És única
4.5/5
()
Sobre este e-book
Matthew Kincaid sempre obtivera com dinheiro tudo aquilo que almejara. Contudo, o que o seu filho necessitava era algo que nem todos os milhões que arrecadara podiam comprar. A única esperança do charmoso e rico viúvo era a mãe de aluguer que tinha trazido o seu filho ao mundo, Susannah Parrish.
Susannah não pensou duas vezes quando Matthew lhe pediu ajuda: a vida do pequeno Flynn estava em jogo. O que nenhum dos dois esperava era a ardente paixão que surgiu entre ambos quando Susannah foi viver para casa de Matthew. Seria o amor verdadeiro com que ambos sempre tinham sonhado?
Rachel Bailey
Rachel Bailey developed a serious book addiction at a young age and has never recovered. She went on to earn degrees in psychology and social work, but is now living her dream—writing romance for a living. She lives on a piece of paradise on Australia’s Sunshine Coast with her hero and four dogs. Rachel can be contacted through her website, www.rachelbailey.com.
Leia mais títulos de Rachel Bailey
Paixão a bordo - Notas de sedução Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a És única
Títulos nesta série (44)
Aventura com o chefe Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEsposa de aluguer Nota: 5 de 5 estrelas5/5O herdeiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Vingança perfeita Nota: 4 de 5 estrelas4/5Proposta tentadora Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSegredos natalícios Nota: 5 de 5 estrelas5/5Escândalo e diamantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Vingança e diamantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noite de paixão Nota: 4 de 5 estrelas4/5Primeira página Nota: 4 de 5 estrelas4/5Condenados a amar-se Nota: 5 de 5 estrelas5/5Segredos pessoais Nota: 4 de 5 estrelas4/5A sós com a tentação Nota: 4 de 5 estrelas4/5Desenhar a paixão Nota: 5 de 5 estrelas5/5És única Nota: 5 de 5 estrelas5/5Segredos da alta sociedade Nota: 5 de 5 estrelas5/5Por um milhão de dólares Nota: 4 de 5 estrelas4/5O homem por quem esperava Nota: 4 de 5 estrelas4/5Segredos dourados Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um príncipe na cidade Nota: 4 de 5 estrelas4/5A amante do francês Nota: 5 de 5 estrelas5/5A arte de seduzir Nota: 5 de 5 estrelas5/5Somente seis meses Nota: 4 de 5 estrelas4/5Um casamento inesquecível Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um compromisso exclusivo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Diplomacia de alcova Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma maravilhosa herança Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInimigos no amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Indiscrições amorosas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Às ordens de sua majestade Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Ebooks relacionados
Calor intenso Nota: 5 de 5 estrelas5/5O desafio de uma mulher Nota: 4 de 5 estrelas4/5O preço do prazer Nota: 4 de 5 estrelas4/5Vingança imerecida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA sombra da culpa Nota: 5 de 5 estrelas5/5O doce sabor do proibido Nota: 4 de 5 estrelas4/5Troca de favores Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA artista e o milionário Nota: 4 de 5 estrelas4/5Na prosperidade e na adversidade Nota: 5 de 5 estrelas5/5Solidão amarga Nota: 4 de 5 estrelas4/5Proposta sedutora Nota: 4 de 5 estrelas4/5Noite de liberdade Nota: 3 de 5 estrelas3/5A esposa rebelde Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSem lembranças Nota: 3 de 5 estrelas3/5Mãe desconhecida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma vida licenciosa Nota: 4 de 5 estrelas4/5Dúvidas do passado Nota: 5 de 5 estrelas5/5A promessa de um amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstranhos nas dunas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Proposta impiedosa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO peso das aparências Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSegredos pessoais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Enredos e mentiras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNa torre de marfim Nota: 5 de 5 estrelas5/5Passados tormentosos Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma namorada diferente Nota: 4 de 5 estrelas4/5O mandato do rei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Casamento à italiana Nota: 4 de 5 estrelas4/5Casamento em Veneza Nota: 4 de 5 estrelas4/5Os segredos do oásis Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Romance para você
A Proposta Nota: 3 de 5 estrelas3/5Esaú e Jacó Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPRIMEIRO AMOR - Turguêniev Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Acordo Nota: 3 de 5 estrelas3/5A empregada com boquinha de veludo Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ligados Pela Tentação Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos Eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasei Com Um Bilionário Nota: 4 de 5 estrelas4/5Black: Fugir não vai adiantar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Entre Dois Bilionários Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Surpresa Mafiosa: Um Conto Especial Do Dia Dos Namorados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Corninho Nota: 3 de 5 estrelas3/5Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrgulho e preconceito Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ligados Pelo Ódio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Noiva de Mentirinha Nota: 4 de 5 estrelas4/5Depois de você Nota: 4 de 5 estrelas4/5Casamento arranjado: Parte II Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sr. Delícia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu gosto de apanhar na cara e outros contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPerdendo-me Nota: 4 de 5 estrelas4/5PAIS E FILHOS - Turguêniev Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento arranjado: Parte I Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Ano em que te conheci Nota: 5 de 5 estrelas5/5Escrito em algum lugar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma novinha em minha vida Nota: 3 de 5 estrelas3/5Para sempre Nota: 4 de 5 estrelas4/5O amor não tem nome Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de És única
2 avaliações0 avaliação
Pré-visualização do livro
És única - Rachel Bailey
Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2012 Harlequin Books S.A.
