O amor não pede licença
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Sobre este e-book
Neste romance Lea Rosenbaum descreve com muito sensibilidadeum triângulo amoroso, triângulo este que só fica evidente muito aos poucos, no decorrer da trama: Sarah, seu grande amigo e confidente, Rob, e seu namorado, Markus. Sarah custa a entender que uma grande amizade pode mascarar um tímido amor e que o mais óbvio amor na verdade é apenas desejo de vivenciar um amor, o qual está em outro lugar, bem em baixo do nariz da gente, como se costuma dizer."
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O amor não pede licença - Lea Rosenbaum
I
Sarah estava sentada a uma pequena mesa, à janela do seu café preferido, situado no bairro universitário de Colônia. Lá fora já estava entardecendo. Desde manhã bem cedo, o tempo estava nublado, o céu coberto, de modo que a escuridão que tudo invadia não fazia grande diferença para este dia enevoado de novembro. O tempo deprimente jogou o humor de Sarah para o fundo do poço. Já estava cansada desta semana e estavam somente na terça-feira. Com o frio desagradável dos últimos dias de novembro a primeira neve já tinha caído em Colônia, no entanto não deixara muitos rastros. Sarah soltou um gemido interior. Invernos cinzentos eram típicos da Renânia. O ar frio e úmido subia ao longo de seu corpo cada vez que deixava sua casa ou o escritório. Por isso este momento era muito mais agradável, ela deixando finalizar a tarde com uma taça de latte macchiato bem quente. Sentia como o líquido abria seu caminho garganta abaixo e foi relaxando aos poucos.
Sarah estava esperando Rob, um antigo colega de estudos, que já conhecia havia uma eternidade. Perguntava-se para onde se fora o tempo. Tinha hoje 29 anos e mal podia acreditar que fosse assim. Sarah sentia-se definitivamente bem mais jovem. Como se tivesse deixado a faculdade somente no ano passado. Tomou mais um gole do seu latte macchiato e olhou para o relógio. Na verdade, Rob já deveria estar ali há tempo. Já eram quase seis horas e eles tinham marcado o compromisso para vinte minutos atrás. Mas Rob sempre se fazia esperar. Ela não gostava de falta de pontualidade de jeito nenhum. Mas, em se tratando de Rob, tais atrasos eram completamente normais. Assim sendo, encostou-se no espaldar do assento e começou a rolar as suas mensagens do whatsapp. A maioria dos comunicados já conhecia, mas um círculo azul ao lado do nome do seu namorado anunciava uma nova mensagem. Dedilhou para abrir.
Tenho que ir para uma reunião. Estarei em casa pelas 19:30. Depois poderíamos sair para jantar.
Isso era típico de Markus! Por que os homens tinham sempre que se atrasar? Sarah deixou o celular de lado. Teria preferido responder que, por ela, ele podia ficar até o dia seguinte no escritório! Mas aí mudou abruptamente de opinião. Pensando bem, não seria tão errado se Markus se atrasasse. Sobraria tempo suficiente para tomar mais um café, não teria que se apressar. Um sorriso deslizou sobre sua face quando dedilhou uma resposta para Markus.
OK. Estou ainda com Rob no Café Freynsinn. A gente se vê em casa.
Em pensamentos, considerou como esta resposta irritaria Markus. Este seguramente tinha contado com um protesto. Porém, ele deveria se tocar que ela não ficava sempre em casa, esperando ansiosamente por ele. Satisfeita, enfiou o celular na bolsa e olhou para a porta de entrada, que justo naquele momento se abriu impulsivamente. A silhueta escultural de Rob ocupou completamente a moldura. Trajava um casaco de inverno, comprido, adornado de um cachecol azul. Era evidente que Rob já a descobrira. Seus olhos se encontraram e Sarah sorriu-lhe, enquanto Rob corria em sua direção e então ele a apertou afetuosamente contra si.
- Muito legal te rever! - Rob deu-lhe um beijo muito leve na bochecha. Seu odor familiar invadiu as narinas de Sarah e varreu-lhe o aborrecimento por causa de Markus. Ergueu-se na ponta dos pés e beijou-o igualmente na face. Estava realmente muito feliz com o reencontro. Nas últimas semanas não se tinham visto tantas vezes. Rob estava passando pelo maior estresse na sua agência de marketing e Sarah precisava finalizar um livro que seria publicado no mês seguinte. Era revisora de uma grande editora, onde se prezava acima de tudo a pontualidade. Mas também Rob conhecia a pressão dos prazos. Dirigia uma agência que tinha fundado com um amigo logo após a conclusão dos estudos universitários. Embora, entrementes, diversos funcionários trabalhassem para ele, em caso de grandes contratos não faltavam os serões que invadiam a noite.
- Você bem que poderia ter sido mais pontual! - acrescentou Sarah piscando-lhe um olho.
Rob sorriu um tanto constrangido, porém com o charme de sempre.
