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Civilidade E Democracia
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E-book217 páginas2 horas

Civilidade E Democracia

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Sobre este e-book

Quer deixar de ser um acomodado? Quer ter chance de ser mais valorizado? Você procura paz? Quer eliminar a violência? Quer uma sociedade mais justa e humanizada? Este é o caminho: LEIA ESTE LIVRO, que é mais do que uma simples obra; é um convite à reflexão profunda sobre os alicerces da convivência humana. Explorando nossa história e os padrões repetitivos que moldam nossas interações, somos guiados a uma compreensão fundamental: a busca pelo bem comum e pela civilidade é essencial para o avanço da humanidade. Ao examinar os registros históricos, surge uma clara dicotomia entre a ditadura e a democracia. Enquanto a primeira resulta em desastres e desigualdades, a segunda representa um ideal de respeito e equidade. No entanto, mesmo em sistemas democráticos, resquícios ditatoriais persistem, desafiando nossa jornada rumo à civilidade. A compreensão do impacto negativo da ditadura é crucial para rompermos com sua influência e alcançarmos uma convivência mais harmoniosa. Surge então a necessidade premente de cultivarmos a civilidade, um processo que começa na educação escolar e se estende a todas as esferas da sociedade. CIVILIDADE E DEMOCRACIA: UMA EDUCAÇÃO NECESSÁRIA é um chamado à ação, destacando a urgência de abandonarmos padrões individualistas e abraçarmos uma cultura de respeito e cooperação. Se não mudarmos, permaneceremos presos em ciclos autodestrutivos, impedindo o verdadeiro progresso humano. “Civilidade e democracia é a vacina contra a ignorância.”
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de mar. de 2024
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    Pré-visualização do livro

    Civilidade E Democracia - Luís Fernando Pedro Bom

    CIVILIDADE

    E

    DEMOCRACIA

    Uma Educação Necessária

    Luís Fernando Pedro Bom

    1ª Edição - Fev/2024

    AGRADECIMENTOS

    Quero expressar minha gratidão a todos que dedicaram suas vidas a servir à humanidade, pois é graças a essas pessoas que tive a vida que desfrutei. Meu reconhecimento também vai para todos os imperfeitos, pela sua ignorância, pois seu exemplo permitiu-me discernir o que ninguém deveria fazer ou seguir.

    Agradeço a todos que se esforçaram para se tornar seres filosóficos, pois saberei que não estarei mais sozinho e que o mundo evoluiu. Expresso minha gratidão a todos os que, mesmo frágeis, empenharam-se em transcender seu estado animalesco. Por fim, agradeço à minha família e a todos que, de alguma forma, sempre me apoiaram.

    Agradeço especialmente à minha mãe, Antonia Maurício Bom; ao meu pai, Luiz Pedro Bom, exímio poeta e autor do livro Eflúvios Líricos de Uma Existência; e ao meu irmão, Rodrigo Pedro Bom, autor do livro Hipótese de Um Contato Antigo: Somos Seres de Órion?.

    Por fim, agradeço a você, leitor, por ter anseio por uma sociedade mais humanizada!

    SUMÁRIO

    SUMÁRIO

    PREFÁCIO

    PRINCÍPIOS MAIS IMPORTANTES QUE BUSCAM ALICERÇAR E GUIAR TODA A AÇÃO HUMANA

    1º) O SER FILOSÓFICO

    2º) O PRINCÍPIO

    3º) A EXISTÊNCIA

    4º) A NATUREZA

    5º) O PERFEITO POSSÍVEL É O IMPERFEITO MOMENTÂNEO

    6º) A HUMANIDADE

    7º) A VIOLÊNCIA

    8º) O FUNDAMENTO

    9º) QUEM PODE MAIS CHORA MENOS

    10º) A EDUCAÇÃO ESCOLAR

    11º) O FATO REAL

    12º) O CRIADOR

    13º) NECESSIDADES INTERIORES

    CAMINHOS E DECISÕES QUE DERIVAM DOS PRINCÍPIOS PRINCIPAIS

    1º-A) A MENTE REFLEXIVA

    1º-B) O PRAZER

    1º-C) O QUE É SENTIR?

    1º-D) QUANTAS VEZES VOCÊ PODE ERRAR?

