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Mâe por natureza
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E-book159 páginas2 horas

Mâe por natureza

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Sobre este e-book

Oito anos mais tarde, a família adoptiva de Natasha morreu tragicamente num acidente e a menina ficou sob a tutela de Nick Cameron, um homem de negócios que não tinha tempo para cuidar da criança. Aquilo que ele precisava era de uma ama e Angela sabia que seria a candidata perfeita, mas Nick não podia desconfiar que ela era a verdadeira mãe de Natasha...
Contudo, tratava-se de um homem atraente e sedutor, e Angela viu-se tentada a confiar-lhe os seus segredos e o seu coração!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2018
ISBN9788413071596
Mâe por natureza
Autor

Cathy Williams

Cathy Williams is a great believer in the power of perseverance as she had never written anything before her writing career, and from the starting point of zero has now fulfilled her ambition to pursue this most enjoyable of careers. She would encourage any would-be writer to have faith and go for it! She derives inspiration from the tropical island of Trinidad and from the peaceful countryside of middle England. Cathy lives in Warwickshire her family.

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    Mâe por natureza - Cathy Williams

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 1996 Cathy Williams

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Mâe por natureza, n.º 417 - novembro 2018

    Título original: A Natural Mother

    Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-1307-159-6

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    Tivera nove longos meses para pensar naquilo. Detivera-se em cada detalhe e convencera-se de que aquela solução era a melhor. O único caminho. Mas agora que chegara a hora da verdade, Ângela apercebeu-se de que se agarrara firmemente à cama e tentava reunir forças para não sofrer uma crise nervosa, chorando de seguida. Sentia o corpo rígido como um bocado de madeira.

    O quarto do hospital era muito pequeno. Tinha uma cama, uma dessas camas particularmente estreitas e incómodas que não permitiam quase movimento algum, um roupeiro e uma cadeira perto da janela. Também tinha uma casa de banho. Um verdadeiro luxo, mas os Streetman insistiram para que fosse um quarto privado. Ângela quisera conhecê-los desde o momento em que decidira ir para a frente com o seu plano e eles tinham-na mimado desde então. Chegariam dentro de poucos minutos. Certamente estavam radiantes, cheios de felicidade. Uma porta fechava-se, mas uma janela abria-se.

    A assistente social estava a falar com ela, amavelmente, suavemente, e Ângela deixava que as palavras monótonas a atingissem. Custava-lhe a pensar, a mexer-se. Todo o seu corpo resistia ao esforço de controlar as próprias emoções. Desejou poder gritar, agarrar naquilo que era seu e sair a correr daquele quarto de hospital com cheiro a anticéptico. Mas tinha que estar continuamente a lembrar-se de que não existia lugar algum para onde pudesse ir.

    Olhou para o pequeno espelho da porta do roupeiro e repetiu para si mesma as frases que repetira durante os últimos meses.

    Tinha dezassete anos, apenas dezassete anos. Não tinha irmãos, nem uma mãe a quem recorrer. O seu pai não a queria. A sua companheira fora sempre uma garrafa de bebida.

    Que tipo de vida era aquela para um bebé?

    O reflexo no espelho tornou-se quase imperceptível e ela pestanejou várias vezes. Não podia arriscar-se a manter quaisquer tipos de laços com a filha. Fora isso que a assistente social lhe dissera. Era melhor que as coisas seguissem o seu rumo e pensar no melhor para o bebé. Os Streetman eram carinhosos e afectuosos. Seriam capazes de dar ao bebé tudo o que ela não lhe poderia dar. E tinham prometido manter-se em contacto com ela, mandar-lhe fotografias, manter um laço; e ela acreditara neles.

    Não podia olhar para aquele pequeno milagre da vida que dormia no berço, mas estendeu a mão até alcançar a mãozinha da sua filha. Susteve-a e pensou que sim, estava a fazer o mais correcto.