© 2014 Harlequin Ibérica, S.A.
És única, n.º 26 - Fevereiro 2014
Título original: What Happens in Charlestone…
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises
Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-5021-7
Editor responsável: Luis Pugni
Conversão ebook: MT Color & Diseño
Capítulo Um
Matthew Kincaid estava a olhar para o filho pelo vidro da porta do quarto onde tinham ficado instalados no hospital. O pequeno Flynn, de três anos, estava sentado na cama com o cabelo louro escuro despenteado. Duas das tias, Lily e Laurel, estavam com ele, ambas sentadas numa cadeira, uma de cada lado da cama, a conversar e a brincar com ele.
Desde a morte da mulher, há um ano, toda a família se tinha portado de forma maravilhosa com eles, aconchegando-os e dando-lhes todo o carinho e apoio, só que, infelizmente, nem o amor nem a fortuna que os Kincaid tinham juntado ao longo de três gerações com o negócio familiar lhes iria servir de muito.
Apesar do ar pálido de Flynn e das olheiras que tinha, quem não soubesse o motivo pelo qual estava internado, dificilmente conseguiria imaginar quão delicado era o seu estado de saúde. As tias até tinham sido forçadas a passar por um processo de descontaminação antes de poderem entrar no quarto, para evitar que o seu frágil sistema imunitário pudesse ser atacado por alguma bactéria.
Enquanto via Lily a ensinar a Flynn um jogo de mãos, sentiu um nó na garganta. Tinha acabado de chegar de uma reunião com a equipa médica que lhe tinha exposto da forma mais simples possível a grave situação: o corpo de Flynn ainda estava a tentar recuperar da anemia aplástica que tinha tido e, caso os resultados das análises ao sangue não melhorassem com os tratamentos que estavam a ser feitos, teriam de recorrer a outras opções mais agressivas, tais como o transplante de medula óssea.
Matt sentiu um aperto no peito só de pensar. Flynn era apenas uma criança... para ter de passar por uma operação daquelas sendo tão pequeno... E aquilo, caso conseguissem encontrar um dador compatível. O ideal seria que o dador fosse um irmão, só que ele não tinha mais filhos. A segunda melhor opção seria o dador fosse ele, o pai, mas os médicos tinham-lhe dito que devido à sua alergia à penicilina, só recorreriam àquela possibilidade em última instância. Os antibióticos eram a única esperança de Flynn para o caso de surgir alguma infeção, e não queriam correr o risco de Flynn poder vir também a desenvolver idêntica alergia.
Matt compreendia, mas sentia-se impotente; queria poder fazer alguma coisa pelo filho, aquilo que fosse preciso. Não suportava a ideia de não conseguir ajudar o filho naquele momento em que mais precisava.
Sabia que o irmão e as irmãs tinham insistido para serem submetidos a exames para ver se eram, ou não, compatíveis, e ele estava grato por isso, só que os médicos tinham demonstrado algum pessimismo perante aquela remota possibilidade.
E aquilo deixava-o apenas perante uma única alternativa; havia apenas outra pessoa cuja medula óssea era compatível com a de Flynn: a mãe biológica.
Agarrou no telefone, olhou uma última vez para o menino, que continuava a brincar com as tias, e foi para o corredor à procura de um lugar onde conseguisse ter alguma privacidade para fazer a chamada.
