A Verdade Proibida: A Verdade Proibida, #2

De Prasenjeet Kumar

“Quando uma nação se recusa a admitir que tem um inimigo, qual é a probabilidade de estar disposta a proteger os seus cidadãos desse inimigo"?

–General Shoriveer, A Verdade Proibida, Parte 2

Em sua busca pelo Livro da Verdade, Noora e sua equipe chegam a Cynthia, a cidade fronteiriça abandonada por Deus, no norte de Sidua, em algum lugar na cordilheira de Sheenyuki.

O inimigo está observando cada passo e se preparando para um ataque surpresa.

Cercados e em menor número, não há como Yadu, Noora e sua equipe continuarem sua jornada. Eles terão que lutar contra o inimigo de frente. Sem reforços para apoiá-los. E o que é pior: os invernos começaram a chegar. Os invernos rigorosos e arrepiantes de Cynthia.

E quem é esse misterioso Dev, que convenceu a todos de que é seu aliado? Ele é realmente o que diz ser?

A magia de Yadu pode ajudar? E o que a mítica e mágica Espada de Sringeri pode fazer?

Prepare-se para embarcar em uma história de aventura em uma montanha-russa repleta de feitiços mágicos e reviravoltas intrigantes a cada passo que farão você se perguntar quem são as pessoas boas e quem não são.

Se você gostou de O Senhor dos Anéis e de Game of Thrones, também vai se apaixonar por A VERDADE PROIBIDA.

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• Idioma: Português
• Editora: Publish With Prasen
• Data de lançamento: 27 de fev. de 2024
• ISBN: 9781667470344

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Prólogo

AH... O ATALHO FUNCIONOU. Parece que agora estamos à frente deles, disse Yosh.

Outros assentiram e sorriram com alegria evidente diante da perspectiva de encontrarem sua presa em breve. Os quatro soldados malsianos cavalgavam quase sem parar pela floresta tropical ao longo do feroz rio Sidve.

Yosh estava olhando para seu rubi, que brilhava. Ele entoou um mantra e imediatamente viu Noora, Yadu e Ila cavalgando.

Eles obviamente deixaram Roopgarh e estão a caminho de Sringeri. Isso é perfeito... Sendo que há um... Aham, problema.

O que é? Omar ficou alarmado.

A garota.

O que? Unis perguntou.

Sim, aquela garota, respondeu Yosh, apontando para a imagem de Ila no rubi. Eu a reconheço e as chances são de que ela também me reconheça.

Como isso é possível? Isbek perguntou. Nunca estivemos aqui antes. Este é o território Siduan. Ninguém nos conhece aqui.

Sim e não. Porque essa garota faz, disse Yosh. Afinal... Fui eu... Sinceramente... Quem teve o prazer de executar o pai dela.

Quanto mais Yosh respondia, mais confundia os outros.

Executou o pai dela? Unis ficou incrédulo. Mas você nunca esteve aqui.

Não foi aqui, estúpido, mas na Malsia, esclareceu Yosh. Essa garota escapou da Malsia.

Você quer dizer... Ela é malsiana? Perguntou Omar.

Não, Yosh estava perdendo a calma. Ela nasceu na Malsia, mas professa a fé siduana.

Ah, disse Isbek. Isso faz dela uma pagã... Então.

Sim é verdade, disse Yosh. É por isso... Que executamos o pai dela sob a acusação de praticar magia negra. E foi então que ela jurou vingar a morte dele.

Houve silêncio por toda parte, exceto pelo arrulhar dos pássaros.

O que fazemos... Então? Perguntou Omar.

Yosh sorriu e descartou tudo com um aceno de mãos. Não se preocupe. Eu sei o que fazer.

Parte I – A Espada de Sringeri

Capítulo 1: Noora

NÃO POSSO FAZER ISSO, disse Noora, totalmente frustrada.

Não você pode. Tente novamente, disse Yadu com bastante severidade.

Esta foi à enésima vez que Noora errou o alvo.

Vamos reiniciar... E completar todas as onze etapas do tiro com arco... Uma por uma, como ensinei a você, advertiu Yadu.