- Desculpe mesmo! Pontualidade não é comigo. - Abaixou os olhos e Sarah, sem querer, sorriu-lhe com um lampejo de ironia. Não conseguia ficar zangada com Rob, além do mais, estava realmente feliz demais em revê-lo.
- Você está bem? - a pergunta era supérflua. Rob estava deslumbrante. Enquanto que em Sarah o estresse das últimas semanas a deixara com olheiras escuras, ele parecia superrelaxado.
- Maravilhosamente! Tive novamente um mês muito bom com muitos negócios interessantes. As coisas não poderiam estar correndo melhor.
Rob despiu-se do casaco e o atirou sem mais nem menos sobre o assento vazio ao lado. Depois esfregou os olhos e passou uma mão pelos cabelos escuros e emaranhados, antes de avançar sem cerimônia sobre o latte macchiato de Sarah.
Sarah deixou acontecer e retrucou:
- Genial! E como vai Elina?
A mímica de Rob transformou-se na hora. Irritado, deixou o olhar pairar lá longe e demorou alguns instantes antes que recobrasse seu sorriso envolvente.
- Com Elina de algum jeito não funcionou. Nós nos separamos poucas semanas atrás, - explicou brevemente e esvaziou o copo de Sarah. Uma mistura de espanto e curiosidade tomou conta de Sarah.
- Não pode ser, vocês acabavam de se conhecer! Quanto tempo ficaram juntos?
Rob empurrou o copo de volta para Sarah e refletiu um momento.
- Mais ou menos quatro semanas, creio eu. Simplesmente não era a mulher certa e acredito que neste caso deve-se pôr rapidamente um ponto final.
- Ninguém aguenta mais o estrago que você faz com as mulheres. Mas agora me deixa adivinhar: você já tem uma nova, tão happy que está parecendo.
Rob abriu um sorriso divertido:
- Como se você soubesse ler pensamentos, Sarah!
Ela devolveu o sorriso. Sarah o conhecia havia tanto tempo que não era muito difícil adivinhar-lhe o estado de espírito.
- Como se chama a felizarda?
- Dina!
- E o que faz Dina quando ela não está com você?
- É neurocirurgiã e trabalha no Hospital Universitário de Colônia.
- Neurocirurgiã?
Sarah franziu a testa. Isso era uma verdadeira novidade. Normalmente Rob só prestava atenção às aparências. Ela não conseguiu se lembrar de uma ex-namorada dele que possuísse um título de doutora.
Rob fixou-a com um olhar ofendido.
- Você não me crê capaz de conquistar uma doutora cheia de sucesso?
- Acredito, sim, claro. Com o seu charme você provavelmente enrola qualquer mulher. - Sarah levantou as mãos pedindo desculpas. Gostava muito de Rob, mas ele era simplesmente incorrigível. Desde que o conhecia, seus relacionamentos se alternavam num ritmo mensal. Provavelmente nem o próprio Rob sabia com quantas mulheres já tivera uma relação. De fato, não era capaz de ficar por muito tempo com uma namorada. Será que Rob já amara realmente uma delas? Pensativamente, Sarah passou a mão pelos cabelos. Como ela o enxergava, no começo ele efetivamente achava cada vez que era amor. Mas sempre voltava a amar outra. Era quase como se desejasse apenas fixar o momento furtivo do comecinho de uma paixão. Por conseguinte, necessitava sempre do primeiro clique
da novidade.
Sem dúvida nenhuma, Rob era um homem muito atraente. Seu porte atlético, seus olhos profundos, verdes, seu charme, seu humor deixavam as mulheres francamente loucas. Corriam atrás dele em cerradas fileiras e Rob cuidava, com seu comportamento francamente cortejador, de ter sempre uma delas disponível. Também Sarah não conseguia furtar-se completamente a seu magnetismo. Rob era seu confidente, a quem podia realmente contar tudo. Ele a compreendia quase sem palavras e conseguia fazê-la rir mesmo se ela estivesse mais é com vontade de chorar.
Lembrava-se ainda com exatidão de como viera a conhecê-lo. Sarah, que sempre gostava de planejar sua vida com antecedência e levava a pontualidade a sério, estava assistindo, na universidade, a uma aula multidisciplinar sobre o tema Poder e Linguagem
, quando Rob, coberto de suor e muito atrasado, sentou-se a seu lado. Num primeiro momento ela o odiara, porque fazia tanto barulho com o farfalhar de sua papelada que ela mal conseguia ouvir uma palavra. De qualquer maneira, os estudantes de administração eram para ela como o pano vermelho do toureiro para o próprio touro. Pareciam-lhe arrogantes e autocomplacentes demais. Ela, de seu lado, optara pelo estudo de Letras Germânicas e era o exato contrário. Mas Rob logo lhe demonstrou ser bem diferente. No final das contas era tão charmoso que ela rapidamente mudara de opinião a seu respeito.
