A História de um Compositor

De Leno José Bomfim de Azevedo

O livro A História de um Compositor é uma obra do autor Leno José Bomfim de Azevedo. Que abrange, em uma visão geral de sua criação, a fase da sua trajetória como compositor. Repassa assim ao leitor e admira- dor da poesia na forma inovadora letras em diversos estilos alternativos, ecléticos, bem como suas explicativas, tentando repassar ao máximo o que vem da mente de um autor e compositor, de seu aflorado pensamento em sua propriedade intelectual.
Expor uma obra que envolve pensa- mento quase sempre requer cautela. Mesmo porque, caro leitor, as pessoas pensam diferentemente, e ocorrem divergências de pensamentos alheios. Todavia, a proposta é fazer com que a leitura seja agradável, remetendo-os a uma lógica que atinja também uma fase vivida em qualquer que seja a sua época, tentando ligar o pensamento do autor e compositor a sua realidade.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Buqui
• Data de lançamento: 15 de ago. de 2015
• ISBN: 9788583381952

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Meus agradecimentos

Primeiramente a Deus, por ter me proporcionado o dom da escrita e da composição, ao Pai devemos toda a honra e toda a glória. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por ele.

Dedico o livro à memória de meu pai, Lauro Guerreiro de Azevedo. Aos meus familiares: mãe, Maria das Graças Bomfim de Azevedo, irmãos, mulher, filhos, tios, primos, sogros. Aos amigos, e aos críticos em geral, e a todas as pessoas que deram o apoio devido para que esta obra viesse à tona. À editora, sem a qual esta obra não estaria nas mãos dos leitores, e a eles, dedico todo o meu singelo carinho pelo fato de ser o meu primeiro livro.

Não desistam de seus sonhos e mensurem o que é ser capaz. Sigam à margem do inesperado, dando um passo além do que os leigos e descrentes em seus próprios potenciais não esperam ao demarcar seus limites – os mesmos que tentam afugentar do seu interior e que de alguma forma somente você saberá até aonde poderá ir.

Sabendo que mentes são diferentes, que cada pensamento em plena forma de intelecto acrescenta e provém da pura alma, e não da acidez que tenta destruir o que de melhor e mais proveitoso a mente humana é capaz de realizar.

Trate consigo a inteligência que recai sobre todos. Seja modelo de inspiração tentando fazer o melhor, acima de qualquer formação acadêmica, admiração científica ou vocação para a elevação dos quais os têm. Seja você, acredite que a superioridade do ser sempre estará dentro de si.

Leno Azevedo

Apresentação

Olivro A História de um Compositor é uma obra do autor Leno José Bomfim de Azevedo. Que abrange em uma visão geral da minha criação, a fase da minha trajetória como compositor. Repassa assim ao leitor e admirador da poesia na forma inovadora letras em diversos estilos alternativos, ecléticos, bem como suas explicativas, tentando repassar ao máximo o que vem da mente de um autor e compositor, de seu aflorado pensamento em sua propriedade intelectual.

Expor uma obra que envolve pensamento quase sempre requer cautela. Mesmo porque, caro leitor, as pessoas pensam diferentemente, e ocorrem divergências de pensamentos alheios. Todavia, a proposta é fazer com que a leitura seja agradável, remetendo-os a uma lógica que atinja também uma fase vivida em qualquer que seja a sua época, tentando ligar o pensamento do autor e compositor a sua realidade.

A História de um Compositor iniciou-se por acaso, depois que diversas vezes me propus a criar minhas letras e músicas focado em repassar o meu trabalho, para tentar buscar o meu reconhecimento e abrir um leque de opções, colocando assim meu nome de compositor – carrego o pseudônimo Leno Azevedo – para o mercado e/ou mídia nacional. Inicialmente, procurei trabalhar um estilo musical atual e bastante requisitado para época.

Em virtude de às micaretas estarem em total elevação (o que o Brasil conhece como axé music). Ritmo que arrastava multidões no início dos anos 2000 a 2010 e que permanece até hoje. Tive a ânsia de iniciar o projeto objetivando colocá-lo em destaque, exatamente a uma década em que eu acompanhava as micaretas saindo em blocos carnavalescos fora de época, foi quando surgiram minhas primeiras letras e músicas, criadas para bandas conhecidas no cenário nacional, no meu caso, focando a Banda Chiclete com Banana.

Alternaram-se idas e vindas em estúdios, nas quais o trabalho era feito em hora/estúdio, sem patrocínio, com pouco investimento e muita força de vontade e dedicação. Sempre confiei em meu potencial, por mais que houvesse muitas dificuldades e pessoas leigas, que desacreditavam e traziam negativismo, felizmente eu não me deixava abater, por tais chacotas ou críticas destrutivas infundadas; por não conhecerem a fundo, o que seria o meu projeto. E a eles hoje agradeço por indiretamente terem me fortalecido nas adversidades.

Em minha busca pelo conhecimento e amostragem de meu trabalho, utilizei a alternância nas poesias de duplo sentido, inovando em versos e rimas. Sem seguir um modelo de ritmo fechado, fui em busca de outro estilo musical, transitando para minhas origens regionais, chegando assim ao ritmo Paraense. Daí foi que surgiram minhas outras criações, no momento em que fervia o som das aparelhagens, fruto das minhas primeiras letras, transferidas para músicas em ritmo tecnobrega, cujos títulos, Jornada pop e Fura olho, foram as primeiras que viraram músicas no estilo da época.

