Lana Maria
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Lana Maria - Luis Renato Santos Cibantos
LANA MARIA
LUIS RENATO SANTOS CIBANTOS
4º Edição
Marília
Edição do Autor
2024
I
Em meio aos caprichos do destino, onde o inesperado parece ser a única constante, há histórias que desafiam todas as probabilidades e se entrelaçam de maneira surpreendente. Esta é a história de Lucas e Sofia, um conto de amor que começou de forma inusitada e floresceu contra todas as adversidades.
Numa tarde comum, o destino decidiu brincar com as vidas de dois jovens destinados a se encontrarem. Por intermédio de um amigo em comum, Lucas e Sofia se viram frente a frente pela primeira vez, sem saber que aquele encontro seria o ponto de partida para uma jornada repleta de emoções, risadas, desgraças e, é claro, muito amor.
- Oi, desculpe interromper, mas eu queria dizer que você tem um sorriso incrível.
- Ah, obrigada! Você também tem um sorriso bonito.
- Meu nome é Lucas, prazer em conhecê-la.
- Prazer, Lucas. Sou a Sofia. Te vejo sempre passar por aqui de moto e, seu melhor amigo, é irmão da minha melhor amiga, então, sempre vi você, mesmo que você nunca tenha me notado.
- Sim, já havia lhe notado, mas na loucura do dia a dia com os amigos e, você sendo mais novinha, não fiquei te olhando muito. Onde você mora?
- Logo ali, naquela segunda casa após a esquina, que tem uma cachorra doberman. Quer ir lá conhecer?
- Adoraria, mas sua cachorra já almoçou, pois não estou afim de ser experimentado?
- Ela não come qualquer coisa, tem uma dieta rigorosa e nutritiva, com gatos e pombas....kkkkkk....ela é boazinha, pode vir.
Sua casa era na descida da rua, vizinha da casa da esquina, era um refúgio acolhedor que parecia se aninhar gentilmente entre a casa da esquina e a oficina à sua esquerda. Localizada do lado esquerdo para quem desce, sua posição em desnível conferia-lhe uma perspectiva encantadora sobre o bairro. Um portão simples, alto e robusto de ferro, pintado em um tom suave de bege, se erguia majestoso, guardando a entrada da residência. Uma garagem espaçosa se estendia, pronta para acomodar o carro da família com conforto, um modelo Caravan, da marca Chevrolet antiga já naquela época, mas que era o verdadeiro carro de família, que cabia tudo e todos para um bom passeio familiar.
Ao adentrar pela porta de entrada de madeira maciça, os visitantes eram recebidos por uma atmosfera calorosa e convidativa de um lar familiar. A sala de TV, iluminada pelas duas janelas com vitrôs translúcidos, convidava ao relaxamento e à contemplação do cenário. O vitrô permitia que a luz natural banhasse o ambiente, criando uma sensação de luminosidade e tranquilidade. Nas paredes de entrada e na sala de TV havia quadros pintados à mão, por algum artista até então desconhecido de quem chegava para a primeira visita.
A casa, pintada de branco com detalhes em bege, emanava uma sensação de serenidade e paz. Cada detalhe, desde o portão até as janelas, contribuía para criar um ambiente acolhedor e convidativo, onde os moradores e visitantes podiam se sentir verdadeiramente em casa.
Então, Lucas, o rebelde motoqueiro, chega na porta da casa de Sofia com ela, que lhe pede para esperar um pouco na varanda, que precisa da permissão de sua mãe para deixa-lo entrar. E, tudo, que até aquele momento parecia tão mágico, se transforma, numa nebulosa situação de desconfiança e receios entre os pais da jovem Sofia e seu novo e, por enquanto, amigo.
Lucas era um motoqueiro rebelde dos anos 1990, refletia uma figura icônica, envolta em mistério e rebeldia, desafiando as convenções sociais e culturais da época. Vestido com uma jaqueta de couro preta, desgastada pelo tempo e marcada por cicatrizes que contavam histórias de aventuras passadas, ele emanava uma aura de intriga e fascínio.
Seu coturno, robusto e resistente, bate o ritmo de suas viagens pelas estradas poeirentas e pelas ruas movimentadas das cidades, deixando para trás o rastro de um espírito indomável e livre. As solas desgastadas testemunhavam as muitas jornadas que ele empreendeu, desafiando fronteiras e buscando a liberdade que só a estrada podia oferecer.
Sua moto era uma máquina robusta e elegante, com um corpo preto brilhante adornado por detalhes em prata. O assento era longo e confortável, prometendo uma viagem suave mesmo em terrenos acidentados. Os pneus robustos do tipo misto para as rodovias e as vias rurais, ideais para uma aventura off-road. O motor potente ficava exposto, exibindo a engenharia precisa que alimentava esta besta de metal. Cada componente da moto era um testemunho da habilidade artesanal meticulosa, tornando-a não apenas um meio de transporte, mas uma obra de arte mecânica e visual.
Seu cabelo, rebelde e selvagem, escapava por baixo do capacete preto, voando ao vento em uma dança caótica que refletia sua natureza indomável. Seus olhos, ocultos por trás de óculos escuros, brilhavam com uma mistura de coragem e desafios, prontos para enfrentar qualquer problema que o destino lhe reservasse.
Montado em sua moto, uma máquina de metal e fúria, ele cavalgava pelas ruas com uma determinação feroz,