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Uma esposa substituta
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E-book123 páginas2 horas

Uma esposa substituta

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Sobre este e-book

Tempo presente: Lissi Drum sonha em ter uma família. Um marido e filhos que a amem e que juntos possam viver em uma bela casa, cercada por flores, em um pequeno bosque. Aquela era a imagem que ela tinha do seu futuro. Enquanto seu marido trabalhava em sua empresa, ela trabalharia em seu salão de cabeleireiro, que poderia ser em sua casa, para que pudesse cuidar dos filhos também. A vida toda dela estava planejada em sua cabeça, mas o que ela não sabe é que tudo isso mudará, quando, um dia, sem esperar, chegar em sua casa uma carta muito antiga, sem remetente, mas endereçada a ela. Aquela carta a transporta para um lugar que ela não conhece e, de repente, ela está em frente a uma casa que parece com a da família Ingalls, com apenas um envelope nas mãos, endereçado a um certo Mathias Taylor.

Velho Oeste: Mathias é um homem difícil, acostumado a ver o pior das pessoas. Foi caçador de recompensas e só viu dor e violência. Até que um dia, abandonou tudo aquilo, comprou um sítio e se casou com Emily, sua falecida esposa, que o amou muito. Ele pensou que aquele amor duraria para sempre, até que ela ficou grávida do segundo filho e morreu no parto, deixando-o sozinho com dois filhos pequenos e muita dor no coração. Sua vida agora era cuidar do seu sítio, com a ajuda de seus homens e dar aos filhos tudo o que precisavam, mas sentia que não estava lidando bem com eles. Seus filhos são dois meninos mal-educados e travessos, que tem muito medo dele. Quase nunca falam com ele e agora a mulher que ajudava em casa tinha ido embora, porque não suportava seu gênio forte. Mathias, sem saber o que fazer, decide encomendar uma noiva por correspondência, para que ajude com a casa e seja uma boa mãe para os meninos, mas jamais imaginou encontrar em sua porta uma mulher como Lissi Drum, uma moça bonita, com um corpo de deusa e um rosto doce, que com apenas um sorriso causava um efeito nele que jamais pensou sentir novamente. O problema é que uma mulher como ela não duraria nem meio dia naquelas terras selvagens e difíceis. As mulheres lá precisavam ser fortes, não delicadas como ela. Será que aceitariam devoluções naquela agência? 

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento20 de fev. de 2018
ISBN9781547518760
Uma esposa substituta
Autor

Amaya Evans

Amaya Evans es una escritora de género romántico con tintes eróticos. Le encanta hacer novelas con temas contemporáneos, históricos y también suele integrar en sus novelas los viajes en el tiempo, ya que es un tema que siempre le ha apasionado. Ha escrito series contemporáneas como Masajes a Domicilio, que ha gustado mucho tanto a lectores europeos como a lectores americanos. Entre sus novelas históricas de regencia tiene algunos títulos como Amor a Segunda Vista, Me Acuerdo y Corazones Marcados. También entre sus novelas históricas del Oeste Americano ha escrito la serie Novias Del Oeste, que habla sobre el tema de las novias por correo de aquella época, pero incluyendo el viaje en el tiempo. Amaya, adora escribir a cualquier hora y en cualquier lugar y siempre lleva su pequeña libreta de anotaciones por si alguna idea pasa por su mente o si ve algo que la inspira para una nueva novela. Vive feliz con su familia en un pequeño pueblo cerca de la capital, le encanta hacer postres y tiene un huerto que es su orgullo. Estoy casi segura de que si tuviera una casa enorme, tendría 20 gatos y 20 perros, porque odia salir a la calle y ver tantos animalitos sin hogar.

