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Um sócio muito especial
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E-book155 páginas2 horas

Um sócio muito especial

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Sobre este e-book

O poder de um beijo...
O poderoso empresário Cay Lincoln era a única pessoa que podia salvar o negócio de relações públicas de Robyn. O trato era muito simples: ele converter-se-ia no sócio capitalista, mas não interferiria na gestão da empresa. Robyn não teria que trabalhar com ele...
Isso era o ideal porque Robyn ainda se sentia atormen¬tada com o beijo apaixonado que tinham partilhado há muitos anos... e depois do qual Cay tinha deixado de falar-lhe. Agora era óbvio que estava impressionado ao ver a surpreendente mulher em que se tinha convertido... e começava a desejar que fosse sua sócia, e não só no terreno profissional!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de set. de 2018
ISBN9788491885450
Um sócio muito especial
Autor

Helen Brooks

Helen Brooks began writing in 1990 as she approached her 40th birthday! She realized her two teenage ambitions (writing a novel and learning to drive) had been lost amid babies and hectic family life, so set about resurrecting them. In her spare time she enjoys sitting in her wonderfully therapeutic, rambling old garden in the sun with a glass of red wine (under the guise of resting while thinking of course). Helen lives in Northampton, England with her husband and family.

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    Um sócio muito especial - Helen Brooks

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2001 Helen Brooks

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Um sócio muito especial, n.º 666 - setembro 2018

    Título original: Sleeping Partners

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9188-545-0

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    – Clay Lincoln! Será que estás a ficar doida, Cassie? – os lindos olhos castanhos de Robyn encheram-se de raiva ao mencionar o nome daquele homem. – Preferia passear-me nua por toda a cidade de Londres a ter que pedir ajuda a Clay Lincoln.

    – Mas tu não estarias a pedir-lhe ajuda – o tom de voz de Cassie Barnes era tão imperturbável como o seu rosto. – Só estarias a dar-lhe a oportunidade de investir num negócio, uma quantia em dinheiro que para ele é insignificante e que acabará por lhe dar benefícios importantes.

    – Como se fosse assim tão simples.

    – Vá lá, Robyn, esse homem tem dinheiro de sobra.

    – E depois?

    – Veremos, Robyn – nesse momento, tornaram-se óbvios os cinco anos de diferença que existiam entre as irmãs, especialmente no tom maternal que adoptou o discurso da Cassie. – Se quiseres continuar com o teu negócio, precisas de apoio económico; e as pessoas a quem o pediste ou estão arruinadas como tu, ou não lhes interessa o projecto. Parece-me que Clay é a solução perfeita.

    – Clay Lincoln não é perfeito em nenhum aspecto! – explodiu a Robyn, ressentida. – Sinceramente, prefiro continuar com um negócio modesto durante toda a vida do que recorrer a ele.

    – Isso não está certo – Cassie olhou com carinho o rosto ruborizado da sua irmã; algo lhe dizia que a sua raiva era maior do que podia ter esperado. Uma raiva que a tinha feito abanar a cabeça com força de forma a fazer abanar o seus crespos cabelos ruivos. Robyn tinha herdado toda a paixão e voluntariedade do carácter da sua mãe e nada da serenidade do pai. – Sabes perfeitamente que não ficas contente se o teu negócio estagnar – repetiu-lhe de novo. – Tu és uma mulher ambiciosa e, mais a mais, fazes muito bem o teu trabalho. Trabalhaste muito para chegares onde estás. Quantas mulheres de vinte e oito anos são donas da sua própria empresa de relações públicas? Sei que irás muito mais longe, tu mereces, Robyn. Mereces ter êxito.

    Robyn olhou para a sua irmã com sincero agradecimento, especialmente porque sabia que tinha ficado quase toda a noite acordada por causa dos seus filhos gémeos, o que não era muito aconselhável pelo facto de estar grávida de cinco meses.

    – Sinto muito, Cass. Sei que estou a ser muito casmurra, e agradeço muito o que dizes, mas, sinceramente, não conseguiria nem chegar perto de Clay Lincoln.