Susannah olhou para o relógio de pulso e estendeu a mão para agarrar nas folhas que tinham acabado de ser cuspidas pela impressora. Faltavam apenas doze minutos para a reunião, mas a sala ficava ao final do corredor, por isso, ainda tinha tempo. Tinha sido forçada a fazer horas extra durante a semana inteira, a trabalhar no novo projeto de relações públicas para renovar a imagem do banco e tinha a certeza de que os diretores iriam adorar. Dos projetos que tinham sido encomendados a Susannah e à sua equipa até àquele momento, aquele era o mais importante deles todos.
Naquele momento, o telemóvel tocou, e abriu-o para atender ao mesmo tempo que vestia o casaco.
– Susannah Parrish – respondeu, passeando o olhar pela mesa para se certificar de que não faltava nada para poder fazer a apresentação.
– Bom dia, Susannah – disse um homem do outro lado da linha. Pelo tom de voz parecia nervoso. – Fala Matthew Kincaid.
Ao ouvir aquele nome, ficou paralisada e sentiu um aperto no peito. Matthew Kincaid... O marido de Grace Kincaid, a mulher a quem entregara o filho recém-nascido. De repente, foi assolada pelas recordações daquele dia, derrocando o muro que tinha erguido à volta do coração para mantê-lo à distância.
As recordações daquelas poucas horas que tinha passado com o seu bebé, tal como o calor do seu corpinho e a suavidade da sua pele. Aquelas horas tinham sido apenas tempo roubado ao tempo antes de o entregar àquele casal para salvar a sua mãe da falência.
Regressou ao presente e respondeu num murmúrio, com um aperto no peito:
– O menino... Aconteceu alguma coisa ao menino?
Não poderiam estar a ligar-lhe por qualquer outro motivo.
Matthew Kincaid respirou fundo, preocupado.
– Está doente.
– Doente? – repetiu ela.
Sentiu um nó na garganta. O menino tinha feito três anos dois meses antes. Pousou em cima da mesa a pasta que tinha na mão e sentou-se.
– O que é que se passa?
Apesar de estar desejosa bem lá no fundo que não fosse nada de grave, a razão dizia que Matthew Kincaid não lhe iria estar a ligar por causa de uma simples constipação.
– Tudo começou quando apanhou um vírus – explicou Matthew com a voz rouca, – e não conseguiu recuperar como deveria.
Susannah achou insuportável a ideia de o bebé que tinha carregado no seu ventre estar a sofrer.
– E há alguma coisa que eu possa fazer para ajudar?
– É possível que venha a precisar de um transplante de medula. O ideal nestes casos é que o dador seja um irmão ou um dos dois pais, mas como tal não é possível... – Matthew fez uma pausa e pigarreou antes de continuar. – Mas pronto, tenho a certeza de que o meu irmão e as minhas irmãs desejam ajudar, mas a probabilidade de serem compatíveis é...
– Quando é que precisas que vá ter convosco? – interrompeu Susannah. Não precisava sequer de pensar; faria o que fosse preciso pelo menino.
– Vens... – murmurou ele, e na sua voz Susannah denotou um profundo alívio.
– É claro que vou. Quando é que queres que vá? – perguntou ela novamente.
– Bem, ainda não é certo que venha a precisar de um transplante, só que os médicos querem fazer os testes de compatibilidade para estarem preparados para essa eventualidade – explicou Matthew. Hesitou, por um instante, antes de acrescentar: – Enfim, acontece que se pudesses vir o mais brevemente possível, ficar-te-ia muito grato.
Susannah mordeu o lábio. Tinha dias livres para tirar, o seu colega estava a par dos acontecimentos e poderia substituí-la. Tirar alguns dias sem tê-lo avisado com a devida antecedência poderia fazê-la perder pontos perante o chefe, mas se aquela criança precisava de si, não iria desanimar por isso. Iria fazer a apresentação, deixar tudo nas mãos do colega e apanhar o avião naquela mesma tarde.
– Continuas a viver em Charleston? – perguntou a Matthew, imprimindo um pedido de férias.
– Sim. Tu não?
– Não, agora vivo na Geórgia. Vou fazer os preparativos e partirei para aí esta tarde.
