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Alquimia da alma: Uma visão moderna de anatomia e fisiologia energética
Alquimia da alma: Uma visão moderna de anatomia e fisiologia energética
Alquimia da alma: Uma visão moderna de anatomia e fisiologia energética
E-book206 páginas3 horas

Alquimia da alma: Uma visão moderna de anatomia e fisiologia energética

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Sobre este e-book

O livro Alquimia da Alma – uma visão moderna de anatomia e fisiologia energética é uma obra não somente para profissionais de saúde, mas também para aqueles que procuram compreender como suas emoções, alimentação e comportamentos colaboram no processo do adoecer.

Nele, o autor procura mostrar, através da esfera palpável dos meridianos de acupuntura, como o fluxo de energia do nosso corpo se comporta especialmente com relação às nossas emoções.

A ampla visão do autor nos permite aproximar conhecimentos antigos e românticos da filosofia oriental com conceitos da ciência moderna, procurando trabalhar no leitor a capacidade de integrar a esfera material com as esferas mental e bioenergética do ser humano em uma leitura fácil, agradável e prática.

Este conhecimento é útil para compreender melhor como funcionamos, como vivemos, como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor e sobretudo como adoecemos, em não saber lidar com as emoções e as energias que elas geram.

A ideia de interagir com as esfera mental e energética, além da esfera material em busca de saúde, permite melhores resultados nos mais diversos tratamentos convencionais e fazê-lo com conhecimento, permite melhor diagnóstico e melhor resultado das técnicas empregadas.

Sua visão é inovadora e serve de base para todas as terapias complementares que crescem exponencialmente em nosso meio, após a implementação das práticas integrativas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de mai. de 2019
ISBN9788530006020
Alquimia da alma: Uma visão moderna de anatomia e fisiologia energética

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    Alquimia da alma - Horácio Medeiros

    Copyright © Viseu

    Copyright © Horácio Medeiros

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    editor: Thiago Domingues

    revisão: Kamila Wozniak

    projeto gráfico: Cachalote

    diagramação: Rodrigo Rodrigues

    capa: Tiago Shima

    e-ISBN 978-85-300-0602-0

    Todos os direitos reservados, no Brasil, por

    Editora Viseu Ltda.

    falecom@eviseu.com

    www.eviseu.com

    "A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu,

    mas pensar o que ninguém ainda pensou

    sobre aquilo que todo mundo vê."

    (Arthur Schopenhauer)

    Prefácio

    Em virtude do crescimento das práticas integrativas ou complementares e sua integração ao Sistema Único de Saúde (SUS), observei um incrível número de práticas e técnicas se desenvolverem sem norte ou embasamento científico.

    Muitas dessas práticas, quando bem aplicadas se mostram bastante eficientes, principalmente naqueles casos em que a medicina convencional já falhou e que normalmente identifica traços psicossomáticos no quadro de dores e outros sintomas vagos que não conseguem se relacionar com a fisiopatologia clássica.

    Muitas dessas práticas, bebem do saber da filosofia e medicina oriental, principalmente da Medicina Tradicional Chinesa, com base no conhecimento do fluxo energético dos meridianos de acupuntura.

    Esse conhecimento é antigo, romântico e mal compreendido pela maioria que não consegue enxergar as conexões com a medicina moderna, assim como com outras ciências.

    Neste livro, buscamos esse elo com o conhecimento moderno, desenhando a anatomia e fisiologia do adoecer, relacionando-as com a esfera emocional dentro de conceitos da Psicologia, Medicina Clínica e Medicina Tradicional Chinesa.

    Os casos clínicos apresentados para facilitar a compreensão e mostrar a aplicabilidade das técnicas, foram desenhados a partir de muitas das experiências da minha vivência clínica como médico acupunturista e Reikiano e não representam especificamente um ou outro paciente que possa se sentir identificar na obra.

    Espero que gostem da leitura e que possam aprender mais sobre o que chamo alquimia da alma

    Medicina vibracional: Uma visão moderna da medicina oriental

    Fiz medicina com o pensamento de que com o conhecimento me tornaria um bom cientista. Com esta ideia, cursei seis anos e me tornei médico.

    No decorrer da academia, me encantei com a cirurgia e me tornei residente nesta área. No final da especialização, fui para outro estado e tive a oportunidade de me especializar em oncologia e atuar na área de cirurgia de cabeça e pescoço, por um período de 12 anos da minha vida.

    As pessoas sempre me perguntam como aconteceu a virada de um profissional com a visão tão materialista como um cirurgião, para ter encontrado a compreensão da medicina da alma.

    De certa forma, sempre cruzei com situações que meu conhecimento médico não conseguia explicar por completo, apesar de que com minha experiência sempre consegui resolver a grande maioria.

    Na época do doutorado, resolvi sair do interior, onde trabalhava, e me mudar para a capital. Comecei minha jornada no Stricto Sensu, estudando câncer dos lábios, mas fui convidado a trabalhar com educação médica e arte, o que mudou e ampliou minha visão do mundo.

