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Hamlet | Shakespeare para crianças
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E-book157 páginas1 hora

Hamlet | Shakespeare para crianças

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Sobre este e-book

Embarque em uma viagem mágica ao coração da Dinamarca com "Hamlet", adaptado da lendária obra-prima de William Shakespeare, escrita por Jeanette Vigon. Este livro dá nova vida ao conto clássico, tornando-o acessível e cativante para os jovens leitores. Mergulhe em um mundo onde os castelos guardam segredos sussurrados, os bobos oferecem enigmas que despertam a imaginação e o jovem Príncipe Hamlet enfrenta mistérios que testarão sua coragem e revelarão a essência da verdadeira amizade.

Principais destaques:

Simplificado para mentes jovens: Jeanette Vigon adapta com maestria a linguagem intrincada e os temas complexos de Shakespeare em um formato envolvente e compreensível para as crianças.
Um mundo de intrigas e aventuras: Explore o reino nebuloso da Dinamarca através dos olhos do Príncipe Hamlet, reimaginado para crianças com encontros fantasmagóricos, bobos brincalhões e tramas secretas.
Lições de coragem e integridade: em meio à aventura, os jovens leitores encontrarão lições valiosas sobre coragem, honestidade e permanecerem fiéis a si mesmos.

Quer você seja um pai que deseja apresentar ao seu filho as maravilhas de Shakespeare ou um jovem leitor ávido por uma história de mistério e aventura, "Hamlet" oferece uma mistura perfeita de educação e entretenimento. Junte-se a Hamlet, Horatio e um elenco memorável de personagens em uma inesquecível exploração de amizade, lealdade e busca pela verdade.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de mai. de 2024
ISBN9791223036259
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    Hamlet | Shakespeare para crianças - Jeanette Vigon

    Hamlet

    Escrito para crianças por Jeanette Vigon

    Adaptado das obras de William Shakespeare

    Direitos autorais © 2023 Jeanette Vigon

    Todos os direitos reservados.

    Este livro é uma adaptação moderna para crianças de Hamlet, de William Shakespeare, que é uma obra de domínio público. Embora a história e os personagens originais sejam baseados na peça de Shakespeare, esta adaptação inclui conteúdo original significativo adaptado para um público jovem. Essas adições incluem linguagem simplificada e cenas reimaginadas, criadas especificamente para tornar este conto profundo acessível e envolvente para jovens leitores. A intenção desta adaptação é introduzir as crianças à história clássica de uma forma que respeite a essência da obra original de Shakespeare, apresentando-a de uma forma que seja relacionável e compreensível para um público mais jovem.

    Introdução

    Bem-vindo ao misterioso e cativante mundo de Hamlet, enquanto viajamos para o nebuloso e intrigante reino da Dinamarca, onde a história de nosso herói se desenrola. Esta não é apenas uma história de fantasmas e intrigas reais; É uma aventura de coragem, mistério e os caminhos complexos do coração humano.

    Nossa história se passa em uma época em que segredos eram sussurrados em grandes castelos, não enviados por mensagens de texto em telefones, e se esgueirar significava atravessar os corredores ecoantes e cantos sombrios do Castelo de Elsinore, não apenas usando aplicativos furtivos. Neste reino, o príncipe Hamlet, um jovem pensativo e introspectivo, lida com verdades que são tão profundas e mutáveis quanto as marés do oceano.

    Em um canto do castelo, temos Hamlet, sobrecarregado pela misteriosa morte de seu pai e pelo rápido novo casamento de sua mãe, a rainha Gertrudes, com seu tio Cláudio. Mas este não é um drama familiar comum – é uma teia de segredos e mentiras, com uma reviravolta fantasmagórica!

    Mas não se preocupe; Este não é apenas um conto sombrio de problemas reais. Vamos espalhar um pouco de emoção e intriga nessa história. Haverá bobos brincalhões com enigmas que fazem cócegas em seu cérebro, tramas secretas que farão você adivinhar e talvez até uma pitada de travessura real para mexer na panela. E sim, em meio às sombras, haverá momentos de amizade e lealdade que aquecerão seu coração.

    Então, acomode-se em sua cadeira mais aconchegante e prepare-se para explorar Hamlet de uma maneira perfeita para crianças. Imagine duelos de espadas se transformando em batalhas de faz de conta, histórias de fantasmas assustadoras se tornando emocionantes caças ao tesouro e um conto que nos ensina sobre bravura, honestidade e a importância de ser fiel a si mesmo.

