Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Farinha Do Mesmo Saco V2
Farinha Do Mesmo Saco V2
Farinha Do Mesmo Saco V2
E-book262 páginas3 horas

Farinha Do Mesmo Saco V2

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

As crianças tinham de ser encontradas a qualquer preço. Os Lagartos estavam correndo às cegas e contra o tempo... mas o que lhes faltava na sorte, sobrava na teimosia, talento e coragem. (...) E ficaram olhando para as três montanhas a pouco menos de três quilômetros à frente. Duas de mais ou menos quinhentos metros de altura ladeando a menor de uns duzentos de altura por uns duzentos de largura e uns quinhentos de comprimento. De repente Kallar colocou o dedo sobre os lábios e... - Shsssss. - Fechou os olhos e aspirou o ar profundamente, da direita para a esquerda como os cães e os lobos farejam e perguntou ainda de olhos fechados: - Direção do vento? Sereia pegou um punhado de terra e soltou aos poucos e ficou olhando a direção da poeira, depois colocou parte do rosto para fora do esconderijo, olhou para o céu e falou: -Sul/Norte. Ascendente. Umidade do ar muito baixa, nenhuma nuvem no céu, Brisa muito leve. - Tabaco. Tem alguém fumando. – Sussurrou Kallar de olhos fechados - Longe, mas dá para sentir. Thr olhou de rabo de olho para ele e mais tarde diria: -Puta merda, Kallar não é desse mundo. Porra, o cara sentiu o cheiro de uma merda de um cigarro há quase três quilômetros de distância, parecendo um Tomahawk. E recuaram para dentro do esconderijo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de fev. de 2024
Farinha Do Mesmo Saco V2

Relacionado a Farinha Do Mesmo Saco V2

Ebooks relacionados

Artes Cênicas para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Farinha Do Mesmo Saco V2

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Farinha Do Mesmo Saco V2 - Phaustus

    FARINHA DO MESMO SACO

    Procurar e Encontrar, Encurralar e Matar

    Volume 2

    Dedico esta singela obra aos meus maiores feitos nesta vida!

    Meus amados filhos:

    Davi Lopes

      Danilo Lopes

    ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS.

    O linguajar utilizado nesta modesta obra, às vezes refoge aos padrões do que se chama língua culta padrão, contudo, o objetivo foi dar ao enredo contornos de linguagem cotidiana realística, mesmo porque, é uma obra ficcional e não destinada à instrução das academias.

    O autor não desconhece tais rudimentos.

    Phaustus

    ‿ᴥ‿

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Phaustus

          Farinha do mesmo saco: procurar e encontrar, encurralar e matar / Phaustus. -- Várzea Grande, MT: Ed. do Autor, 2023.

        ISBN 978-65-00-84976-9 (v1)

        1. Romance brasileiro I. Título.

    23-179123                                  CDD-B869.3

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Romances: Literatura brasileira B869.3

    Eliane de Freitas Leite - Bibliotecária - CRB 8/8415

    Copyright © 2023

    Todos os direitos reservados.

    Todos os direitos reservados.

    É proibida a reprodução total ou parcial desta obra seja por qualquer meio e a qualquer título sem a expressa autorização do autor. (Lei 9.610/98, Convenção de Berna de 1886/ver. 1971, promulgada pelo Decreto 75.699/15 – Br., CF art. 5º XXVII, Art. 184 do Código Penal Brasileiro).

    ISBN deste V2 será pelo Clube de autores

    Biblioteca Nacional - Registro nº 879.522

    Brasil.

    Capa e diagramação - Phaustus

    ESCLARECIMENTOS

    Quase tudo nesta obra é criação da mente do autor.

    A maioria dos lugares, datas, nomes e Instituições não são reais, qualquer semelhança ou sinônimo terá sido mera coincidência e não reflete nenhuma intenção de magoar ou ofender ninguém;

    As terminologias negra e negro usadas repetidas vezes no decorrer da obra e, em algumas situações, com arrebatadora e apaixonada intensidade, refletem o respeito e o encanto do autor pela cor negra, que inclusive, o tímido projeto de escritor é negro e orgulhoso da sua cor e não se curva a ninguém; não por isso!

