A vingança do bilionário: Os Magnatas, #3
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Sobre este e-book
O bilionário e deus do rock, Joseph Quinlan, tem um corpo sensual, dedos talentosos e milhares de fãs que o amam... mas não a mulher que ele quer.
Depois de passar uma noite íntima e memorável com a bela e espirituosa jornalista Eleanor Davison, Joseph percebe que pode ter falado demais — demais mesmo. Agora ele precisa manter Eleanor por perto para descobrir se ela planeja denunciá-lo à imprensa, revelando os segredos mais sombrios e escandalosos da sua família.
Com cenas sensuais, muita paixão e performances repletas de luxúria, A vingança do bilionário vai te levar em uma viagem musical intensa — por toda a noite.
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A vingança do bilionário - Julie Farrell
A vingança do bilionário
(Os Magnatas – Livro 03)
Julie Farrell
Tradução: Andréia Barboza
Copyright © 2015 por Julie Farrell
Copyright da tradução © 2018 por Andreia Barboza
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da autora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros, exceto para o uso de breves citações em resenhas do livro. Fontes usadas com a permissão da Microsoft.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei n°. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Sinopse:
O bilionário e deus do rock, Joseph Quinlan, tem um corpo sensual, dedos talentosos e milhares de fãs que o amam... mas não a mulher que ele quer.
Depois de passar uma noite íntima e memorável com a bela e espirituosa jornalista Eleanor Davison, Joseph percebe que pode ter falado demais — demais mesmo. Agora ele precisa manter Eleanor por perto para descobrir se ela planeja denunciá-lo à imprensa, revelando os segredos mais sombrios e escandalosos da sua família.
Com cenas sensuais, muita paixão e performances repletas de luxúria, A vingança do bilionário vai te levar em uma viagem musical intensa — por toda a noite.
Prólogo
Junho
O desejo de Eleanor pulsava pelo seu corpo enquanto estava na varanda VIP do clube noturno de Greenwich Village, olhando para o selvagem deus do rock no palco. A atmosfera neste local escuro, quente e decadente transbordava de hormônios e paixão — e a multidão estava tão extasiada quanto ela pelo jovem muito sexy no palco, perdido em seu solo de guitarra — de joelhos, submetido apenas a sua música.
Eleanor não havia acreditado em Matthew quando ele contou a respeito de Joseph na semana passada, então ele a arrastou esta noite para mostrar seu último achado. E que deleite visual ele era. Sua música era cheia de coragem, paixão e emoção crua — como se alguém tivesse aberto a alma do rock and roll e estivesse a oferecendo ao mundo para salvar a humanidade... seu amplo alcance vocal e letras primitivas eram recheados de promessas de noites repletas de luxúria; era impossível não ser cativado.
Ele rasgou a camisa há algumas horas, o que significava que seu corpo musculoso encharcado de suor estava agora coberto só com calça de couro baixa. Ele era fisicamente incrível — um metro e oitenta de altura com o peito masculino e definido, ombros largos, abdômen tanquinho e lábios exuberantes que despertavam o desejo de beijá-los... e até mesmo de cima, Eleanor percebeu que seus olhos cintilantes estavam cheios de malícia. Ela se orgulhava de ser civilizada, mas ficar ali, o observando, a fez desejar apertar seu traseiro — que balançava de forma sedutora quando ele virava as costas para a multidão, continuando seu solo de guitarra. Mas havia algo mais sobre ele, além da boa aparência e talento musical — algo excepcional. Qualidade de estrela. Ele era carismático e selvagem — o tipo de homem que podia se safar de qualquer coisa e provavelmente o fazia. Enquanto Eleanor continuava a assistir, ele soltou a guitarra, abriu um sorriso insolente para a multidão que pulsava, depois segurou o pênis e o agitou, fazendo as mulheres na plateia gritarem com desejo desesperado. O corpo de Eleanor estremeceu. Havia um nervosismo nele — uma excitação perigosa. Ele era como uma lâmina de barbear coberta com mel e todas as mulheres neste salão estavam morrendo de vontade de lamber seu doce exterior, independentemente de se cortarem ou não.
Eleanor achou impossível ficar parada enquanto o baterista e o baixista aprimoravam a música primitiva com suas batidas sombrias e sensuais. Ela balançou os quadris e bateu os pés, incapaz de desviar o olhar quando Joseph deixou cair a guitarra no palco e deu um grito estridente através do antigo sistema de som. Sua cabeça se inclinou para trás enquanto ele dançava sensualmente — girando com os pés descalços e mantendo o ritmo, perdido em um transe hipnótico. Ele esticou os braços como se estivesse sendo crucificado pela música, e outra onda de luxúria atingiu a área entre as coxas de Eleanor quando notou os ombros mais musculosos que já havia visto. Ele emanava confiança e carisma — possuindo a alma de todas as pessoas aqui hoje à noite. Neste momento, ela percebeu, faria qualquer coisa por ele.