Oh, sim, onze passos... Nada menos, Noora suspirou.

Primeiro, verifique novamente sua postura, Yadu ignorou essa parte, se o ouviu, e começou a verificar se Noora havia colocado um pé em cada lado da linha de tiro, se seus pés haviam encontrado uma posição ajustada e agradável com espaçamento adequado entre eles, se o pé mais próximo da mira estava ligeiramente puxado para trás, se ele estava ereto, sem curvar-se, com a cabeça erguida e os ombros baixos e soltos...

Satisfeito, ele grunhiu: Agora é hora.

Então, Noora ergueu a flecha por cima do arco, colocou-a no apoio do ferrolho, perto do encaixe da flecha, e prendeu a flecha na corda do arco sob o localizador de nock.

Bom, Yadu acenou com a cabeça e disse, "Definir mão do trageto... Agora".

Então, Noora segurou o dedo mínimo com o polegar, mantendo os três dedos restante juntos. Ele então posicionou aqueles três dedos na corda do arco, fazendo uma caixa e garantindo que a corda NÃO estivesse na depressão dos nós dos dedos.

"Excelente, meu garoto, agora coloque a mão do arco". A voz de Yadu suavizou um pouco.

Este foi o sinal para que Noora colocasse a mão do arco no apoio usando apenas a o trio de dedos e o polegar.

Yadu veio verificar se o polegar de Noora estava apontando para frente, na borda da mão, e se seus três dedos estavam curvados até que as pontas ficassem delicadamente na frente da mão.

Deixe a mão do arco permanecer solta e, pelo amor de Deus, não agarre o aperto com a mão firmemente cerrada, advertiu Yadu enquanto afrouxava o aperto de Noora.

"Passaremos agora para o quinto passo, da fase de preparo para a mira... tudo bem, meu pequeno guerreiro", Yadu continuou.

Agora levante a mão do arco em direção ao alvo, enquanto mantém o ombro abaixado.

Bom, agora você pode olhar para o alvo por cima da ponta da flecha... Ok? Agora gire o cotovelo da mão do arco para longe da corda e próximo ao nível do nariz.

Agora, a sexta etapa... Mirar, Yadu ordenou.

Então, Noora puxou o arco para trás girando o braço de puxar até que seu cotovelo fosse colocado atrás da flecha, enquanto mantinha um movimento de puxar incessante.

"Excelente, agora âncora", Yadu frunhiu.

Isso fez com que Noora puxasse o barbante até que a ponta do dedo ficasse ao lado de seu sorriso. Ele agora podia sentir a corda e a mão da corda solidamente contra seus dentes e a corda tocando seu nariz.

"Até agora, tudo bem... Agora mire... Focando seus olhos na ponta da flecha", Yadu alcançou o oitavo estágio.

Noora também completou isso e passou instintivamente para a nona etapa da preparação do tiro.

"Tudo bem... Agora prossiga com o movimento de desenho sem parar... Continue expandindo o braço do arco em direção ao alvo... Continue concentrando-se no alvo, e agora o décimo passo... Atire".

Quando Noora foi liberado, seu décimo primeiro e último estágio de acompanhamento e reflexão foi colocado automaticamente em ação.

Sua mão voltou ao longo do rosto, terminando perto do ombro. Seu braço de arco manteve sua posição. Ele continuou se concentrando no alvo.

Até que houve um assovio e um baque quando a flecha errou o alvo por um centímetro.

Uau... Isso não é tão ruim! Como eu fiz isso? Noora estava pulando de alegria.

Simples, apenas seguindo escrupulosamente os onze estágios do tiro com arco... Com disciplina e foco obstinado, Yadu estava sorrindo.

E aqui Noora estava convencido de que ele simplesmente não conseguia lidar com o tiro com arco. Que ele não era atlético o suficiente para ser um grande arqueiro.

Ila também estava assistindo o treino de Noora. Um sorriso apareceu em seus lábios quando ela o viu errar o alvo por pouco em sua enésima tentativa. Ela estava cozinhando peixe que eles haviam pescado fresco no riacho.

