Planejamento de pesquisa: Uma introdução
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Planejamento de pesquisa - Sergio Vasconcelos de Luna
Copyright © 2024. Sergio Vasconcelos de Luna e Daniele de Lima Kramm.
Foi feito o depósito legal.
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Reitora Nadir Gouvêa Kfouri / PUC-SP
Planejamento de pesquisa: uma introdução / Sergio Vasconcelos de Luna; Daniele de Lima Kramm. – 3ª ed. rev. ampl. – São Paulo: EDUC, 2024.
Série Trilhas
Recurso on-line: ePub
ISBN 978-85-283-0752-8
Disponível para ler em: todas as mídias eletrônicas.
Acesso restrito: http://pucsp.br/educ
Planejamento de pesquisa: uma introdução / Sergio Vasconcelos de Luna; Daniele de Lima Kramm. – 3ª ed. rev. ampl. – São Paulo: EDUC, 2024. ISBN 978-85-283-0756-6.
1. Pesquisa – Metodologia. I. Título. II. Série.
CDD 001.42
EDUC – Editora da PUC-SP
Direção
Thiago Pacheco Ferreira
Produção Editorial
Sonia Montone
Revisão
Valéria Diniz
Editoração Eletrônica
Gabriel Moraes
Waldir Alves
Capa
Marilá Dardot
Capa
Marilá Dardot
Realização: Waldir Alves
Administração e Vendas
Ronaldo Decicino
Produção do e-book
Waldir Alves
Revisão técnica do e-book
Gabriel Moraes
Rua Monte Alegre, 984 – sala S16
CEP 05014-901 – São Paulo – SP
Tel./Fax: (11) 3670-8085 e 3670-8558
E-mail: educ@pucsp.br – Site: www.pucsp.br/educ
Dedicatória
Ao aceitar o cargo de editora da Educ (Editora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a professora Maria do Carmo Guedes assumiu (pelo menos) um duplo compromisso: manter a editora em patamar de excelência e criar condições para que a produção acadêmica da instituição encontrasse meios, canais e ajuda para a sua divulgação com qualidade. Foi pelo seu ativo interesse pela produção docente/discente na PUC-SP e pelo seu conhecimento dessa produção, que séries e coleções vieram a ser criadas, as quais abriram caminhos para a divulgação de materiais de natureza distinta. Trilhas, uma das séries por ela criada, motivou a escrita deste livro, assim como a de muitos outros, e permitiu que viessem a ser publicados.
Dedicar este livro a ela é um reconhecimento pelo muito que ela realizou em prol da divulgação do conhecimento na Universidade e fora dela.
Sumário
Prefácio à terceira edição
Prefácio à primeira edição
O PLANEJAMENTO DE PESQUISA COMO TOMADA DE DECISÕES
Conceituação do termo pesquisa
Os elementos básicos da pesquisa
O pesquisar e o prestar serviços
O projeto de pesquisa
O problema de pesquisa
Área / tema / título / sujeito / instituição x problema de pesquisa
O problema de pesquisa como pergunta ou conjunto de perguntas
Hipóteses e objetivos de pesquisa
Fatores relevantes na formulação de um problema
A questão da relevância
Projeto de pesquisa x programa de pesquisa
Problema de pesquisa x o que é necessário para estudá-lo
O detalhamento do problema de pesquisa
Viabilidade de um projeto de pesquisa
A explicitação das fontes de informação
A natureza das informações
Procedimentos habituais para obtenção de informação
A escolha das fontes de informação
A seleção dos procedimentos para coleta de informação
Uma pausa para reconsideração
A transformação das informações e o tratamento de dados
Da formulação do problema ao planejamento da análise
Generalidade do conhecimento
A REVISÃO DE LITERATURA COMO PARTE INTEGRANTE DO PROCESSO DE PESQUISAR
Alguns objetivos da revisão de literatura
Determinação do estado da arte
Revisão teórica
O problema em estudo é gerado por uma teoria
O problema não é gerado por nenhuma teoria particular, mas pode ser derivado de várias teorias, ou por elas explicado
Revisão histórica
Revisão de pesquisa empírica
Algumas definições preliminares
Pesquisa bibliográfica, levantamento bibliográfico ou levantamento da literatura
Revisão bibliográfica ou fundamentação teórica
Bases de dados, periódicos e artigos científicos
Procedimentos que podem auxiliar o levantamento da literatura potencialmente relevante
O que pesquisar? Definindo palavras e expressões que melhor representam o problema
Onde pesquisar? A seleção das fontes de informação e das bases de dados a serem consultadas
Como pesquisar? A definição das estratégias de busca
Recursos de busca em bases de dados: operadores, caracteres especiais e filtros
Como selecionar a literatura? A definição de critérios de inclusão e exclusão
A função do PRISMA no relato do método adotado
A organização do texto
Adequação do tipo e da quantidade de informação oferecida: resumo x descrição x crítica
Fontes primárias x fontes secundárias
Citações diretas
Paráfrase, citação direta, plágio
Notas finais
REFERÊNCIAS
SOBRE OS AUTORES
Prefácio à terceira edição
Relemos a apresentação escrita para a primeira edição com cuidado, atenção e regozijo: constatamos que era exatamente aquilo que queríamos dizer (escrever) e agora temos a certeza de que não mudaríamos nada. Nessa releitura, a primeira constatação foi a de que o texto era atemporal. Para o bem ou para o mal, continuamos pensando hoje o que pensávamos então e, desse ponto de vista, faria todo o sentido manter aquela apresentação. Isso deixaria nos leitores a convicção da manutenção de uma forma de pensar em relação às questões abordadas lá. Também desse ponto de vista, gostaríamos que nossos eventuais leitores lessem primeiro a apresentação da edição primeira.
