Entre o Céu e a Terra
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Entre o Céu e a Terra - mongiardimsaraiva
i m p r e s s ã o
Entre o Céu e a Terra
em: mongiardimsaraiva
© 2013 – Antonio Carlos Mongiardim Gomes Saraiva
Todos os direitos reservados.
Autor: mongiardimsaraiva
mongiardimsaraiva@gmail.com
E-Book Distribution: XinXii
www.xinxii.com
Este e-book, incluindo todas as suas partes, é protegido por Copyright e não pode ser reproduzido sem a permissão do autor, revendido ou transferido.
Conteúdo
SINOPSE DA OBRA:
BIOGRAFIA DO AUTOR:
NOSTALGIA
LABIRINTO
MAR SAUDOSO
SEXTA-FEIRA DE AGOSTO
MEMÓRIAS
CASTELOS DE AREIA
RECANTO DAS LETRAS
LETRAS E PALAVRAS
CELEBRAÇÃO
UM VERDADEIRO NOVO ANO
O EXERCÍCIO DA CONSCIÊNCIA
CONSCIÊNCIA
UMA BELA ILUSÃO
CADA UM TEM O QUE MERECE
MONGIARDIM
O PROCESSO CRIATIVO
SILOGISMO DO HOMEM-MACACO
PENSANTE
DOCE MISTÉRIO
CARNAVAL
TRISTEZA E SOLIDÃO
OPERAÇÃO BRASIL
CONTRASTE ELEITORAL
O IMPÉRIO DA FAROFA
CONQUISTA
POLÍTICA
METRÓPOLE
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
NO MEIO DO NADA
QUIMERA
CONEXÃO MADRID
CONEXÃO
VIAGEM
LÁGRIMAS DO MEU FADO
VISITA A LISBOA
LISBOA
REVIVALISMO
MAR DE LUZ
AS DUAS CIDADES
VERSOS SUAVES
OS PAPA-HÓSTIAS
MOGICULTURA
MAYOMBE
O EGO
FELIZ ANIVERSÁRIO
PROSA PATÉTICA
IDEIAS E AMEIAS
PSEUDO
O ENCONTRO DO MAR
CONCHA VAZIA
OS VIZINHOS
NOSSAS VIDAS
AS MINHAS ESCOLHAS
LUSITANO
WADO-RYU
SIMPLICIDADE
SER ALADO
A ESGANA GATOS
O PULO DO GATO
GANGORRA
UM DIA DE CHUVA
O INVERNO
INSPIRAÇÃO
AS MARÉS
ELOGIO DA ROTINA
A PREGUIÇA
ASAS DE UM SONHO
CHAVE MESTRA
COLÉGIO MILITAR
UMA NOITE MÁGICA
O CASAMENTO DA LUA
O PROFESSOR
SERTÃO
O TEMPO
PENSAMENTOS QUÂNTICOS
TIMÃO
FEBRE DIGITAL
APRISIONADOS
NÉVOA
INTERNET
TITANIC
O REI DOS ELEFANTES
DECLÍNIO
PODIUM
ESPERANÇA E FÉ
SINOPSE DA OBRA:
Entre o Céu e a Terra
estamos nós, procurando entender, viver e nos posicionar constantemente, nessa dualidade alternante entre o quotidiano palpável das coisas triviais e cíclicas que nos acontecem e a necessidade de algo mais profundo, satisfatório e espiritual. Assim, esse Céu onírico, pungente e das grandes verdades do nosso eu profundo, parece necessitar de uma comunhão e integração forte com a Natureza e o Universo, na sua dimensão infinita... Esse mundo, está representado nesta obra pela Poesia
.
A outra metade, os Textos
(prosa), traz a sensação da realidade nua e crua das coisas terrenas e comuns.
Ainda surgem, nesse contexto, fragmentos de ideias e pensamentos sobre temas que nos envolvem e integram. É nessa dinâmica e alternância constante, que esta obra se realiza, procurando conduzir o leitor numa estrada sinuosa e marcante.
