Azores Wine A empreitada de enaltecer o Pico continua Company
Para ver e ouvir
“Nunca provei nada assim, é um vinho que me transtorna. Sem dúvida, é o melhor vinho que já fiz, um grande vinho em qualquer ponto do planeta”.
Sem meias palavras, António Maçanita parece um criador ultrapassado pela dimensão da própria obra. Vinha dos Ultras 2019 tem por base uma vinha antiga da Criação Velha, na quase totalidade Arinto dos Açores, primeira linha de mar. São 1.166 garrafas de um vinho efetivamente notável na ainda curta mas bem vibrante história da Azores Wine Company (AWC).
Não é exagero dizermos que existe um antes e um depois da AWC nos vinhos do Pico. Em 2010, quando iniciou os primeiros ensaios com a casta Terrantez, ainda sob a insígnia Fita Preta, António Maçanita apercebeu-se do efetivo potencial da ilha. Atirou-se aos livros, esmiuçou o máximo de vinhos e de adegas particulares, provou o que conseguiu, conversou horas infinitas com os mais velhos. O ADN açoriano que lhe corre no sangue (o pai é de São Miguel, a mãe é alentejana) fazia fervilhar a mente inquieta daquele que, em criança, olhava
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