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Prospectivas
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E-book189 páginas1 hora

Prospectivas

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Sobre este e-book

"Há dias leio e releio tua bela poesia. Atônita e surpresa, pois desconhecia esse teu talento, muito embora sempre soubesse da tua alma sensível, capaz de sentir as dores do mundo como poucos. Mas daí a ver poesia plena, com ritmo e, sobretudo, dando à poesia seu verdadeiro estatuto, foi uma feliz e surpreendente revelação.

Há muita qualidade poética, especialmente no movimento, ritmo e forma que consegues. É quase música... E como não pode faltar à criação poética – ou seja, junto à percepção sensível –, ali pulsa também o pensamento.

Aquilo que passa despercebido para muitos, em ti é acolhido e se transforma num movimento que rompe com a opressão de qualquer espaço".

Profa. Dra. Nadja Hermann
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de ago. de 2019
ISBN9788547317812
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    Prospectivas - Clenio Lago

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    Dedico, especialmente, à minha filha, Julia, minha melhor poesia – uma poética do gesto a cada dia.

    Dedico a todos aqueles e aquelas que ousam poesia, que ousam versar.

    Àqueles que não hoje, mas que, em algum dia, dirão que a poesia pede passagem, pede viagem.

    Dedico também aos que não querem poesia, mas que querem alegria, vida e felicidade.

    Aos que sentem saudades de amar, que amam o amar.

    Àqueles que fazem de suas vidas um poema a cada dia.

    Àqueles que doem a dor das vidas.

    Dedico àqueles que, como sol, fazem brilhar a lua e as estrelas, iluminando caminhos.

    Dedico aos dedicados à poética do gesto, do olhar e do sentir, do sorrir,

    do escrever e do ler, à poética do amar.

    Dedico aos que, com seus gestos, fazem crescer a poética da infância.

    Meu convite.

    AGRADECIMENTOS

    Agradeço de forma especial à minha esposa, Nilza, e à minha filha, Julia. Esta é uma escrita minha/nossa, pois embora eu escreva sozinho, sem vocês jamais seria possível.

    À minha querida Prof.a Dr.a Nadja Hermann e ao amigo Prof. Dr. Ireno Antônio Beriticelli, pelas leituras atentas, cujos pareceres me fazem colher prantos de alegria e configuraram o que faltava de minha coragem para esta publicação.

    Aos meus colegas e amigos, Professores Dr. Roque Strieder, Dr. Mauricio João Farinon, Dr. Paulino Eidt e Dr.a Dilva Bertoldo Benvenutti, pela interlocução e incentivo.

    Aos meus interlocutores, acadêmicos e acadêmicas da Unoesc/SMO, que constituíram os meus primeiros ouvidos ressoantes e dissonantes.

    Ao apoio recebido de vários colegas e amigos que, com seus manifestos, também foram dando força a esse desejo de publicar poético.

    PREFÁCIO

    Apresentar um livro de poesias é sempre um risco: o de tentar saber demais sobre o inefável, característica própria de um saber que jamais se tem por terminal, por definitivo, por totalmente compreendido. Esta é uma das tantas e importantes características desse campo de saber. Primeiro, que não é assim tão corrente o reconhecimento da poética como um campo de saber. Segundo, porque é um campo de saber sem fronteiras demarcadas. Até sob a sinonímia mais rigorosa e abalizada do que seja inefável, topamos com o indizível, o indescritível, o que causa imenso prazer, o inebriante, o delicioso, o encantador. Para nos certificarmos disso, basta consultar o dicionário Houaiss. Contudo, o fato de ser um campo de saber humano nos deixa todos muito à vontade. Nisso é que se configura nosso pertencimento a essa forma do saber.

    De minha parte, o gosto que cultivo, desde menino, pela leitura de poesia, graças a bons professores de Português (e de várias outras línguas) que tive e excelentes professores de Literaturas (várias), autorizo-me a ousadia de apresentar Clenio, poeta de Prospectivas. O tempo foi me levando pela mão, através de veredas que me possibilitaram distinguir o não poético do poético. E nessas sinuosas veredas topei, há vários anos, com um poema desse poeta. Não tive um vacilo em reconhecer que aqui há poesia poética. Redundância? Não. Nesses caminhos encontrei muita coisa que se denominava poesia, mas que não era poética.

    Sem pretender, de forma alguma, enquadrar a poesia de nosso poeta, mas tão somente com fins didáticos, penso que quando lemos um poema e esse diz o indizível, o indescritível e nos causa imenso prazer que inebria e nos encanta, então, sim, estamos face a face com a poesia, com o poético, com a sapiência. Gosto desta palavra (sapiência) porque ela diz da arte refinada de saborear: "sapere", daí: sabedoria, sapiência. Encontro, aí, a mesma raiz que origina a palavra sábio (sapiens, em latim, aquele que saboreia). Sabor e ciência, sapiência, conhecimento: tudo isso é inseparável na poesia. O imenso prazer, o encanto da poesia, remetem diretamente ao estético, à estética (aisthetiké, em grego, e diz respeito à percepção).

    Quando lemos Perspectivas, nosso olhar, nossos sentimentos, nossa razão, nossos

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