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Gestão em Rede para Redução e Resposta de Acidentes e: Desastres por Meio da Expansão dos Corpos de Bombeiros
Gestão em Rede para Redução e Resposta de Acidentes e: Desastres por Meio da Expansão dos Corpos de Bombeiros
Gestão em Rede para Redução e Resposta de Acidentes e: Desastres por Meio da Expansão dos Corpos de Bombeiros
E-book200 páginas2 horas

Gestão em Rede para Redução e Resposta de Acidentes e: Desastres por Meio da Expansão dos Corpos de Bombeiros

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Sobre este e-book

O livro Gestão em rede para redução e resposta de acidentes e desastres por meio da expansão dos Corpos de Bombeiros demonstra a prática adotada de integração operacional, na Zona da Mata Mineira, entre o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e Defesas Civis Municipais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de jul. de 2020
ISBN9786555238532
Gestão em Rede para Redução e Resposta de Acidentes e: Desastres por Meio da Expansão dos Corpos de Bombeiros

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    Gestão em Rede para Redução e Resposta de Acidentes e - Alexandre Humia Casarim

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2019 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS

    Dedico este estudo a todos os Bombeiros Militares de Minas Gerais, aos profissionais do Samu e das Defesas Civis Municipais, que mesmo ante as dificuldades que nos são imputadas, integram-se com perseverança, compromisso e sintonia no esforço continuado de proteção e

    atendimento à sociedade.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço a Deus a oportunidade da vida e a Jesus os ensinamentos de fé, esperança e trabalho no bem.

    Aos meus pais, Sebastião e Marília, pelo direcionamento no caminho do bem, da moral, da ética e pelos estudos proporcionados. Ao meu irmão, André, pela perseverança e espontaneidade de contribuir para o bem social.

    Especialmente com carinho a minha esposa, Luciana e meu filho, Artur, o apoio e força na realização deste trabalho e a compreensão nos momentos ausentes.

    Ao amigo bombeiro militar e geógrafo, Demétrius Vasconcelos, o apoio na confecção dos mapas que fazem parte desta obra.

    Ao Corpo de Bombeiro Militar de Minas Gerais por ter me proporcionado os aprendizados na área de Proteção e Defesa Civil, bem como a aplicação destes no apoio à sociedade.

    PREFÁCIO

    O termo defesa civil aparece no texto constitucional algumas vezes, no Brasil. Numa dessas aparições atribui aos corpos de bombeiros a execução das atividades no país. A leitura desse trecho pode parecer a muitos algo que não chama muito a atenção. Porém, para a maioria de nós, bombeiros, principalmente para aqueles que já labutaram diretamente na área da proteção e defesa civil e na área de atendimento operacional, há um entendimento crescente quanto à efetividade de se trabalhar com as ações integradas de prevenção, mitigação e preparação.

    Gestão em rede para a redução e resposta de acidentes e desastres por meio da expansão dos corpos de bombeiros, idealizado e redigido por Alexandre Humia Casarim, oficial do Corpo de Bombeiros Militar do estado de Minas Gerais, aborda uma temática muito relevante porque trata diretamente sobre o desenvolvimento de estratégias para que a população tenha condições de ser assistida pelos serviços emergenciais essenciais para contribuir com a segurança global da população.

    Notadamente, as instituições bombeiro militares no Brasil possuem sedes em municípios de maior porte e acolhem, numa área de atuação com proporção geográfica variada, dezenas de municípios que possuem grandes variações quanto ao risco de emergências e desastres, quantidade de população e histórico de ocorrências.

    Há vários pontos de vista que permitem analisar alternativas para que haja o adequado atendimento com a oferta de serviço de qualidade à população nesses municípios. Neste livro, com assertividade, o autor compartilha uma experiência exitosa baseada na integração entre órgãos de coordenação em proteção e defesa civil nos municípios, Samu e Corpo de Bombeiros Militar do estado de Minas Gerais.

    Penso que a resposta emergencial e a desastres para a população não pode ser prejudicada pela escolha estatal por compartimentar por meio de instituições a sua presença nessas localidades. Nesse sentido, a atuação em rede com suporte mútuo para que todas as necessidades emergentes no momento da anormalidade possam ser supridas ao menos inicialmente são extremamente benéficas.

    Ao dedicarmos a atenção ao campo da pesquisa para a produção de conhecimento a partir de dados existentes e do desenvolvimento de estratégias para subsidiar as decisões de forma lastreada em conclusões mais sólidas, notamos que não há, costumeiramente, no âmbito de muitas das instituições que surgiram e continuam se dedicando à atuação em emergências e desastres, setores e pessoal destinados a essa temática. Neste livro percebe-se que o autor, por iniciativa própria, desenvolve temática amparada em dados pesquisados extraídos de fontes confiáveis e mencionadas. A isso soma-se a sua experiência como gestor ao vivenciar, na prática, a implementação de uma ideia capaz de transformar – para melhor – a realidade de muitas pessoas e regiões.

    A obra permite até mesmo ao leitor mais afastado da realidade das emergências, mas que possui interesse em conhecer mais sobre o tema explicações sobre as instituições envolvidas na narrativa com histórico e competências – algo que enriquece o conteúdo pessoal e contribui para o entendimento da grandiosidade da construção argumentativa adotada pelo autor.