    Lembro-me de um professor de bioestatística, que analisando meu trabalho de doutorado, teria feito o seguinte comentário: Muita gente consegue visitar um mundo e outro, mas poucos conseguem andar nos dois ao mesmo tempo. Ele estava considerando a capacidade de ensinar medicina usando a arte como estratégia. Mas hoje me lembro destas palavras com carinho e entendo que ele tinha muito mais visão do que parecia. Eu estava prestes a iniciar uma longa jornada entre dois mundos do conhecimento e nem tinha consciência disso.

    Ao chegar à capital, me encontrava emocionalmente doente devido a muitas mudanças pelas quais passei nessa travessia, quando conheci uma grande amiga que me levou ao seu consultório e me tratou com Reiki. Foi uma experiência das mais enriquecedoras da minha vida. Apaixonei-me pela técnica e me comprometi a aprender mais sobre a medicina de essência bioelétrica ou bioenergética que acabara de conhecer. Isso incluía me tornar um Mestre Reikiano, o que só aconteceu três anos depois.

    Comecei estudando as técnicas de canalização de energia com as mãos, mas achava difícil de oferecer seus benefícios aos pacientes, principalmente porque eu não conseguia explicar como tudo funcionava e uma coisa que sempre incomodou minha curiosidade de Pandora, foi não saber como explicar as coisas. E o que faria com o cientista dentro de mim? Simplesmente o mataria?

    Nesse processo, também aprendi a ter paciência e estudar com cuidado o movimento do que acontece ao meu redor. Nesta sintonia, escutei um amigo que me falou sobre acupuntura e a possibilidade de me especializar. Esse foi o grande encontro com a ferramenta que me faria entender o mundo da medicina na era einsteiniana.

    A acupuntura tem duas grandes escolas, uma delas vê a técnica como sendo uma ferramenta analgésica. Mas, em sua origem e essência, a acupuntura é uma ferramenta da Medicina Tradicional Chinesa e para usá-la com maestria é importante conhecer sua filosofia/ciência que encerra os conhecimentos sobre os movimentos da energia dentro e fora do corpo.

    Existem muitos nomes dados hoje à ciência metafísica que tenta compreender a interação entre as esferas eletroquímica, bioquímica e bioeletromagnética, que se expressam bioenergeticamente e interagem com o corpo máquina da ciência newtoniana, que vê o homem apenas como uma máquina biológica complexa a ser entendida por partes.

    Entre essas denominações, Medicina Vibracional me foi apresentada através do livro de outro médico, que li e gostei, porque tratava o conhecimento de forma racional, procurando dar objetividade e cientificidade ao assunto.

    A Medicina Vibracional é um campo em evolução, que comunga com a física quântica, voltado a compreensão do comportamento vibracional de estruturas moleculares orgânicas e da energia envolvida no processo, assim como sua interação no equilíbrio da homeostase orgânica.

    A Medicina Vibracional é a ciência einsteiniana, uma vez que as descobertas desse cientista nos proporcionam a compreensão de que a energia e matéria são uma coisa só.

    Ver a matéria como manifestação da energia, nos permite compreender que somos seres vibracionais e representamos microcosmos interagindo uns com os outros e com o macrocosmo em nossa volta. Esta visão amplia a dimensão existencial, assim como amplia a compreensão da fisiologia dos processos patológicos. A grande maioria dos profissionais de saúde contemporâneos encara o corpo físico como sendo a única dimensão da existência humana.

    A Medicina Oriental, representada principalmente pela Medicina Tradicional Chinesa, que conseguiu atravessar o tempo como conhecimento escrito, apesar de possuir em torno de quatro mil anos, encontra-se filosoficamente emparelhada com os conceitos atuais da física einsteiniana e com o mundo vibracional da molécula/energia.

    Como um conhecimento tão antigo, é de se esperar que esteja registrado de forma romântica e poética, assim como a visão de mundo macrocósmica dos homens da época.

    Abrir ao mesmo tempo a caixa de conhecimento da Medicina Oriental, compará-la e complementá-la à caixa de conhecimentos da Medicina Ocidental moderna, para que juntas espelhem a Medicina do futuro não é uma prática fácil, mas que pode ser feito mantendo-se a visão aberta e o modo questionador ligado.

    Esse modo de ver o mundo do processo saúde/doença conseguiu me permitir enxergar a origem, com mais clareza, de vários problemas do dia a dia na clínica médica, para os quais procurava rótulos genéricos que materializassem processos encarados como simulações psicossomáticas, dores incompreensíveis e outras formas de adoecer.

    Nesse paradigma, a compreensão da complementaridade das esferas física e bioenergética, mostra que uma ciência não exclui a outra. Pelo contrário; interagir com o conhecimento das duas, torna o tratamento mais eficiente, prático, barato e até menos agressivo aos processos biológicos do corpo físico.