Mesmo que o lugar estivesse lotado — e apesar da multidão entre eles — Eleanor sentiu como se ele estivesse transando com ela. Mas provavelmente todas as outras mulheres no lugar também sentiam isso. Era o efeito de Joseph Quinlan. Seu corpo coberto de suor brilhava com perfeição e seu belo rosto sorria friamente com um selvagem abandono.
Quando a música chegou ao clímax, Joseph bateu os pés e girou os braços, se contendo — preparando-se para o grande final. O corpo de Eleanor se arrepiou de alegria. Ele era como a personificação de um orgasmo irresistível — e ela pretendia fantasiar sobre ele no chuveiro mais tarde. Ele era arrogante, vibrante e rebelde... tudo contra o qual sua mãe a advertira. Um sorriso surgiu em seu rosto ao reprimir o desejo de roubar um carro, sequestrar Joseph com uma arma e levá-lo através da fronteira mexicana. Ele provavelmente apreciaria essa emoção, conhecendo-o. Não que ela realmente o conhecesse. Mas ela com certeza gostaria disso...
Os fãs estavam ficando loucos agora. Eleanor podia vê-los pulando para cima e para baixo, aplaudindo, gemendo e adorando o deus do rock que os estava transformando em um frenesi. Ela segurou o corrimão na sua frente enquanto os pratos se chocavam e a música chegava ao clímax. Sua mente girou e ela riu alto — estava realmente chegando ao orgasmo aqui? Seu coração se apertou no peito e a respiração acelerou. Joseph Quinlan a estava conduzindo para a última expressão de êxtase, e ele nem sequer a tocou. Sua boceta se contraiu e...
Matthew passou o braço pelos ombros dela.
— Apreciando, querida?
— Sim. — Ela desviou os olhos de Joseph. — Ele está em ótima forma esta noite, não é?
— Ah, ele é sempre assim — Matthew falou, sorrindo. — E deixe-me dizer uma coisa: vou domar esse garoto. Vou temperar toda aquela energia sexual, empacotá-la e vendê-la para gente decente — espere e veja. E quando eu fizer isso, ele vai nos tornar muito, muito ricos...
Capítulo um
Novembro
Joseph olhou pela janela do táxi enquanto se espremia entre a multidão de moças e parou do lado de fora do estúdio de gravação. Esse era o sonho dele, não era? O estilo de vida de deus do sexo, drogas e rock and roll... Bem, era verdade que havia muito sexo disponível, mas ele já estava ficando entediado dos relacionamentos sem compromisso com mulheres que só queriam dormir com ele para que pudessem se gabar disso nas mídias sociais. As drogas? Ele experimentou cocaína, que não fez nada além de lhe dar dor de cabeça e seu nariz sangrar. E quanto ao rock... sem chance — não com o produtor comercial com quem ele estava sendo forçado a trabalhar — que parecia determinado a arruinar sua música e arrancar sua alma.
Este deveria ser o seu sonho... ser músico profissional. Então, por que se sentia em um pesadelo? Só havia uma coisa em sua vida o mantendo são agora, e ela o odiava.
Os freios do táxi rangeram, tirando Joseph dos seus pensamentos. Ele olhou para a cena que o cumprimentava todas as manhãs. Um grupo de trinta jovens mulheres usando camisetas da banda — e não muito mais — esperando que ele saísse do carro. Ele suspirou. Que cara jovem não gostaria de ser recebido por um grupo frenético de mulheres atraentes, todas gritando que o amavam — que estavam desesperadas para que ele as curvasse e lhes satisfizesse? Claro que ele amava transar com as groupies, mas sinceramente, ansiava por algo mais significativo. Porque o problema era que, enquanto elas gritavam que o amavam, não o conheciam, não é? Joseph sentia falta daqueles momentos mais simples em que podia passear pela rua sem encontrar um grupo de repente que o agarrasse, pressionando seus corpos contra ele, gritando. Ele adorava seus dias de faculdade quando levava mulheres para jantar fora... conversava, ria — e depois fazia amor a noite toda, sem que os detalhes aparecessem nas revistas de fofoca na manhã seguinte.
Diversão. Era isso o que estava faltando agora. Sua vida atual parecia monocromática, mas ele a queria colorida.