Depois passei a migrar para os estilos regionais em MPP (Música Popular Paraense), abordando histórias que falam da religiosidade e de pontos turísticos bastante conhecidos, como é o caso do Forte do Castelo, Ver-o-Peso e outros.

Assim, sucessivamente, viajava e retratava todo o conhecimento em verso e prosa, rimas e estrofes inovadoras, os quais posteriormente iriam me valer o apelido de Inovador, devido às formas e aos métodos de criação de minhas composições.

Inicialmente meu pensamento foi criar um trabalho para atingir o público que tem, em sua essência, a criação pela letra de música (compositores), juntamente com o público que gosta e admira essa forma inovadora de compor, trago um conteúdo que foi visto e revisto. Pensando criar essa ligação entre o compositor e o leitor/ouvinte, tornando mais fácil e agradável esse entendimento com a música. Já que o projeto do CD Por Onde Andei chegará posteriormente. Logo, partir para as etapas de criação por estilos separadamente, para que assim houvesse uma consistência, ou melhor, uma coerência no que diz respeito ao formato de apresentação dessas composições, para não fugir da sintonia entre o leitor atuante na musicalidade ou mesmo na poesia.

Escrevi esse livro vislumbrando o leitor que gosta e se identifica com os temas aqui inseridos, e que naturalmente se interessa por essa forma de criação e, quem sabe futuramente compor. Arte esta, que muitos podem ter escondida, outrora não a expõe por alguma falta de iniciação ou timidez.

Para isso, existe algo chamado de primeiro passo, que um dia todos nós, ao nos depararmos com algo de nossa preferência, buscamos. Um empurrão, ou melhor dizendo, um apoio, tendo em vista um início para dar uma apimentada no que já temos configurado conosco.

A poesia é o alicerce da música. Não existe música sem pensamento. Tudo o que é feito, seja arranjado, instrumentado, interpretado ou em partituras, por mais que intuitivamente ou exposto em forma de letras, aparece na raiz musical.

Entenda que não há vazio em qualquer que seja a música, e quando isso acontece, sempre haverá o pensamento em torno de uma criação. Ou seja, o concreto, por meio do abstrato, idealiza e dá vida para se ter o que, sem sombra de dúvidas, encanta.

A letra é a alma de um poeta. Recai na música sobre um sentimento interior sem limites para uma viagem consigo, fato que acontece quando se tem gostos diferentes, por sons que agradam uns e elevam a adrenalina de outros em forma de histeria ou apetite, vindo junto com uma boa comida, risada, dança ou momento de tristeza ou felicidade. Uma festa que só você entenda na intensidade do individual, expressada de fonte energética exata para o devido tempo.

Meu próximo passo foi partir para as viagens, conhecendo um pouco da cultura de cada lugar por onde andei – e por falar nisso, me veio também a ideia de abrilhantar ainda mais minha obra poética fazendo uma junção de livro + CD, cujo título se chama Por Onde Andei.

Sabendo da importância do que é repassar para o público um trabalho de qualidade pelo qual eu possa atingir ao máximo a satisfação da crítica em torno de um também projeto fonográfico foi que vim aperfeiçoando meu conhecimento, como anteriormente falei, vivendo de perto, sentindo o clima, a culinária, a natureza e a naturalidade pura do que a cultura me proporcionou.

Criando essa junção de viagem e criação, Trazendo o viver e remeter, fazendo com que o pensamento que exponho em uma viagem pela poesia desmistificada e descentralizada. Partindo dessa forma de antever o mundo com um olhar fotográfico, sem ligar para escolha de ritmos, por região, e sim deixando a simplicidade com que a mente e a poesia natural me conduzam. Me faz amadurecer ao ponto de aproximar minhas composições para você, querido leitor.

Esse olhar, basicamente, vem somar para entender o quão especial é a musicalidade em diversos pontos do Brasil. Temos desde o lê, lê, lê em Salvador, na Bahia. O frenético triângulo e zabumba em Fortaleza, no Ceará, passando pelo histórico frevo em Olinda, em Pernambuco, assim como, elevando os maiores ritmos falados da bela Praia de Ponta Negra, no Rio Grande do Norte, e sem esquecer do colado reggae de São Luís, no Maranhão, como também fazendo tremer o ritmo do melody em Belém, no Pará. Alternando com o estilo ostentação do funk carioca no Rio de Janeiro. Sem deixar falar também das noites paulistanas dos MPB e pagode, dos bares em São Paulo.

Passaria um dia inteiro falando do quanto é satisfatório ter essa alternância na criação, todavia, a intenção é deixar o mais nítido possível meu modelo de composições para que o leitor entende como esse processo ocorre. O formato coeso e prático que os temas focam e também o que de real associa a minha criação em relação à facilidade de compreensão do exemplar que agora o livro suprime. Que é o simples criado e óbvio replicado, em detalhes do que foi vivido pelo autor que vos fala.

Em meu livro A História de um Compositor,