Coragem em Tons de Vermelho
De W.J. May
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Sobre este e-book
E se a coragem fosse a sua única opção?
Quando Kallie marca uma entrevista da faculdade com o novo e atraente oficial de polícia da cidade, ela não tem nenhuma ideia de que tudo na sua vida está prestes mudar. O detetive é jovem, bonito e parece ter uma capacidade fora do normal de parar a crescente taxa de crime local. O determinado interesse do detetive Liam em Kallie, envia o seu coração e a cabeça que tropeça um sobre outro.
Quando uma feroz e sangrenta batalha entre vampiros explode na sua casa, Kallie fica presa no meio. Dividida entre o amor e a lealdade familiar, ela deve encontrar a coragem para lutar contra o que ela mais teme e possivelmente colocar tudo em risco, mesmo que isso signifique morrer por aqueles que ela ama.
W.J. May
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Coragem em Tons de Vermelho - W.J. May
––––––––
Courage Runs Red
Copyright © 2015 by W. J. May
Cover Art by Book Covers by Design
Printed in the United States of America
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This book is a work of fiction. Names, characters, places, and incidents either are the product of the author's imagination or are used fictitiously, and any resemblance to actual persons, living or dead, business establishments, events, or locales is entirely coincidental.
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C:\Users\hjnru_000\Documents\Canadian Red Bloods\Covers2+3\Blood Red series Poster.pngBook Blurb:
What if courage was your only option?
When Kallie lands a college interview with the city’s new hot-shot police officer, she has no idea everything in her life is about to change. The detective is young, handsome and seems to have an unnatural ability to stop the increasing local crime rate. Detective Liam’s particular interest in Kallie sends her heart and head stumbling over each other.
When a raging blood feud between vampires spills into her home, Kallie gets caught in the middle. Torn between love and family loyalty, she must find the courage to fight what she fears the most and possibly risk everything, even if it means dying for those she loves.
Blood Red Series:
Courage Runs Red – Now Available
The Night Watch – Coming Summer 2015
Marked by Courage – Coming Winter 2015/16
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Facebook:https://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE/141170442608149
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E se a coragem fosse a sua única opção?
Quando Kallie marca uma entrevista da faculdade com o novo e atraente oficial de polícia da cidade, ela não tem nenhuma ideia de que tudo na sua vida está prestes mudar. O detetive é jovem, bonito e parece ter uma capacidade fora do normal de parar a crescente taxa de crime local. O determinado interesse do detetive Liam em Kallie, envia o seu coração e a cabeça que tropeça um sobre outro.
Quando uma feroz e sangrenta batalha entre vampiros explode na sua casa, Kallie fica presa no meio. Dividida entre o amor e a lealdade familiar, ela deve encontrar a coragem para lutar contra o que ela mais teme e possivelmente colocar tudo em risco, mesmo que isso signifique morrer por aqueles que ela ama.
Capítulo 1
Uma noite escura e tempestuosa...
Chuva intensa batia contra o pára-brisas. As enormes gotas ricocheteavam como balas contra o teto do carro, e as escovas do carro pareciam perder a luta em manter o vidro dianteiro limpo. Uma rajada de vento atingiu a lateral do carro.
Nem a pressão de Kallie no volante impediu o pequeno desvio que o vento obrigou o carro a fazer.
Ela conduz há já um ano, mas só há acerca de duas semanas obteu a licença por completo. Ela sabia conduzir, o pai é dono de uma empresa de transportes e quando ela fez dez anos o pai deixava-la conduzir os empilhadores e as minicarregadeiras. Boa condutora ou não, ninguém deveria conduzir nesta tempestade repentina. As suas franjas bastante longas, descaíram sobre os olhos e ela tentou, em vão, soprá-las. De forma alguma ela iria tirar uma mão do volante para tirá-las da frente dos olhos.
O pai adormeceu ao seu lado no banco de passageiro, inconsciente da tempestade. Um dos seus expedidores ficara doente há dois dias atrás, e ontem um motorista ficou doente com o mesmo vírus de estômago. Ele tinha auxiliado no escritório de expedição e depois optado por levar imediatamente, ele mesmo, a carga do camião de transporte de mercadorias no lugar do motorista doente.