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    Uma esposa substituta - Amaya Evans

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    Tempo presente: Lissi Drum sonha em ter uma família. Um marido e filhos que a amem e que juntos possam viver em uma bela casa, cercada por flores, em um pequeno bosque. Aquela era a imagem que ela tinha do seu futuro. Enquanto seu marido trabalhava em sua empresa, ela trabalharia em seu salão de cabeleireiro, que poderia ser em sua casa, para que pudesse cuidar dos filhos também. A vida toda dela estava planejada em sua cabeça, mas o que ela não sabe é que tudo isso mudará, quando, um dia, sem esperar, chegar em sua casa uma carta muito antiga, sem remetente, mas endereçada a ela. Aquela carta a transporta para um lugar que ela não conhece e, de repente, ela está em frente a uma casa que parece com a da família Ingalls, com apenas um envelope nas mãos, endereçado a um certo Mathias Taylor.

    Velho Oeste: Mathias é um homem difícil, acostumado a ver o pior das pessoas. Foi caçador de recompensas e só viu dor e violência. Até que um dia, abandonou tudo aquilo, comprou um sítio e se casou com Emily, sua falecida esposa, que o amou muito. Ele pensou que aquele amor duraria para sempre, até que ela ficou grávida do segundo filho e morreu no parto, deixando-o sozinho com dois filhos pequenos e muita dor no coração. Sua vida agora era cuidar do seu sítio, com a ajuda de seus homens e dar aos filhos tudo o que precisavam, mas sentia que não estava lidando bem com eles. Seus filhos são dois meninos mal-educados e travessos, que tem muito medo dele. Quase nunca falam com ele e agora a mulher que ajudava em casa tinha ido embora, porque não suportava seu gênio forte. Mathias, sem saber o que fazer, decide encomendar uma noiva por correspondência, para que ajude com a casa e seja uma boa mãe para os meninos, mas jamais imaginou encontrar em sua porta uma mulher como Lissi Drum, uma moça bonita, com um corpo de deusa e um rosto doce, que com apenas um sorriso causava um efeito nele que jamais pensou sentir novamente. O problema é que uma mulher como ela não duraria nem meio dia naquelas terras selvagens e difíceis. As mulheres lá precisavam ser fortes, não delicadas como ela. Será que aceitariam devoluções naquela agência?

    Capítulo 1

    Lissi estava terminando um corte de cabelo quando sua chefe a chamou no escritório. Depois de deixar sua cliente satisfeita, bateu à porta de sua chefe.

    —Bom dia, Jody. Disseram que você queria me ver.

    Sua chefe a olhou por um momento e fez sinal para que se sentasse e esperasse um minuto, enquanto terminava uma ligação.

    Sinto muito, de verdade, mas se você tem certeza, terei que falar com ela. Eu te ligo mais tarde para ver o que faremosela se despediu e seu rosto mudou totalmente, de sorridente para muito sério.

    —Lissi, querida, estava exatamente falando de você.

    —É mesmo? Espero que coisas boas—ela sorriu nervosa.

    —Bom...talvez não tão boas, querida. Tenho más notícias e, sinceramente, me sinto muito mal por isso.

    Lissi se mexia na cadeira, de tão nervosa que estava.

    —Acontece que minha sobrinha Laura, que acabou de terminar o curso de estética, quer vir trabalhar aqui no salão e, como você sabe bem, ela é filha da minha irmã, que também é minha sócia, e eu não posso negar isso a ela.

    —Eu entendo, Jody, mas não sei o que isso tem a ver comigo.

    —Muito, minha linda. Ela vem trabalhar aqui e não tenho dinheiro para pagar outra funcionária. Você sabe que a situação não foi das melhores nesses últimos meses, por conta do spa que abriram aqui na rua—disse muito chateada—aquelas pessoas oferecem de tudo e seus preços são muito baixos, e isso levou muito da nossa clientela que, como você já sabe, não é nada fiel. Se minha sobrinha vier, terei que despedir uma das minhas funcionárias e infelizmente será você, pois é a mais nova, já que as outras trabalham há anos aqui—olhou para ela com pena—eu sinto muito, querida. Seu trabalho é excelente e queria ficar com você no salão.

    —Mas não há outra maneira de resolver isso? Não sei...talvez se disser a sua sobrinha para trabalhar apenas um período e eu faria o mesmo. Assim, as duas teriam trabalho, não ganharíamos o mesmo do que em tempo integral e poderíamos buscar outros trabalhos para compensar.