    Está animado? Então vamos nos juntar ao príncipe Hamlet, seu fiel amigo Horácio e um elenco de personagens inesquecíveis enquanto mergulhamos em uma história lendária que cativou o público por séculos, mas com um toque fresco e amigável para crianças. Aqui vamos nós, para o enigmático mundo de Hamlet, onde cada sombra tem uma história, e cada sussurro guarda uma pista!

    ATO I

    Cena 1

    No frio reino de Elsinore, bem em frente ao castelo, Francisco ficou tremendo de plantão. As lajes da plataforma estavam frias sob seus pés.

    Bernardo surgiu da noite. Quem está lá?, ele gritou no escuro.

    Ué, quem é você? Vamos vê-lo primeiro, respondeu Francisco, tentando perceber quem era na luz sombria.

    Bernardo sorriu um pouco. Viva o rei!

    Francisco reconheceu a voz. Ah, Bernardo?

    Essa sou eu, confirmou Bernardo, com um aceno de cabeça.

    Você está exatamente na hora, disse Francisco, aliviado por seu turno estar terminando.

    O relógio batia meia-noite; pode ir ficar aconchegante na cama, Francisco, sugeriu Bernardo.

    Francisco bocejou. Ah, obrigada! Está tão frio que está mordiscando meu nariz, e meu coração está todo trêmulo e estranho, resmungou ele, enrolando os braços em torno de si mesmo.

    Bernardo ficou curioso. Aconteceu alguma coisa enquanto você estava em guarda?

    Nem um rato chiou, garantiu Francisco.

    Bernardo estava prestes a dizer boa noite quando acrescentou: Ah, se esbarrares com Horácio e Marcelo, diga-lhes para acelerarem.

    Ouço alguns passos. Esperar! Quem está lá? Francisco gritou, ouvindo mais gente chegando.

    Horácio e Marcelo juntaram-se a eles, com a respiração embaçada no ar frio.

    Somos apenas amigos vindo para sair, disse Horácio, acenando com a mão.

    E somos leais ao governante desta terra, acrescentou Marcelo com uma rápida saudação.

    Tudo bem, vocês têm uma boa noite, disse Francisco, ansioso para sair e se aquecer.

    Marcelo despediu-se. Adeus, bravo soldado. Quem está assumindo o seu lugar?

    O Bernardo está aqui agora. Tem uma boa, disse Francisco, já começando a sair.

    Depois que Francisco saiu, o ar se encheu de sussurros. Marcelo ligou para chamar a atenção de Bernardo. Ei, Bernardo!

    E aí? Ah, Horácio está contigo? perguntou Bernardo, apertando os olhos na luz fraca.

    Horácio brincou: Parte de mim, enfim.

    Bem-vindo, Horácio! E um grande olá para você, bom Marcelo, cumprimentou Bernardo com um sorriso cansado.

    Marcelo foi direto ao ponto. Então, esse fantasma estranho apareceu novamente esta noite?

    Bernardo balançou a cabeça. Não vi nada.

    Marcelo suspirou. Horácio aqui acha que estamos imaginando as coisas. Ele não acredita no fantasma assustador que vimos duas vezes agora. É por isso que eu o arrastei para cá – então, se aparecer de novo, ele verá com seus próprios olhos!

    Horácio zombou. Pfft, não vai aparecer.

    Bernardo gesticulou para um ponto no chão. Sente-se um pouco. Vamos tentar contar a história mais uma vez. Talvez então você acredite em nós.

    Horácio concordou. Ok, vamos sentar. Quero ouvir essa história de você, Bernardo.

    Bernardo começou: Bem, ontem à noite, quando aquela estrela em particular estava a descer para a cama, e o relógio do castelo tinha acabado de marcar um...

    Eles se amontoaram, a noite os envolveu como um manto, enquanto compartilhavam seu encontro fantasmagórico.

    No momento em que os três amigos contavam sua história, do nada, uma figura misteriosa apareceu. Parecia o rei falecido, todo vestido com armadura da cabeça aos pés!

    Marcelo silenciou-os e apontou. Olha, olha! O fantasma está de volta!

    Bernardo estava de olhos arregalados. Ele está vestido como o rei que morreu.

    Marcelo cutucou Horácio. Você é o cérebro; fale com ele, Horácio.

    Bernardo concordou. Não se parece com o rei, Horácio? Você está vendo?

