O pulsar de um olhar: poemas para ver com o coração
()
Sobre este e-book
Há histórias a serem escritas.
Há olhares a serem impulsionados e sensibilidade para deslumbrá-los.
Enquanto houver vida,
há poesia, escrita e harmonia,
buscando a reconciliação entre a alma
e as instâncias do dia a dia.
O livro "O pulsar de um olhar" é, antes de tudo, um convite: um convite a ser, a pensar e a ver com olhos poéticos e reflexivos sobre aquilo que se percebe ou que está subentendido.
São reflexões sobre o indivíduo, sua alma e suas tribulações intrínsecas.
São escritas com essência, sentido e ousadia.
São reflexões sobre a vida e suas intermináveis inquietudes, que a alimentam e a deixam viva, através do coração e da mente de quem se dispõe a refletir sobre ela, com ousadia.
Autores relacionados
Relacionado a O pulsar de um olhar
Ebooks relacionados
Tudo Que Eu Queira Falar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInquietações Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Bolha Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Despertar Do Silêncio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm Olhar De Amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMeu Tema De Amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCárcere Oculto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOusar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEm Defesa Das Palavras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara Onde Vai Nosso Silêncio? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Atravessador De Paredes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Só Imaginação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre Cores E Poemas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPretérito Mais Que Imperfeito Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReflexos da Mente: o manifesto do pensamento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma reflexão no mundo abstrato Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTu mereces o melhor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTranscendente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão É Só Sobre Amor, É Sobre Relógios, Dinheiro, Microfones ... Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDe volta ao paraíso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão Sabemos Esperar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDosagens Da Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Pensador Nota: 0 de 5 estrelas0 notasE Você, Foi Cagado Ou Parido? Descubra Antes de Morrer Nota: 0 de 5 estrelas0 notas(in)comum Nota: 0 de 5 estrelas0 notas*s O L I T U D E* Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Amor Segundo Os Românticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContos De Um Coração Selvagem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSinestesia Interior Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTúnica da alma: um repensar sobre os Direitos Humanos Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Poesia para você
Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5O amor vem depois Nota: 4 de 5 estrelas4/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5Aristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas Completos de Alberto Caeiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Poemas selecionados Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5pequenas palavras Grandes Sentimentos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Box A Divina Comédia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de O pulsar de um olhar
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
O pulsar de um olhar - Eduarda Dienstmann Klein
1. Procuro-me
Olho-me com a esperança de encontrar o sujeito e a vida que propus a trilhar.
Na ousadia de fazer mudar o que sempre veio a faltar.
Revisito-me na tentativa de me deparar com o eu que tinha: motivos para me alegrar,
E com a coragem de enfrentar os temores que na alma há.
Procuro-me em meio à escuridão da vida, que a novo dia, escolhe uma cor que a defina.
Não me enxergo em meio às tantas desilusões feitas sobre mim mesma.
Sobre as expectativas, sonhos e influências, de transformar-me por inteira.
Chego a investigar o porquê da solitude em deixar passar.
Passar as convicções de como uma vida deve andar, sem me preocupar com o que os outros vão achar.
Vida em trevas ou trevas em vida?
Quais têm sido as minhas instâncias explícitas da falta do eu
como indivíduo?
Ou a impureza de uma vida tóxica e destemida, da obrigatoriedade de ser perfeccionista?
Qual a vantagem de tê-la se na minha vida eu já não encontro mais espaço para a autonomia de descobrir-me todo dia?
Já não importam as trevas, e sim as consequências delas, se essas não forem cobertas
pela empatia da descoberta de que padrões não são metas!
E quem as dela se detém, qual o sentido de viver?
2. O som do silêncio
Ouça! O silêncio tem voz!
Tum tum tum.
Não é fácil reconhecê-lo na constante busca por desfazê-lo ou de conduzi-lo por simples momentos.
É preciso coragem para ouvi-lo batendo em nosso indivíduo.
É a dor incabível que se manifesta em seu nível.
É o medo que desespera, por suas razões ou quedas.
É a alegria de sentir, recordar e ressurgir.
O silêncio é a voz dos sentimentos, não somente aqueles que transparecemos, mas os que, com o tempo, vão se tornando artefatos de conhecimento: Sobre mim como sujeito.
Ouça atentamente! Escute avivamente! Alimente sua mente para que possa silenciá-la quando pertinente.
E que seja permanente o silêncio do barulho em tua mente, não como escápula ou aceite, mas reflexões de tua mente em combate ao descontente em melhora do potente.
3. Em busca de mim mesma
Examino-me interiormente para descobrir-me como gente.
Para revelar-me urgentemente, quem é o eu
de agora e o eu
de antigamente.
Com a busca destemida pela revelação certeira do quem eu sou às escondidas, esqueço-me de que muito mais que me reconhecer, é preciso compreender quem habita o meu ser.
A minha índole que modula o meu viver.
Os ídolos e prazeres que controlam o meu ser.
Pois são através desses que reconheço quem de fato alimenta e compõe os objetivos e urgências.
Reconhecendo quem mora nos escombros do meu sujeito, repenso ao meu respeito.
As escolhas que tenho feito,
E as decisões que tenho desfeito.
Examino-me com a certeza de que quem mora na nossa essência diz muito mais que aparências, que vendemos sobre nossa presença.
Sem nos darmos conta de que o sincero eu, que tampouco revelo, é o que está dentro, o que alimenta meu ego e os valores que com eles carrego.
4. Silencia-te!
O silêncio e a solitude são virtudes desconhecidas, de conhecimento e de alegria.
A falta de barulhos, vozes ou pessoas pode até nos deixar inseguras, mas na verdade mostram uma vida obscura.
Uma alma cheia de desejos, anseios e requerimentos, mas vazia de alegria,
porque essa nunca foi uma expectativa na loucura da rotina.
O silêncio te desacomoda, te insulta e te comove.
Porque atrás de