    2º-A) PRINCÍPIOS ANTAGÔNICOS

    2º-B) IMPORTÂNCIA DA PRUDÊNCIA

    2º-C) A IMPORTÃNCIA DOS PRINCÍPIOS NA FORMAÇÃO DOS PENSAMENTOS

    2º-D) O CASO AYRTON SENNA

    2º-E) A VISÃO MICRO

    2º-F) ABORTO: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA

    2º-G) CONSCIÊNCIA TRANQUILA

    2º-H) MAIORIDADE PENAL

    2º-I) PENA DE MORTE: JUSTA OU INJUSTA?

    2º-J) QUANDO ESTAMOS DE FATO PENSANDO

    2º-K) A VISÃO MACRO

    3º-A) QUAL SERÁ A VIDA BEM VIVIDA?

    3º-B) A IMPORTÂNCIA DA VIDA

    3º-C) CADA UM, É CADA UM

    4º-A) A MAGNITUDE DA NATUREZA

    4º-B) O CÉREBRO HUMANO

    5º-A) QUEM SOU EU

    6º-A) CONHECIMENTOS PRÉ EXISTENTES

    6º-B) INDIVIDUALISMO OU COLETIVIDADE?

    6º-C) QUANDO A HUMANIDADE SOFRE

    6º-D) QUEM SOMOS NÓS?

    6º-E) A ÉTICA E O BEM COMUM

    7º-A) OS ENCAPUZADOS

    7º-B) O CONFLITO NA SÍRIA

    7º-C) ARMA, UM FUTURO SOMBRIO

    7º-D) O NÍVEL DA VIOLÊNCIA É PROPORCIONAL AO DA IGNORÂNCIA

    7º-E) O SER PERFEITO

    7º-F) A COVARDIA

    8º-A) ENTENDENDO O QUE É FUNDAMENTO, PRINCÍPIO E NATUREZA DOS FATOS (HISTÓRIA DO MUNDO)

    8º-B) NINGUEM MORRE ANTES DA HORA

    9º-A) GRUPOS DE MESMO INTERESSE

    9º-B) O PRECONCEITO

    9º-C) CORRUPÇÃO

    9º-D) AURA DO PODER INDIVIDUAL

    9º-E) O DINHEIRO

    9º-F) O JOGO

    9º-G) PEDALADAS FISCAIS É CRIME?

    9º-H) TRIBUNAL ESCLARECEDOR DE INJUSTIÇAS.

    9º-I) O DESPREPARO

    9º-J) A POSTURA DE UM CANDIDATO E A QUESTÃO IDEOLÓGICA

    9º-K) O QUE É LIDER

    9º-L) O ESPECIALISTA

    9º-M) A COBRA E O RATO

    10º-A) QUAL A AFINALIDADE DO RADAR: EDUCAR OU PUNIR?

    10º-B) O PLANO DAS IDEIAS

    10º-C) POR QUE SÓ APRESENTAMOS SOLUÇÕES LIMITADAS?

    10º-D) POR QUE AS CRIANÇAS SÃO A NOSSA SALVAÇÃO?

    10º-E) OS PEQUENINOS

    10º-F) AMOR, PRAZER E REPRODUÇÃO

    10º-G) A EDUCAÇÃO DO DIA A DIA

    10º-H) O CONDICIONAMENTO

    10º-I) A EDUCAÇÃO PÍFIA

    10º-J) VOCÊ SABE?

    10º-K) A ARTE DE RACIOCINAR

    10º-L) QUANDO A CENSURA É INJUSTA

    10º-M) ATITUDES POSITIVAS

    10º-N) A MULTIPLICAÇÃO DOS EXEMPLOS

    11º-A) A PROVA

    11º-B) ELES DE FATO JÁ VISITARAM A TERRA?

    12º-A) SERÁ TÃO DIFÍCIL APRENDER UMA COISA TÃO SIMPLES?

    12º-B) FÉ

    12º-C) SERÁ QUE A ALMA É PRODUTO DE NOSSO IMAGINÁRIO?

    12º-D) A ANALOGIA

    12º-E) POESIA

    12º-F) A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

    13º-A) QUANDO UMA FLOR É LINDA

    A CIVILIDADE

    A BUSCA DA CIVILIDADE ATRAVÉS DA MENTE REFLEXIVA

    A IGNORÂNCIA

    MANEIRA DE COLOCAR EM PRÁTICA

    A JUSTIFICATIVA

    E POR QUE APENAS A EDUCAÇÃO ESCOLAR?

