Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Amor Desesperado
Amor Desesperado
Amor Desesperado
E-book158 páginas2 horas

Amor Desesperado

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Bem-educada e gentil, Valerie Johnson viaja de trem e diligência desde Boston para se juntar ao marido a cinco mil quilômetros de distância em Virginia City, Nevada, e acaba por descobrir que é viúva.

Bem-educada e gentil, Valerie Johnson viaja de trem e diligência desde Boston para se juntar ao marido a cinco mil quilômetros de distância em Virginia City, Nevada, e acaba por descobrir que é viúva. Com pouco dinheiro, incapaz de encontrar um emprego respeitável, ela aceita uma posição temporária como cortesã no Salão da Rosie, um elegante bordel de Virginia City. Quando o deus grego Duke Dugan escolhe Valerie, ambos se perguntam se é luxúria ou amor à primeira vista.

Fascinado pela bela prostituta de cabelos flamejantes que ele chama de Ruiva, Duke, desejando aprender mais sobre ela, a leva para jantar no melhor restaurante de Virginia City. Para sua consternação, Valerie descobre que Duke é um capitão rebelde que, junto de seus dois irmãos, está em uma missão desesperada para a desprezível Confederação. Ela o denunciaria às autoridades, exceto por um problema: ela se apaixonou por ele.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de dez. de 2019
ISBN9781071517734
Amor Desesperado
Autor

Dee Dawning

If you like warmth, live in Arizona like Dee Dawning does. If you like to read hot sexy stories born and raised in the sweltering summer heat of Arizona, check out his scribblings.Dee has been writing saucy romance stories and novels for seven years. At this time he has over thirty-five titles available.Dee & his lovely wife currently reside in Cave Creek Arizona, where he writes a novella every two to three months and a novel every six months.

Relacionado a Amor Desesperado

Ebooks relacionados

Romance de faroeste para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Amor Desesperado

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Amor Desesperado - Dee Dawning

    DEDICATÓRIA

    Amor Desesperado é dedicado aos bravos homens e mulheres que domaram e construíram o Velho Oeste. Há um milhão de histórias como esta de coragem e determinação por aí, e espero escrever mais.

    Prólogo

    O luto se nutre sozinho, mas a felicidade plena demanda outro alguém para florescer em sua plenitude.

    — Mark Twain

    Virginia City, território de Nevada , outono de 1863

    A viagem havia sido cansativa.

    Os quase três mil quilômetros de Boston até Omaha, no território de Nebraska, que necessitaram de quatro baldeações e oito dias, foram na verdade a parte mais fácil. A viagem de mil e novecentos quilômetros em uma diligência para atravessar as Grandes Planícies, as Montanhas Rochosas e a Grande Bacia levou quase duas semanas.

    Valerie chegou. Ela estava em Virginia City, território de Nevada. Seu coração se encheu de alegria ao pensar em se reunir a Benjamin, seu marido. Olhando através da abertura não envidraçada sob a cobertura de lona que fazia as vezes de janelas, ela observou com interesse enquanto a diligência continuava a seguir pela cidade.

    A vitalidade do lugar parecia extraordinária. Agitava-se e explodia conforme pessoas, carroças, cavaleiros e carruagens corriam em todas as direções. Aqui, o dinamismo permeava o ar. Benjamin estava certo. Eles poderiam ganhar muito dinheiro aqui, talvez até fazer fortuna.

    Quando a diligência chegou à estrebaria, que também funcionava como Estação de Diligências, os seis cavalos pararam, e os pensamentos de Valerie, como de costume, voltaram à Benjamin. Depois de quase um ano de lágrimas e de uma cama vazia, eles voltariam a ficar juntos.

    O condutor posicionou os degraus de madeira na base da porta e a abriu. Ela foi a primeira a descer. Ela inspirou fundo e girou bem devagar. A jornada onerosa terminara, mas valera a pena, porque logo ela estaria com Benjamin.

    Enquanto ela esticava os braços e as pernas, um guarda jogou as malas aos pés dela. Procurando ao redor, ela viu um jovem desalinhado, de quinze ou dezesseis anos, olhando para ela. Ela pegou uma das malas.

