Do Grego Antigo Ao Moderno
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Do Grego Antigo Ao Moderno - Sérgio Domingues
Introdução
O Grego é um ramo independente da família indo-europeia de línguas, nativo da região que compreende Grécia, Chipre, Itália (na Calábria e Salento), sul da Albânia e outras regiões dos Bálcãs, a costa do Mar Negro, a Ásia Menor e o Mediterrâneo Oriental. Tem a história documentada mais longa de qualquer língua indo-europeia, abrangendo pelo menos 3.400 anos de registros escritos. Seu sistema de escrita é o alfabeto grego, utilizado há aproximadamente 2.800 anos e descendente da escrita fenícia. Este alfabeto, por sua vez, foi a base do latim, cirílico, copta, gótico e muitos outros sistemas de escrita.
A língua grega ocupa um lugar muito importante na história do mundo ocidental. Começando com os épicos de Homero, a literatura grega antiga inclui muitas obras de importância duradoura no cânone europeu. O Grego é também a língua na qual muitos dos textos fundamentais da ciência e da filosofia foram originalmente compostos. O Novo Testamento da bíblia cristã também foi originalmente escrito em grego. Juntamente com os textos latinos e as tradições do mundo romano, os textos gregos e as sociedades gregas da antiguidade constituem objetos de estudo da disciplina dos clássicos.
Durante a antiguidade, o Grego era a língua franca mais falada no mundo mediterrâneo. Eventualmente, tornou-se a língua oficial do Império Bizantino e evoluiu para o grego medieval. Na sua forma moderna, o grego é a língua oficial da Grécia e do Chipre, sendo uma das 24 línguas oficiais da União Europeia. É falado por pelo menos 13,5 milhões de pessoas hoje na Grécia, Chipre, Itália, Albânia, Turquia e muitos outros países da diáspora grega. Além disso, raízes e radicais provenientes da língua grega têm sido amplamente utilizadas há séculos e, mesmo na modernidade, continuam a ser amplamente utilizados para cunhar novas palavras em inúmeras línguas.
Considerando a extensão do território no qual foi e ainda é utilizada, e a história milenar, não deveria ser surpresa que o que chamamos de Grego
não seja uma língua única e uniforme. Já na antiguidade o Grego era um complexo sistema de variações e dialetos. Pode-se mesmo dizer que seria mesmo uma família de línguas muito próximas entre si.
Diacronicamente, o Grego é convencionalmente dividido nos seguintes períodos:
Proto-grego: o ancestral de todas as variedades conhecidas de grego. A unidade do Proto-grego teria terminado quando os migrantes helênicos entraram na península grega em algum momento da era neolítica ou da Idade do Bronze.
Grego Micênico: a língua da civilização micênica, registrada na escrita Linear B em tabuletas que datam do século XV AEC em diante.
Grego Antigo: em seus vários dialetos, a língua dos períodos Arcaico e Clássico da antiga civilização grega. Era amplamente conhecido em todo o Império Romano. O grego antigo caiu em desuso na Europa Ocidental na Idade Média, mas permaneceu oficialmente em uso no mundo bizantino e foi reintroduzido no resto da Europa com a queda de Constantinopla e a migração grega para a Europa Ocidental.
Grego Koiné (Grego Helenístico): a fusão do jônico com o ático, o dialeto de Atenas, deu início ao processo que resultou na criação do primeiro dialeto grego comum, que se tornou uma língua franca no Mediterrâneo oriental e no Oriente Próximo. O grego koiné pode ser inicialmente traçado dentro dos exércitos e territórios conquistados de Alexandre, o Grande; após a colonização helenística do mundo conhecido, foi falado do Egito até as margens da Índia. Após a conquista romana da Grécia, um bilinguismo não oficial de grego e latim foi estabelecido na cidade de Roma e o grego koiné tornou-se segunda ou mesmo a primeira língua no Império Romano, tendo se tornado também uma língua fundamental na origem do cristianismo. Por ser o idioma original do Novo Testamento, e o Antigo Testamento ter sido traduzido para ele como a Septuaginta, essa variedade do grego Koiné pode ser chamada de Grego do Novo Testamento ou, às vezes, Grego bíblico.
Grego Medieval (Grego Bizantino): foi a continuação do Grego Koiné até o fim do Império Bizantino no século XV. O Grego Medieval abrange diferentes estilos de fala e escrita, variando de continuações vernáculas do Koiné falado que já se aproximavam do grego moderno em muitos aspectos, até formas altamente eruditas que imitam o ático clássico. Grande parte do grego escrito que foi usado como língua oficial do Império Bizantino era uma variedade eclética de meio-termo baseada na tradição do Koiné escrito.
Grego Moderno (Neo-helênico): originário do grego medieval, o Grego Moderno pode ser rastreado no período bizantino, já no século XI. É a língua usada pelos gregos modernos e, além do grego moderno padrão, existem vários dialetos dela.
De todas estas variedades, em geral as mais relevantes