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SAF em Revista - 2º trimestre 2024
SAF em Revista - 2º trimestre 2024
SAF em Revista - 2º trimestre 2024
E-book254 páginas1 hora

SAF em Revista - 2º trimestre 2024

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Sobre este e-book

A SAF em Revista é a publicação oficial do trabalho feminino da IPB.
A revista tem o objetivo de divulgar os trabalhos da Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) em todo o país, e também de oferecer matérias úteis e de interesse das sócias da SAF e às mulheres cristãs em geral, com artigos que abordam aplicações práticas de princípios bíblicos, lições de vida e encorajamento, notícias, assuntos ligados à saúde e ao bem-estar da mulher.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de abr. de 2024
ISBN9786559892846
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    SAF em Revista - 2º trimestre 2024 - Confederação Nacional de SAFs

    PALAVRA DA SECRETÁRIA NACIONAL

    SAF 140 anos: os primeiros 60 anos

    Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. (Isaías 54.2)

    Eloisa Chagas, com sua filha Eloisa (vice-presidente da Sinodal de Mocidade Leste Fluminense), Anita Chagas (presidente da CNSAFS no quadriênio 2006/2010) e Elenice Arruda (SAF de Botafogo).

    Estamos em comemoração pelos 140 anos do Trabalho Feminino da IPB. No dia 11 de novembro de 1884 foi organizada a primeira sociedade feminina na Igreja Presbiteriana de Recife, com o nome de Associação Evangélica de Senhoras. Este foi o marco inicial de uma caminhada que atravessou o século XX e chegou à segunda década do presente século, acompanhando o crescimento da própria IPB.

    A Igreja Presbiteriana chegou ao Brasil em 1859 com o jovem missionário americano Ashbel Green Simonton e, desde então, surgiram pequenos grupos de mulheres presbiterianas dispostas a auxiliar no trabalho de cada nova congregação. Enquanto a igreja crescia e se organizava, o trabalho feminino se desenvolvia, e não demorou muito para a organização em sociedades femininas, gradativamente tomando consciência do seu papel como parte do corpo de Cristo.

    A sociedade nascida em Recife tinha o propósito de realizar estudos bíblicos e arrecadar fundos para auxiliar os necessitados e a igreja. Sua primeira presidente foi a Sra. Susan Carolina Porter Smith, esposa do Rev. John Rockwell Smith, pioneiro do presbiterianismo no Nordeste.

    A segunda sociedade surgiu em Rio Claro, SP, no dia 8 de janeiro de 1885, e primeiramente foi denominada Sociedade Boa Esperança, sendo presidida pela senhora Eulália Dagama, esposa do Rev. João Fernandes da Gama. Em 1908, a sociedade passou a ser chamada Sociedade Auxiliadora de Senhoras Eulália Dagama.

    Outras sociedades foram se organizando, mas as atividades dependiam da iniciativa das senhoras locais. Somente em maio de 1921, no templo da IP de Lavras, pela instrumentalidade de Genoveva Marchant, missionária americana no Brasil, formou-se a primeira Federação de Sociedades Auxiliadoras de Senhoras, do Presbitério Sul de Minas, composta de 12 SAFs. A partir desta, outras Federações foram sendo organizadas no Brasil.

    Em 1926, uma comissão de 100 mulheres compareceu à Assembleia Geral – como era chamado o Supremo Concílio na época – reunida em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas Gerais, na expectativa de presenciarem a criação de Federações em todos os Presbitérios. Isto somente aconteceu em 1928, ocasião em que D. Amélia Kerr Nogueira fez um marcante pronunciamento perante a Assembleia, então reunida em Campinas, SP. Nesta reunião foi nomeado o 1º Secretário Executivo do Trabalho Feminino da IPB, Rev. Jorge Goulart. O próprio Secretário, em 1932, sugeriu que fosse substituído. D. Genoveva Marchant foi eleita Secretária Executiva do Trabalho Feminino e trabalhou intensamente com uma comissão na preparação do Manual do Trabalho das Sociedades Auxiliadoras Femininas, editado em 1937. Em 1936, na Assembleia Geral realizada em Caxambu, MG, o nome Secretária Executiva foi alterado para Secretaria Geral do Trabalho Feminino, vindo a ocupar este cargo a senhora Blanche Eunice Gomes Lício.

    Em 1938, Cecília Rodrigues Siqueira, que substituiu Blanche Lício, foi eleita Secretária Geral e permaneceu no cargo por 15 anos. Na sua gestão foram organizadas as Confederações Sinodais, iniciadas no ano de 1945.

    Em 1941, a Secretária Geral Cecília Siqueira organizou o 1º Congresso Nacional das Mulheres Presbiterianas, na IP do Riachuelo, na cidade do Rio de Janeiro. Neste 1º Congresso foi solicitado que o nome das organizações locais mudasse, de Sociedade de Senhoras para Sociedade Auxiliadora Feminina, a fim de incentivar o ingresso de moças, que com sua juventude e dinamismo muito contribuíram para o crescimento do trabalho. Foi também aprovada a resolução de adotar como Dia da Mulher Presbiteriana o segundo domingo de fevereiro, em homenagem ao aniversário natalício de D. Cecília Siqueira.