    A organização Trombeta, seus membros e o enredo, são absolutamente fictícios e tem cunho puramente de entretenimento e não encorajamento a ato de violência de qualquer natureza;

    As Instituições Governamentais Americanas, Inglesas e Brasileiras e outras citadas ao longo da narrativa são reais, contudo, seus membros, cargos e respectivas patentes e ações são criação do autor;

    22ª Emenda da Constituição do EUA - Seção 1. Ninguém poderá ser eleito mais de duas vezes para o cargo de Presidente(...).

    A Unidade DKD, seus membros e suas ações são ficção;

    Todas as Nações do Mundo, Povos, costumes e crenças, têm o mais absoluto respeito do modesto autor;

    Todas as bandeiras e símbolos que compõem a capa da singela obra, são de domínio público, contudo, o autor a todas elas se curva em reverência pelo o que elas representam aos seus nacionais e à soberania perante outras nações.

    (*) Ação real. MT

    LIVRO I

    CAPÍTULO I

    A sobrevivente

    A

    Notícia da tragédia chegou à Casa Branca antes mesmo de se saber da chacina ocorrida.

    À semelhança do ataque ocorrido na Inglaterra, o monitoramento da equipe de segurança do Presidente dos Estados Unidos quando em campo são rastreados por um serviço de segurança interno.

    O Presidente nome de código Júlio César - nome tirado do rei de ouro do baralho -, o do Vice-presidente o Letrado - alusão ao segundo coringa do Baralho -  o da primeira dama – A Rainha-  e da filha única, Woodpecker. 

    Quando cessou bruscamente a comunicação entre as duas instâncias e os rastreadores de Woodpecker levantaram voou o alarme disparou e o socorro partiu imediatamente na forma de quatro viaturas do Serviço Secreto com dezesseis agentes e um alerta, prioridade máxima para o FBI que se juntou ao quarteto do serviço secreto, quando chegaram no local, dois MH-6 Little Bird já pairavam sobre as arvores e dava para ver as cordas das fast-roping que sumiam entre os galhos e no solo um agrupamento de oito marines vasculhavam tudo sob a mira das armas com a polícia distrital isolando a área.

    Quando se trata de crimes federais e tudo o que atenta contra o Presidente, o Vice de suas famílias, a jurisdição migra para o FBI que no caso assumiu a proteção e interrogatório da sobrevivente viva.

    A agente Arcádia La Craave embora ferida respondeu todas as perguntas da melhor forma que se lembrou das características dos atacantes, o que disseram e para onde o helicóptero seguiu. Depois ela foi conduzida para o hospital sob a vigilância do FBI, pois além de ser a única sobrevivente, o sequestro de um membro da família do Presidente era caso de segurança nacional e a agente La Craave não poderia ser exposta à imprensa. Tinha muita coisa a ser respondida.

    A Primeira dama estava sob cuidados médicos e sob o efeito de sedativos, tamanho foi a reação da mãe quando soube do sequestro da sua pequena.

    John Seymour se dirigiu ao banheiro sem falar nada com ninguém, trancou a porta e vomitou tudo o que tinha no estômago, depois lavou o rosto se enxugou e voltou para a sala. Sinclair caminhou em silêncio e se postou ao lado do amigo e ficou olhando as pontas dos sapatos com as mãos nas costas.

    O Staff presidencial estava reunido por ordens expressas e antecipadas de Sinclair: o Secretário de Defesa, Brigadeiro Dodge Stein, o Diretor-geral da NSA, o General Edward Jordan Waldorff, o Procurador-Geral Howard Parr, o Diretor do Serviço Secreto da Casa Branca, Olaff Owen, a Diretora da CIA, Tereza Albion e a Diretora do FBI, Ernesta Sirina Somehow, à boca miúda – a Tanagariana-  o mais feroz e obstinado cão de caça de Parr.