Naquela época, Rob estava de caso com uma morena de cabelos negros, nativa do Irã. Sempre onde ele aparecia, Minu o seguia como uma sombra. Pareciam inseparáveis e o eram de fato, já estavam quase dois anos juntos. Contudo, no início do segundo semestre, tudo mudou. Minu tinha se separado dele e para Rob um mundo ruíra. Sarah tornou-se sua pessoa de referência que praticamente o reconstruiu com muitas e profundas conversas. Ficou conhecendo Rob como um homem sensível e compreensivo. Foi também o momento em que Sarah começou a perceber uma evolução genuína em seus sentimentos verso Rob. Mas antes que ela percebesse que estava interessada em Rob, ele já estava de nova namorada e esta não foi a única. Semanas após semanas uma nova mulher entrava na vida de Rob e Sarah, que ligava muito para estabilidade e constância, perdeu todo o interesse. Partira do princípio de que ele queria simplesmente se vingar das mulheres porque a separação de Minu havia destruído algo dentro dele. Mas ela acreditava que, mais dia, menos dia, esta fase passaria. Só que estava errada. Até hoje absolutamente nada mudara em Rob e muitos corações femininos tinham ficado abandonados, pelo meio do caminho.
- Sarah? Você ainda está aqui ou está sonhando? - Rob sorvia o cappuccino que acabava de pedir.
Sarah abandonou abruptamente seus pensamentos.
- Estou aqui, sim, sorry, mas meio longe. Mas me conte sobre Dina. Como ela é?
Rob revirou os olhos, enlevado.
- Dina é simplesmente maravilhosa. Você vai gostar dela. Tem cabelos compridos e louros, é muito alta e esguia. Além disso, pratica mais esporte do que eu, o que significa alguma coisa. - Jogou a cabeça para trás, enquanto sua mão acariciava o canto da mesa.
- Desta vez tenho realmente a sensação que, com Dina, poderia dar certo.
A última frase e a expressão dele chocou Sarah. Nunca tinha presenciado algo de semelhante, com ele. Normalmente falava pouco sobre seus amores. Mas este aí parecia muito mais significativo. Sarah conhecia a preferência de Rob por mulheres louras. Desde a sua separação de Minu, todas tinham sido louras e muito atraentes. Para dizer a verdade, a descrição de Dina combinaria com cada uma de suas ex-namoradas. Porém havia uma diferença decisiva de suas antecessoras. Dina era médica, portanto possuía mais tino do que todas as outras namoradas de Rob, antes dela.
Sarah precisava a todo custo descobrir onde Rob a tinha conhecido. Inclinou-se para frente e perguntou:
- Ela é então neurocirurgiã. Não é uma profissão corriqueira. Onde é que a gente fica conhecendo uma neurocirurgiã? - cheia de curiosidade, tamborilou sobre o tampo da mesa e esperou pela resposta de Rob. Mas este não se apressou e tomou mais um grande gole de sua xícara de cappuccino.
- Pois é, na academia! Já frequento há tempo a Holmes Place
e Dina se matriculou ali coisa de seis semanas atrás. Treina dia sim, dia não. Você precisa realmente de conhecê-la. Ela domina um exercício especial de ioga... - Rob lambeu o creme do cappuccino do lábio superior e suspirou:
- É isso aí! Ela é muito sexy! A primeira vez que a vi perdi mesmo o fôlego.
Apoiou-se novamente no espaldar do assento e sorriu satisfeito para Sarah. Ih, essa o fisgou
, constatou a Sarah. Sentiu uma ligeira pontada no peito, mas a ignorou e disse, em vez disso:
- Rob, isso soa muito legal. Estou feliz por você. Você tem que me apresentar sem falta essa neurocirurgiã!
Rob assentiu com a cabeça e prometeu a Sarah apresentar-lhe Dina tão logo possível. Sarah conhecia mais da metade das conquistas dele apenas através de narrativas ou de fotos no celular, mas esta mulher ela tinha que conhecer de qualquer maneira. Desde Minu ele nunca mais se entusiasmara por uma namorada com palavras tão elogiosas. Sarah o fitou. Era tão gostosa, essa sensação de ter visto o passarinho verde e de estar tão feliz que dava vontade de abraçar o mundo inteiro! Ela conhecia esses sentimentos bem demais. Quando conhecera Markus, sentira a mesma coisa. Flutuou sobre nuvens durante semanas e nada conseguira acabar com o seu bom humor. Soltou um suspiro, já se passaram sete anos e o passarinho verde voara para longe. Como se Rob pudesse ler seus pensamentos, perguntou:
- E como vão vocês dois?
Desta vez foi Sarah que tomou primeiro um grande gole de café antes de responder:
- Muito bem...
Como ela não continuou a falar, Rob franziu a testa.
- Tudo OK, com você?
Sarah abaixou os olhos. Na verdade não gostaria de falar a respeito. Não agora, quando Rob, pela primeira vez havia