Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque
Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque
Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque
E-book53 páginas54 minutos

Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque

Nota: 3 de 5 estrelas

3/5

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Nesta história conheceremos ao detetive Cutfield, um antigo policial que agora trabalha por sua conta. Depois de uma série de horríveis assassinatos, Cutfield é contratado pelo ajudante do prefeito, pois uma das vítimas tinha relação com este último.

Ao longo de sua investigação, o leitor sentirá apego e repugnância em partes iguais pelo polêmico detetive, enquanto ele usa qualquer meio ao seu alcance para resolver o caso. Muita ação e muita violência, decoradas com algumas engenhosas frases do protagonista. Estes são os ingredientes que formam uma história de humor negro que prende do princípio ao fim.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento22 de fev. de 2019
ISBN9781507161777
Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque

Relacionado a Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque

Ebooks relacionados

Artigos relacionados

Avaliações de Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque

Nota: 3 de 5 estrelas
3/5

1 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Casos do Detetive Cutfield - Massacre em Nova Iorque - David J. Skinner

    Portugués_Titulo Interior_trad.jpg

    Índice de capítulos

    A cena do crime

    Um motel em Chinatown

    A loira

    Drogas e associações

    Reflexão noturna

    A chantagem

    Uma rata ruiva

    O pagamento

    Um armazém no Harlem

    Uma casa em Jersey

    A verdade

    Epílogo (o charuto da vitória)

    A cena do crime

    O detetive fechou a porta atrás de si, sem virar. O que acabou de ver naquele quarto teria feito vomitar ao mais aguerrido agente da lei e, de fato, ele sentiu náusea ao contemplar a dantesca cena.  Tirou seu livreto e anotou um número; um simples número.

    Nove.

    Sim, era a nona vítima e, como as demais, a garota estava com os membros em posições impossíveis, a cabeça virada quase até as costas e uma marca gravada sobre seu peito feita, provavelmente, com um facão. Como as outras. Rezou em silêncio para que, dessa vez, a jovem estivesse morta antes que começasse o suplício, ainda que o duvidasse. O perito afirmava categoricamente que, nas outras oito vezes, as vítimas estavam vivas enquanto seus ossos trincavam e quebravam; enquanto o aço frio fazia brotar o sangue quente de seus corpos. Morriam quando seu pescoço girava mais do que suas colunas suportavam.

    O sargento o olhou com curiosidade, esperando talvez uma reação mais grotesca, menos calma.

    –Igual que as outras – disse Cutfield para si mesmo, em voz alta, enquanto se preparava para acender um cigarro–. Se o filho da puta foi tão cuidadoso como sempre, não encontrarão nem um fodido pelo dele.

    –Cutfield!

    Virou na direção de que vinha a voz. Era Jonathan Landers, ajudante do prefeito e velho conhecido seu desde muito tempo. Landers gesticulava exageradamente, tentando demonstrar o pouco adequado que era fumar naquele lugar.

    Cutfield, claro, passou o fósforo por uma das paredes do lugar, fazendo-o acender. Logo, o aproximou de seu cigarro.

    –Foram vocês que me trouxeram - respondeu, adiantando-se à iminente bronca do ajudante do prefeito. Fez um grande silêncio antes de seguir falando–. Mais alguma informação que você tenha esquecido de me contar?

    –Estamos bem fodidos, Cutfield. Já somos capa do jornal Sun; depois de hoje, não estranharia que saíssemos na primeira página do Times também. Sabe quem era?

    Landers apontou para a porta fechada.

    –A filha de um repórter? –soltou Cutfield, com um meio sorriso no rosto. Para Landers não teve graça nenhuma.

    –Era a amiga inocente do prefeito – lhe disse Landers ao ouvido, ainda que o detetive pensasse que, certamente, todos os presentes estavam cientes daquilo menos ele–. Hylan está nervoso; se os jornais descobrem...

    –De todas as formas, eu não votei nele. –Jogou o cigarro, ainda pela metade, e continuou–. As confusões políticas, ou as confusões dos políticos, não me importam uma merda, Landers. O que sim me preocupa é que apareça outra garota... assim.

    –Ontem de tarde houve um encontro com Hylan – começou a contar o ajudante–, em um motel de Chinatown. Essa foi a última vez que a viu com vida. Se eu fosse você, começaria por lá.

    –Se eu fosse você, Landers, teria menos cabelo, mais má intenção, e incriminaria ao prefeito com minhas declarações. Temos

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1