir a vida de uma forma mais leve, num adulto amargo se transforma, por simplesmente, ter sido tolhido seu direito de viver livre e despreocupado.

Este livro foi escrito com a intenção de mostrar que existiu um tempo em que a influência via satélite, internet e jogos virtuais, ainda não tinha entrado em nossos lares, e a maneira que se tinha para divertir era aquela, cara a cara, corpo a corpo e mão na terra, sem medo de se sujar ou de ser sequestrado. Um tempo em que os pais não se preocupavam muito com que seus filhos quando saíam para uma brincadeira no vizinho. Bons tempos aqueles em que havia liberdade.

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Hoje, nem só os passarinhos vivem engaiolados, mas também as crianças e suas fantasias.

A história a seguir, poderia ter acontecido com qualquer um; com seu pai, com seu avô, ou até mesmo com você. Basta apenas deixar sua imaginação e disposição e enveredar-se pelos caminhos imaginários da infância. Esta é a história de um menino que vivia em um cortiço no centro da cidade de São Paulo, no fim década de 60. Sua mãe trabalhava fora, como doméstica, e seu pai vivia de bicos, à procura de emprego fixo, quando surgiu a oportunidade de trabalhar no interior do Estado,