    —Acredite, já pensei em todas as alternativas possíveis, mas minha irmã vai me dizer que ela também é sócia e que não há motivo para não deixar sua filha trabalhar aqui. No entanto, conversarei com ela essa noite, quando estivermos mais tranquilas, para ver se encontramos uma solução.

    —Obrigada, Jody, eu realmente preciso muito desse trabalho, ainda estou terminando de pagar o empréstimo estudantil. Não quis dizer a ela que também tinha que pagar uma parte do apartamento que sua irmã deixou antes de ir embora.

    —Está bem, então amanhã te dou notícias.

    Lissi ficou preocupada o resto do dia e ao sair do trabalho pensou em ir para casa, mas preferiu tomar uma cerveja com as amigas. Era sexta-feira e mesmo que trabalhasse no dia seguinte, ela queria esquecer um pouco o que tinha acontecido. Talvez no dia seguinte não tivesse mais trabalho. Ficou conversando um tempo, observando as pessoas e degustando sua cerveja, até que olhou para o relógio e ia dar quase 10 horas da noite.

    —Meninas, é melhor irmos embora, já é tarde e amanhã será um dia puxado.

    —Eu acho que não—disse Amélia, a manicure estrela do salão—o salão já não é como antes, não me surpreenderia se eu tiver apenas cinco ou seis clientes o dia todo para fazer as unhas. Eu costumava atender até 25 pessoas por dia e, algumas vezes, nos fins de semana, eu precisava até de ajuda.

    —Eu sei, as coisas não vão bem—ela disse.

    —Não me surpreenderia se despedissem umas de nós—falou Janete.

    —Você acha que farão isso?—perguntou Amélia.

    —Escutei Jody falando sobre ter que despedir alguém, mas não consegui ouvir quem era.

    Lissi ficou quieta, não queria contar nada para elas, pois já tinha ficado mal o suficiente com o que tinha acontecido naquele dia e não queria colocar mais sal na ferida. Além disso, com certeza, no dia seguinte elas saberiam que seria ela quem ficaria sem trabalho. Queria ser otimista, mas sabia que a filha de uma das donas era muito mais importante do que ela, que era apenas uma funcionária que trabalhava lá há apenas cinco meses.

    —Acho que vou aproveitar que ainda estão passando táxis, antes que fique mais tarde. Nos vemos amanhã—ela se despediu.

    —Não precisa pegar táxi, querida, eu te levo, é caminho da minha casa.

    —Obrigada, Amélia, assim eu guardo o dinheiro do táxi.

    Meia hora depois estava em sua casa tirando as botas e entrando no quarto. Colocou o pijama e, enquanto tirava a maquiagem, começou a olhar para as correspondências que havia recebido há alguns dias e por falta de tempo não tinha aberto. Procurou entre contas de luz, gás, cartão de crédito e não viu nada interessante. Quando ia colocar tudo em cima da mesa, viu um envelope endereçado a ela, mas sem remetente, olhou bem os dois lados e então o abriu. Dentro do envelope havia uma carta que parecia muito antiga. Ela começou a lê-la e a data era de 1883, algo impossível, e parecia ser de um homem que procurava urgentemente uma esposa. De repente, pareceu ter uma espécie de déjà vu.

    O homem em questão se chamava Mathias e dizia que era dono de um grande sítio em Montana. Ele dizia que era um sítio de gado e que tinha ficado viúvo há alguns anos. Sua falecida esposa tinha tido dois filhos, mas morreu dando à luz seu segundo bebê. Os meninos eram Jack e Ben e, segundo suas próprias palavras, eram dois meninos rebeldes e, por isso, a última mulher que esteve no sítio para cuidar deles saiu correndo de lá, falando barbaridades.

    Ele dizia ser um homem responsável e amar muito seus filhos, mas não tinha ideia de como criá-los, além de ter muito trabalho no sítio. Não podia cuidar de tudo, além disso, no vilarejo, eram poucas as mulheres que se arriscavam a morar lá, devido às difíceis condições de vida. Ficava muito longe do vilarejo e a carruagem passava

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