    ‿ᴥ‿

    CAPÍTULO II

    A Tanagariana

    O

    Apelido de Ernesta Sirina Somehow, a Tanagariana, era uma alusão à guerreira gavião dos quadrinhos, originária do fictício planeta Thanagar em razão de suas investidas violentas com a sua clava em batalha.

    O instrumento que deu origem ao apelido da Ernesta foi um modesto pestle hand que ninguém soube explicar como ela achou aquilo no escuro, com o qual ela quebrou a metade de um bar nos arredores da Cidade de Quântico. No dia, ela deu uma surra em seis marinheiros, deixou três desacordados e foi presa só de sutiã com um talho de faca que pegou desde o meio do couro cabeludo na cabeça, passando entre os dois olhos e no canto direito da boca e terminou no queixo.

    Tudo aconteceu quando ela frequentava a academia para agentes do FBI, ela tinha 24 anos.  E o motivo foi que um dos desafetos, meio bêbado, palpou seus seios quando ela saia do banheiro. Ela foi atrás do bar e voltou com o socador de pilão quebrado pela metade e já voltou sem a blusa, só de sutiã. Não conversou, ficou parada sem a blusa na frente dos rapazes e o convidou a pegar de novo. Com um sorriso amarelo de raiva desceu nele o objeto de socar, os demais quando viram o amigo cair desacordado e o sangue esguichando da cabeça dele avançaram sobre ela que nem formigas em correição e a aluna de quântico desceu neles o pau.

    Dizem quem assistiu a briga que a moça de estatura mediana, cabelos claros cortados baixo, nariz, boca e dentes grandes e olhos de um azul pálido, tanto dava bordoada quanto xingava nomes horrorosos, mas foi bonito de se ver. Ela ficou muito ferida, mas por estar sozinha, bateu mais do que apanhou. Quando a polícia chegou a metade dos frequentadores do bar estava do lado de fora e foram encontrar a lutadora com seu porrete ensanguentado sobre a mesa, o rosto sangrando e bebendo tequila direto no bico da garrafa e olhar enfezado.

    Ernesta nunca se casou, nem namorado tinha notícias. Se formou com louvor na sua turma e ao longo da vida policial viu e fez de tudo dentro do Bureau e há dez anos foi indicada para Diretora-Geral, mas gostava mesmo era das ruas e todas as vezes que Ernesta estava à frente de qualquer batida, era quase certo de haver quebradeira, senão morte.

    A Tanagariana não tinha medo de nada, era a primeira a chutar a porta e logo atrás enfiava o cano da pistola, e ela atirava.

    O Procurador-Geral adorava a Ernesta, porque ele embora fosse um homem dos tribunais, também não era boa bisca. 

    ‿ᴥ‿

    CAPÍTULO III

    O Procurador

    H

    oward Parr tinha um metro e setenta, cabelos lisos que usava numa ridícula franja que caiam nos olhos estreitos e fundos de pálpebras inferiores caídas, boca de lábios finos e poucos sorrisos, mente arguta e fora da profissão era homem de pouca conversa. 

    Parr nos seus primeiros dias de advogado, numa audiência quase matou um colega mais velho, o Dr. Cavendish, na frente do magistrado. O desavisado, sabe-se lá por qual motivo, talvez pensando que podia falar o que quisesse para os mais novos de profissão, chamou o magrelo jovem advogado de moleque

    O Dr. Parr deitou-se sobre a mesa que separava os contendores legais e enfiou a mão entre o laço da gravata e o pescoço do colega e puxou até fazê-lo encostar a cabeça na mesa e foi torcendo até o que o rosto do advogado ficasse roxo sob os gritos do magistrado. Quando o outro estava à beira do desmaio, Parr encostou a boca no ouvido dele e rosnou baixinho entre dentes:

    -Da próxima vez que me faltar com o respeito, Deus há de ser minha testemunha que vou te castrar com as minhas unhas, entendeu? Responda! – E ficou segurando, decerto esperando resposta.