    As Confederações Sinodais, congregando as Federações dos Presbitérios nos limites de um Sínodo, foram organizadas a partir de 21 de janeiro de 1945, sendo pioneira a de Recife, no Sínodo Setentrional, abrangendo na época as regiões Norte e Nordeste. Logo depois, no mesmo ano, nasceu a do Sínodo Minas Espírito Santo, no dia 23 de junho, em Governador Valadares.

    Com o passar dos anos, em todos os Sínodos, as Confederações Sinodais foram sendo organizadas.

    O Trabalho Feminino da IPB, nos seus primeiros 60 anos, alargou o seu espaço, esticou as cordas, e acompanhou o crescimento da própria IPB, sempre fincando as estacas na Palavra de Deus, fiel à doutrina da Igreja Presbiteriana do Brasil, na qual serve, fazendo parte do corpo de Cristo.

    Vamos continuar acompanhando os 80 anos de história da Sociedade Auxiliadora Feminina e seu crescimento até aqui. Que o legado deixado por essas pioneiras inspire a cada mulher presbiteriana, fazendo de todas nós verdadeiras auxiliadoras, servindo a Cristo até a sua volta.

    Eloisa Helena Chagas Monteiro Alves

    Secretária Nacional

    do Trabalho Feminino da IPB

    PALAVRA DA PRESIDENTE

    Alegremo-nos no Senhor

    Minhas queridas irmãs, que o Senhor alegre os seus corações com as motivações que provém dele. Este ano, se Deus permitir, será permeado com bênçãos, mas certamente também enfrentaremos dificuldades. Precisamos nos preparar para lidar com os grandes desafios que surgirem, como discípulas de Jesus que seguem os seus passos.

    Embora vivamos em tempos de guerras, conflitos e toda sorte de problemas, sabemos que nada é novo, pois tudo que é, já foi (Ec 1.10-11; 3.15). Contudo, Deus ordena, deseja e faz com que nos alegremos nele:

    Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos (Fp 4.4);

    Tenho lhes dito estas coisas para que a minha alegria esteja em vocês, e a minha alegria seja completa (Jo 15.11, NAA);

    Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade (Gl 5.22-23).

    Com base em Filipenses, conhecida como a carta da alegria, o Rev. Hernandes Dias Lopes tece ricos comentários sobre a alegria e os ladrões da alegria, com implicações práticas para nós:

    Como mães, nosso coração pode estar triste e preocupado com algo que está acontecendo com nossos filhos;

    Como esposas, podemos por vezes nos sentir sozinhas, abandonadas e desvalorizadas;

    Como profissionais no mercado de trabalho, somos constantemente desafiadas a manter nosso testemunho e guardar nossa fé;

    Como servas de Jesus, podemos constatar nossa estagnação no progresso da vida cristã – nos relacionamentos, na igreja e na SAF.

    Em sua pregação, ele diz a alegria não é uma opção, mas um mandamento. O verbo está no imperativo: alegrai-vos! [...] Você é feliz? As pessoas ao seu redor podem garantir que você é uma pessoa feliz? As circunstâncias da vida, a decepção com as pessoas, a preocupação com o dinheiro e a ansiedade, são como ladrões que tem saqueado a sua alegria? Vamos falar um pouco sobre as circunstâncias e as crises? Vamos consultar quem tem poder para mudar o nosso pensamento, alegrar a nossa alma, mesmo em meio aos acontecimentos desfavoráveis desta vida.

    Nesse mundo sempre teremos aflições, o próprio Senhor Jesus nos preveniu dizendo: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33). O apóstolo Paulo – encarcerado e enfrentando muitas provações – disse: Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho (Fp 1.12).

    Qual é a fonte da alegria que devemos cultivar, enquanto lidamos com a dura realidade ao nosso redor, com os problemas, imprevistos, injustiças, miséria, doenças, catástrofes, guerras, acidentes e decepção com as pessoas?

    O Rev. John MacArthur responde esta pergunta da seguinte maneira: Independente das circunstâncias da vida, a alegria dos fiéis vem de um incontestável e imutável relacionamento com o soberano Deus. [...] Se as pessoas estão buscando alegria, provavelmente não pensarão em encontrá-la na prisão. Mas é de onde Paulo escreveu essa maravilhosa carta sobre a alegria. Por meio de Paulo, o Espírito Santo ensinou que as circunstâncias não ditam a alegria que os crentes têm em Cristo. Como Paulo encontrou alegria na prisão? Ele não o fez. Ele adquiriu a alegria em Cristo. Portanto, a alegria era uma companheira sempre presente. [...] Não importa a dificuldade, dor, desapontamento, carência, rejeição, ou desafio que alguém enfrente, a alegria genuína permanece por causa de Deus, na salvação. A Escritura deixa claro que a mais completa, durável e satisfatória alegria deriva de um relacionamento verdadeiro com Deus.

    A conclusão é que a alegria do cristão não depende das circunstâncias. Somos preparadas por Deus para enfrentar as dificuldades da vida, pela esperança que temos em Cristo Jesus.

    No livro Vida, a grande escola de Deus, o autor destaca como Eclesiastes nos ensina a lidar com a alternância dos eventos na vida. O Pregador diz que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ec 3.1).

    Minhas irmãs, nós sempre passaremos por crises, estaremos diante de circunstâncias imprevisíveis a nós, ficaremos ansiosas

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