A Aldeia Adormecida

De Sidnei Oliveira

Em A Aldeia Adormecida , uma comunidade pitoresca e estagnada é abalada pela chegada de Elias, um homem de habilidades extraordinárias e um coração generoso. Enquanto a aldeia se debruça em um sono profundo de inatividade e conformismo, Elias emerge como uma força de mudança, desencadeando uma série de transformações que redefinem os habitantes e a própria essência da aldeia. Os moradores, anteriormente divididos em Passivos, Reativos e Críticos, começam a descobrir o poder da autoiniciativa. Influenciados pela dedicação incansável de Elias, os Passivos encontram paixão em projetos individuais, os Reativos aprendem o valor da premeditação e os Críticos se veem desafiados a contribuir positivamente para o crescimento coletivo. No entanto, quando Elias decide que é hora de partir, acreditando que sua presença se tornou mais um conforto do que uma necessidade, a aldeia enfrenta sua maior prova. Uma tempestade feroz e a destruição de um símbolo querido da comunidade forçam os aldeões a confrontar sua dependência do herói ausente. Na ausência de Elias, eles precisam reavaliar seus papéis e descobrir a capacidade de liderança entre eles. A Aldeia Adormecida é uma narrativa evocativa sobre a resistência ao progresso, o poder do protagonismo individual e a jornada de uma comunidade para encontrar a força dentro de si mesma. É uma história de despertar, enfrentando a adversidade e emergindo com uma nova compreensão do que significa ser parte de algo maior do que si mesmo.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 11 de jan. de 2024

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DALL·E 2024-01-10 15.44.52 - Uma aldeia pitoresca e tranquila, perdida nas dobras esquecidas de um mapa, em um estado perpétuo de repouso. No centro da aldeia, uma figura destaca-.png

Capítulo 1

O Despertar Irônico da Aldeia

 Diamantes Dingbat Diamantes Dingbat

Em algum lugar, perdido nas dobras esquecidas do mapa, estava a Aldeia Adormecida. Não porque seus habitantes gostassem de longas sonecas – o que também era verdade –, mas porque a aldeia em si parecia estar em um estado perpétuo de repouso, como se a vida real estivesse acontecendo em algum outro lugar, e eles estivessem apenas esperando uma atualização sobre isso.

Entre os moradores, havia um homem, Elias, cuja existência era um mistério para muitos. Ele não era apenas um faz-tudo; ele era o faz-tudo. Se a aldeia fosse um corpo, Elias seria o sistema imunológico – sempre trabalhando, geralmente ignorado, mas absolutamente essencial. O homem era tão adepto de resolver problemas que, se a lógica fosse uma pessoa, ela pediria conselhos a ele.

Os aldeões, por outro lado, poderiam ser divididos em três categorias distintas: os Passivos, os Reativos e os Críticos. Os Passivos eram tão ativos quanto um pote de planta. Eles viviam suas vidas com a excitação de um caracol atravessando um campo de tênis. Seus dias consistiam em observar o tempo passar, esperando que algo acontecesse, mas sem fazer nada para que algo realmente acontecesse.

Os Reativos eram o oposto. Imagine um grupo de galinhas em um celeiro que pegou fogo. Eles corriam de um lado para o outro, tentando apagar as chamas que eles mesmos, sem saber, tinham provocado. Eles respondiam a cada situação com uma urgência que faria um coelho energético parecer preguiçoso.

E, finalmente, os Críticos. Ah, os Críticos. Se o pessimismo fosse uma