Ele tinha ido e feito uma viagem de doze horas, de ida e volta, sem descanso.
Mesmo assim, ele ainda planeou regressar ao trabalho amanhã, às sete.
Quando ele chegou ao escritório, após estacionar o camião de transporte, enviou uma mensagem à Kallie. Ela tinha falado com ele antes e tinha prometido ir buscá-lo, uma vez que era o aniversário da mãe e ele sempre lhe levara o pequeno-almoço à cama - umas das suas especialidades, as omeletes.
A Kallie verificou as horas no relógio digital do carro, após as três e meia. Quando ela saiu, há quarenta e cinco minutos atrás, nuvens negras cobriram a lua cheia e o céu noturno mas mal chovia. A tempestade começou no momento em que o pai adormecera ao lado dela. Ela suspeitava que o pai apanhara o mesmo vírus que os seus empregados, e não o quis acordar.
Outra rajada de vento atingiu a lateral do seu pequeno carro.
O pequeno Honda guinou em direção ao passeio e a Kallie encolheu-se quando passou numa poça enorme. O carro aquaplanou e pareceu incerto se queria ir em frente ou rodopiar. Soltou o suspiro que tinha estado a conter, quando as rodas finalmente assentaram de novo no asfalto.
Ligou o desembaciamento no máximo para tentar limpar do pára-brisas o brilho ofuscante. Não funcionou rápido o suficiente, então ela piscou para tentar ver melhor.
Estranho,
- ela murmurou. A neblina vinha do exterior e não dos vidros. Tentar ver a 3 metros à frente dela, parecia impossível. Ela tentou os máximos mas rapidamente desligou-os.
Eram inúteis. Apenas faziam com que a chuva intensa parece-se balas de prata brilhantes e bloqueavam a vista através deles.
O pai dela ressonou alto e ela olhou para ele. A cabeça descaiu para trás do assento e a boca ficou ligeiramente aberta. Ela não sabia se ele estava a usar o cinto de segurança.
Um arranhão estranho contra o exterior do carro fê-la saltar. Trouxe de volta a concentração dela na estrada. Um galho ou membro deve ter caído e riscado o carro.
Apenas aumentou a sua frustração. A Kallie esticava-se para ver se quaisquer galhos das árvores ou latas do lixo estariam no meio da estrada.
Bufou, frustrada. Eles tinham que estar perto da sua rua agora. Malditos sejam os pais por terem escolhido viver fora da cidade. Maldita seja a cidade por não colocar mais iluminação ao longo das estradas que vão até a sua casa.
Acelerou um pouco quando reparou na caixa de correio vermelha, no seu lado direito. A rua deles estava a cerca de dois minutos do cimo da rua. Fácil. Quase em casa.
Menos preocupada, ela pensou na sua cama quentinha e mal podia esperar para enfiar debaixo dos cobertores e dormir. Amanhã era Sábado, por isso não havia escola. Talvez devesse levar a mãe a almoçar.
Um pouco perdida no pensamento, a Kallie não viu a figura a atravessar a estrada até quase ser tarde demais. A figura usava um capuz preto e nenhum material refletor. Merda!
A Kallie desviou-se com força para a direita e sentiu o lado do carro, onde ia o pai, a subir o passeio. As poças de água pulverizaram a parte inferior do carro, fazendo um estrondo assustador e oco contra o fundo do carro. O passeio de cimento era escorregadio e o carro começou a aquaplanar novamente.
Ela reprimiu um grito quando o carro enguiçou e ela perdeu a direção assistida. Ao pressionar os travões, Kallie sentiu o carro a deslizar e quase como que se estivesse em câmara lenta, ela viu o estranho no meio da estrada a encará-la com os olhos brilhantes. No brilho dos seus faróis, os seus olhos pareciam um estranho vermelho, como quando tiras uma fotografia e o flash apanha a tua retina.
Foi um pensamento estranho num momento terrível como esse.
Ainda a derrapar, o seu foco volta totalmente no carro, ela tentou bombear a gasolina e girar a chave para o carro ligar de novo.
