Defesa Civil

De Jefferson Uanderley

A Defesa ou Proteção Civil constitui o processo contínuo pelo qual todos os indivíduos, grupos e comunidades gerenciam os perigos num esforço de evitar ou de amenizar o impacto resultante da concretização daqueles perigos. As ações a tomar dependem em parte das percepções do risco por parte daqueles a ele expostos. Aqui pretendemos esclarecer o que é a Defesa Civil, a sua importância, a Legislação pertinente, e como a população pode participar,. Explico o voluntariado e sua importância narro alguns desastres ocorridos no Brasil e que chocaram e uma experiência interessante vivida com o pessoal da Defesa civil de São Vicente.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 12 de nov. de 2015

Pré-visualização do livro

DEFESA CIVIL

SOMOS TODOS NÓS

Jefferson Uanderley

São Paulo – Brasil

2015

Jefferson Uanderley

DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS

Uma cultura de Defesa Civil e Voluntariado e sua importância. Participação da sociedade.

São Paulo – Brasil – 2015

Clube de Autores

Palavras chave: Defesa Civil, Proteção Civil, Poder Público, Desastres, Prevenção, Voluntariado, Voluntário [e-mail]

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I - DEFESA CIVIL – Mas o que é e para serve? ................... 11

II - DEFESA CIVIL – É melhor ter e não precisar do que precisar e não ter. ......................................................................... 28

III - ESTADO DO PARANÁ ............................................................ 59

IV - DEFESA CIVIL – Estrutura no Brasil ................................ 69

V - DEFESA CIVIL – Por que não? ............................................. 83

VI - DEFESA CIVIL - Defesa Civil somos todos nós ............ 98

VII - VOLUNTÁRIOS – Alguns exemplos e a Legislação…111

VIII - ESTUDO DO CENÁRIO NACIONAL .............................. 119

IX - QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER

.............................................................................................................. 135

X – PROJETOS QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA............154

XI - QUANDO O BEM MAIOR TUTELADO É A VIDA ......... 160

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Agradecimentos

Quem escreve um livro tem uma dívida de gratidão com um grande número de pessoas, então aqui seguem meus agradecimentos:

Pela saúde, inteligência e misericórdia em toda a minha vida, a Deus.

Por haver me incentivado sempre a buscar conhecimento, à minha Mãe Nilza ( post mortem – 30/11/1935 ~ 28/06/1981).

Pela paciência e pelo apoio incondicional, pela dedicação, carinho, amor e maiormente pelas orações em meu favor, agradeço a minha esposa Maria Valda.

Pela oportunidade de haver conhecido as pessoas mencionadas neste livro, agradeço primeiramente à Cruz Vermelha Brasileira, através do Departamento de Primeiros Socorros onde sou Instrutor Voluntário, que me escalou a fim de dar instrução para a Defesa Civil de Jundiaí, Campos do Jordão, Santos e especialmente São Vicente, também ao Ministério da Integração Nacional que através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil – SEDEC que me proporcionou a oportunidade de participar do Curso de Capacitação em Gestão de Riscos pela

DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e que disponibiliza em seu site amplo material para a pesquisa de legislação e atuação da Defesa Civil no Brasil, e incentiva a criação de Núcleos Voluntários de Defesa Civil, além de dar todo o apoio aos Órgãos de Defesa Civil pelo Brasil afora.

À Defesa Civil do Estado de São Paulo pela realização do Plano de Prevenção e Defesa Civil - PPDC da Baixada Santista, para a Operação Verão 2015 que capacitou Agentes de Defesa Civil do Litoral Sul do Estado de São Paulo para atuar nas ações de prevenção e resposta durante a temporada de verão, onde a ocorrência de chuvas e temporais típicos da estação pode causar desastres de grandes proporções.

Agradeço ainda, a todos os Diretores, Coordenadores e Agentes de Defesa Civil de Jundiaí, Campos do Jordão, e Santos.

