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Uma noite na Grécia
Uma noite na Grécia
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E-book171 páginas3 horas

Uma noite na Grécia

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Sobre este e-book

Uma atração que ela não poderia esquecer... uma escapadela à Grécia para recordar!
Millie não queria divertir-se no seu encontro às cegas com o impressionante advogado Hunter Addison. Como poderia divertir-se se ainda sentia a dor do seu último relacionamento? No entanto, quando a sua mãe o necessitou, Millie teve de voltar a encontrar-se com Hunter e desta vez ela não podia negar que o seu coração acelerara...
Hunter usou todos os seus encantos no segundo encontro com Millie. Normalmente, ele era um livro fechado e não falava sobre os seus assuntos familiares, mas este fim de semana na Grécia, para aprofundar a sua atração mútua e irreprimível, estava a fazer com que ele quebrasse todas as regras...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2022
ISBN9788411059442
Uma noite na Grécia
Autor

Melanie Milburne

Melanie Milburne read her first Harlequin at age seventeen in between studying for her final exams. After completing a Masters Degree in Education she decided to write a novel and thus her career as a romance author was born. Melanie is an ambassador for the Australian Childhood Foundation and is a keen dog lover and trainer and enjoys long walks in the Tasmanian bush. In 2015 Melanie won the HOLT Medallion, a prestigous award honouring outstanding literary talent.

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    Pré-visualização do livro

    Uma noite na Grécia - Melanie Milburne

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Avenida de Burgos, 8B

    28036 Madrid

    © 2020 Melanie Milburne

    © 2022 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Uma noite na Grécia, n.º 126 - agosto 2022

    Título original: Breaking the Playboy’s Rules

    Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-1105-944-2

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Era a primeira vez que Millie convidava um homem para sair para uma bebida e ia chegar atrasada, embaraçosamente atrasada. No entanto, não era um encontro normal. O encontro com Hunter Addison, o mais afamado dos advogados de divórcio, não era para ela, era para a mãe.

    A mãe colecionava maridos como outras pessoas colecionavam moedas… e ia precisar de um monte aterrador de moedas para se livrar do seu quarto marido, um dinheiro que ela não podia emprestar à mãe nesse momento. Hunter Addison não era o advogado de divórcios mais barato de Londres, mas tinha fama de ser o melhor e ela queria o melhor para a mãe.

    Dirigiu-se o mais depressa que pôde para o bar elegante onde combinara encontrar-se com ele depois do trabalho. Não falara com ele, tinham-se comunicado através de mensagens. Odiava a ideia de falar com ele ao telefone depois do desastroso encontro às cegas que tinham tido há dois meses, como odiava a ideia de voltar a vê-lo, mas não se tratava dela, tratava-se da mãe. Não conseguia suportar voltar a ver outro ex-marido narcisista e ambicioso a deixá-la sem nada.

    Abriu a porta do bar, entrou e olhou à volta para procurar Hunter. Havia casais e grupos pequenos em diferentes mesas, mas não havia nenhum homem sozinho. Naturalmente, era inconcebível que um homem tão bonito, rico e sofisticado como Hunter estivesse sozinho num bar. Tinha fama de ser um playboy incorrigível. Não passava nem uma semana sem que os paparazzi o fotografassem com uma supermodelo.

    Curiosamente, a imprensa não publicara nenhuma das suas proezas sexuais desde que tinham tido o encontro às cegas. Era possível que a imunidade dela tivesse afetado a sua vaidade desmedida, embora fosse improvável. Os homens como Hunter Addison tinham uma vaidade à prova de bombas.

    – Estás atrasada.

    Millie ouviu uma voz masculina que não disfarçava o tom de censura e virou-se. Embora usasse uns saltos muito altos, teve de esticar o pescoço para ver os olhos castanhos como o uísque de Hunter Addison. Era difícil não se alterar ao encontrar-se cara a cara com essa virilidade demolidora, com essa perfeição masculina. Era alto, atlético e esbelto, irradiava energia. Tinha trinta e quatro anos, estava na flor da vida e notava-se… tal como todas e cada uma das células do seu corpo percebiam.

    – Sim, eu sei. Lamento muito, mas…

    – Aconteceu alguma coisa ao teu telemóvel?

    O sorriso que não era um sorriso condizia perfeitamente com o brilho resistente dos seus olhos.

