Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

A invasão Doppelganger
A invasão Doppelganger
A invasão Doppelganger
E-book201 páginas2 horas

A invasão Doppelganger

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Segunda parte da trilogia.

A Terra, 2018.

Um ano depois de que nossos heróis acabaram com os Crono-Caçadores, tudo parecia haver voltado a normalidade ou, ao menos, a meia: Billy e Jessel permanecem desaparecidos desde o incidente do Continuum. Por sua parte, James, Mary  e um renovado Louis se converteram na ponta da lança do projeto científico mais ambicioso da humandade: o projeto Hyperion, cujo principal obejetivo é criar uma porta dimensional qque facilita as viagens pelo espaço-tempo.

No entanto, desde uma dimensão esquecida se aproxima uma ameaça maior: os Doppelgangers, estranhos seres mistícos ue ambicionam em apropriar de  todo o Universo, posto seu posto de mira em nosso planeta. Impulsionando um dos  enganos mais elaborados da história, romperam a barreira que os separa de nosso mundo.

Abaixo deste  preceito de anarquia, se uniram a batalha Rick Van Helsing e Rasputin, cujo feudo pessoal complicará ainda mais a grave situação que atravessa nosso mundo. Um choque predestinado entre os portadores do Infinito e o Caos que suportar muito mais que uma simples vingança.

O mundo como o conhecemos está a ponto de adentrar-se em sua hora mais escura.

Como acreditar em quem não confia? Como brigar contra quem  alguma vez foi seu aliado?

Esta vez não é um guerra, é uma invasão.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de mai. de 2018
ISBN9781547528318
A invasão Doppelganger

Relacionado a A invasão Doppelganger

Ebooks relacionados

Ficção Geral para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de A invasão Doppelganger

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    A invasão Doppelganger - Juan Carlos Arjona Ollero

    Seus assombrosos avanços científicos baseados em tudo o que Billy lhe havia contado o levaram a ser laureado como um dos físicos mais importantes do mundo. Conseguiu que um advogado muito mais eficiente que Greg, o sangrento bastardo, lhe defendesse na luta pela custódia de sua querida filha Victoire.  Atrás do triunfo judicial, agora sua pequena estava encantada de viver em Nova Iorque, perto dos laboratórios Silver onde trabalhava seu pai.  A vida andava de maravilha, mas a lembrança de todos aqueles amigos que haviam feito no futuro lhe impedia estar tranquilo. E por outro lado estavam esses malditos pesadelos.

    —Estão entre nós... – sussurrou Louis.

    Era o que repetia continuamente em seus sonhos aquela estranha voz como uma desprezível profecia que procurava advertiu-lhe de algo que estava a ponto de passar, algo bastante mau.

    Sentiu um calafrio percorrer seu corpo.  A ameaça dos caçadores e a antimáteria marcariam sua vida para sempre, sobre tudo tendo em conta que só ele, James, Mary e Victoire lembravam o que havia acontecido.

    Desceu apressadamente os últimos degraus que iam a parar à entrada principal.  Cumprimentou amavelmente o porteiro do edifício antes de tirar um cigarro e colocá-lo em seus lábios. Tinha que esperar o veículo que levaria ao aeroporto e, conhecendo o decadente sentido de pontualidade dos yanques, bem poderia dar uma bituca. Vasculhou nos bolsos de seu casaco sem lembrar onde havia posto o maldito isqueiro.

    Um clique alheio acompanhado de uma ligeira chama acendeu o cigarro alojado em sua boca. Louis levantou o olhar e para encontrar-se com o bom samaritano que lhe havia desse aperto. Era um homem com aspecto peculiar. Vestia uma jaqueta de couro e uns jeans rasgados. Aparentava ter uns trinta anos. Seu cabelo ruivo e sua pele branca denotavam ascendência ária que foi imediatamente confirmada ao escutar a voz.

    —Doutor Gallagher, verdade?  —Um inegável acento alemão marcava as palavras do sujeito.

