Civilidade E Democracia
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Civilidade E Democracia - Luís Fernando Pedro Bom
CIVILIDADE
E
DEMOCRACIA
Uma Educação Necessária
Luís Fernando Pedro Bom
1ª Edição - Fev/2024
AGRADECIMENTOS
Quero expressar minha gratidão a todos que dedicaram suas vidas a servir à humanidade, pois é graças a essas pessoas que tive a vida que desfrutei. Meu reconhecimento também vai para todos os imperfeitos
, pela sua ignorância, pois seu exemplo permitiu-me discernir o que ninguém deveria fazer ou seguir.
Agradeço a todos que se esforçaram para se tornar seres filosóficos, pois saberei que não estarei mais sozinho e que o mundo evoluiu
. Expresso minha gratidão a todos os que, mesmo frágeis, empenharam-se em transcender seu estado animalesco. Por fim, agradeço à minha família e a todos que, de alguma forma, sempre me apoiaram.
Agradeço especialmente à minha mãe, Antonia Maurício Bom; ao meu pai, Luiz Pedro Bom, exímio poeta e autor do livro Eflúvios Líricos de Uma Existência
; e ao meu irmão, Rodrigo Pedro Bom, autor do livro Hipótese de Um Contato Antigo: Somos Seres de Órion?
.
Por fim, agradeço a você, leitor, por ter anseio por uma sociedade mais humanizada!
SUMÁRIO
SUMÁRIO
PREFÁCIO
PRINCÍPIOS MAIS IMPORTANTES QUE BUSCAM ALICERÇAR E GUIAR TODA A AÇÃO HUMANA
1º) O SER FILOSÓFICO
2º) O PRINCÍPIO
3º) A EXISTÊNCIA
4º) A NATUREZA
5º) O PERFEITO POSSÍVEL É O IMPERFEITO MOMENTÂNEO
6º) A HUMANIDADE
7º) A VIOLÊNCIA
8º) O FUNDAMENTO
9º) QUEM PODE MAIS CHORA MENOS
10º) A EDUCAÇÃO ESCOLAR
11º) O FATO REAL
12º) O CRIADOR
13º) NECESSIDADES INTERIORES
CAMINHOS E DECISÕES QUE DERIVAM DOS PRINCÍPIOS PRINCIPAIS
1º-A) A MENTE REFLEXIVA
1º-B) O PRAZER
1º-C) O QUE É SENTIR?
1º-D) QUANTAS VEZES VOCÊ PODE ERRAR?
2º-A) PRINCÍPIOS ANTAGÔNICOS
2º-B) IMPORTÂNCIA DA PRUDÊNCIA
2º-C) A IMPORTÃNCIA DOS PRINCÍPIOS NA FORMAÇÃO DOS PENSAMENTOS
2º-D) O CASO AYRTON SENNA
2º-E) A VISÃO MICRO
2º-F) ABORTO: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA
2º-G) CONSCIÊNCIA TRANQUILA
2º-H) MAIORIDADE PENAL
2º-I) PENA DE MORTE: JUSTA OU INJUSTA?
2º-J) QUANDO ESTAMOS DE FATO PENSANDO
2º-K) A VISÃO MACRO
3º-A) QUAL SERÁ A VIDA BEM VIVIDA?
3º-B) A IMPORTÂNCIA DA VIDA
3º-C) CADA UM, É CADA UM
4º-A) A MAGNITUDE DA NATUREZA
4º-B) O CÉREBRO HUMANO
5º-A) QUEM SOU EU
6º-A) CONHECIMENTOS PRÉ EXISTENTES
6º-B) INDIVIDUALISMO OU COLETIVIDADE?
6º-C) QUANDO A HUMANIDADE SOFRE
6º-D) QUEM SOMOS NÓS?
6º-E) A ÉTICA E O BEM COMUM
7º-A) OS ENCAPUZADOS
7º-B) O CONFLITO NA SÍRIA
7º-C) ARMA, UM FUTURO SOMBRIO
7º-D) O NÍVEL DA VIOLÊNCIA É PROPORCIONAL AO DA IGNORÂNCIA
7º-E) O SER PERFEITO
7º-F) A COVARDIA
8º-A) ENTENDENDO O QUE É FUNDAMENTO, PRINCÍPIO E NATUREZA DOS FATOS (HISTÓRIA DO MUNDO)
8º-B) NINGUEM MORRE ANTES DA HORA
9º-A) GRUPOS DE MESMO INTERESSE
9º-B) O PRECONCEITO
9º-C) CORRUPÇÃO
9º-D) AURA DO PODER INDIVIDUAL
9º-E) O DINHEIRO
9º-F) O JOGO
9º-G) PEDALADAS FISCAIS É CRIME?
9º-H) TRIBUNAL ESCLARECEDOR DE INJUSTIÇAS.
9º-I) O DESPREPARO
9º-J) A POSTURA DE UM CANDIDATO E A QUESTÃO IDEOLÓGICA
9º-K) O QUE É LIDER
9º-L) O ESPECIALISTA
9º-M) A COBRA E O RATO
10º-A) QUAL A AFINALIDADE DO RADAR: EDUCAR OU PUNIR?