Ele saiu do táxi para a rua gelada de Manhattan e puxou o casaco Armani ao redor do corpo. Estava muito escuro esta manhã. Bem, tudo sempre parecia escuro através do Ray Ban, que se tornou um elemento permanente na tentativa de manter o mundo distante. Mas o inverno chegou forte este ano. Ainda era novembro e a neve congelante já havia se instalado. Onde os últimos meses haviam se passado? A turnê da banda durante o verão culminou em sua aparição no programa de David Peterson, que levou Joseph ao estrelato de um dia para o outro. Na manhã seguinte a essa aparição, ele não foi capaz de andar pela rua sem ser parado — e ainda não conseguia. Agora, a pressão estava em fazer este novo álbum — aproveitar o momento.
E ele faria se pudesse entrar no estúdio. Quando as garotas o viram, surgiram como um tsunami, e ele imediatamente se viu lutando contra a maré. Essa multidão de adolescentes histéricas babando era a única coisa entre ele e o santuário do estúdio de gravação — onde o amor da sua vida certamente estaria esperando. Seus músculos ficaram tensos, prontos para lutar.
Ele olhou em volta, em busca do fiel segurança, que saiu correndo e abriu caminho entre as garotas para dar espaço a Joseph.
O rapaz apoiou os cotovelos no corpo e se preparou para ser tocado, receber pedidos de autógrafos e ofertas de sexo oral. Era a mesma provação todos os dias — as garotas de cada lado o empurravam, esmagando-o como um pedaço de carne repleto de luxúria. Felizmente, esse segurança era bem treinado — ele havia passado por isso com Joseph todos os dias, nos últimos três meses — então juntos, eles abriram caminho até a porta discreta do estúdio. Infelizmente, o segurança não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e enquanto sua atenção estava nas garotas gritando, alguns jornalistas bloquearam a entrada. O guarda tentou passar por eles, mas estavam determinados. Joseph odiava esse jogo, mas aparentemente socar jornalistas não era bem visto. Ele tentou, há algumas semanas, e seu empresário o informou que, se fizesse isso de novo, a opinião pública se voltaria contra ele. Ou pior, ele acabaria na prisão por agressão. Ele se forçou a ficar calmo.
— Joseph — um jornalista chamou —, você ainda não explicou por que decidiu chamar sua banda de The Banned
. Você poderia nos contar o raciocínio por trás disso?
Ah, Deus, esta pergunta de novo não — era só um nome.
— Com licença — Joseph murmurou. — Estou atrasado.
— Posso te fazer algumas perguntas?
— Eu realmente preciso começar a trabalhar.
— Mas...
Sua paciência acabou.
— Como você se sentiria se eu bloqueasse o seu caminho todos os dias e fizesse perguntas idiotas?
Um repórter diferente colocou um microfone na cara dele.
— Joseph, você disse recentemente que o gosto musical dos seus fãs não é o mesmo que o seu. O que você quis dizer com isso?
Ele deu de ombros.
— Apenas o que eu disse.
— E quanto a fã com quem você foi visto na outra noite?
— O que tem ela?
— E sobre o sabor dela?
Joseph tentou não rir, mas não conseguiu se segurar.
— Receio não ter tido a chance de prová-la, então não posso comentar. Agora você realmente precisa sair da frente. Com licença.
— Joseph, as mulheres têm dito que você é o melhor amante que elas já tiveram...
— Saia! — Ele empurrou o ombro por entre dois repórteres e os separou para chegar à porta, que agora estava sendo aberta pelo segurança.
Ele entrou e saboreou o santuário sereno que o atingiu como as férias de verão.
— Obrigado, Tony. Mesma hora amanhã?
O guarda riu.
— Claro, Joseph. Estarei aqui.
Quando a porta estava se fechando, um repórter gritou:
— Joseph, como você vai gastar seu dinheiro?
Ele se virou e levantou uma sobrancelha arrogante.
— Boa pergunta. Me pergunte novamente quando meu empresário me der alguma coisa.
Capítulo dois
O som baixinho de música clássica na área de recepção sempre acalmava Joseph, porque sinalizava sua passagem segura pelas fãs e jornalistas. O contentamento tomou conta dele enquanto tirava o casaco. Isto — estar aqui — era o seu sonho. Várias de suas bandas favoritas tinham gravado seus álbuns mais influentes aqui e era uma honra para Joseph absorver suas vibrações. O prédio era pequeno, mas consistia em tudo o que sua banda precisava. Toda a magia acontecia nos estúdios do andar de cima: havia a sala ao vivo
, onde a música era tocada; a sala de controle
, onde a mesa de mixagem ficava instalada atrás do vidro à prova de som; e havia as duas cabines de isolamento, onde o baterista poderia tocar sem que seu som vazasse
. Havia também uma sala de descanso bem abastecida, onde a banda podia comer, beber e relaxar, mas Joseph geralmente podia ser encontrado em uma das cabines de isolamento, anotando letras ou compondo a melodia para um novo solo de guitarra.