    A possibilidade de palpar a esfera acupuntural dos meridianos e compreender a fisiologia da energia nesse plano intermediário entre planos sutis e materiais, foi uma grande descoberta. Isto, junto com a ideia de que as esferas mais sutis se espelham e se refletem, além de se retroalimentar mantendo padrões semelhantes entre si, me ajudou a compreender como o processo saúde/doença acontece nesses planos semimateriais, sem necessidade de impregnar-me de misticismo e com possibilidades de explicar e ensinar o processo.

    A esfera acupuntural e seus microssistemas são ricos em semiótica, sendo possível associar sinais e sintomas ao exame físico, deixando palpável o estado de saúde das esferas sutis, o que permite um diagnóstico bem definido e ação minuciosa e mais eficiente sobre a esfera vibracional, independente da ferramenta que use.

    Acupuntura, Reiki e outros sistemas de canalização, aromaterapia, cromoterapia, terapias com ervas naturais e outras técnicas podem ser usadas com mais eficácia quando direcionadas por um diagnóstico da esfera sutil dos meridianos de acupuntura com base na Medicina Tradicional Chinesa.

    Pode ainda ajudar e agregar informações ao diagnóstico da Medicina Ocidental, assim como auxiliar no tratamento sintomático que costumamos prescrever e dessa forma, conseguir melhores resultados.

    Assim como as esferas se complementam, os tratamentos também devem estar sincronizados, sendo discutidos e estudados juntos, objetivando o bem-estar do paciente e permitindo uma melhor compreensão do quadro patológico, gerando condição para racionalidade e pesquisa do que hoje é classificado como metafísico.

    Infelizmente, vivemos um momento em que a academia não mais educa o olhar dos alunos. Não forma mais pensadores, apenas técnicos capazes de reproduzir maquinalmente e repetidamente o que os catedráticos lhes apresentam como verdades.

    A filosofia se escondeu dentro das quatro paredes da academia e não faz mais parte da formação dos indivíduos e a mente/alma defendida e estudada por Hipócrates foi transformada em meras reações químicas, que fazem com que o homem passe sua vida em busca de seu esconderijo no cérebro, esquecendo-se de olhar para dentro de si mesmo e dos outros à sua volta.

    A medicina necessita retomar sua visão holística do homem e tenta fazê-lo. Mas a força da fragmentação do homem-máquina é muito forte e a engenharia reversa, para entender o todo da máquina é muito complicada, porque na prática, nem sempre as partes conseguem ser compreendidas quando unidas. Isso talvez, porque as conexões não sejam tão palpáveis e pertençam a esferas mais sutis. O homem-máquina não vai deixar de existir e sua biomecanicidade ainda tem muito a ser desvendada.

    Este livro tem o objetivo de aproximar as esferas sutis à esfera material através da compreensão do plano acupuntural, assim como aproximar o conhecimento oriental da fisiologia energética ao processo saúde/doença da ciência ocidental moderna, mostrando sua complementaridade em uma visão moderna da física, química e biologia que permita a compreensão de todos. Além disso, criar meios para se pensar ciência no que de forma global chamaremos de Medicina Vibracional.

    A alquimia, as sete leis do universo e sua relação com o processo saúde doença em medicina vibracional

    Aprender é estar atento e aberto a tudo que o cerca e nunca dizer não a algo novo antes de realmente o conhecer.

    Eu estava no meu processo de descobertas, quando meu professor de inglês começou a se encantar por filosofia. Pessoa de espírito livre e ávido por conhecimento, ele chega a uma das aulas semanais que temos e me fala sobre o Caibalion e sua filosofia. Fiquei intrigado com o assunto e resolvi ler a respeito. Para minha alegria, essa foi uma das mais lindas descobertas que fiz e gostaria de dividir esse conhecimento com vocês.

    Comecemos por entender um pouco sobre a arte da alquimia. Esta é uma prática antiga que antecedeu as ciências. Era uma ciência mística, também conhecida como química da antiguidade ou da idade média e que tinha como principal objetivo a transmutação de um elemento em outro.

    Está prática combinava elementos da Física, Medicina, Semiótica, Misticismo, Espiritualismo, Arte, Química, Antropologia, Filosofia, Metalurgia e Matemática, com o objetivo de compreender os elementos e transmutá-los.

    Entre seus objetivos principais, se destacavam os de transmutar metais inferiores em ouro e o de obter o elixir da longa vida, remédio que curaria todas as doenças trazendo longevidade para aqueles que o ingerissem. A obtenção desse miraculoso elixir seria conseguida com a descoberta da Pedra Filosofal.

    Reconhece-se que apesar de não ter caráter científico, a alquimia representa uma importante fase na história da ciência, na qual os procedimentos culminaram com grandes descobertas na química e outras áreas do conhecimento.

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