    — Jovem, quanto cobraria para me mostrar o caminho e levar o resto das minhas malas para a Pensão McConnell?

    Ele olhou de um lado para o outro para se certificar de que ela estava falando com ele e sorriu.

    — Três centavos, senhora. — o sorriso dele era malicioso. — Ou, se preferir, um beijo.

    Para sua vergonha, ela quase sorriu com a audácia da oferta dele, mas, em vez disso, ela estreitou os olhos e franziu a testa.

    — Para sua informação, jovem, vim aqui para me juntar ao meu marido. Três centavos é o que será. Venha.

    Depois de se apressar para o lado dela, o jovem pegou as três malas restantes e inclinou a cabeça para o lado, um convite para ela seguir. Ele a conduziu por uma passarela, por dois quarteirões, virou à direita e atravessou a estrada de terra.

    Ela notou uma placa de rua improvisada que dizia Rua Union, mas não havia placa para a rua que haviam acabado de deixar. Ela se apressou para acompanhá-lo.

    — Jovem. Que rua era aquela da qual saímos?

    — Rua C, senhora. Essa que estamos é a rua principal por aqui. As ruas que correm norte e sul seguem a ordem alfabética e não são identificadas. A gente está quase lá.

    Percebendo que estava a ficar sem fôlego, ela disse:

    — Bom. Estou exausta após a longa viagem.

    Eles desceram a colina e atravessaram mais duas ruas. Depois de atravessar uma terceira rua, ele virou à esquerda e parou no segundo prédio. Era um edifício simples de madeira, de tamanho médio como a maioria dos edifícios por que passaram. Uma placa identificando a Pensão McConnell estava afixada acima da porta de entrada.

    Uma placa separada ao lado da porta anunciava quartos limpos e uma refeição por dia por doze centavos, valor que fora riscado e agora fora substituído por um valor maior. Os seis valores anteriores também estavam riscados e apenas o último era legível, dezoito centavos.

    — Humpft. — ela murmurou. — Virginia City parece ser um lugar com inflação fora de controle.

    Ela entrou no saguão, esperando encontrar uma recepção tradicional, mas havia apenas móveis de uma sala de estar comum. Uma escada, que subia para a esquerda para a direita, inciava-se à esquerda dela. Em frente, a porta trazia uma placa: Bata para ser atendido.

    Ela levantou a mão e bateu.

    Um homem de calça e camiseta abriu a porta e a olhou de cima a baixo.

    — Em que posso ajudá-la?

    — Olá, sou Valerie Johnson. Meu marido, Benjamin, é inquilino aqui.

    Ela notou surpresa no rosto dele, mas, antes que ele respondesse, o jovem que carregou as malas o interrompeu.

    — Isso é tudo, senhora?

    Ela se virou e olhou para ele.

    Ele pousou as malas e aguardou o pagamento.

    — Sim, obrigada.

    Ela pegou três centavos da bolsa e entregou a ele.

    Ele pegou e deu uma batidinha na aba do seu chapéu de cowboy, e sorriu.

    — Eu preferiria ter sido pago com o beijo. Bom dia, senhora.

    Ele se virou e saiu pela porta.

    Ele acha que sou o quê, uma prostituta?

    Ela voltou-se para o proprietário, cuja boca estava aberta.

    — Receio que exista um pequeno problema, senhora. Seu marido não reside mais aqui.

    Ela franziu a testa.

    — Como assim? Ele me escreveu com todas as letras que estaria aqui.

    O homem coçou a lateral da cabeça, onde o cabelo começara a rarear.

    — Você deve ir até o gabinete do xerife. É na Rua C, logo após a Union.

    — Por quê? Ele está preso?

    — Receio que não.

    — O que houve, então? Não enrole.

    Ele gaguejou:

    — Eu, eu... — depois disse:

    — Receio que ele esteja morto. Morreu em um tiroteio.

    O mundo de Valerie ficou preto.

    Capítulo Um

    As roupas fazem o homem. Pessoas nuas têm pouca ou nenhuma influência na sociedade.

    — Mark Twain

    Virginia City, Nevada, Bordel da Rosie — 14 de novembro de 1864

    A primeira vez que Valerie o viu, ele a deixou sem fôlego.