    Louis o contemplou por um instante e sentiu como o ambiente ao seu redor mudava lentamente carregando-se de tensão.

    —Sim, Louis Gallagher. Quem é você?

    —Meu nome é Rick Van Helsing. É imperativo que você venha comigo.

    —Não me diga... Vamos de caminho por Frankenstein e o homem lobo? – perguntou o inglês de maneira irônica.

    —Está em grave perigo, doutor. Você e seus amigos. Os outros portadores! Eles estão aqui...  Entre nós. Tenha isso, é o único que pode protegê-lo. – explicou Rick depositando um  estranho  anel nas mãos do inglês.

    —A o que se refere? Com quem está falando? – inquiriu o cientista exaltado.

    Para sua surpresa descobriu que os transeuntes a seu redor lhe observavam estranhados, não havia ninguém na frente dele. O tipo com acento alemão tinha desaparecido, mas a fumaça que soltava seu cigarro assim como o estranho anel que ainda apertava dentro de sua mão eram provas evidentes de que o encontro havia ocorrido.

    —Doutor Gallagher? Você está bem?

    Louis se girou surpreendido e se encontrou com um senhor frente a ele. Usava um impecável traje preto e tinha todo o aspecto de alguém francamente elegante.  Seu rosto lhe pareceu conhecido, no entanto, não sabia que vinculo podia haver entre ambos.

    —Sim, sim. Não é nada. Desculpe, lhe conheço?—perguntou Louis de forma abrupta.

    —Seria uma honra, mas lamentavelmente não é o caso. Meu nome é Walter, Walter Brennan. Um prazer em conhecê-lo em pessoa, doutor. Escutei falar muito de você.  – expos o homem estendendo-lhe as mãos.

    Claro! Era um dos repórteres da CNN. Um bastante famoso. Havia coberto algumas noticias sobre os laboratórios Silver.

    —O prazer é meu, senhor Brennan. – respondeu o cientista estreitando sua mão.

    —Tenho entendido que deve tomar um voo à Nova York. Eu também vou ao caminho ao aeroporto, posso levar-lhe até ali se o deseja.  – comentou Brennan.

    —Não, obrigado. Não quisera incomodar...

    —Oh, mas claro que não é uma moléstia. Você é um dos cientistas mais importantes do mundo, doutor. Encantado poder compartilhar veículo com você. Além disso, a cadeia de televisão nos oferece uma limusine de gala como meio de transporte. Por favor, doutor, lhe rogo me acompanhe. – interrompeu o repórter.

    Por uns instantes Louis olhou a Brennan procurando a desculpa perfeita para sair desta; nunca havia sido muito social e não lhe  alegrava muito  a ideia de  ter  que responder  as perguntas de um repórter,  muito menos agora  que sua mente  se  encontrava  confusa  pelo estranho encontro com aquele homem tão raro que minutos antes havia acendido seu cigarro.

    —Bem... Está bem. – confirmou Louis forçando um sorriso.

    —Excelente! Farei que  tragam o  automóvel. – disse Brennan; e logo depois utilizou seu telefone para realizar uma chamada.  Um par de minutos depois, uma assombrosa limusine se detinha frente a eles estacionada junto à entrada do estúdio de televisão.

    O repórter abriu uma das portas e convidou o cientista a passar e tomar assento.  Louis acomodou-se em uma das belas poltronas forrados em couro negro e depois Brennan deixou-se cair em um dos assentos laterais deixando uma grande distância entre eles.

    —Virá alguém mais com nós? – perguntou o inglês algo nervoso.

    —Oh, não se preocupe. É só um de nossos amigos, Louis. – respondeu Brennan enquanto ativava o ar-condicionado.

    —Doutor Gallagher. – replicou o cientista, quem começou a notar que algo não ia bem.

    A limusine se moveu a toda velocidade ziguezagueando entre o resto de veículos que havia na cidade.

    Louis não lembrava de ter tomado essa direção antes em seu caminho para o edifício onde se encontrava a cadeia de televisão. Começou a sentir-se enjoado.

