Crônicas do cotidiano e a época da inocência
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Pré-visualização do livro
Crônicas do cotidiano e a época da inocência - Marcelo Allgayer Canto
© Marcelo Allgayer Canto 2017
Produção editorial: Vanessa Pedroso
Revisão: 3GB Consulting
Capa: Editora Buqui
Editoração: Cristiano Marques
Produção de ePub: Cumbuca Studio
CIP-Brasil, Catalogação na fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros
C233c
Canto, Marcelo Allgayer
Crônicas do cotidiano e a época da inocência [recurso eletrônico] / Marcelo Allgayer Canto. - 1. ed. - Porto Alegre, RS : Buqui, 2018.
recurso digital
Formato: ebook
Requisitos do sistema: adobe digital editions
Modo de acesso: world wide web
ISBN 978-85-8338-399-4 (recurso eletrônico)
1. Crônica brasileira. 2. Livros eletrônicos. I. Título.
18-47141 | CDD: 869.8 | CDU: 821.134.3(81)-8
15/01/2018 | 15/01/2018
Todos os direitos desta edição reservados à
Buqui Comércio de Livros Digitais Ltda.
Rua Dr Timóteo, 475 sala 102
Porto Alegre | RS | Brasil
Fone: +55 51 3508.3991
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Dedico este livro de crônicas ao Prof. Mauro Moll
Agradeço, primeiramente, a Deus,
pois creio que esta obra é fruto de inspiração divina.
Agradeço à minha família,
que sempre me apoiou em meus projetos literários.
Agradeço à minha mulher, pelo seu amor e apreço.
Apresentação
Para os amantes da crônica e dos contos, acaba de sair Crônicas do cotidiano e a época da inocência , uma coletânea de textos curtos, porém, bem redigidos, por meio dos quais o autor imprime seu estilo simples mas autêntico. Talvez esteja aí a inocência presente no título. Tomando assuntos distintos como a importância do trabalho, da amizade, globalização e reflexões sobre o tempo e o clássico questionamento sobre a existência do homem – de onde viemos, para onde vamos? –, Allgayer presenteia o leitor com seus pontos de vista e lucubrações bem assertivas sobre cada tema. Valendo-se de textos curtos e concisos, para não enfadar o leitor, as crônicas retratam com mais profundidade a situação do jovem Erick, trazendo certo suspense ao leitor. Mas, ao final, o leitor é recompensado pelo alívio de saber que Erick, apesar do sofrimento vivido, caminhou para um final feliz, casando-se e constituindo família.
Sumário
Macrossociedade falida
Microssociedade em esperança
Um pouco mais de poesia
Jorge Amado, escritor sem igual
Ceticismo, normal condição humana
Afastai-nos deste cálice!
Dos que tentam explicar a vida
O amanhecer da globalização
Um poeta cristão
O que a vaidade tem?
Quando a noite cair
Eu não nasci pra trabalho...
Os enganadores de homens
O Prêmio Nobel... Será ganho?
Preso às circunstâncias
De segunda a sexta-feira
O criar
A escrita: um processo de acabamento
Os amigos de verdade
De onde viemos, para onde vamos? (uma reflexão sobre o existir)
Tempo de tudo
Eu me lembro
A vida entre outros seres humanos precisa ser possível
A palavra como forma de violência
I – A época da inocência
II – Outras janelas quebradas
III – Olhai os lírios do campo
IV – O campeão
V – Lacy, a dona de casa querida
VI – A amizade irmã
VII – A luta de Erick
VIII – O amor: solução para qualquer tempo
IX – O cantar do viver
ENTREVISTAS
Entrevista realizada pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE)
Entrevista realizada pelo Projeto Divulga Escritor
Entrevista realizada pela Ordem dos Poetas do Brasil
Macrossociedade falida
Às vezes me canso. Penso nas oportunidades perdidas, nas esperanças que cultivei e não cultivo mais. Às vezes choro. Lastimo, pois sinto a fé enfraquecer. Olho para minha esposa. Sinto que ela e os outros da minha família não têm as respostas que tanto almejo para minha segurança vital. Nessa hora procuro rezar o pai-nosso, as ave-marias... Noutras vezes, um terço inteiro. Rezar é muito bom. É um encontro com o Criador, mesmo que em pensamento; isso nos torna mais fortes, mais corajosos, e parece transformar nosso ser.
Ultimamente, a vida tem exigido muito do ser humano. Assim, cada vez mais o homem não consegue viver para si; vive para os outros. Com efeito, a vida ficou complicada, e, como enfatiza o autor Stewart Hall, o ser humano vive uma crise de identidade nesta era: a da pós-modernidade. Assim, atreladas a tudo isso, vêm a criminalidade e a corrupção política, que deixam a população perdida, sem rumo. O