    Monumental, ele entrou no Salão da Rosie, um eufemismo comum para um bordel elegante, com seus alforjes pendurados no ombro e dois companheiros mais jovens a reboque.

    O pianista parou com a entrada do homem, parece ter decidido que era uma boa hora para fazer uma pausa.

    Grande e forte, ele jogou as sacolas pesadas em cima do bar.

    — Garçom. — ele berrou. — Eu preciso de uma garrafa, um banho e a dama mais sofisticada que você tiver.

    O olhar dele, lânguido, perscrutou toda a sala, e ela prendeu a respiração desejando em sua mente que fosse a escolha. Os fabulosos olhos azuis dele se fixaram nos dela, o que fez seu coração disparar. Quando ele gritou:

    — Aquela, ela é minha.

    Valerie ficou tonta.

    O homem pegou a garrafa e o copo oferecidos.

    — Eu preciso de outro para a dama.

    Cliff, o garçom, pegou o copo solicitado, e o homem jogou um dólar de prata em cima do bar.

    — Obrigado. Cuide de meus companheiros também, tudo bem?

    Cliff assentiu e deslizou copos para servi-los.

    O homem a observou com um sorriso diabólico no rosto. Os seios de Valerie incharam com o encarar quente daqueles olhos azuis e um sorriso perfeito, dentes brancos e impecáveis. Depois de jogar os alforjes por cima do ombro, ele caminhou, copos e garrafa na mão, na direção dela.

    Ela o estudou.

    Cabelos castanhos escuros e despenteados pendiam em cachos suaves e atraentes por baixo do chapéu marrom, castigado pelo tempo. O queixo dele era quadrado com um furinho, um bigode estreito repousava entre o nariz forte e lábios estreitos em um rosto angular.

    Ele era lindo... e a escolheu.

    Ele parou a um metro dela.

    — Qual é o seu nome?

    Por um instante, ela não conseguiu se lembrar e depois falou:

    — Valerie.

    Os olhos dele dançavam de alegria quando ele sorriu.

    — Posso chamá-la de Ruiva?

    Recuperando um pouco de controle, ela sorriu e deu de ombros casualmente.

    — Todos me chamam assim.

    Ele sorriu e baixou a cabeça.

    — Bom. Sou Duke e preciso de um banho. Gostaria de tomar um banho comigo, Ruiva?

    Quase entorpecida por sua aura sensual, ela assentiu.

    — Parece divertido.

    Uma voz estridente com um sotaque levemente sulista chamou a atenção dele e depois dela.

    — Duke, eu vou ficar ocupado por um tempo.

    Pela primeira vez, ela deu uma boa olhada em um de seus companheiros. Jovem e bonito, ele estava com um braço em volta de Maude e da nova garota mestiça.

    Duke deu uma gargalhada. Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto.

    — Duas, hein? Acha que dá conta de duas?

    — Não sei ainda. Mas pretendo tentar. Vou compensar o tempo perdido.

    Rindo, Duke lançou um sorriso travesso para ela.

    — E quanto a você? Consegue lidar com dois?

    Pensando que ele se referia ao outro jovem, ela o analisou. De beleza jovial, ele tinha cabelos longos, cor de areia e olhos azuis quase idênticos. Ele era alguns centímetros mais baixo que Duke e tinha um sorriso caloroso e envolvente. Ele não deveria ter mais de vinte e um anos.

    Ela olhou para Duke.

    — Ele?

    Duke balançou a cabeça.

    — Não, Cody não precisa da ajuda. — ele acenou com a cabeça em direção ao bar. — O irmão de Cody, Cory. Ele é tímido, nunca esteve com uma mulher.

    Ela olhou na direção que ele havia indicado e viu a duplicata de Cody enconstado no bar, brincando com um copo.

    Duke riu de novo.

    — Só brincando. Queria ver o quão espirituosa é. Outra hora, talvez. Hoje à noite, você é toda minha.

    O olhar dele moveu-se para Cody.

    — Tudo bem, Cody, mas temos que ir em algumas horas. Precisamos conseguir quartos no hotel.

    De repente, Valerie se sentiu encorajada.

    — Você pode ficar no meu quarto.

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1