    Capítulo 1

    O motorista de táxi deixou-a junto à casa. O homem falara sem parar desde a estação e Ângela respondera por obrigação dando as respostas que pensava serem adequadas, mas ela estava muito nervosa e agora, ao olhar para a fachada da casa, começou a sentir-se ainda mais nervosa, se é que isso era possível.

    Esperava desesperadamente que nada daquilo fosse visível no seu rosto. Aguardara quase um ano por aquela oportunidade e não permitiria que o seu mal-estar estragasse tudo. Nick Cameron não queria, com certeza, que a sua sobrinha fosse educada por uma neurótica.

    «Tenho vinte e cinco anos», pensou, «sou uma professora experiente e tenho uma boa apresentação». Alisou a saia, uma peça cinzenta que fazia parte do fato de manga curta. Comprara-o de propósito para possuir a imagem que procurava. A sua cabeleira loira, que lhe chegava aos ombros, estava apanhada num carrapito. Sentia-se esquisita, pois habituara-se a usar rabo-de-cavalo ou andar com o cabelo solto. Tocou nervosamente no mesmo, certificando-se de que não tinha nenhuma madeixa de fora.

    «Oh, meu Deus! Por favor, faça com que eu tenha a imagem adequada!», rogou.

    Tentou tirar da mente a necessidade que tinha daquele trabalho. Não queria pensar em mais nada a não ser naquele momento.

    «Se, pelo menos, a casa não fosse tão grande!», pensou. Nunca imaginara que as casas em Londres fossem tão grandes. Era uma mansão vitoriana com chaminés e grandes janelas. Os jardins eram enormes e anunciavam a riqueza do seu proprietário.

    Desejava saber mais coisas dele. Como seria como pessoa? Que aspecto teria? Quantos anos teria? Qualquer detalhe a ajudaria a dissipar o terrível medo que sentia, mas os Streetman, apesar de terem cumprido a promessa de se manterem em contacto com ela e de lhe terem enviado fotografias da sua filha em cada aniversário ao longo daquele tempo que já se transformara em alguns anos, nunca falaram acerca de mais nada a não ser de Natasha.

    Tocou à campainha e esperou, e, finalmente, ouviu ruídos prenunciadores de movimento no interior da mansão.

    O seu estômago encolheu-se devido aos nervos. Depois, suspirou de alívio ao ver uma senhora que lhe abria a porta.

    – Você deve ser a menina Field! – exclamou a mulher, convencida, depois de a observar rapidamente.

    Ângela esteve a ponto de dizer-lhe que sim, mas em vez disso sorriu e assentiu, deixando que a senhora lhe indicasse que entrasse para o enorme vestíbulo.

    – O senhor Cameron está à sua espera no escritório – informou, fechando a porta.

    Ângela seguiu-a, agarrando a mala com ambas as mãos.

    A primeira impressão sobre a casa foi a de ser muito grande e de estar decorada com um gosto supremo. A entrada tinha papel de parede cor de pastel e três quadros de pintores impressionistas de um lado, pendurados de uma forma pouco ortodoxa, com umas finíssimas molduras em cor de ouro. À direita, havia uma estante de madeira. Mas Ângela não se deteve para observar a decoração. Deitou apenas uma olhadela às portas entreabertas das divisões do piso inferior, onde se encontrava.

    A senhora que a recebeu era muito calada, o oposto do motorista de táxi que a levara até ali. Encaminharam-se para uma sala ampla pintada de amarelo que parecia ser uma sala de jantar informal. Passaram pela cozinha e depois atravessaram uma marquise lindamente decorada.

    Era uma casa para ser desfrutada com as dimensões e a graça de todas as casas vitorianas: tectos altos e uma grande sensação de solidez.

    Nesse momento, chegaram junto a uma porta que, evidentemente, era a do escritório. Ângela não viu mais que isso: a governanta e uma porta de madeira com um puxador antigo sobre a fechadura.

