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Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos
Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos
Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos
E-book63 páginas2 horas

Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos

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Sobre este e-book

O Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 apresenta uma série de contos escritos por estudantes sobre personagens adolescentes. As histórias desta edição cobrem uma variedade de assuntos, passando por suicídio juvenil, problemas mentais, superstição, romance e percepção extra-sensorial.

Contos que fazem parte da antologia:

Razões Para Viver, por Steven Roberts – Quando um estudante do último ano decide terminar com a própria vida, ele é surpreendido por um homem que afirma ser seu anjo da guarda. O homem apresenta os efeitos que o suicídio terá em seus amigos, familiares e até mesmo em estranhos.

Danica Myerson contribuiu com as três histórias seguintes, que acontecem na mesma aula de psicologia.

Nem Sempre é Fácil – Diane e Abby eram melhores amigas até a entrada de Jack em suas vidas. Será que a competição para conquistar o garoto bonito acabará arruinando a amizade?

O Que os Olhos Não Podem Ver – Quem poderia acreditar que debaixo da personalidade doce e quieta de Kelly haveria uma garota violenta e perigosa esperando para agir?

Um Estado da Mente – Correntes de e-mail não significam nada. São apenas superstição. Certo?

A Premonição, por Seth King – Greg acorda de um pesadelo convencido de que algo horrível naquele dia. Sua irmã mais velha insiste que não passa de sua imaginação. Confirmar que o pesadelo era mesmo uma premonição pode custar caro.

Lois Young ofereceu três contos para a antologia.

Um Conto de Duas Professoras traz uma visão humorada sobre duas professoras de sexta série, completamente diferentes.

Se Eu Pudesse Ser a Professora explora maneiras de como transformar a escola.

A Encomenda de Natal conta a simples história de uma lição de vida apreendida da forma mais difícil. 

IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de jun. de 2014
ISBN9781498918565
Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos

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    Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos - Stephanie Duncan

    Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos

    Stephanie Duncan, Steven Roberts, Lois Young, Seth King, Danica Myerson

    Traduzido por Marcia Lima Lazzaron 

    Projeto de Escrita do Ensino Médio 2.0 - Antologia de contos

    Escrito por Stephanie Duncan, Steven Roberts, Lois Young, Seth King, Danica Myerson

    Copyright © 2014 Stephanie Duncan, Steven Roberts, Lois Young, Seth King, Danica Myerson

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Marcia Lima Lazzaron

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Razões Para Viver

    É, tá certo, tentei me matar. O que isso te interessa? Por que deveria interessar? Você nem me conhece e mesmo as pessoas que me conheciam não ligavam. John disse que eu estava errado. John disse que todo mundo tem pelo menos uma pessoa que se preocupa em saber se a outra está viva ou morta.

    Deixa eu explicar. John é, bem, meu anjo da guarda. Eu nunca teria acreditado na existência de anjos da guarda. Quando contei essa teoria ao John, ele pareceu magoado e disse:

    — Estou aqui, não estou? Você acha que está falando sozinho? Sou tão real quanto você. E anjos também têm sentimentos, sabia?

    Ótimo, então talvez eu realmente tivesse um anjo da guarda. Um dos sensíveis que, agora, eu havia insultado. Não posso nem morrer da forma certa, pensei.

    Eu ainda não estava completamente convencido.

    —Se você é meu anjo da guarda, onde estão as asas? Onde está o manto branco esvoaçante?

    Rick, John respondeu, isso aqui não é um filme. Isso é, ou foi, a sua vida. Então ele pausou e deu uma piscadinha, enquanto dizia:

    —Só uso o manto e as asas na hora das fotos.

    Que maravilha, pensei. O cara acha que é um comediante.

    —Na verdade, posso assumir a forma que precisar, John continuou.

    Ele surgiu na minha frente como um homem de seus trinta e três anos. Era alto e musculoso. O cabelo, pesado e negro, penteado para frente. Lembrei de um daqueles caras que tem uma esposa realmente bacana, quatro filhos e uma porção de mulheres correndo atrás dele, implorando para que largue o casamento. Mas claro que, sendo tão honesto, estaria sempre rejeitando as investidas das moças.

    Então, estou saindo do assunto principal. Espero não ter confundido você. Deixe-me começar novamente….

    Era tarde de quinta-feira, após uma aula de meio período. Cheguei em casa por volta da uma. Tinha decidido tudo, naquela manhã, durante a aula de inglês da professora Johnston. Ela estava falando de Shakespeare e da Rainha Alguma Coisa. Se houvesse um adulto com quem eu pudesse falar sobre o que estava acontecendo em minha vida, seria ela. A professora Johnston era jovem, bonita e muito meiga. Ainda assim, era uma professora. O que saberia sobre como ser um garoto de dezessete anos?

    Quando cheguei em casa, já havia decidido COMO FAZER. Havia muitas opções: arma, enforcamento, envenenamento, overdose de remédios, salto da ponte, acidente com o escapamento do gás no carro, etc. Provavelmente mais uma dúzia de formas que nem cheguei a considerar.

    Atirar em mim mesmo estava fora de cogitação, já que eu não tinha acesso a qualquer arma. Também não possuía meu próprio carro, o que eliminava outra possibilidade já de saída. Eu precisava de algo prático e à disposição. Lâminas de barbear! Eu podia cortar os pulsos, parecia fácil o bastante.

    Queria pagar na mesma moeda por tudo o que os outros me fizeram sentir. Também queria fugir daqueles sentimentos. Eram sentimentos alternados de raiva e tristeza. Primeiro pensei que deveria morrer em meu quarto. Passei a maior parte da minha vida ali, tentando encontrar conforto quando estava sozinho, algo que não existia quando estava perto de outras pessoas. Mas aí pensei que a sala seria uma escolha melhor. Pelo menos assim poderia, ao menos uma vez, estar no centro das atenções da minha família. Mal poderia esperar para ver suas reações. Aí percebi que não veria reação nenhuma estando morto. Mas eles não ligariam de qualquer forma.

    Fui até

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