Há anos assim: depois de campanhas sucessivas marcadas pelas elevadas temperaturas e pelo tempo seco no Douro, 2021ficou-se pela relativa ‘normalidade’ climática. Com efeito, a região (tal como o país) beneficiou de um ano fresco, sem os episódios de calor extremo que assolaram a Europa.
Segundo o relatório de vindima então libertado pela Symington Family Estates, estas “condições moderadas contribuíram para maturações mais lentas e graduais, o que favoreceu o equilíbrio, enquanto a vindima foi definida por três períodos de chuva que influenciaram a sequência de corte das uvas. As noites invulgarmente frescas contribuíram para excelente acidez e cor nos vinhos”.
Embora o ciclo de crescimento “tenha sido mais fresco que o habitual, estava mais avançado uma vez que o abrolhamento ocorreu três semanas mais cedo que a média”. A vindima começou com a Touriga Franca (uma casta de amadurecimento tardio) em simultâneo