    Ao serem descritas as experiências decorrentes da aproximação ocorrida entre a organização bombeiro militar e a Universidade Federal de Juiz de Fora, havendo o desenvolvimento de uma metodologia para a avaliação de riscos de desastres nas cidades, percebemos que o que ocorreu, na verdade, trata-se do inconformismo que deveria guiar mais vezes as ações daqueles que juraram salvar a vida do próximo mesmo com o sacrifício da própria.

    O livro demonstra a construção de uma relação muito importante para os bombeiros entenderem melhor o que é e como funciona o sistema de proteção e defesa civil brasileiro e, para os que não o são, permite visitar aspectos inerentes à organização do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais – estado com o maior número de municípios no Brasil. Pensar proteção e defesa civil é diferente do pensamento para o atendimento de uma ocorrência na qual, normalmente e com pouquíssimas exceções, a capacidade institucional e seus recursos (humanos e materiais) são suficientes para garantir o atendimento de forma inscrita a sua autonomia.

    Esse pensamento ou estilo insular não se mostra compatível com a exigência sistêmica necessária para qualquer atuação e em qualquer das fases do desastre características da proteção e defesa civil. Da prevenção à recuperação, passando pela mitigação, preparação e resposta, os verbos precisam ser conjugados no plural. Isso exige habilidade daqueles que assumem responsabilidades que abarcam essa missão. No livro, justamente o primeiro capítulo, apresentam-se as ações do ciclo do desastre, no segundo capítulo, um título e dedicado justamente à integração. Foi de extrema felicidade o autor ao conceber nessa sequência seu trabalho.

    Depois de passar a trabalhar exclusivamente com defesa civil, passei a trabalhar mais com salvar vidas, só que de outra forma. Muitos bombeiros não costumam entender com facilidade isso, mas lhes garanto que é verdade e possível de experimentar. Nós, bombeiros, precisamos repensar nosso papel a cada dia, acompanhando a dinâmica das cidades, do clima, das emergências, obviamente dos desastres. Precisamos nos voltar para proteger e salvar o que é caro à sociedade e importante para o desenvolvimento das cidades, dos estados, consequentemente, do país. Isso não significa deixar de prevenir incêndios e combatê-los, não quer dizer abrir mão da realização de buscas e salvamentos, muito menos dos socorros públicos. O que quero compartilhar nesta prefação, por considerar o momento ideal fazer o preâmbulo do que o leitor poderá depreender ao longo da narrativa e dos exemplos trazidos pelo autor nesta obra.

    Fica claro que não se trata apenas do bombeiro, do oficial compartilhando conosco sua experiência e um conceito extraído da prática, da boa prática, registre-se. Faz-se contato aqui com o pensamento do cidadão, do ser humano que, ao escolher a profissão e encontrar nela os desafios diários impostos pelas muitas limitações e dificuldades comuns à atividade, resolve ir além, fazer diferente e melhor. Isso não está nos manuais técnicos institucionais, não se encontra normalmente nas preleções dos professores e instrutores. Justamente por isso, creio, sua vontade e inspiração para escrever e registrar sua experiência para influenciar, para mostrar caminhos e trazer ânimo novo a todos aqueles que precisam reinventar a forma de fazer – apenas assim poderemos chegar a resultados diferentes e melhores, como os que a sociedade sempre espera de nós, soldados do fogo.

    Somos uma só nação, as emergências e os desastres nos afetam direta ou indiretamente como um todo. Faz parte do nosso dever dar as mãos, unir esforços trabalhar juntos e na mesma direção, integrados como bem demonstra esse exemplo, essa boa prática que muito bem poderia se chamar excelente prática compartilhada conosco em Gestão pública em rede para a redução dos desastres.

    Eduardo Gomes Pinheiro

    Autor do livro Gestão Pública para Redução dos Desastres;

    oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná;

    serve na Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná;

    mestre e doutor em Gestão Urbana pela PUCPR.

    APRESENTAÇÃO

    Este livro tem por objetivo apresentar um modelo de gestão em rede entre três órgãos públicos – CBMMG/4º BBM¹, Cisdeste/Samu² – e Defesas Civis Municipais, os quais são responsáveis por respostas operacionais, prevenção e preparação à população para redução de acidentes e desastres.

    Observa-se ao longo da leitura que esses órgãos possuem missões específicas dentro do contexto constitucional e da Proteção e Defesa Civil, que se complementam. A integração deles a partir de bases operacionais conjuntas promove troca de informações e experiências, com treinamentos e planejamentos conjuntos e economicidade de recursos públicos.

    A obra promove uma discussão sobre operações e planejamentos, por meio de exemplos verídicos, trazendo uma proposta de expansão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, na Zona da Mata Mineira, de modo a acompanhar e apoiar o Samu e a proporcionar a operacionalização das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil.

    Especula-se nas mídias em geral falhas da administração pública, na tentativa de desmantelar o serviço público essencial prestado à sociedade, evitando-se falar dos reais motivos de insuficiência de recursos para órgãos públicos prestadores de serviços diretos à população, enquanto outros serviços que não são essenciais e possuem inúmeros cargos comissionados questionáveis, recebem

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