A Predadora (Inferno Moderno #1)

De Nadia Dantes

MONSTRO x MONSTRO

A Predadora (Inferno Moderno #1)

Bem-vindo ao melhor encontro erótico de sua vida... uma pena que você não vá viver por tempo o suficiente para aproveitá-lo.

Eu sou uma súcubo, e minha luxúria só pode ser saciada por sangue e sexo, então eu ando pela noite à procura de presas. No entanto, poucos homens provam ser obscuros o suficiente para o meu gosto. Eu não gosto de vítimas fáceis. Eu gosto de um desafio. Adoro a caça.

Mas nesta noite eu tive sorte - encontrei um predador tão doentio quanto eu... e que carrega informações que poderiam inclinar a balança na iminente guerra entre o Céu e o Inferno.

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Quer mais? Procure o segundo conto no universo da série Inferno Moderno. Tenha cuidado com o que sonha em Delicioso Pesadelo, ou um íncubo pode lhe fazer uma visita... a sua primeira e última. 

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 24 de nov. de 2015
• ISBN: 9781507126165

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A PREDADORA

(Inferno Moderno #1)

Por Nadia Dantes

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Bem-vindo ao melhor encontro erótico de sua vida... uma pena que você não vá viver por tempo o suficiente para aproveitá-lo. A luxúria da caçadora só pode ser saciada com sangue e sexo, então ela persegue a noite, à procura de presas. No entanto, poucos homens provam ser obscuros o suficiente para o seu gosto. Mas nesta noite ela teve sorte - encontrou um predador tão desequilibrado mentalmente quanto ela. Infelizmente para ele, ela é tudo, exceto humana, e ele carrega informações que poderiam inclinar a balança na iminente guerra entre o Céu e o Inferno.

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Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são produtos da imaginação do autor ou são usados ficticiamente. Todos os envolvidos são maiores de 18 anos.

Copyright

Copyright 2013 Nadia Dantes. Todos os direitos reservados.

Cover Stock Copyright Yurok Aleksandrovic - Fotolia.com

Fontes: Aquiline Two, EB Garamond, e Nymphette da Font Squirrel. Copyright para os artistas individuais.

Copyright da Capa 2013 Nadia Dantes.

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A PREDADORA

Ele foi um desperdício. Estava muito bêbado, o que ela já sabia desde o início, mas ainda assim deixou que ele a seguisse de qualquer maneira. Na verdade, ele não tinha muita escolha. A fome tinha começado a crescer dentro dela novamente. Nos últimos dias ela tinha seduzido outros apenas para saciar suas necessidades, pois estava bem ciente das consequências de ignorar seu apetite. Era por isso que ela estava praticamente arrastando um jovem bebum em seus saltos altos pretos pelos labirintos de concreto dos becos e ruas laterais. Seu fracasso havia sido perdoado uma vez, o que já era um milagre o suficiente. Mesmo seu novo Mestre não seria capaz de conjurar esse milagre uma segunda vez.

O jovem com o cabelo castanho espetado cheio de gel a tinha cumprimentado no bar do Venom Club, forçando um tom casual para esconder o timbre vacilante em sua voz. Ele lhe disse as frases que ela já tinha há muito tempo memorizado, que ele não costumava fazer coisas assim, perguntando qual era seu emprego, fingido interesse, assentindo com a cabeça enquanto seu olhos azuis mergulhavam para o seu decote toda vez que ele pensava que ela não estava olhando, pesando seus seios com mãos invisíveis. Ela sorriu. Eles beberam. Mais precisamente, ele bebeu. E então ela mencionou que deviam sair dali, passando suas unhas rubi levemente sobre as costas da mão dele.

