A vida sem filtros

De Nah Cardoso

Já imaginou como seria viver a vida sem filtros? Não, não estou falando dos filtros das redes sociais. Estou falando de algo mais profundo, de algo que todo mundo faz e nem percebe: dos filtros que a gente coloca no dia a dia e que dificultam a nossa vida. Quem me vê nas redes sociais com milhões de seguidores, pode ter uma primeira impressão: ela é tão segura, não deve sentir medo, nem ficar triste, deve ter uma vida perfeita. Mas você já parou pra pensar que eu não sou tão diferente de você? Eu sinto tudo isso que você sente. O que aprendi ao longo dos anos foi retirar todos esses filtros. Não é uma tarefa fácil e muito menos rápida, mas vale muito a pena. Você pode não acreditar, mas não foi por acaso que entre tantos livros você escolheu justo este aqui. Sentimos as mesmas coisas, passamos pelos mesmos problemas e lidamos com o mesmo mundo. Mas não se engane, este livro não é sobre a Nah que você acompanha nas redes sociais. É sobre você. Sobre nós! Afinal, estamos conectados.

• Idioma: Português
• Editora: Outro Planeta
• Data de lançamento: 16 de out. de 2017
• ISBN: 9788542212211

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juntinhos!

Um novo olhar

Peguei essa página em branco e pensei: Hum… por onde começar? E então mil coisas passaram na minha mente, uma grande e pesada nuvem de pensamentos confusos. E eu parecia não saber mais onde encontrar resposta. Conhece esse jeito doidão de pensar uma coisa, pensar outra e pensar mais uma vez, pensar e pensar… NOSSA, que lugar fritante !!! Pois é. É por aqui que vou começar.

Embora eu fosse uma garota normal que, sei lá, morava com a família, estudava, que aparentemente estava sempre bem, cheia de amigos, vivendo um dia a dia comum, eu via que sentia essa confusão mental de pensar um monte de coisas ao mesmo tempo, sabe? Tipo, ficar falando mal de mim mesma na minha cabeça, de sentir um aperto estranho no peito e não saber de onde vinha, de ficar insegura com julgamentos que eu achava que as pessoas faziam de mim e não entendia o porquê. Diante disso, queria me fechar e fugir do mundo.

Eu me lembro dessas sensações que via dentro de mim, tipo uma montanha-russa de emoções sem fim, como se fossem normais e a Vida fosse isso, sem um manual de instruções. Se fosse esse mesmo o meu natural, eu não estranharia e seria gostoso sentir, certo? E então comecei a me perguntar: Se a Vida é isso mesmo, por que eu não estou feliz?, e outras perguntas do tipo: Por que eu tenho que fazer isso que eu tô fazendo?, ou ainda: Isso vai um dia me fazer