    – Bem, o Guy vê-o de vez em quando, tenho a certeza de que ele não se importaria…

    – Não! – interrompeu-a com veemência.

    – Está bem, descansa – respondeu ela, levantando as mãos num gesto de rendição. – Faremos o que tu quiseres.

    – A altura de ampliar o negócio chegará. Por agora, Drew está a adorar a ideia de trabalhar de sol a sol; acabou de romper com o seu último namorado, que pelos vistos a andava a enganar, e a questão é que garante querer esquecer os homens por um tempo.

    – Sim, até aparecer o próximo – disse Cassie muito séria. Parecia não aprovar a promiscuidade da ajudante da sua irmã; certamente porque a sua vida de mulher casada há doze anos com Guy Barnes, o seu primeiro namorado, que conheceu com dezasseis anos e com o qual se casou cinco anos depois, era muito diferente.

    – Acredito que sim, que será só até aparecer o próximo – respondeu Robyn com uma gargalhada.

    Mas, para ser sincera, sentia alguma admiração por Drew. Já a conhecia há sete anos, quando ambas fizeram um curso de pós-graduação sobre meios de comunicação e relações públicas, e durante todo esse tempo, tinha visto a lindíssima loura ter aventuras amorosas selvagens, mas também as mais desastrosas, e nunca, nunca, tinha notado que algum desses fracassos sentimentais a tivesse desanimado. Por vezes, chorava um pouco e afirmava que a partir desse momento se iria dedicar exclusivamente à sua carreira, aos seus gatos e aos seus amigos, por essa ordem. Mas na realidade, o período de celibato mais longo que tinha aguentado tinha sido de um mês, parte do qual tinha estado de cama com uma gripe terrível.

    – Robyn, na maior parte dos dias estás no escritório antes das oito da manhã e só vais para casa depois das oito ou nove da noite e, inclusivamente, às vezes mais tarde. Quando é que tens tempo para relaxar?

    – Vá lá, não exageres, não é tão horrível como o pintas.

    – Não, é pior – respondeu a sua irmã tristemente. – Não tens a mínima oportunidade de conhecer alguém.

    – Cassie, passo o dia inteiro a conhecer gente – afirmou Robyn, cortante, pois sabia perfeitamente onde é que essa conversa iria dar. Era a mesma que já tiveram muitas outras vezes, e a mensagem não mudava muito.

    – Já sabes a que me refiro. Há meses que não sais com ninguém. Muito trabalho e nenhuma diversão…

    É isso exactamente que me faz feliz – interrompeu-a, sorridente, apesar do gesto de desgosto do rosto da sua irmã. – Gosto da vida que tenho, Cass. Sabes que não sou o tipo de mulher para relações sérias. Não faz o meu género.

    – Não, o teu género é não ter nenhum tipo de relações – protestou Cassie.

    – Pode ser, mas é assim que sou. Tu escolheste ter uma família, eu optei pela minha carreira – Robyn estava a tentar manter-se calma, mas cada vez se tornava mais difícil. Desde que os pais tinham ido viver para o sul de França, Cassie tinha adoptado o papel de irmã mais velha e protectora. Sabia que as suas intenções eram boas, mas em certas situações excedia-se no seu papel.

    – Mas ter uma carreira não significa deixar de lado a vida sentimental! – começou a dizer Cassie, mas nesse momento ouviu-se um ruído que a interrompeu. – São o Guy e os meninos, precisamente quando estávamos a ter uma conversa tão interessante.

    – Que pena – respondeu sarcasticamente Robyn.

    Por sorte, a chegada dos gémeos e do marido fez com que a atenção de Cassie se centrasse no jantar e no banho dos meninos. Contudo, a caminho do seu apartamento, que era por cima do seu escritório de relações públicas, Robyn não pôde deixar de se recordar da conversa, especialmente de parte dela.

    Clay Lincoln. Se fechasse os olhos, o que seria muito perigoso tendo em conta que estava a conduzir, podia vê-lo com a mesma clareza como se o tivesse à sua frente: cabelo preto, olhos azuis como a água e um sorriso arrebatador… bem, isso era o que lhe tinha parecido há alguns anos, há exactamente doze anos, quando tinha dezasseis. Mas naquela altura era demasiado jovem, jovem e tonta, enquanto que ele tinha vinte e três anos e muito mais experiência.