    OBSERVAÇÃO DA NATUREZA DOS FATOS, COMO EM UM JOGO DE XADREZ

    A LÓGICA

    SÓ VOCÊ PODE DECIDIR

    UMA REFLEXÃO SOBRE A DEMOCRACIA

    ENTENDENDO O QUE É DEMOCRACIA

    A DITADURA DENTRO DA DEMOCRACIA

    O PODER LEGISLATIVO

    O EXECUTIVO

    O SISTEMA JURÍDICO

    A POLÍTICA

    O SISTEMA ECONÔMICO

    A RELIGIÃO

    O IMAGINÁRIO

    A IDEOLOGIA

    O ESTADO FORTE

    O ESTADO LAICO

    RESUMO FINAL

    SOBRE O AUTOR

    PREFÁCIO

    CIVILIDADE E DEMOCRACIA: A vacina contra a ignorância.

    Não é uma tarefa simples explicar o motivo que me levou a escrever este livro, pois sua profundidade é tal que apenas lendo-o teremos alguma chance de verdadeiramente compreendê-lo. No entanto, a importância de conscientizar-se do que está nele descrito é vasta, indo além da busca por um propósito pessoal, estendendo-se também à relação de convivência entre os cidadãos.

    Como um ser reflexivo, pude compreender que o melhor caminho para que a humanidade avance em suas relações de convívio deve ser baseado no bem comum ou na própria estrutura mental do ser. Identificar o que ocorreu em nossa rica história humana e o produto repetitivo disso, pode sugerir um modo de vida avançado, trazendo mais benefícios e alegria ao ser humano, e isto é essencial.

    A reflexão contínua sobre acertos, equívocos e aprimoramentos ao longo de nossa existência mostrará o caminho mais acertado. Diante disso, identifiquei que na história do mundo existe apenas três tipos de ações e atitudes registradas: a ditatorial, a democrática e a de acomodação.

    A forma ditatorial demonstrou, em sua totalidade de exemplos, ter sempre produzido desastres em todos os campos, gerando ações infinitas de intolerância, agressividade, violência, exclusão, injustiça, injúria, preconceito, ganância, desprezo e desigualdades, seja tanto na área das relações referentes à pluralidade, como na distribuição das riquezas existentes no planeta.

    Diante desse entendimento, compreendi a suma importância do surgimento da democracia, que como conceito busca o respeito entre toda a sociedade como no mundo global. No entanto, a ditadura está tão enraizada no ser humano que ele frequentemente a utiliza mesmo dentro do processo democrático, como demostrarei.

    Portanto, compreender o efeito altamente negativo da ação ditatorial é fundamental para nos desvincularmos do atraso evolutivo que ela impõe à humanidade. Diante dessa reflexão, percebi que não é possível nos livrarmos da ditadura e, portanto, da ambição pessoal, ou compreender tudo isso sem seguir o caminho da civilidade.

    Assim, urge a necessidade de saber exatamente o que é civilidade e como praticá-la para alcançá-la. Enxerguei que só avançaremos como sociedade de alto grau civilizatório por meio da educação escolar, que é a menos individualista e certamente alcançará a totalidade dos indivíduos. Assim, através de outras formas educacionais será possível levar aos quatro cantos do mundo a civilidade necessária para alcançar a melhor educação, que nos conduzirá a uma democracia plena, onde a ditadura não imperará e a hierarquia existirá apenas pela necessidade de ordem.

    Por isso no título fiz questão de enfatizar em letras minúsculas que isso é uma educação necessária. Portanto enfatizo que ou mudamos isso ou continuaremos sob fórmulas individualistas próximas da ação ditatorial e egocêntrica que temos e manteremos assim a inércia de nosso convívio superficial degradativo e de nosso sofrimento como raça...

    Boa leitura!

    PRINCÍPIOS MAIS IMPORTANTES QUE BUSCAM ALICERÇAR E GUIAR TODA A AÇÃO HUMANA

    1º) O SER FILOSÓFICO

    É através do ser filosófico que se atinge o ser civilizado.

    O que caracteriza um ser filosófico? Pode-se descrevê-lo como alguém profundamente civilizado, plenamente consciente do verdadeiro propósito de sua existência, reconhecedor inato de sua limitação de conhecimento e ciente de seu papel como ser em constante evolução. Este indivíduo realiza uma vigilância constante sobre seu estado de ignorância, buscando incessantemente o aprimoramento de princípios sólidos. Sua fundamentação repousa em bases consistentes e comprovadas, sempre situadas no plano das ideias.