Seus olhos verdes brilharam nos dele, piscando e rodopiando, fazendo-o se perder em seu olhar hipnotizante. Nesse vórtice escuro ele viu seus sonhos mais selvagens se tornando realidade, viu ela se tornando completamente sua, nua e implorando aos seus pés por apenas mais um toque da sua carne contra a dela. Ele balançou a cabeça lentamente, uma claridade estranha se manifestando em seus olhos injetados de sangue por apenas um momento. Apenas o suficiente para que ela soubesse que ele tinha visto aquelas visões, e a armadilha tinha sido ativada. Ele a seguiria a qualquer lugar agora, passando por qualquer inferno que ela quisesse levá-lo. Ela tinha sorrido largamente quando ele aceitou sua mão e se permitiu ser levado pela porta dos fundos do clube, sem fazer nenhum esforço para disfarçar sua alegria.

O Inferno que ela escolheu para ele era um beco a vários quarteirões de distância, na sombra de um dos inúmeros prédios de tijolos velhos da cidade. O jovem (ela se lembrava vagamente de que seu nome era Brad ou Chad, não que isso importasse) tinha se agarrado a ela quase tão firmemente quanto o seu vestido preto quase transparente se agarrava à sua forma escultural, grunhindo e sussurrando com a voz embargada pelo álcool em seu ouvido o tempo todo sobre como ela era gostosa, que ela era uma menina suja, e como ele ia fazer isso ou aquilo com suas tetas grandes ou seu rabo apertado ou o que quer que fosse. Sua voz era como um mosquitinho irritante no ouvido dela, aumentando ainda mais o seu aborrecimento, que já era grande por ter que aguentar suas mãos errantes pesadas em suas curvas. Elas a agarravam com um desespero lascivo, unhando seus seios, bunda e quadris enquanto ele tropeçava, por pouco pisando em seus pés a cada passo.

As linhas vermelhas e finas de suas sobrancelhas se vincaram em um V irritado na escuridão enquanto ela lutava contra a vontade de arrancar os membros do bêbado um a um, bem ali. Ele era patético, como todos os homens eram, tão ansiosos para acreditar que uma mulher bonita ficaria cheia de desejo com suas tentativas desleixadas de sedução. A fraqueza deles a enchia de um ódio queimante, mas a fome que crescia dentro de si era muito mais forte. Ela precisava dele, ao menos por enquanto. Quando ela terminasse, veria o seu sangue. E se ele não pudesse lhe fornecer o que ela precisava, ela o faria sangrar ainda mais rapidamente.

Quando a ideia de amarrar os intestinos do jovem sobre as escadas de incêndio acima de suas cabeças surgiu em sua mente, seus lábios escarlate se curvaram em um sorriso de alegria maliciosa. No entanto, seu devaneio foi interrompido por uma outra pontada de fome, desta vez seguida por uma onda de fraqueza e náuseas. Brad ou Chad perguntou-lhe se ela estava bem, grudado em seu cotovelo, mas ela o ignorou e se afastou, se apoiando contra a parede de um prédio próximo.

Um pulso entorpecente de eletricidade percorreu o corpo da mulher ruiva, todos os seus músculos parecendo se flexionar e, em seguida, se contrair de uma só vez. Brad ou Chad estava por perto, de boca aberta e olhos arregalados, seu cérebro masculino bêbado em desordem com os instintos conflitantes de ajudá-la e/ou observar suas mamas saltando enquanto ela estremecia contra a parede. Ele foi salvo de ter que fazer uma escolha quando o corpo dela se relaxou abruptamente, caindo para trás com o peito arfante, sugando golfadas de ar quente da cidade.

Você está... uh... você está bem?

Seu olhar de preocupação perdeu a sinceridade pelo fato de que ele mal conseguia manter os olhos acima de seu pescoço, assim como pela ereção que ele obviamente exibia. "Bom, ela pensou enquanto tentava se recuperar, pelo menos não será uma perda total."

Brad ou Chad fez alguns ruídos incômodos enquanto ela olhava faminta para a sua virilha, ruídos que se tornaram um gaguejo quando ela mordeu o lábio inferior com seus dentes brancos e uma de suas mãos de dedos pálidos e finos desceram sob a barra da saia. Os olhos dele pareciam estar prontos para saltar de seu crânio enquanto a mão dela desaparecia entre as pernas, levantando a saia preta apenas o suficiente para ele ver suas coxas brancas e lisas.

O bravado anterior de Brad ou