Onde os anseios, dúvidas, sonhos e realizações, fazem parte integrante do mesmo percurso misterioso e instigante que é a Vida.
mongiardimsaraiva
AS PAISAGENS MENTAIS
(Texto de Oscar D'Ambrosio) –
BIOGRAFIA DO AUTOR:
Carlos Saraiva
As paisagens mentais
O mestre espanhol Pablo Picasso já alertava que A arte torna-se uma mentira que nos faz ver a realidade
. Em poucos casos a máxima é tão verdadeira quanto na pintura do português Carlos Saraiva. Em suas telas, a realidade é apenas o ponto de partida para uma distorção pictórica e visual que obriga o fruidor a ver o mundo circundante com novos olhos.
Nesse processo, quando o observador tira os olhos da tela, percebe que a fatia que consegue captar do mundo é ínfima. Apenas ampliando seus sentidos, como ocorre por meio da arte, ele consegue captar filigranas de sonho e de fantasia num mundo que tantas vezes se revela árduo e intransponível à sensibilidade e à inteligência.
Nascido em Lisboa, Portugal, em 9 de setembro de 1957, Saraiva, filho de um oficial do exército português, viajou pelas províncias ultramarinas lusas, até o falecimento do pai, em 1967. Acumulou assim passagens de três anos na Índia e cinco anos em Angola, além de períodos passados no Egito, Guiné Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Saraiva viajou ainda pelos Estados Unidos, Finlândia, Espanha, França, Itália e Tunísia, acumulando um amplo repertório. Embora demonstrasse talento para o desenho, ele confessa que nunca pensou em ser artista plástico. Talvez por isso, sua carreira começou apenas, em 1982, em Portugal.
Oito anos depois, casou-se com uma brasileira, passando a morar no Brasil, em Mogi das Cruzes, SP, definitivamente, a partir de 1995. Paralelamente ao seu trabalho com as tintas, Saraiva é professor de artes marciais (Karate-do). Ele é minha filosofia de vida. Procuro nele o equilíbrio e a energia necessárias para toda a minha conduta e minha carreira artística, principalmente no que diz respeito à criatividade
, afirma.
Nas primeiras exposições, quando o artista apresentava um trabalho mais figurativo e com grande apelo a questões ligadas à natureza, ele teve como maior incentivador o dramaturgo e romancista português Romeu Correia, que escreveu: O verde e o castanho escuro estão sempre presentes em sua obra, lembrando o afeto pelo reino vegetal e pela terra-mãe.
Correia define Saraiva como criador de paisagens mais mentais que observadas
. A afirmação permanece atual, embora o artista realiza hoje um trabalho mais conceitual, enraizado e vivido pelas experiências pessoais, geralmente levadas à tela em pinceladas gestuais e rápidas. São descargas emanadas em momentos aleatórios. Não há projetos pré-definidos e a fluidez dos traços é orientada para uma conclusão através de estímulos
, diz. À medida que vou pintando, componho as cores e traços, procurando uma harmonia satisfatória.
O próprio Saraiva relaciona seus pincéis com outras artes, como as partituras. Presumo que esse processo seja semelhante ao vivido por aquele que compõe música
, declara. E também com a literatura: Depois de concluir a obra, faço uma releitura do trabalho e quase sempre escrevo algo sobre o que fiz.
Brota de todo esse compromisso artístico com a qualidade, a beleza e a expressão dum estilo contemporâneo, que Saraiva chama de expressionismo gestual (abstrato figurativo e puro)
e que tem como objetivo primordial a simplificação do real em busca de elementos essenciais. Fixa-se assim uma postura crítica em relação ao real, que rejeita qualquer simplismo.
O próprio Saraiva reconhece três etapas de seu trabalho. Inicialmente, figurativo e preciso, com recurso à cópia, passou para uma representação da natureza, com realce à cor e ao movimento e ênfase ao traçado e as técnicas. Atualmente, o traço do artista, mais solto e espontâneo, permite captar flashes das vivências e ocorrências mais marcantes, além de permitir um maior processo de pesquisa e experimentação.
O segredo da arte de Saraiva está em seu poder de acrescentar sempre algo à imagem ou ao sentimento que é o ponto de partida de seu trabalho. Nesse processo, deixa-se de lado aquilo que é facilmente percebido