Ótimo... Isso é uma conquista, eu digo, gritou Ila enquanto mexia o curry.

Não tenho certeza..., disse Noora com a dúvida tomando conta de seu ânimo novamente.

A que distância Cynthia fica daqui? Noora perguntou, mudando de assunto.

Algumas semanas de viagem... No máximo, respondeu Yadu.

Uma longa, de fato, Noora suspirou.

DEPOIS DE COMER PEIXE e alguns milhos silvestres e raízes no jantar e algumas frutas silvestres doces na sobremesa, todos deitaram na grama para dormir. A noite estava quente e úmida, sendo que deitar na grama era reconfortante.

Durante o primeiro prahar, ou três horas, Yadu ficou de guarda. Depois disso, ele acordou Ila suavemente. O último prahar foi de responsabilidade de Noora.

Noora estava com tanto sono que teve dificuldade para se levantar. Então Ila molhou as mãos e colocou-o nas pálpebras de Noora de brincadeira. Isso bastava e Noora estava de pé andando para afastar os últimos resquícios de sono.

Foi quando ele pensou ter ouvido um galho estalar. Definitivamente havia algo por trás daqueles arbustos. Noora congelou.

Você ouviu isso? Noora perguntou.

Sim, eu ouvi, Ila sentou-se, alarmada. O que foi isso?

Os cavalos também relinchavam alto e batiam os pés, prontos para fugir se as amarras estivessem soltas.

Os arbustos se separaram de repente e um animal peludo e rosnante atacou Noora. Instintivamente, Noora desviou e o animal ricocheteou nos ombros de Noora sem conseguir segurar seu pescoço.

"Cuidado... Isso é um Pantherolf", gritou Yadu, que também ouviu o rosnado e estava pegando sua espada.

Pantherolf era uma criatura menor que uma pantera, mas maior que um lobo. Ele ostentava manchas semelhantes às de uma pantera que o ajudavam a se misturar facilmente ao ambiente, mas o que o tornava mais perigoso era que, ao contrário de uma pantera e bem como um lobo, ele caçava em matilhas.

Bando? Todos os três ficaram de pé com as armas em punho. E claro, mais três panteras emergiram dos arbustos que cercavam o trio. Então mais três se juntaram a eles – todos rosnando e se movendo ameaçadoramente.

De repente, houve um assovio e uma flecha perfurou a caixa torácica do líder da matilha Pantherolfs. Chocado, caiu no chão com um grito alto.

Os membros da matilha pararam intrigados com o movimento indefeso de membros de seu líder.

De repente, quatro homens surgiram correndo pela lateral da floresta e se juntaram aos esforços do trio para espantar a matilha. Havia um jovem alto, com cabelos pretos e lisos, carregando um arco, que verificou Noora.

Você está bem? Ele perguntou.

Estou bem. Nenhum osso quebrado. Apenas um arranhão nas bochechas, eu acho. Noora disse, sentindo em suas bochechas que o Pantherolf havia arranhado quando o atacou.

O Pantherolf estava deitado no chão, gemendo e gritando de dor. O jovem pegou um machado, balançou-o no cabo e o machado pousou no pescoço do lobo, cortando-o completamente. A força foi tão forte que a cabeça voou e caiu à distância.

Não, gritou Yadu. O que você fez? Você não precisava matá-lo. Nós não matamos animais de forma desnecesária.

"Mas o pantherolf quase o matou", argumentou o jovem, apontando para Noora.

"Noora pode se defender. E você já havia atirado no pantherolf, disse Yadu. Isso foi o suficiente. Você não sabe... A vida é sagrada"?

O jovem ficou desanimado. Peço desculpas, senhor. Estávamos apenas tentando salvar todos vocês de um bando perigoso.

Qual o seu nome? Yadu perguntou. Sua voz se acalmou um pouco.

Eu sou Dev, ó grande vidente, disse o jovem. E estes são meus amigos: Amar, Anish e Ikesh. Todos eles se curvaram em uníssono.

Capítulo 2: Ila e Yadu

"VOCÊ QUER INCLUIR ESSAS pessoas em