    O ser filosófico, por sua vez, é consciente da inutilidade da violência como meio de solução para qualquer necessidade ou desejo. Ele procura ser imparcial, sem contudo sacrificar os princípios que norteiam a educação e o bem maior de nossa existência. Reconhece que a verdadeira evolução não reside no individualismo, mas sim no bem comum. Abstém-se de afirmações categóricas, preferindo questionar incessantemente, quase sem colocar um ponto final em nada.

    O ser filosófico, em sua trajetória, converge sempre em direção ao bem comum, compreendendo que aquilo que é benéfico para todos certamente o será para si mesmo. Liberto do egoísmo e do egocentrismo, esse ser questionador e ponderado busca, por meio de sua filosofia de vida, contribuir para um mundo onde a harmonia e a sabedoria coletiva prevaleçam.

    2º) O PRINCÍPIO

    O princípio é o mais importante dos pensamentos, pois deles derivam os demais.

    Esse entendimento é de grande importância para explicar e determinar o real motivo de um indivíduo estar acertando ou se equivocando, agindo melhor ou pior em suas atitudes e decisões em sua trajetória de vida. Toda firmeza e unidade dos pensamentos dependem da consistência de seu princípio. Faz-se necessária uma polidez filosófica e refinada dos pensamentos, por meio de uma fiscalização das consequências e resultados que suas atitudes e decisões estão produzindo perante a vida e a humanidade.

    Princípio equivocado: rumo errado; princípio correto: rumo certo. Os princípios corretos são aqueles que educam para um sentido de civilidade e um bem comum entre os indivíduos, favorecendo e valorizando a vida como o sentido mais importante de nossa existência. Um pensamento derivado de um princípio equivocado é capaz de provocar estragos gravíssimos em nossas vidas e nas de nossos semelhantes. Um exemplo simples e ilustrativo é o preconceito, que, qualquer que seja, está condenado perante a natureza dos fatos como um pensamento ignorante e arcaico advindo de princípios equivocados.

    A não observação desta máxima representa um grande atraso para a humanidade e para a evolução humana.

    3º) A EXISTÊNCIA

    Viver a própria vida é o que sustenta o sentido de nossa existência.

    A existência humana frequentemente suscita questões sobre seu verdadeiro propósito. Para abordar tal indagação, é pertinente lançar mão de outra pergunta: quem almeja a morte? Observa-se que, praticamente, inexiste o desejo de pôr fim à própria vida. A natureza humana anseia pela continuidade, pela perpetuação da existência. Essa inclinação é compartilhada com o reino animal, onde a luta pela sobrevivência é inata e visceral. Os animais, desprovidos de reflexão consciente sobre um propósito específico, simplesmente vivem. O instinto, ditado pela natureza, é o guia inquestionável.

    O ser humano, também parte integrante desse panorama natural, é moldado por suas forças inescrutáveis. Todos nós emergimos da natureza por meio de uma intricada combinação de circunstâncias e eventos. Contudo, o que constitui a vida? É, sem dúvida, algo extraordinário, tão precioso que nenhum ser parece disposto a abdicar dela voluntariamente. Aqui reside o cerne da questão: a própria vida confere ao ser humano um propósito intrínseco, um motivo para ansiar por sua continuidade.

    Não obstante, o cérebro humano surge como o elemento distintivo na teia da natureza. Sua capacidade de autoconsciência transcende as fronteiras do reino natural. O ser humano não é um ente singular, mas sim um entre muitos, unidos pela biologia e pela essencial busca pela vida. Assim, a vontade de viver não é um privilégio exclusivo de um único indivíduo.

    Se o verdadeiro sentido da existência é, portanto, viver a vida que nos foi conferida pela natureza, surge um adendo crucial: a convivência. O convívio humano, a interação entre indivíduos, torna-se uma dimensão adicional desse propósito compartilhado. A busca pela vida, por si só, conecta a todos, mas é na convivência, na coexistência harmoniosa, que a plenitude desse sentido se revela.

    Em síntese, a existência humana encontra seu verdadeiro propósito na preservação e celebração da vida, em conformidade com as leis intrínsecas da natureza. O cérebro humano, embora singular, une-se à coletividade, e é na convivência que a riqueza desse

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