    —Ah! O doce aroma das neurotoxinas sintéticas. Parece um incômodo, Louis... O que lhe ocorre? Sente-se enjoado? Não vai desmaiar-se, por favor... Um amigo seu, bom, diria mais amigo nosso que seu, quer falar com você. – agregou o repórter rindo de maneira estranha.

    O automóvel deteve repentinamente e Louis pode escutar como as portas dianteiras se abriram e fecharam. Estaria descendo o chofer? – pensou o cientista. Quis sair de lá, mas seus músculos não lhe permitiam mover-se.

    —O gás...  O ar condicionado... Maldita... Maldita seja. – suspeitou Louis enquanto sua visão se tornava borrada e lutava com todas as suas forças para manter-se consciente.

    A porta se abriu de repente e duas figuras trajadas com túnicas pretas entraram na limusine e tomaram assento frente a ele. Brennan agora ria como um maníaco.

    —Diz-me, Louis, tem medo? – perguntou o repórter enquanto se desfazia cuidadosamente da parte superior de seu traje de desenho.

    —Quem... são... vocês? – inquiriu Louis quase a beira do colapso.

    —Não lembra a seus amigos, Lou? Parte-me o coração, sério. – disse um deles.

    A voz lhe resultou muito familiar, focou sua visão o melhor que pode para ver com claridade o tipo que se encontrava frente a ele.

    —Billy? – perguntou Louis.

    A encapuzada figura despojou-se da túnica e revelou seu aspecto: os penetrantes olhos azuis, o longo cabelo prateado caindo por seus ombros, às luvas de couro em suas mãos e o colete onde as letras W.D. se liam perfeitamente.

    —Em certa forma... – disse Billy enquanto sorria de forma maliciosa. – Agora vou necessitar algo de ti. – agregou.

    Brennan se pos diante dele e levou suas mãos até o rosto, apertou suas unhas contra ela, e de um forte supetão, arrancou pela raiz sua pele. Os olhos de Louis queriam sair-se das orbitas. O terror absoluto se refletia em seu olhar. O grande pedaço de carne que havia sido o rosto do repórter caiu aos pés do cientista que já não tinha forças para manter-se consciente. O homem, o que seja que fora Walter Brennan, já não existia. Frente a ele, uma criatura humanoide e sem rosto deixava sair uma horrorosa e longa língua preta.

    —Aposto que esse inglês maricas já se defecou nas calças; ódio a esses malditos... – disse a outra figura enquanto deixava cair sua túnica preta. O cabelo longo, emaranhado e um olhar que parecia encerrar toda a loucura do mundo adornavam sua cara. Uma estranha marca com forma de estrela invertida resplandecia com um brilho negro em seu pescoço. 

    —Vamos, Rasputin, dar-lhe uma oportunidade a meu amigo. – disse Billy com um tom malicioso.

    —Acabou o tempo, Lou.  – assegurou o marechal. A terrível e estranha besta se lançou contra o inglês atacando-o, junto ao enigmático sujeito, baixo um coro de gargalhadas. O sangue salpicou as janelinhas da limusine que se encontrava estacionado junto a um monte de veículos oxidados; o cemitério de carros receberia agora uma nova vitima. Os gritos do extraordinário  cavaleiro jamais seriam  escutados.

    A três mil pés de altura, o avião se balançava com suavidade sobre as nuvens. Mary repousava sua cabeça sobre o homem de James que estava nervoso nãosópor seu ódio às alturas, senão pelo alongado raio em seu braço que não havia parado de brilhar durante toda a viagem.

    —É um trabalho impecável. Ele não é tão bom quanto meus irmãos, mas suponho que servirá. – afirmou Billy contemplando o homem que tinha na frente.

    —Sim, creio que sim... Enquanto possa abrir o portal, suponho que nos será de utilidade. – indicou o homem do cabelo emaranhado. – Não acredito que o descobriram.

    —Oh! Claro que não, querido Rasputin.  Depois de tudo...