    A única coisa em que conseguia pensar era que num dia de Março, há oito anos atrás, a sua vida dera uma reviravolta de enorme importância. E que naquele momento voltaria a dar outra. Se a sorte estivesse do seu lado.

    Ouviu a voz de um homem responder «Sim» à governanta quando esta bateu à porta.

    Então, depois de agradecer à senhora e de esta assentir com a cabeça, sorrindo-lhe, Ângela entrou e encontrou-se com Nick Cameron.

    Realmente, jamais poderia tê-lo imaginado como era na realidade. Amanda Streetman fora uma mulher alta, de cabelo loiro, atraente, com um rosto de sorriso fácil. Fora uma mulher sofisticada, mas não em demasia. Se ainda fosse viva, deveria ter uns quarenta e poucos anos, mas Ângela não sabia conceber uma imagem de Amanda com essa idade. Tinha apenas a sua imaginação para ajudá-la, pois as fotografias que o casal lhe enviara eram sempre de Natasha sozinha.

    Nick Cameron não se parecia nada com a irmã, à parte da sua estrutura óssea.

    A jovem ficou de pé, observando o homem que se encontrava sentado numa cadeira de pele pronto a cumprimentá-la.

    Era moreno, ao contrário da sua irmã. O cabelo negro, os olhos cinzentos e um rosto agressivamente masculino que, provavelmente, fazia com que muitas mulheres se virassem para admirá-lo.

    – Menina Field. Por fim, conhecemo-nos. Faça o favor de se sentar. Não precisa de ficar aí em pé como se estivesse prestes a fugir. Não vou comê-la – disse ele, sem sorrir. O que não a ajudou nada a descontrair-se.

    Não parecia um homem dado a muitos sorrisos. Parecia mais do género de quem observa com atenção para depois tirar as suas próprias conclusões em silêncio.

    Os seus olhos eram de um cinzento intenso, agudos; pareciam ver tudo. E o que é que poderia ver nela se a olhasse com atenção? Isso assustava-a. A resposta àquela pergunta causava-lhe angústia e podia fazer-lhe perder a concentração que necessitava naquele momento.

    Ângela entrou e sentou-se na cadeira à frente dele.

    – Quer beber alguma coisa, menina Field? Café? Chá? – ele cruzou as pernas com um movimento preguiçoso, que denotava a plena consciência do próprio poder de atracção, fizesse ou não uso do mesmo.

    Ângela negou com a cabeça e esforçou-se por sorrir.

    – Obrigada, mas não. Já bebi muito café hoje. Na viagem até Londres.

    – Muito bem. Então, que lhe parece se formos directamente ao assunto?

    A jovem desejou que ele não a enervasse tanto, pelo que tento descontrair-se.

    – Não lhe vou dizer que não senti curiosidade quando recebi a sua carta há quatro meses atrás.

    A carta em questão estava sobre a mesa e Nick abriu-a, olhando-a, como que para recordar o seu conteúdo.

    – Compreendo… – começou ela a dizer.

    Preparara-se para responder a determinadas questões e aquela era uma delas, mas ele interrompeu-a antes de Ângela lhe dar a explicação tão cuidadosamente elaborada.

    – Claro que, lamentavelmente, o meu contacto com a Mandy era limitado, pois vivíamos em países diferentes, mas ela nunca me falou de si, nem sequer de passagem.

    Os olhos de Cameron olhavam-na com desconfiança, mas a jovem voltou a sorrir, e disse:

    – Talvez se tenha esquecido.

    – Não costumo esquecer-me de nada, menina Field. Nem sequer a Natasha se recorda do seu nome. Deve ter tido uma amizade um pouco estranha com a minha irmã.

    Sob aquela afirmação jazia uma pergunta.

    – Não nos víamos muito frequentemente. Falávamos por telefone com bastante regularidade e também por carta.

    Os seus olhos encontraram-se e ela voltou a sentir uma sensação

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