    O juiz desceu de onde estava sentado e foi em socorro do advogado à beira da morte pelas mãos do Dr. Parr.

    - Doutor Parr, solte esse homem, o senhor vai matá-lo!!

    - Ele não me respondeu ainda Excelência! – Argumentou Parr ainda torcendo a gravata e o homem à beira do desfalecimento.

    - Dr. Parr, se o senhor não soltar o Dr. Cavendish o senhor nunca vai ter uma resposta, largue o seu colega ou o senhor sai daqui direto para a cadeia. - Parr soltou a mão da gravata e o Dr. Cavendish foi conseguindo respirar e voltar à cor.

    - Dr. Parr!!  – Vociferou Juiz agora que o pior já tinha passado - Mas afinal o que deu no senhor? Ficou doido?

    - Não Excelência! – Respondeu o jovem advogado se recompondo com o seu clássico passar de mãos nos cabelos para tirá-los dos olhos, no melhor estilo de John Travolta em o justiceiro.

    - Mas o que o senhor queria ouvir do seu colega que não pudesse ser feito de outra forma tão violenta?

    - Ele me faltou com o respeito, conforme o senhor mesmo viu. Eu fiz uma pergunta a ele e queria saber se ele tinha entendido direitinho. – Respondeu Parr.

    - E ouviu?

    Questionou o magistrado.

    -Não Excelência, ele ainda não me respondeu. Vossa Excelência interrompeu minha arguição com o Dr. Cavendish. – Respondeu sem ironia, parecia que acreditava no que estava falando.

    - Dr. Cavendish? – O juiz se virou para o advogado que ainda se refazia do aperto que passou.

    - Sim Excelência !?– Respondeu com a voz fraca, como diriam os italianos, il poverello.

    - O que tem para responder para o seu colega Dr. Parr?

    - Sim Excelência, entendi o que ele falou. - Respondeu cabisbaixo o Dr. Cavendish.

    - Dr. Parr e Dr. Cavendish, que isso nunca mais ocorra no meu Tribunal, fui claro? Ou devo abrir um processo contra os dois por desacato ao tribunal e encaminhá-los para sua Ordem, além do processo por desacato a minha pessoa é claro!

    - Não Excelências, por mim está esquecido. – Falou Parr.

    - Por mim está esquecido Excelência. – Garantiu Cavendish.

    - Huumm, combinado. Sigamos com o processo. – Finalizou o Juiz Tobb Williams.

    Como a notícia propagou ninguém ficou sabendo, mas ninguém mais fez de besta com o jovem advogado estreante. E agora ali estava o respeitado Procurador-Geral Parr com as mãos atrás das costas absolutamente concentrado e o queixo cerrado aguardando mais detalhes da tragédia que abateu sobre o seu comandante. Sejam quais fossem as ordens, seriam cumpridas letra por letra nem que Leis tivessem de ser contornadas.

    - Senhores – começou o Presidente – Como vocês já sabem sequestraram minha filha a poucas horas. E quero acrescentar à essa tragédia que sequestraram também no mesmo horário o filho do Primeiro-Ministro da Inglaterra.

    Todos assentiram gravemente sem palavras faladas.

    - Por favor me digam o que está sendo feito para encontrar minha filha e quem a levou e quais os motivos. Se é que existe algum. – E aguardou manifestações ainda sem saber de onde viriam.

