As Flores do Meu Jardim

De Fernando Lima e Vários Autores

 Todos temos ou deveríamos ter um Jardim interno, onde apenas as mais belas flores estão plantadas florescendo a cada dia em que o nosso sol nos ilumina. Podemos ter inúmeras flores, mas, sempre teremos aquela favorita.

 Por isso, estamos abrindo este jardim para falar um pouco mais sobre as flores favoritas de cada autor participante.

 Quais as espécies de flores você se pergunta? Bem, temos a flor “filha/o”, a favorita de muitos “mãe”, temos também a flor mais conhecida “amor” e, porque não, a flor mais delicada de todas “vida”. Todas elas em seu lugarzinho recebendo os raios do sol vindos de cada leitor.

• Idioma: Português
• Editora: Elemental Editoração
• Data de lançamento: 9 de nov. de 2018
• ISBN: 9780463401446

Pré-visualização do livro

EDITORAÇÃO

Ficha do Livro

As Flores do Meu Jardim,

Vários Autores

Organizador: Fernando Lima

Capa: Fernando Lima

Diagramação e Edição: Elemental Editoração

Revisão de Texto: Célia Regina de Vasconcellos - da Vasconcellos Revisa (exceto o conto: O Caso da Rosa, revisado pelo próprio autor).

Copyright desta edição: 2018 © Elemental Editoração

ISBN: 9780463401446

1. Coletânea 2. Contos 3. Português 4. Drama

1. Título 2. Livro Digital 3. Coleção

Todos os direitos sobre esta obra são de exclusividade do selo independente Elemental Editoração, para qualquer tipo de informações ou reproduções sobre a mesma, é necessário a autorização antecipada pelo selo assim como pelos autores participantes deste projeto.

Sumário

FICHA DO LIVRO

APRESENTAÇÃO

DOCE DESEJO

AS DELICADAS FLORES DA NOSSA ROTINA

JARDIM SEM FLORES

VOLTAR A VIVER

PERFUME DAS FLORES

RAMALHETE SOLITÁRIO

SEMENTES DE DENTE DE LEÃO

PÉTALA POR PÉTALA

SIMPLESMENTE VOCÊ

CORAÇÃO FLORIDO

AS FLORES DE UM JARDIM DESERTO

O CASO DA ROSA

AMOR QUE FAZ FLORESCER

Apresentação

Por: Fernando Lima

O Autor:

Fernando Lima é natural de Santo André – SP. Publica suas obras com os pseudônimos de Donnefar Skedar e Jay Olce, além de ser criador e organizador do projeto A Arte do Terror, também administra o selo Elemental Editoração.

Contato: E-mail

Apresentação:

Quando eu era criança, no início dos anos 90, sempre aos finais de semana, subia no beliche e ficava a olhar pela pequena janela do que seria meu quarto. A visão era incrível, não abaixo dela, mas lá, lá na frente, onde jurava ser o Além do Horizonte.    Desde criança sempre tive a mente bem fértil e ao invés de estar jogando bola debaixo daquele sol, preferia ficar na janela olhando mato, árvores, bananeiras, pé de cana e algumas flores. Este era o cenário que via após outras casas.

Nestes finais de semana de sol quente e crianças gritando na rua, que ainda era de terra e dos dois carros que tinha, nenhum funcionava. Meu vizinho ligava o seu Toca-discos para ouvir os do Amado Batista. Claro que em casa, todos se animavam, as casas eram praticamente coladas e pôr a minha ser de madeira (barraco), podíamos ouvir as músicas num estéreo perfeito.

Das inúmeras músicas legais, tinha uma que me fazia imaginar o mundo totalmente diferente do que uma criança de 6 anos possa imaginar.

A música é Dinamite de Amor e o refrão era este:

"Quero plantar muitas flores

Pra fazer munições

E com botõezinhos de rosa

Carregar os canhões"

Claro que não sabia o que estava cantando, então na primeira vez que peguei o refrão; gritei lá da janela:

— Mãe, o que é Canhões? — o meu irmão mais velho respondeu da cama de baixo: — É aquele carro grande, que nem no filme do Rambo que ninguém consegue explodir.

Levei um susto, mas lembrei das flores e essas eu já conhecia, então olhei para o meu horizonte e voltei ao meu mundo de imaginação, onde fiquei a pensar em como seria divertido ter um canhão na rua e todos os meus amigos colocariam bolinhas de gudes — que hoje sei que em nada tem a ver com botõezinhos de rosa — e com um tiro explodir inúmeras flores por todas as casas e ruas até chegar naquele lugar inexplorado, que achava ser tão distante que ficava sorrindo ao pensar que apenas eu tinha a vista privilegiada da minha janela.

Hoje sei bem o que a música quer dizer e sei bem o por que dela querer.

Hoje também sei que os jardins são como cemitérios para sentimentos e a prova disso está em todos os botõezinhos de rosa, que aqui chamamos de autores e principalmente nas flores, que desabrocharão em forma de contos, conforme o leitor irá conferir.

Seja como for, estas são algumas flores que foram plantadas neste jardim, que passa a ser seu. Espero de coração que venha a gostar dos contos aqui apresentados e que possa admirar cada autor e  sua escrita.

Para você pode ser apenas palavras, mas para nós, estas são "As Flores do Nosso Jardim!"

Boa Leitura!

Fernando Lima

Organizador

Doce Desejo

Por: Al Ferreira

A Autora:

Alessandra Ferreira, estudante de Letras Português na Universidade Federal de Santa Catarina, pseudo fanfiction writter de Tamashii, colaborou como redatora na revista de cultura pop japonesa Neo Tokyo e primeiro lugar no 43º Prêmio Literário Bunkyo na categoria quadrinho.

Contato: E-mail

Conto:

Há muito tempo, ouvi a história de uma mulher linda e feliz.

Contavam, que vestia-se magnificamente, seu sorriso resplandecia em puro fulgor de vivacidade em todas as noites e a hospitalidade que oferecia a seus convidados, se equiparava ao tratamento onírico cultuado para deuses.

Essa mulher deslumbrante, possuía o dom de ser autoritária mantendo o sorriso, porém seus olhos afirmavam com afinco sua determinação e força de espírito superior. Todas as noites recebia inúmeros convidados em sua mansão, deixando-os abertamente