10º-B) O PLANO DAS IDEIAS
10º-C) POR QUE SÓ APRESENTAMOS SOLUÇÕES LIMITADAS?
10º-D) POR QUE AS CRIANÇAS SÃO A NOSSA SALVAÇÃO?
10º-E) OS PEQUENINOS
10º-F) AMOR, PRAZER E REPRODUÇÃO
10º-G) A EDUCAÇÃO DO DIA A DIA
10º-H) O CONDICIONAMENTO
10º-I) A EDUCAÇÃO PÍFIA
10º-J) VOCÊ SABE?
10º-K) A ARTE DE RACIOCINAR
10º-L) QUANDO A CENSURA É INJUSTA
10º-M) ATITUDES POSITIVAS
10º-N) A MULTIPLICAÇÃO DOS EXEMPLOS
11º-A) A PROVA
11º-B) ELES DE FATO JÁ VISITARAM A TERRA?
12º-A) SERÁ TÃO DIFÍCIL APRENDER UMA COISA TÃO SIMPLES?
12º-B) FÉ
12º-C) SERÁ QUE A ALMA É PRODUTO DE NOSSO IMAGINÁRIO?
12º-D) A ANALOGIA
12º-E) POESIA
12º-F) A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO
13º-A) QUANDO UMA FLOR É LINDA
A CIVILIDADE
A BUSCA DA CIVILIDADE ATRAVÉS DA MENTE REFLEXIVA
A IGNORÂNCIA
MANEIRA DE COLOCAR EM PRÁTICA
A JUSTIFICATIVA
E POR QUE APENAS A EDUCAÇÃO ESCOLAR?
OBSERVAÇÃO DA NATUREZA DOS FATOS, COMO EM UM JOGO DE XADREZ
A LÓGICA
SÓ VOCÊ PODE DECIDIR
UMA REFLEXÃO SOBRE A DEMOCRACIA
ENTENDENDO O QUE É DEMOCRACIA
A DITADURA DENTRO DA DEMOCRACIA
O PODER LEGISLATIVO
O EXECUTIVO
O SISTEMA JURÍDICO
A POLÍTICA
O SISTEMA ECONÔMICO
A RELIGIÃO
O IMAGINÁRIO
A IDEOLOGIA
O ESTADO FORTE
O ESTADO LAICO
RESUMO FINAL
SOBRE O AUTOR
PREFÁCIO
CIVILIDADE E DEMOCRACIA: A vacina contra a ignorância.
Não é uma tarefa simples explicar o motivo que me levou a escrever este livro, pois sua profundidade é tal que apenas lendo-o teremos alguma chance de verdadeiramente compreendê-lo. No entanto, a importância de conscientizar-se do que está nele descrito é vasta, indo além da busca por um propósito pessoal, estendendo-se também à relação de convivência entre os cidadãos.
Como um ser reflexivo, pude compreender que o melhor caminho para que a humanidade avance em suas relações de convívio deve ser baseado no bem comum ou na própria estrutura mental do ser. Identificar o que ocorreu em nossa rica história humana e o produto repetitivo disso, pode sugerir um modo de vida avançado, trazendo mais benefícios e alegria ao ser humano, e isto é essencial.
A reflexão contínua sobre acertos, equívocos e aprimoramentos ao longo de nossa existência mostrará o caminho mais acertado. Diante disso, identifiquei que na história do mundo existe apenas três tipos de ações e atitudes registradas: a ditatorial, a democrática e a de acomodação.
A forma ditatorial demonstrou, em sua totalidade de exemplos, ter sempre produzido desastres em todos os campos, gerando ações infinitas de intolerância, agressividade, violência, exclusão, injustiça, injúria, preconceito, ganância, desprezo e desigualdades, seja tanto na área das relações referentes à pluralidade, como na distribuição das riquezas existentes no planeta.
Diante desse entendimento, compreendi a suma importância do surgimento da democracia, que como conceito busca o respeito entre toda a sociedade como no mundo global. No entanto, a ditadura está tão enraizada no ser humano que ele frequentemente a utiliza mesmo dentro do processo democrático, como demostrarei.
Portanto, compreender o efeito altamente negativo da ação ditatorial é fundamental para nos desvincularmos do atraso evolutivo que ela impõe à humanidade. Diante dessa reflexão, percebi que não é possível nos livrarmos da ditadura e, portanto, da ambição pessoal, ou compreender tudo isso sem seguir o caminho da civilidade.
Assim, urge a necessidade de saber exatamente o que é civilidade e como praticá-la para alcançá-la. Enxerguei que só avançaremos como sociedade de alto grau civilizatório por meio da educação escolar, que é a menos individualista e certamente alcançará a totalidade dos indivíduos. Assim, através de outras formas educacionais será possível levar aos quatro cantos do mundo a civilidade necessária para alcançar a melhor educação, que nos conduzirá a uma democracia plena, onde a ditadura não imperará e a hierarquia existirá apenas pela necessidade de ordem.