Entretanto, dois aspectos nos convenceram da conveniência de uma nova apresentação. Por um lado, ao longo dos anos, o primeiro autor teve inúmeras oportunidades de discutir o material do livro com alunos de diferentes níveis de ensino. Como não podia deixar de ser, saiu delas diferente de como havia entrado. Como consequência, foi se evidenciando que as dúvidas que eles apresentavam diziam respeito, quase sempre, a como fazer, a como decidir e por onde caminhar, o que sugeriu que o livro precisava de mais exemplos, precisava destrinchar certos conceitos, ser mais ilustrativo, e isso pode ser feito na parceria que culminou com a nova edição do livro.
Ao mesmo tempo, era preciso reconhecer que o livro havia sido concebido em um momento em que professores levavam alunos à biblioteca universitária para introduzi-los no mundo da busca por bibliografia, da consulta a livros e revistas. Bibliotecárias/os produziam material que mapeava o que existia nas bibliotecas e como circular por elas. A usual restrição ao empréstimo de certos materiais fomentou o crescimento da indústria do xerox, inútil e insistentemente vetada pelas instituições.
No entanto, ainda que bibliotecas universitárias e seus bibliotecários/as permaneçam como indispensáveis à atividade de pesquisar, a internet, para o bem e para o mal, causou uma verdadeira revolução no processo de divulgação e consulta de material bibliográfico. Houve uma época em que a presença de material em uma biblioteca universitária era um muito bom indicador da sua qualidade. Em primeiro lugar, porque o que ali entrava era, em sua imensa maioria, material impresso por editoras ou por revistas, fruto de seleção e avaliação da sua qualidade. Além disso, a inclusão desse material em uma biblioteca universitária indicava um segundo momento de avaliação: o dos profissionais da biblioteca. Em outras palavras, a presença do material em tais bibliotecas era quase um selo de qualidade
.
A partir do momento em que a internet passou a se constituir em veículo de divulgação de textos, houve uma evidente democratização na medida em que qualquer pessoa capacitada a introduzir um texto em meios digitais ganhou voz e pode difundir suas ideias. Por outro lado, isso foi feito sem o referido selo representado pela seleção de qualidade de uma editora ou de um profissional de uma biblioteca. Se nos for permitido uma alegoria, de repente, professores responsáveis pela formação de seus alunos tornaram-se pais que não detinham o controle sobre os programas a que seus filhos assistiriam! Estes, por sua vez, precisam, cada vez mais, de orientações em relação a quais elementos usar como selo de qualidade, além, claro, do próprio julgamento: Qualis? Fator de impacto?
Essas questões levaram-nos a alterar completamente o capítulo 2, fruto, então, de uma época longínqua.
Sergio Vasconcelos de Luna
Daniele de Lima Kramm
Prefácio à primeira edição
Ao longo de muitos anos como professor de Metodologia Científica, beneficiei-me de inúmeros livros sobre o assunto que, de uma forma ou de outra, por uma razão ou por outra, serviram para subsidiar a discussão em diferentes momentos do curso. Com certeza, jamais encontrei o livro
que preenchesse os requisitos do curso que eu pretendia lecionar, mas é pouco provável que algum professor, minimamente inquieto, o tenha feito. Aliás, esta deve ser a razão pela qual muitos professores acabam escrevendo seus próprios livros didáticos.
Fosse como forma de ir compondo
uma bibliografia mais próxima dos meus objetivos, fosse pela necessidade de fazer os alunos confrontarem-se com diferentes autores – e, consequentemente, com diferentes ideias sobre os assuntos