    Ela contou até dez para tentar dominar a vontade de lhe responder algo ofensivo. O que é que esse homem tinha que fazia com que se sentisse tão irritável e conflituosa? A sua experiência com os homens era limitada. Só tivera um amor e não voltara a sair com ninguém já há três anos, desde que Julian, o seu namorado de infância, morrera depois de uma longa batalha contra um cancro no cérebro.

    Isso sem contar o encontro catastrófico às cegas com Hunter, que fora um desastre absoluto desde o começo até ao fim. Ainda que a verdade fosse que ela o sabotara. Fizera o que pudera para ser impertinente. Não ia consentir que os amigos a obrigassem a virar a página nem ia consentir que um homem que nunca ouvira a palavra «não» dita por uma mulher tentasse seduzi-la.

    No entanto, nesse momento, precisava da ajuda de Hunter e não tinha outro remédio senão engolir o orgulho e tinha um sabor muito amargo.

    Endireitou-se e fez um esforço para olhar para ele.

    – A verdade é que sim. Ontem à noite, esqueci-me de o carregar e ficou sem bateria depois de sair do trabalho. Havia um incidente de algum tipo com a polícia e tive de dar uma volta de seis quarteirões para chegar até aqui.

    Quis acrescentar que tivera de fazer tudo isso com uns saltos estratosféricos e uma saia que se ajustava a cada centímetro do seu corpo, mas conseguiu conter-se.

    Não soube se acreditara ou não. Tinha uma expressão inescrutável, mas olhou muito fugazmente para os lábios dela e ela sentiu um formigueiro entre as pernas.

    – Anda, tenho uma mesa ao fundo, é mais discreta.

    O seu tom tinha algo autoritário que fez com que sentisse vontade de procurar uma mesa na parte da frente. Certamente, acharia que estava arrependida de o ter rejeitado e que queria retomar aquele encontro, mas não era assim.

    Aquilo não era um reencontro nem um encontro de nenhum tipo, era uma reunião para o convencer a representar a sua mãe. No entanto, seguiu-o, docilmente, até uma mesa ao fundo do bar.

    Hunter esperou até que se sentasse para se sentar à frente dela, que sentiu as pernas compridas por baixo da mesa e virou as delas para a direita para evitar que se tocassem. Também sentia os batimentos do coração, que lhe ecoavam nos ouvidos como se fossem um aviso do perigo.

    Hunter pegou na carta de bebidas e entregou-lha por cima da mesa.

    – O que queres beber?

    Millie deu uma olhadela à carta e devolveu-lha.

    – Água mineral, obrigada.

    Ele deixou escapar um som brincalhão com um brilho mais intenso nos olhos.

    – Não irás dizer-me que te tornaste abstémia…

    Millie sentiu que corava. Bebera três copos de vinho e um coquetel fortíssimo durante aquele encontro para tentar aguentar. O dia daquele encontro desastroso fora no aniversário da morte de Julian e, todos os anos, tinha de fazer um verdadeiro esforço para lidar com isso. Fora por isso que os amigos tinham organizado um encontro às cegas com Hunter, para que se distraísse e a ajudasse a seguir em frente. Efetivamente, distraíra-a. Hunter Addison distrairia qualquer pessoa, tanto naquele momento como agora, sobretudo, agora.

    No entanto, o dia não fora tão complicado por causa da dor, fora por causa do remorso.

    Millie olhou por cima do seu ombro esquerdo para não ter de olhar para ele nos olhos.

    – Não, mas também não me apetece álcool neste momento.

    Hunter chamou um empregado e pediu uma água mineral para Millie e um gin com tónica para ele. O empregado foi-se embora e Hunter recostou-se na cadeira com uma tranquilidade que ela invejou. Usava um fato cinzento e uma camisa imaculadamente branca com o primeiro botão desabotoado por baixo de uma gravata aos quadrados cinzentos e brancos e com o nó solto. Era endiabradamente bonito. Tinha o cabelo curto e moreno, o nariz reto e a boca cinzelada, com o lábio inferior mais carnudo do que o superior. Uma barba incipiente toldava-lhe o queixo e tinha uma boca sensual…

    Millie endireitou-se ao perceber, com espanto, no que estava a pensar. A sua boca não lhe interessava, interessava-lhe a sua perícia profissional e, quanto mais depressa a conseguisse, melhor. No entanto, nesse momento, era quase impossível fazer com que o cérebro funcionasse. Sentia formigueiros por todo o corpo cada vez que olhava para ela, como se estivesse a tocar-lhe com essas mãos enormes.