– Se quiseres, podemos tentar saber se podes fazer os testes aí na Geórgia, apesar de preferir que estivesses por aqui para o caso de o Flynn piorar e ser necessário recorrer ao transplante.
– Compreendo – respondeu ela. Além disso, não iria conseguir concentrar-se em mais nada se ficasse ali à espera dos resultados. – Em que hospital é que ele está?
– No Saint Andrew, mas se me enviares os dados do teu voo, poderei ir buscar-te ao aeroporto.
– Está bem – respondeu ela enquanto saía da sala. Iria passar pelo gabinete do chefe para falar com ele antes de se dirigir à sala de reuniões.
– Ótimo. E... Susannah, obrigado – disse Matthew com a voz rouca devido à emoção.
Passadas algumas horas, Susannah estava a passar com a mala pela porta de desembarque do aeroporto de Charleston. Viu logo Matthew Kincaid. Com um metro e oitenta, e aquele corpo de nadador enfiado num fato de executivo azul-escuro, conseguia destacar-se no meio da multidão. Recordava com clareza o encontro que tivera com a sua esposa Grace e com ele para assinar o contrato através do qual se comprometia a ser barriga de aluguer para que pudessem ter o filho que tanto desejavam. Já então, à semelhança daquela altura, ficou sem fôlego ao vê-lo.
Quando a viu aproximar-se, Matthew cumprimentou-a com um breve aceno e estendeu o braço para agarrar na mala.
– Obrigado por teres vindo tão depressa.
Dirigiram-se em silêncio até ao carro. Ela tinha demasiadas perguntas para fazer e não sabia por onde haveria de começar, e Matthew parecia perdido nos seus pensamentos. Ao longo da gravidez, tinha estado mais vezes com a sua mulher, Grace. Se calhar seria melhor esperar e fazer-lhe a ela aquelas perguntas.
Ergueu o olhar para o céu azul de Charleston. Estava há já três anos a viver na Geórgia, mas tinha nascido em Charleston, tinha crescido ali, e aquele iria ser sempre o seu lar.
Quando entraram no carro, perguntou a Matthew:
– A Grace ficou com o Flynn?
Matthew sentiu um arrepio, e ficou paralisado. O seu peito subia e descia, e os seus olhos, escondidos atrás dos óculos de sol, estavam concentrados no para-brisas. Nem tão pouco se virou para ela quando respondeu.
– A minha mãe está com ele. Duas das minhas irmãs estiveram lá esta manhã, mas a minha mãe ficou no lugar delas para poderem almoçar – cerrou os maxilares. – A Grace morreu há um ano.
Susannah levou uma mão à boca para conter o gemido que escapou da sua garganta.
– Como...? – ia perguntar, mas não terminou a frase.
– O avião onde seguia despenhou-se – replicou ele, sem se virar nem ligar a ignição.
– Lamento imenso, Matthew...
Sempre tinha acreditado que formavam o casal perfeito, um casal com o mundo a seus pés: ambos lindos, duas pessoas bem-sucedidas e apaixonadas. Era demasiado cruel que a morte os tivesse separado de forma tão prematura.
– Não precisas de lamentar; não tiveste culpa nenhuma por ela ter morrido.
Pela resposta, Susannah ficou com a sensação de que culpava alguém pela morte da mulher.
Sentou-se no banco do passageiro e concentrou-se no assunto que os tinha levado ali:
– Conta-me o que é que se passa com o Flynn.
Matthew tamborilou no volante com os dedos.
– Teve uma infeção viral. Ao início, achei que era apenas uma pequena gripe, nada de extraordinário.
– Mas...? – perguntou ela quando Matthew permaneceu em silêncio.
Matthew esfregou a têmpora com o polegar.
– Nunca mais se curava. Estava sempre cansado e sonolento... Quando o levei ao médico, fizeram-lhe algumas análises e descobriram que tinha a quantidade de glóbulos brancos no sangue baixa. Não era nada de grave, mas quando repetiram as análises, o valor ainda estava mais baixo. Os médicos disseram que poderia ser apenas um problema temporário, que a medula óssea dele iria voltar a produzi-los... – comprimiu os lábios. – Mas tal não aconteceu.
– Já tentaram com outros tratamentos? – perguntou ela.
Matthew assentiu.
– Até agora, nenhum obteve os resultados desejados. Como já te tinha dito, a maior probabilidade de compatibilidade em dadores de medula acontece com um