    Clay tinha sido colega de Guy na universidade, por isso durante algum tempo tinha pertencido ao grupo de amigos da sua irmã e do seu marido. Por seu lado, Robyn tinha-o desejado com a força própria de uma adolescente apaixonada, sem se aperceber que, se ele se dignava a falar com ela, era somente por amabilidade para com aquela jovenzinha com acne.

    Mas o acne rapidamente desapareceu, bem como o aparelho corrector que tinha aperfeiçoado a sua boca, e aprendeu a domar as suas madeixas selvagens, quando foi dama de honor no casamento da sua irmã.

    O seu estômago deu uma volta quando lhe vieram à mente aquelas recordações que tinha tratado de manter fechadas à chave durante tantos anos e, normalmente, conseguia, até que relaxasse um pouco e aí, tudo o que fosse relacionado com Clay Lincoln voltava a invadir os domínios do seu cérebro e do seu coração, fazendo-a reviver a dor e a humilhação. Contudo, naquela noite não se sentia mal, pensou enquanto respirava fundo o ar quente daquela noite de Junho.

    Já passou muito tempo sobre tudo aquilo, disse a si mesma com firmeza; naquela altura, era uma pessoa muito diferente, uma pessoa que tinha de lutar contra uma revolução hormonal que o seu corpo estava a experimentar e que à mínima oportunidade lhe provocava uma avalanche de emoções. A sua alta estatura fazia aparentar muito mais idade que os dezasseis anos que realmente tinha, mas por dentro continuava a ser uma menina que adorava irracionalmente Clay Lincoln.

    No dia do casamento da sua irmã, tinha visto a sua própria imagem no espelho com emoção, tinha-se encontrado com uma jovem alta e magra e tinha acreditado ser capaz de conquistar o mundo.

    Fechou os olhos e agarrou-se ao volante com força, tentando afastar aquelas recordações da sua mente antes de continuar o seu caminho quando o semáforo em que estava parada ficou verde. Constatou que tinha brincado com o fogo e tudo o que aconteceu depois tinha sido da sua inteira responsabilidade. O problema era que as feridas que a experiência lhe tinha deixado tinham-lhe feito mossa e tinham ajudado a criar a pessoa que era agora, uma pessoa que jamais se imaginaria num dia de Verão como aquele há tanto tempo.

    Ao ver a luz verde do semáforo, tentou arrancar a toda a pressa, mas, tendo o pensamento tão longe dali, afogou o carro, o que deu azo a que o carro de trás buzinasse de maneira sonora. Quando por fim conseguiu pôr o carro a trabalhar, tinha as bochechas vermelhas de vergonha e de raiva; há séculos que não afogava o carro, mas o que lhe dava mais raiva era que isso tinha acontecido por estar a pensar nada mais nada menos que em Clay Lincoln. Como é que era possível que só o facto de se lembrar dele voltasse a fazê-la portar-se como uma adolescente, e deixasse de ser a mulher calma e sofisticada que supunha ser? Com a frustração que tudo isso lhe provocava, dispôs-se a devolver Lincoln ao canto da sua memória onde devia estar, fechado e sem incomodar.

    Estava a começar a chover quando chegou à casinha de três assoalhadas que tinha comprado há cinco anos atrás, graças a uma herança da sua avó materna, parte da qual tinha ajudado a sua irmã Cassie a começar a sua vida em comum com Guy.

    Robyn dedicou a totalidade da sua parte da herança a comprar a casa, que teve que reformar ligeiramente com o seu salário de ajudante de relações públicas na editora discográfica em que trabalhou antes de fundar a sua empresa com Drew. Todo o trabalho que teve com a casa tinha valido a pena, porque adorava o resultado obtido, um sítio bonito e acolhedor. A vida era bela.

    Sim, gostava da sua vida, pensou enquanto abria a porta. Nos últimos três

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