E agradeço especialmente à Giselle Russo Dias, Diretora da Proteção e Defesa Civil de São Vicente, Wellington Martins (que não queria que dissesse que seu primeiro nome é Antonio), por me dar o prazer de suas companhias em algumas ações da Defesa Civil daquele Município.

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley E também ao Secretário de Habitação de São Vicente, Emerson Santos, por dar seu apoio e também pelo interesse e dedicação no desenvolvimento da Defesa Civil local.

Muitos outros nomes mereciam ser mencionados, porém teria que quadruplicar o número de páginas, então aos colaboradores anônimos, mas tão importantes fica também meus sinceros agradecimentos.

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley DEFESA CIVIL - Uma necessidade, uma cultura, em defesa da vida

Motivos

Tendo em vista participar de treinamento de agentes de Defesa Civil em algumas cidades como Instrutor de Primeiros Socorros da Cruz Vermelha Brasileira, e ser membro da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores criada pelo Ministério da Integração Nacional, tenho notado as dificuldades que enfrentam Órgãos Municipais de Defesa Civil em alguns Municípios.

Então fui mais a fundo e tentei entender o porquê um Órgão tão importante é relegado a segundo ou as vezes até último plano pelos Administradores Municipais.

Por essa razão pude ver que a maioria do Administradores Municipais tem em suas mentes que manter um Órgão de Defesa Civil estruturado demanda verbas e se perguntam:

- Para quê gastar com um Órgão de Defesa Civil se dificilmente irei precisar dele?

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley E essa é a cultura na maioria dos Municípios do Brasil a respeito da Defesa Civil.

Oras, não temos furações, tsunamis, terremotos, no máximo temos uma enchente que se pode resolver com uma limpeza no dia seguinte,

Isso ocorre na maioria das cidades brasileiras.

E a Defesa Civil serve para que no restante dos dias quando as tais enchentes não acontecem?

Segundo o pensamento dos Administradores Municipais, serve para nada, ou para cortar árvores, derrubar barracos em áreas invadias...

Será que é isso que devemos pensar?

Será que esses Administradores têm razão em seus pensamentos?

É isso que tentaremos entender e esclarecer nesta obra.

Primeiramente vamos definir o que é Defesa Civil, depois veremos como deveria ser a estrutura dos Órgãos de

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley Defesa Civil nos Municípios, e sua utilidade em casos de desastres e nos tempos onde nenhum desastre acontece.

Veremos quais os desastres mais comuns no Brasil por regiões e a cultura de Defesa Civil em nosso país.

Falaremos sobre os Órgãos Governamentais que compõem o sistema Nacional de Defesa Civil, os Sistemas Estaduais e os Sistemas Municipais.

Falaremos a respeito da importância da participação da população e do direito de participar e ter uma Defesa Civil atuante em seu Município e até em seu Bairro ou comunidade.

Tentaremos ser simples e objetivos ao tratar desse tema tão importante e esperamos poder contribuir com a necessária mudança na cultura de Defesa Civil em nosso país.

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley Dedicado à Nilza Vaz minha

mãe. Maria Vaz minha avozinha

(ambas posts mortem), à minha

filha Jennifer Christina e à minha

esposa Maria Valda com muito

amor

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley I - DEFESA CIVIL – Mas o que é e para serve?

Definição

A Defesa ou Proteção Civil constitui o processo contínuo pelo qual todos os indivíduos, grupos e comunidades gerenciam os perigos num esforço de evitar ou de amenizar o impacto resultante da concretização daqueles perigos.

As ações a tomar dependem em parte das percepções do risco por parte daqueles a ele expostos.

Uma defesa ou proteção civil eficiente baseia-se na integração de planos de emergência, com envolvimento de agentes governamentais e não governamentais a todos os níveis.

As atividades desenvolvidas a qualquer nível irão afetar os outros níveis.

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DEFESA CIVIL – SOMOS TODOS NÓS, por Jefferson Uanderley É comum colocar a responsabilidade pela defesa ou proteção civil governamental a cargo de instituições especializadas ou integrada na estrutura convencional dos serviços de emergência.

Contudo a defesa ou proteção