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O pulsar de um olhar: poemas para ver com o coração
O pulsar de um olhar: poemas para ver com o coração
O pulsar de um olhar: poemas para ver com o coração
E-book94 páginas41 minutos

O pulsar de um olhar: poemas para ver com o coração

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Sobre este e-book

Enquanto houver pulso, há vida.
Há histórias a serem escritas.
Há olhares a serem impulsionados e sensibilidade para deslumbrá-los.
Enquanto houver vida,
há poesia, escrita e harmonia,
buscando a reconciliação entre a alma
e as instâncias do dia a dia.

O livro "O pulsar de um olhar" é, antes de tudo, um convite: um convite a ser, a pensar e a ver com olhos poéticos e reflexivos sobre aquilo que se percebe ou que está subentendido.
São reflexões sobre o indivíduo, sua alma e suas tribulações intrínsecas.
São escritas com essência, sentido e ousadia.

São reflexões sobre a vida e suas intermináveis inquietudes, que a alimentam e a deixam viva, através do coração e da mente de quem se dispõe a refletir sobre ela, com ousadia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de mai. de 2024
ISBN9786553558021
O pulsar de um olhar: poemas para ver com o coração

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    O pulsar de um olhar - Eduarda Dienstmann Klein

    1. Procuro-me

    Olho-me com a esperança de encontrar o sujeito e a vida que propus a trilhar.

    Na ousadia de fazer mudar o que sempre veio a faltar.

    Revisito-me na tentativa de me deparar com o eu que tinha: motivos para me alegrar,

    E com a coragem de enfrentar os temores que na alma há.

    Procuro-me em meio à escuridão da vida, que a novo dia, escolhe uma cor que a defina.

    Não me enxergo em meio às tantas desilusões feitas sobre mim mesma.

    Sobre as expectativas, sonhos e influências, de transformar-me por inteira.

    Chego a investigar o porquê da solitude em deixar passar.

    Passar as convicções de como uma vida deve andar, sem me preocupar com o que os outros vão achar.

    Vida em trevas ou trevas em vida?

    Quais têm sido as minhas instâncias explícitas da falta do eu como indivíduo?

    Ou a impureza de uma vida tóxica e destemida, da obrigatoriedade de ser perfeccionista?

    Qual a vantagem de tê-la se na minha vida eu já não encontro mais espaço para a autonomia de descobrir-me todo dia?

    Já não importam as trevas, e sim as consequências delas, se essas não forem cobertas

    pela empatia da descoberta de que padrões não são metas!

    E quem as dela se detém, qual o sentido de viver?

    2. O som do silêncio

    Ouça! O silêncio tem voz!

    Tum tum tum.

    Não é fácil reconhecê-lo na constante busca por desfazê-lo ou de conduzi-lo por simples momentos.

    É preciso coragem para ouvi-lo batendo em nosso indivíduo.

    É a dor incabível que se manifesta em seu nível.

    É o medo que desespera, por suas razões ou quedas.

    É a alegria de sentir, recordar e ressurgir.

    O silêncio é a voz dos sentimentos, não somente aqueles que transparecemos, mas os que, com o tempo, vão se tornando artefatos de conhecimento: Sobre mim como sujeito.

    Ouça atentamente! Escute avivamente! Alimente sua mente para que possa silenciá-la quando pertinente.

    E que seja permanente o silêncio do barulho em tua mente, não como escápula ou aceite, mas reflexões de tua mente em combate ao descontente em melhora do potente.

    3. Em busca de mim mesma

    Examino-me interiormente para descobrir-me como gente.

    Para revelar-me urgentemente, quem é o eu de agora e o eu de antigamente.

    Com a busca destemida pela revelação certeira do quem eu sou às escondidas, esqueço-me de que muito mais que me reconhecer, é preciso compreender quem habita o meu ser.

    A minha índole que modula o meu viver.

    Os ídolos e prazeres que controlam o meu ser.

    Pois são através desses que reconheço quem de fato alimenta e compõe os objetivos e urgências.

    Reconhecendo quem mora nos escombros do meu sujeito, repenso ao meu respeito.

    As escolhas que tenho feito,

    E as decisões que tenho desfeito.

    Examino-me com a certeza de que quem mora na nossa essência diz muito mais que aparências, que vendemos sobre nossa presença.

    Sem nos darmos conta de que o sincero eu, que tampouco revelo, é o que está dentro, o que alimenta meu ego e os valores que com eles carrego.

    4. Silencia-te!

    O silêncio e a solitude são virtudes desconhecidas, de conhecimento e de alegria.

    A falta de barulhos, vozes ou pessoas pode até nos deixar inseguras, mas na verdade mostram uma vida obscura.

    Uma alma cheia de desejos, anseios e requerimentos, mas vazia de alegria,

    porque essa nunca foi uma expectativa na loucura da rotina.

    O silêncio te desacomoda, te insulta e te comove.

    Porque atrás de

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