Por isso no título fiz questão de enfatizar em letras minúsculas que isso é uma educação necessária. Portanto enfatizo que ou mudamos isso ou continuaremos sob fórmulas individualistas próximas da ação ditatorial e egocêntrica que temos e manteremos assim a inércia de nosso convívio superficial degradativo e de nosso sofrimento como raça...
Boa leitura!
PRINCÍPIOS MAIS IMPORTANTES QUE BUSCAM ALICERÇAR E GUIAR TODA A AÇÃO HUMANA
1º) O SER FILOSÓFICO
É através do ser filosófico que se atinge o ser civilizado
.
O que caracteriza um ser filosófico? Pode-se descrevê-lo como alguém profundamente civilizado, plenamente consciente do verdadeiro propósito de sua existência, reconhecedor inato de sua limitação de conhecimento e ciente de seu papel como ser em constante evolução. Este indivíduo realiza uma vigilância constante sobre seu estado de ignorância, buscando incessantemente o aprimoramento de princípios sólidos. Sua fundamentação repousa em bases consistentes e comprovadas, sempre situadas no plano das ideias.
O ser filosófico
, por sua vez, é consciente da inutilidade da violência como meio de solução para qualquer necessidade ou desejo. Ele procura ser imparcial, sem contudo sacrificar os princípios que norteiam a educação e o bem maior de nossa existência. Reconhece que a verdadeira evolução não reside no individualismo, mas sim no bem comum. Abstém-se de afirmações categóricas, preferindo questionar incessantemente, quase sem colocar um ponto final em nada.
O ser filosófico
, em sua trajetória, converge sempre em direção ao bem comum, compreendendo que aquilo que é benéfico para todos certamente o será para si mesmo. Liberto do egoísmo e do egocentrismo, esse ser questionador e ponderado busca, por meio de sua filosofia de vida, contribuir para um mundo onde a harmonia e a sabedoria coletiva prevaleçam.
2º) O PRINCÍPIO
O princípio é o mais importante dos pensamentos, pois deles derivam os demais
.
Esse entendimento é de grande importância para explicar e determinar o real motivo de um indivíduo estar acertando ou se equivocando, agindo melhor ou pior em suas atitudes e decisões em sua trajetória de vida. Toda firmeza e unidade dos pensamentos dependem da consistência de seu princípio. Faz-se necessária uma polidez filosófica e refinada dos pensamentos, por meio de uma fiscalização das consequências e resultados que suas atitudes e decisões estão produzindo perante a vida e a humanidade.
Princípio equivocado: rumo errado; princípio correto: rumo certo. Os princípios corretos são aqueles que educam para um sentido de civilidade e um bem comum entre os indivíduos, favorecendo e valorizando a vida como o sentido mais importante de nossa existência. Um pensamento derivado de um princípio equivocado é capaz de provocar estragos gravíssimos em nossas vidas e nas de nossos semelhantes. Um exemplo simples e ilustrativo é o preconceito, que, qualquer que seja, está condenado perante a natureza dos fatos como um pensamento ignorante e arcaico advindo de princípios equivocados.
A não observação desta máxima representa um grande atraso para a humanidade e para a evolução humana.
3º) A EXISTÊNCIA
Viver a própria vida é o que sustenta o sentido de nossa existência
.
A existência humana frequentemente suscita questões sobre seu verdadeiro propósito. Para abordar tal indagação, é pertinente lançar mão de outra pergunta: quem almeja a morte? Observa-se que, praticamente, inexiste o desejo de pôr fim à própria vida. A natureza humana anseia pela continuidade, pela perpetuação da existência. Essa inclinação é compartilhada com o reino animal, onde a luta pela sobrevivência é inata e visceral. Os animais, desprovidos de reflexão consciente sobre um propósito específico, simplesmente vivem. O instinto, ditado pela natureza, é o guia inquestionável.
O ser humano, também parte integrante desse panorama natural, é moldado por suas forças inescrutáveis. Todos nós emergimos da natureza por meio de uma intricada combinação de circunstâncias e eventos. Contudo, o que constitui a vida? É, sem dúvida, algo extraordinário, tão precioso que nenhum ser parece disposto a abdicar dela voluntariamente. Aqui reside o cerne da questão: a própria vida confere ao ser humano um propósito intrínseco, um motivo para ansiar por sua continuidade.
Não obstante, o cérebro humano surge como o elemento distintivo na teia da natureza. Sua capacidade de autoconsciência transcende as fronteiras do reino natural. O ser humano não é um ente singular, mas sim um entre muitos, unidos pela biologia e pela essencial busca pela vida. Assim, a vontade de viver não é um privilégio exclusivo de um único indivíduo.
Se o verdadeiro sentido da existência é, portanto, viver a vida que nos foi conferida pela natureza, surge um adendo crucial: a convivência. O convívio humano, a interação entre indivíduos, torna-se uma dimensão adicional desse propósito compartilhado. A busca pela vida, por si só, conecta a todos, mas é na convivência, na coexistência harmoniosa, que a plenitude desse sentido se revela.
Em síntese, a existência humana encontra seu verdadeiro propósito na preservação e celebração da vida, em conformidade com as leis intrínsecas da natureza. O cérebro humano, embora singular, une-se à coletividade, e é na convivência que a riqueza desse