    O homem frente a eles se ajustou com cuidado os óculos e a gravata, acomodou no assento da limusine e os olhou com cândida expressão.

    —Quem desconfiaria de Louis Gallagher, o extraordinário cavaleiro? Comentou comum impecável acento inglês.

    E no outro lado, os lamentos e gemidos de desespero não se fez esperar. Os que eram um só e muitos ao mesmo tempo podiam sentir como sua hora estava perto... A  invasão estava a ponto de começar.

    Suas mãos estão

    tão manchadas de sangue

    como as nossas.

    Jurado erradicar-nos

    E nós, sobreviver.

    O diário dos Van Helsing.

    II

    Sombra negríssima

    Jessel contemplou o imenso vazio do Universo. Os planetas menores quase se perdiam de vista, as nebulosas decoravam com cores extravagantes ao preto azeviche que oferecia a pitoresca paisagem espacial. Abaixou sua vista e notou como suas pisadas iam desvanecendo no solo, borradas pelo sólido do vento imperceptível; esse planeta estava tão vazio como sua alma.

    —Onde está Billy? – formulou por baixo.

    Desde o momento em que conseguiram deter as explosões temporais e salvar o Universo de sua destruição, tinha sido separada dos demais. Não havia passado um só minuto em que não houvera dedicado procurar incansavelmente o Marechal do Tempo. Tinha visitado planetas, percorrendo galáxias e explorado dimensões inteiras.

    Nem uma só pista de Drake.

    Parecia que houver desaparecido totalmente do Universo. Em várias ocasiões tinha acreditado sentir sua presença chamando-lhe através da marca no dorso de sua mão. Depois de ter esgotado todos seus recursos, agora tinha detido nesse baldio e pequeno planeta para meditar sobre suas opções enquanto contemplava o espaço infinito. Havia perdido a noção de quanto tempo tinha permanecido observando o vazio.

    Passou sua mão pela marca da espada e lembrou aquela visão que teve juntado com Billy quando tocaram o pilar antigo: o nascimento de Billy. Perguntou se talvez isso tivesses que ver com o fato de que ele não pertencer a uma linha de tempo especifica, durante a reversão do Continuum, não houvera sido transportado de volta a seu lugar de origem.

    O ambiente começou a tornar-se pesado. Os sentidos aumentados da caçadora gritavam que o perigo aproximava-se a grande velocidade. A marca da espada começou a brilhar com intensidade como nunca antes o havia feito, sentiu que lhe queimava a pele. Uma faísca avermelhada apareceu do nada e instantaneamente se transformou em um portal. Não podia acreditá-lo: o ser que estava emergindo dele era...

    —A filha prodiga não regressou e tive quer ir a sua procura. – A voz áspera e grave não podia pertencer a mais ninguém.

    A figura alongada e pálida se ocultava atrás de uma túnica preta. Seu rosto médio coberto só deixava entrever a boca da que se assomava uma língua grande e pútrida de cor púrpura. Em sua mão, uma estranha adaga resplandecia com um brilho escuro eu sua lâmina desprendia.  O Mestre havia feito ato de sua presença.

    Jessel o contemplou por um segundo sem acabar de acreditá-lo.  Seu pai, o causador de tudo o que havia ocorrido a Terra, se encontrava frente a ela.  Sentiu uma crescente ira nascendo em seu interior.  Pensou com rapidez. Estava a ponto de lançar-se ao ataque contra ele. O desejo de vingança ardia como fogo de Fênix em seu peito; queria fazer-lhe pagar por toda a destruição e morte que havia provocado, mas, antes disso, necessitava respostas. Ainda havia demasiados mistérios que deviam ser esclarecidos, e talvez não tiver outra oportunidade. Relaxou sua postura enquanto estudava detidamente o Mestre. A marca lhe estava provocando uma dor terrível.

    —Pai...

    —Nada disto teve que ocorrido assim... Apolo e seus irmãos... Mas você segue com vida. – O Mestre fez uma

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1