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Manicômio judiciário
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Manicômio judiciário
E-book224 páginas2 horas

Manicômio judiciário

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Sobre este e-book

Quando a aspereza da vida nos sufoca, já não se trata de ver, mas de fazer, pois a realidade se inventa e se produz. A originalidade do livro de Elza Ibrahim, que teve início na universidade, é o processo em que esta pesquisa foi sendo construída, buscando nesta fecunda articulação teórico-prática, atenuar o sofrimento psicossocial dos pacientes internados no Manicômio Judiciário.
Ao passar a palavra aos "desconhecidos", que facilmente podemos nomear como socialmente invisíveis, Elza devolve a todos um olhar que possibilita ao outro o reconhecimento de ser sujeito. Caminhando na tênue fronteira que divide o trabalho acadêmico (de pesquisa) e o da militância (da ação) Elza consegue um equilíbrio não apenas desejável como exemplar, para todos aqueles que acreditam no compromisso ético/social que a pesquisa deve ter.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2014
ISBN9788581923413
Manicômio judiciário

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    Manicômio judiciário - Elza Ibrahim

    afins.

    CAPÍTULO 1

    MANICÔMIO JUDICIÁRIO: O FINAL DA LINHA?

    1.1 Que lugar é esse?

    [...] Eu não sei se isso aqui é um hospital implantado numa cadeia, ou se é uma cadeia implantada num hospital.

    Cela do Setor Feminino (SIF).

    Foto: Rodrigo Felha, 2005.

    Há 33 anos, eu atravessava o primeiro grande portão de grades do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Heitor Carrilho, hospital-penal do Departamento do Sistema Penitenciário, subordinado à Secretaria da Justiça, parte integrante do antigo Complexo Penitenciário Frei Caneca, localizado no bairro do Estácio, Centro do Rio. Neste mesmo grande terreno, agrupavam-se – antes de serem implodidos –, quatro penitenciárias masculinas, um presídio feminino e dois presídios masculinos⁶. No centro desse caldeirão humano situa-se, ainda hoje, como o único sobrevivente, o local destinado aos chamados ‘loucos-criminosos’: o então conhecido Manicômio

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