Carolina
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Carolina - Matheus da Conceição
acreditar.
prólogo
Todos os textos com títulos são histórias que não precisam de uma narrativa. De fato, estão presentes para compor e nasceram junto desse processo de descoberta no qual este livro surge. Contam histórias, mas não fazem parte da trama. Resumem espasmos sentimentais, picos e vales de entrega.
Já os textos enumerados, estes são um monte de cartas para uma garota e sobre uma garota. Uma incrível mulher aos meus olhos, que com seus 20 anos mudou minha vida.
Eu aprendi a amá-la desde o primeiro momento em que ela esteve comigo e garanto que é o sentimento mais sincero que eu já tive em muito tempo.
A garota mais alegre da festa, que cheia de suas inseguranças me ensinou a beleza por trás de pequenos momentos. Que chorar pode ser a solução e confesso que em alguns destes textos chorei até soluçar. Assim como confesso que desmorono ao saber que a vida é tão traiçoeira que faz a minha garotinha chorar também, muitas vezes de tristeza.
Em cada uma destas cartas, me despi por completo, beirando o precipício da expressão cair de amor, até despencar na experiência sem volta na qual me encontro. Em cada uma destas cartas, eu estive de joelhos para algo que nunca vivenciei com tamanha intensidade. Tentei salvá-la e espero ter conseguido, pois mesmo que em algum momento destas histórias, destas declarações escritas, tenhamos nos perdido do caminho de casa, sei que ela me salvou. Se hoje escrevo e ao menos tento colocar em um livro cada gota minha derramada em prol desse sentimento gigantesco, é culpa dessa menininha.
O universo nos prega peças e ela foi a melhor das revoluções universais que eu poderia imaginar em qualquer uma das minhas realidades.
Talvez eu pudesse estar escrevendo grandes histórias, sobre guerras e superação. Sobre pessoas e suas doenças, mesmo que as doenças sejam só metáforas. Se calhar poderia escrever um best-seller, pelo menos foi o que ela me fez acreditar. Escolhi escrever sobre amor. Sobre amar, acima de tudo, ela.
Ironicamente, Ela
é o nome do meu filme favorito e eu adoro escrever sobre ela, a minha pessoa favorita.
É loucura, eu sei! É devoção desenfreada para alguém que pode não estar comigo amanhã, pois mal temos ٢٥ anos, mal sabemos o que queremos ou seremos nessa vida, mal sei se ela ainda me ama. Somos incógnitas. Mas tudo isso é exatamente sobre tornar eterno. Sobre colocar uma pessoa importante em um projeto de quase um ano que me fez amá-la após cada letra, após cada ponto. É sim, pular de cabeça em algo. É sim, mostrar para outras pessoas, que se um dia ela partir ou eu partir, que eu serei um eterno agradecido por cada momento, por cada segundo, por ela. Pois, eu não tenho que esquecer dela, ainda mais enquanto eu a amo incondicionalmente, independente de quantos amores incondicionais milhões de escritores já tenham jurado bem como eu faço agora.
Os textos sangram conosco em cada um dos momentos em que pensamos em desistir. Mas os textos choram de alegria, para cada lágrima emocionada que escorreram do rosto dela enquanto ela lia. Um choro bom, seguido daquele belo sorriso que destrói completamente qualquer razão que exista.
Com todas as minhas palavras e gestos, fiz do meu coração, do meu peito fadigado de amores não correspondidos, a morada dessa menina. Desafiei Deus e minha própria fé. Torci para que o tempo nunca passasse e que pudéssemos viver no espaço. Fui um astronauta. Um barco, um marujo, um pintor e a casa.
Escrevi por dias e noites. Eu a vi dormir com meu olhar apaixonado. Me derramei e desabei por uma garota cujo o olhar reluz e afugenta todos os meus demônios.
Eu amei e amo a garota destes textos. Eu amei e amo cada pedacinho de humanidade que ela usou para me montar.
Carolina, eu te amo!
1
Eu odeio tudo em você. Odeio suas fotos, seu sorriso, seus sons, sua voz. Odeio seus gostos. Músicas ruins, pratos ruins, filmes ruins.
Odeio seu cabelo, seus óculos, seus olhos de traços asiáticos lindos como a porcaria da paz mundial que esses óculos detestáveis cobrem. Odeio quando fala meu nome.
Odeio sua boca.
Se um dia me chamarem de mentiroso, ficarei orgulhoso em gritar que odeio tudo em você. Se,