O produtor da gravadora muitas vezes rejeitava suas ideias, alegando que não eram comerciais o bastante, e esse desprezo realmente o incomodava mais do que as garotas gritando e os jornalistas estúpidos. Ele assinou com essa grande gravadora em meio a promessas de liberdade artística, mas agora percebia que tudo o que queriam era seu rosto bonito, seu carisma no palco e sua capacidade comercial. Em vez de fazer música do jeito que ele sempre sonhou, eles simplesmente queriam que ele ganhasse muito dinheiro. Dinheiro para eles. Suas canções cheias de alma estavam sendo transformadas em melodias superproduzidas, e ele se sentia mais plastificado a cada modificação feita.
Mas não havia nada que pudesse fazer para sair deste carrossel agora. Foi para isso que assinou o contrato.
Ele sorriu para a moça atrás do balcão da recepção em forma de nota de música.
— Bom dia, Marilyn. Como vai?
Ela era velha o suficiente para ser sua mãe, mas ele gostava da sua troca diária. Ele amava seu forte sotaque nova-iorquino e sua honestidade.
— A imprensa anda te aborrecendo, Joe?
— Aham. Já mencionei o quanto eu odeio jornalistas?
Ela riu.
— Talvez você tenha dito isso ontem. E anteontem também.
— Eles me fazem perguntas tão idiotas e depois distorcem tudo o que eu digo, então para que se darem ao trabalho de perguntar? De toda forma, tenha um ótimo dia.
— Você também.
Ele subiu os degraus em direção ao estúdio, mudando sua expressão para bem calmo, pronto para a batalha começar. E lá estava ela, parada no topo da escada, no espesso tapete vermelho, encostada na parede de granito brilhante. Eleanor — a bela loira que ele estava determinado a possuir. Nos últimos seis meses, ele passou horas estudando sua delicada estrutura óssea e corpo desejável, e conhecia cada contorno de cor — pelo menos, os pedaços que não eram cobertos por suas roupas caras — mas ele esperava mudar isso. em breve. Às vezes, depois que ela deixava o lugar, seu perfume feminino permanecia — encharcando seu cérebro com madressilva e jasmim — e enlouquecendo seu pau com desejo.
Hoje ela prendeu o cabelo comprido em um rabo de cavalo alto e estava usando o terninho risca de giz azul marinho de novo — ela obviamente gostava da roupa, porque a usou várias vezes este mês. Joseph também gostava — ele queria prender a saia lápis ao redor dos quadris e depois tirar a blusa de chiffon para descobrir que tipo de lingerie uma mulher como aquela usava para fazer seu corpo se curvar tão perfeitamente. Ela era como uma estrela de cinema dos anos de 1950, com um rosto como o de uma boneca, um corpo de deusa e a ferocidade de um tigre.
Ela era linda, mal-humorada e articulada, e Joseph sabia que era perfeita para ele. Tirando o fato de que ela estava trabalhando para Satanás... ou melhor, era jornalista. Mas mesmo isso era perdoável porque — na verdade — ele a amava. Quanto mais rude ela era com ele, mais ele queria incliná-la e fodê-la com força — proporcionando o melhor orgasmo que ela já experimentou — fazendo-a pensar só nele.
Ele parou no topo dos degraus e abriu o seu sorriso mais encantador.
— Bom dia, Eleanor.
Ela olhou por cima do jornal.
— É, Joseph? Que bom que você se juntou a nós na hora do almoço.
— Tomando conta do meu horário? — Ele tirou o casaco pesado, revelando a calça de couro e a camisa amassada. — O que você é, minha mãe?
— Argh, a sua mãe deve estar muito orgulhosa hoje! — Ela virou o jornal para mostrar a primeira página, onde ele viu uma foto de si mesmo tirada na noite anterior por algum repórter sorrateiro. Ele estava entrando em um táxi com duas jovens mulheres. A manchete dizia: A incrível transa à três de Joe!
— Ah — ele falou. — Outra manchete vencedora do Pulitzer do The New York Spin.
Eleanor o observou com seus olhos azuis de aço.
— Bem, é melhor do que a manchete de ontem, não é? Aquela anunciando