    - Senhor Presidente – iniciou a Diretora do FBI – Por ora não temos nada, ainda. A agente sobrevivente está sendo interrogada, embora ela pertença à segurança presidencial, mas jurisdição pertence ao FBI. Estamos colhendo as primeiras declarações dela e estamos partilhando as informações de quem é quem com a CIA.  – Albion confirmou com um aceno de cabeça.  – Embora as informações da agente para o retrato falado sejam muito bem detalhadas, mas nos bancos do FBI não encontramos nada a respeito de nenhum dos sequestradores. Possivelmente, sejam quem for não é ninguém fichado, ainda, não para o FBI. Não sei sobre o que a CIA tem arquivos. Mas pouco ou quase ninguém do FBI está ou restou nos serviços administrativos e os que estavam de férias, suspendi qualquer licença ou dispensa há uma hora e dentro de vinte e quatro horas o FBI vai varrer os Estados Unidos, até ratos com cara de suspeito não vai me escapar, prometo Senhor. Já começamos uma conversa, diretamente entre o Dr. Parr e eu para ver o que a Lei me faculta nesses tempos. Vamos achar ela Senhor, palavra! E quando isso acontecer, e não vai demorar, quem fez isso vai excomungar o dia em que nasceu. 

    Isso queria dizer que Parr já tinha tirado a coleira.

    O Presidente se voltou para a Albion.

    -O que a CIA sabe a respeito dos sequestradores Senhora Diretora?

    -Nada senhor Presidente, estamos conversando com as Nações amigas para ver quem sabe de alguma coisa. Estamos revisando tudo o que temos nos arquivos e estamos dialogando com as células conhecidas.  – Isso queria dizer que muita gente já estava sendo visitadas pelos rapazes da Agência, inclusive pelo carne e unha da diretora que estava sentado do lado de fora no corredor, e àqueles que por algum motivo já estavam presos, estavam recebendo tratamento cinco estrelas. - Inclusive Senhor Presidente, Tel Aviv está se empenhando muito em ajudar.

    Ou seja, o Mossad já estava caçando.

    ‿ᴥ‿

    CAPÍTULO IV

    Albion

    T

    ereza Albion tinha chegado na Companhia vindo do DEA. Tinha cinquenta anos e conversava bem com todas as agências do Governo. Albion quando ingressou no DEA lhe foi questionado sobre uma série de temas que entendiam de importância para o Departamento.

    O entrevistador tinha formação em psicologia criminal e começou:

    - Bom dia Senhorita – olhou a pasta como se consultasse quem era a candidata – Tereza Albion!  - Pura firula segundo ela mais tarde! – E ficou olhando a jovem negra de pele lisa, que não chegava a um metro e setenta, um pouco acima do peso em razão da altura. Cabelos chapados cortados à Chanel, rosto redondo e bochechudo, boca grande e lábios grossos. Olhos mortiços e ligeiramente avermelhados. Sobrancelhas arqueadas como se estivessem sempre duvidando de alguma coisa, mas pareciam naturais, chegou à conclusão o homem. Nariz bem feito e narinas largas. Não que era feia, concluiu o avaliador, não que isso importasse para o departamento, mas ela tinha uma expressão que não incentivava brincadeiras.

    - Bom dia.- Respondeu a candidata. E foi só.

    E ele foi colocando (P) para perguntas e (R) para respostas.

    - P - Diga Senhorita Albion, o que o departamento pode esperar da senhorita?

    -R- Trabalhar com honestidade e cumprir com o meu dever para com o meu País.

    - P- Sei! Diga, fala alguma língua além da sua?

    - R- Um pouco de castelhano, o suficiente para interrogar um prisioneiro, não faço feio com o Alemão também e entendo um pouco dos dialetos de rua dos Jamaicanos que às vezes sai até pedaços de francês aí a gente junta tudo e deduz.

    - P- A senhorita anda bem em região de matas? Sim, pergunto isso porque o DEA realiza patrulhas, cercos, campanas em matas, charcos em regiões de fronteiras. A senhorita acha que dá conta?

    - R - Venho da Flórida, lá tem boas matas e pântanos. Não tenho dificuldades com isso não.

    - P - Corre bem? Digo tem boa velocidade nos testes de aptidão físicas?

    - R- O suficiente para terminar qualquer curso ou treino, mas não sou uma velocista.

    Ele ficou olhando para a ficha e mandou a próxima pergunta ainda de cabeça baixa.

    - P - Tem coragem de correr atrás de bandido?

    -R- Sim!

    - P-  E se não pegar?

    - R- Pego sim!

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1