Este pesadelo de viagem parecia não querer acabar. O carro continuou a rodopiar. Quando o motor finalmente voltou a reagir, o Honda guinou em frente e a Kallie tentou desviá-lo de um carro estacionado. A extremidade dianteira do passageiro bateu no carro estacionado e o volante virava sozinho como se tivesse vida, Kallie sabia que ela tinha perdido o controlo por completo. Eles iam capotar. Ela tinha a certeza disso. Ela tentou fixar as mãos contra o teto e gritou.
Gritou várias vezes, quando capotaram, quando o pai bateu contra o pára-brisas, quando um som horrível de rachar invadiu o pequeno carro, quando ganharam impulso da pequena colina. Os seus gritos foram abafados quando o airbag disparou do volante, mas continuou com o seu grito ensurdecedor enquanto tudo acontecia. Ela não fazia ideia de quantas vezes o carro capotou. Parecia que nunca iria acabar.
Abruptamente, parte da frente e da lateral do carro bateu contra uma enorme árvore de carvalho centenária.
Só então ela parou de gritar.
Tudo à sua voltou mergulhou na escuridão.
Chapter 2
Dois anos mais tarde...
Kallie agarrava-se às alças da mochila, enquanto subia as escadas de betão até ao posto da polícia. Ela apertou bem a mochila para não bater nas costas dela. Com a sua sorte, a máquina fotográfica emprestada da sua aula de fotografia da faculdade, iria passar-se, gravar sozinha nos empurrões contra o caderno, ou pior, a bateria morrer. Que grande primeira impressão.
No topo da escada, ela desacelerou o passo e puxou o seu loiro, longo e apertado rabo de cavalo. Como ela conseguiu uma entrevista com este novato sensual da RCMP, foi mediático – provavelmente mais do que a própria entrevista. Este tipo tinha conseguido desvendar um monte de assassinatos não resolvidos e iludir a imprensa. Ela balançou a cabeça. Apenas uma estudante de primeiro ano de faculdade que queria entrar no jornalismo, e não recorreu a atalhos para conseguir a entrevista.
Na verdade tinha sido muito fácil. Ela encontrou o e-mail do detetive Liam Steel no site da RCMP e pediu para entrevistá-lo para o jornal da escola. Quando o endereço de e-mail dele apareceu na sua caixa de entrada uma hora mais tarde, pensou que ele estava a recusar educadamente. Em vez disso, ele tinha concordado e perguntou-lhe que dia lhe dava mais jeito. Mãos trémulas de emoção, ela respondeu e quase escrevia mal a única frase: quinta-feira seria perfeita. A Auto-correcção pela primeira vez trabalhou a favor dela.
Agora, à portada esquadra da polícia, ela verificou o seu reflexo no vidro com os restantes raios do sol poente; cabelo no lugar, a maquilhagem não parecia borrada e as roupas dela eram decentes. Ela agarrou a longa maçaneta com uma mão e ao mesmo tempo colocou o seu iPod no lado da mochila dela. Ar fresco soprou contra ela quando entrou na esquadra.. A humidade fez sentir que estavam uns cem graus lá fora, e a poluição do tráfego da cidade não ajuda a aliviar qualquer da espessura quente. O piso de mármore e o constante correr do ar condicionado dentro da estação dão-lhe calafrios nos seus braços. Ela não deveria ter usado um top. Pelo menos a saia longa listrada parecia concordar com a qualquer temperatura que homem - ou natureza - lançassem contra ela.
Mesmo à noite, o lobby fervilhava com atividade. Homens e mulheres de uniforme caminhavam propositadamente pelo corredor ou pelas portas enquanto pessoas com ar de cansaço apressavam-se ou sentavam-se nas cadeiras de couro vermelho. O que ou quem eles estavam à espera atraiu a curiosidade do Kallie. Talvez eles estavam à espera do seu filho assaltante terminar o seu processo judicial, ou talvez eram as pessoas que foram roubadas e aguardavam para falar com um agente da polícia.
O relógio de alguém tocou alertando a Kallie que ela devia ter chegado um pouco mais cedo. Ela caminhou até uma linha de recepção e ficou parada no sinal de Aguarde até ser chamado
.
Passo à frente, senhora.
Será que todos os oficiais de polícia parecem