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MyNews Explica Sistema Imunológico e Vacinas
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E-book166 páginas2 horas

MyNews Explica Sistema Imunológico e Vacinas

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Sobre este e-book

Zelar pela informação correta, de boa qualidade, com fontes impecáveis é missão do jornalismo. O MyNews se compromete a estimular o debate de ideias nos mais diversos campos, seja na política, na economia, na cultura, na geopolítica, na tecnologia. O livro "MyNews Explica Sistema Imunológico e Vacinas" utiliza uma linguagem simples e acessível, sem perder os rigores científicos, para explicar o sistema imunológico, do nascimento até o sistema imune que se adapta ao ambiente, e da imunidade passiva, como aquela que é feita pela amamentação, até os soros antiofídicos. O Dr. Gustavo Cabral elucida o processo evolutivo tecnológico que permitiu a produção de vacinas com organismos vivos atenuados, inativados, e as vacinas mais modernas, detalhando as etapas para seu desenvolvimento. Um livro fundamental para a atual conjuntura da saúde mundial.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2023
ISBN9786554270397
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    MyNews Explica Sistema Imunológico e Vacinas - Gustavo Cabral

    1. É Necessário Conhecer o Sistema Imunológico para Entender as Vacinas

    A compreensão de como o sistema imunológico funciona não é fácil, mas com certeza é possível, só depende de nossa didática ao compartilhar as informações e, claro, do interesse de quem quer entender o sistema que nos protege dos ataques de vidas invisíveis a olho nu, assim como de toxinas, do câncer etc.

    Dessa forma, vou começar pedindo a você que imagine um ambiente perfeito para a perpetuação da vida, com uma boa temperatura, umidade, cheio de nutrientes etc. Bom, pense que tudo isso é encontrado no corpo vivo de um animal, como o corpo humano. Com isso, concluímos que ele se torna deleitável para as bactérias, os vírus ou parasitas viverem ou passarem parte de seu ciclo de vida. No entanto, pensemos também que, para uns viverem na mordomia, outros podem não sobreviver tão bem assim, pois nem tudo no reino da vida vem de um convívio no qual ambos os seres conseguem se beneficiar mutuamente. Apesar disso, vale chamar atenção para o fato de que nossos corpos são repletos de microrganismos que sustentam nossa sobrevivência. Por exemplo, nós, seres humanos, desenvolvemos evolutivamente relações de mutualismo com as bactérias presentes no nosso intestino, que nos auxiliam na digestão dos alimentos que consumimos, além de diversas outras funções primordiais para nossa vida, enquanto elas dispõem de alimentos e um local úmido e aquecido para viverem. Mas, se elas saírem de determinada área de nossos corpos que é específica para elas, podem gerar um desconforto funcional e ativar o exército mais poderoso do planeta, o sistema imunológico. Bom, esse exército protetor trabalha sem descanso e é realmente letal e cirúrgico, porém muitas vezes ele funciona como a suprema corte, precisando de um estímulo para seu funcionamento. Um exemplo é quando aplicamos uma vacina e provocamos, assim, a reação do sistema imunitário. Porém, como acontece com o exército americano (já que estamos falado de exército poderoso e letal), o sistema imunológico pode ser extremamente danoso. Por isso, seu entendimento é necessário para que não gere sérios problemas de saúde ao intervirmos no sistema imune com vacinas ou medicamentos, por exemplo.

    Para começar a compreender o sistema imune é sempre bom fazermos algumas perguntas. Por exemplo, já paramos para imaginar como o nosso corpo consegue se proteger de infecções? E como podemos melhorar nosso grande exército protetor?

    Vamos pensar um pouco mais e questionar como o sistema imune consegue discernir o que é estranho, por exemplo um vírus ou uma bactéria, dos próprios compostos de nosso corpo?

    Pois sabemos que, quando o sistema imunológico reconhece nosso corpo como estranho, lascou: pode gerar uma destruição horrível, como acontece com as chamadas doenças autoimunes. Ou seja, o sistema imunológico passa a atacar nossas próprias células, tecidos, órgãos.

    No entanto, pensando que o sistema imunológico consegue discernir o que é estranho do que é próprio, podemos imaginar outra questão. Por exemplo, quando um vírus entra em nosso corpo, quais as armas que o sistema imune vai utilizar para combater o vírus?

    Isso é de extrema importância, pois imagine se um ladrão entra em sua casa e a polícia chegar a tempo para impedir o assalto, o que essa polícia vai usar? Um canhão? Um spray de pimenta? Um revólver? Estou imaginando uma situação normal, ok? Não uma ação contra uma pessoa negra, onde muitas vezes usa-se de tanta violência que nos leva a questionar que se certos agressores tivessem uma bomba atômica usariam só por maldade.

    Agora imagine outra situação, em que o exército russo invade um país (imaginem uma alta infecção bacteriana em nosso corpo). Como você acha que isso será respondido? Com um revólver? Canhões? Armas de destruição em massa?

    Pois é, o sistema imunológico precisa distinguir o que é estranho do que é próprio, além de mensurar se o invasor pode representar perigo ao nosso organismo ou não, consequentemente, a resposta imunológica será feita adequadamente. Desta forma, é preciso compreender quais são os componentes do sistema imunológico, como ele diferencia o próprio do não próprio e como ele é ativado a ponto de gerar memória, para que, quando for atacado novamente, não demore muito tempo para responder ao invasor, e que o ataque seja

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