    Horácio assentiu com a cabeça, sua voz tremia um pouco de medo e espanto. É estranho. Isso realmente me causa medo e admiração.

    Bernardo sussurrou: Está esperando a gente falar alguma coisa.

    Marcelo insistiu: Vai, Horácio, pergunta alguma coisa!

    Horácio, tentando ser corajoso, avançou. Quem és tu que andas a noite na armadura do nosso querido rei que jaz na sua sepultura? Pelas estrelas, eu exijo que você fale!

    Marcelo engoliu. Ah, não, está chateado.

    Bernardo apontou freneticamente. Está indo embora!

    Horácio implorou: Espere! Fale, fale! Por favor, fale com a gente!

    Mas, assim mesmo, o fantasma desapareceu durante a noite. Marcelo balançou a cabeça. Foi-se e não vai dizer uma palavra.

    Bernardo virou-se para Horácio, vendo-o abalado. E aí, Horácio? Você parece branco assustado. Isso tem que ser real, né? O que você acha agora?

    Horácio ainda estava em choque. Eu não acreditaria nisso se não tivesse visto com meus próprios olhos.

    Marcelo ficou curioso. Parecia mesmo o rei, hein?

    Horácio concordou. Exatamente como ele. Ele usava a mesma armadura quando lutou contra a Noruega, e quando parecia todo furioso quebrando o gelo enquanto lutava. Isso é tão estranho.

    Marcellus lembrou. Andava assim antes, na mesma hora assustadora, duas vezes!

    Horácio tinha um sentimento. Não sei por quê, mas acho que isso significa que algo ruim vai acontecer com nosso país.

    Marcelo estava se perguntando sobre algo. Então, por que estamos em guarda todas as noites assim? Por que estamos fabricando tantos canhões e armas para a guerra? E por que nossos construtores navais estão trabalhando sem parar, nem mesmo descansando aos domingos? Qual é a grande correria que está nos fazendo trabalhar noite e dia? Quem pode me dizer?

    Eles se amontoavam de perto, o ar frio enchia de sua respiração e suas preocupações com o rei fantasmagórico e o que tudo isso significava para sua terra natal.

    Horácio sabia de tudo sobre toda a comoção. Posso dizer o que ouvi, começou ele. Nosso último rei, parecendo o fantasma que vimos, uma vez travou uma batalha contra Fortinbras da Noruega. Nosso bravo rei Hamlet o derrotou e, por causa disso, Fortinbras teve que desistir de suas terras quando perdeu. Agora, o jovem Fortinbras quer recuperar essas terras e está reunindo um grupo áspero de caras para tentar tomá-lo à força. É provavelmente por isso que estamos nos preparando para a batalha, vigiando, e por isso há tanta pressa para construir navios e canhões.

    Bernardo assentiu. Faz sentido que fantasmas assustadores, que se parecem tanto com o velho rei, estejam aparecendo agora com todos esses rumores de guerra circulando.

    Horácio concordou, sua mente correndo de pensamentos. É como quando algo grande está prestes a acontecer, você começa a ver sinais e presságios. Como as pessoas diziam que coisas estranhas aconteceram em Roma logo antes de Júlio César ser tirado de nós. É assustador, mas acontece.

    Enquanto conversavam, o fantasma apareceu novamente! Horácio resolveu confrontá-lo. Fica, fantasma! Se puder falar, fale comigo. Se você sabe algo de bom que pode ser feito, que vai ajudar você ou eu, me diga. Se você sabe o que vai acontecer com nosso país ou se escondeu um tesouro em algum lugar, fale!

    Marcelo estava pronto para a ação: Devo acertá-lo com minha arma?

    Horácio estava disposto a tentar qualquer coisa. Vá em frente se não ficar parado.

    Quando estavam prestes a fazer alguma coisa, o fantasma desapareceu mais uma vez ao som do galo rebolando.

    Horácio especulou: Estava prestes a dizer algo quando o galo cantou, e decolou. Dizem que o corvo do galo pela manhã afugenta todos os fantasmas e espíritos.

    Marcelo lembrou-se de um conto antigo. E dizem que durante o Natal, o galo canta a noite toda, e nenhum espírito maligno pode sair porque é um momento tão sagrado e maravilhoso.

    Horácio admitiu que acreditou um pouco. "Mas olha, é quase de manhã. O dia está chegando. Devemos terminar nosso dever de guarda

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