    Havia uma coisa que sabia muito bem, não podia deixar que lhe tocasse se não quisesse que essa imunidade fingida desaparecesse.

    – Bom, aqui estamos… Outra vez.

    Hunter olhou para ela com indolência e algo mudou dentro dela. Além disso, o tom da sua voz ao dizer «outra vez» fez com que sentisse um formigueiro na nuca.

    Humedeceu os lábios, alisou a saia por cima dos joelhos e tentou não pensar no coração acelerado.

    – Acho que devia desculpar-me pelo meu comportamento da última vez que nos vimos.

    Olhou para ele de soslaio e viu que a observava fixamente. Era a sua cara de advogado? Era como uma águia que observava o seu cliente com atenção, que lia nas entrelinhas. Ainda que, na verdade, ela não fosse uma cliente, mas também não era uma amiga que estava a pedir-lhe um favor. Tinham sentido aversão um pelo outro assim que se tinham visto… ou, pelo menos, ela decidira que sentiria aversão por ele.

    Engoliu em seco antes de continuar a falar.

    – Nessa noite, não estava no meu melhor estado de espírito e é possível que tenha desabafado contigo.

    – É possível? – perguntou ele, sem disfarçar o sarcasmo.

    Ela ergueu o queixo e olhou para ele nos olhos.

    – Bom, também não foi o encontro dos meus sonhos.

    Algo se toldou no fundo do seu olhar, como se estivesse a pensar naquela noite e não gostasse do que estava a ver.

    – Compreendido. – Ele esboçou um sorriso forçado. – A minha sensualidade estava desligada.

    Não era a melhor das desculpas, mas fora ela que se comportara de uma forma horrível. Ele fora taciturno e distante, mas ela fora francamente desagradável. Incomodara-se com a intervenção dos amigos. Beth e Dan tinham-no feito com boa intenção, mas não sabiam o verdadeiro motivo por que lhe custava tanto voltar a sair com um homem.

    Julian estivera doente durante seis anos até acabar por sucumbir à doença. Tinham-lha diagnosticado antes de fazer dezoito anos, o tratamento fora atroz e a primeira operação mudara-lhe o feitio, deixara de ser carinhoso e amável e começara a ser resmungão e mal-humorado. Ela, no entanto, continuara ao seu lado com a esperança de que as coisas melhorassem. Não melhoraram e a ideia de acabar com ele começou a apoderar-se dela, que esperou com paciência que aparecesse uma boa oportunidade, mas não aparecera. Julian estava sempre demasiado doente e deprimido ou numa dessas fases, raras, mas maravilhosas, em que parecia que o cancro estava a remeter.

    Como podia dizer-lhe que queria deixá-lo?

    O empregado apareceu com as bebidas e Millie afastou os pensamentos. Pegou no seu copo e olhou dissimuladamente para ele enquanto bebia um gole. Devia haver uma lei que proibisse a existência de homens tão impressionantes quando nem sequer tentavam sê-lo. Irradiava energia viril e questionou-se o que sentiria com ele na cama, com essas pernas trabalhadas no ginásio entrelaçadas com as dela. A cabeça encheu-se com imagens pornográficas dele nu e… excitado.

    As relações sexuais com o noivo tinham sido complicadas por causa das deteriorações provocadas pela sua doença e da sua pouca resistência. Tomara conta de Julian, mais do que amá-lo, e permitira que tivesse prazer com o seu corpo sem tentar receber o mesmo prazer. No entanto, sabia que ele não conseguia evitar estar tão doente e incomodara-se consigo própria. Depois da sua morte, pensara fugazmente no sexo, mas nunca passara de se acariciar de vez em quando.

    Durante os anos que passara com Julian, e depois da sua morte, começara a relacionar tudo o que tivesse alguma coisa a ver com o sexo com a desilusão, a insatisfação e o desespero.

    No entanto, nesse momento, quando estava sentada à frente de Hunter, só conseguia pensar no que sentiria se a penetrasse. Tinha a certeza de que nenhuma das suas parceiras ficaria insatisfeita ou dececionada. A sua destreza sexual era como um halo que

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