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As cadeias fisiológicas- o membro inferior: A cintura pélvica, o membro inferior
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As cadeias fisiológicas- o membro inferior: A cintura pélvica, o membro inferior
E-book434 páginas3 horas

As cadeias fisiológicas- o membro inferior: A cintura pélvica, o membro inferior

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Sobre este e-book

Nesse livro, com um volumoso suporte de esquemas e fotografias, Léopold Busquet propõe uma descrição detalhada e racional das cadeias fisiológicas da cintura pélvica e dos membros inferiores.
O autor, diretor da formação As Cadeias Fisiológicas, faz uma proposta totalmente inovadora sobre a biomecânica da pelve e sobre as disfunções e deformações dos membros inferiores, ressaltando a importância da influência visceral até ao arco plantar.
Jamais um trabalho demonstrou uma relação tão rigorosa da biomecânica da cadeia visceral com as cadeias musculares.

Tradução: Thiago Barroso de Carvalho, Paulo Bastos
Ilustrações: Léopold Busquet, Jean Paul Lacourt, Raúl Ayala Mayol
Edição: Marie Lauribe
Fotografia: Laurent Hangard
Edição ebook: S2Books
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de jul. de 2017
ISBN9788593941030
As cadeias fisiológicas- o membro inferior: A cintura pélvica, o membro inferior

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    As cadeias fisiológicas- o membro inferior - Léopold Busquet

    Dos mesmos autores publicados pelas Edições Busquet

    Coleção Método Busquet

    As cadeias fisiológicas tomo I - Fundamentos do método - tronco - coluna cervical - membro superior. Léopold Busquet ; Michèle Busquet- Vanderheyden, 2016.

    As cadeias fisiológicas tomo II - A cintura pélvica, o membro inferior.

    Léopold Busquet, 2º edição, revista e completada, 2014.

    As cadeias fisiológicas tomo V - Tratamento do crânio. Léopold Busquet, 4º edição revista e completada, 2014.

    As cadeias fisiológicas tomo VI - A cadeia visceral, abdome, pelve. Michèle Busquet-Vanderheyden, 4º edição revista e completada, 2014.

    As cadeias fisiológicas tomo VII - A cadeia visceral, tórax, garganta, boca. Michèle Busquet-Vanderheyden ; Léopold Busquet, 2º edição, revista e completada, 2011.

    As cadeias fisiológicas tomo VIII - O bebê ao coração de vossas mãos.

    Michèle Busquet-Vanderheyden, 3º edição, revista e completada, 2014.

    Coleção as Cadeias Musculares

    As cadeias musculares tomo I - Tronco, coluna cervical e membros superiores.

    Léopold Busquet, 6º edição revista e atualizada, 2012, esgotada.

    As cadeias musculares tomo II - Lordoses, cifoses, escolioses e deformações torácicas.Léopold Busquet, 5º edição revista e atualizada, 2012.

    As cadeias musculares tomo III - A pubalgia. Léopold Busquet, 5º edição, revista e atualizada, 2012.

    Coleção Osteopatia

    L’ostéopathie crânienne, Léopold Busquet, 8ª édition, revue et actualisée, 2014.

    Ophtalmologie et ostéopathie, Léopold Busquet, Bernard Gabarel, 2ª édition, 2004.

    Manuel pratique de manipulations ostéopathiques, Enseignants du Collège Ostéopathique Sutherland COS, 1ª édition 1992, épuisé.

    À Michèle, cujo conhecimento perfeito das cadeias, permitiu

    a correção e estruturação desse livro, a fim de torná-lo mais didático.

    O seu saber fazer como terapeuta e como autora

    estão há 25 anos na base do desenvolvimento do Método.

    Sumário

    Capa

    Folha de rosto

    Dedicatória

    As cadeias longitudinais

    As cadeias cruzadas

    Introdução

    Biomecânica da cintura pélvica

    I- Estática da cintura pélvica

    II- Mobilidade da cintura pélvica

    II-1- Mobilidade em anterioridade-posterioridade da pelve

    II-1-a- A anterioridade do ilíaco

    II-1-b- Anteversão da pelve

    II-1-c- Posterioridade do ilíaco

    II-1-d- Retroversão da pelve

    II-1-e- A torção da pelve

    A TORÇÃO DA PELVE E DO SACRO

    A TORÇÃO DA PELVE E DA COLUNA LOMBAR

    A TORÇÃO DA PELVE E OS MEMBROS INFERIORES

    II-2- Diagnóstico de um ilíaco em rotação anterior - em rotação posterior

    II-2-a- Exame dinâmico: teste de flexão em pé – TFP

    II-2-b- Exame estático

    II-2–c- Síntese

    II-3- Mobilidade em abertura-fechamento da pelve

    II-3-a- Abertura ilíaca e o membro inferior

    II-3-b- Abertura da pelve e a coluna lombossacra

    II-3-c- Fechamento ilíaco e o membro inferior

    O ACETÁBULO SE DESLOCA PARA FORA

    O ACETÁBULO SE DESLOCA PARA O ALTO

    O ACETÁBULO SE DESLOCA PARA FRENTE

    II-3-d- Fechamento da pelve e a coluna lombossacra

    II-3-e- Pelve em ½ fechamento – ½ abertura

    II-3-f- Pelve em ½ fechamento – ½ abertura e a coluna lombossacra

    II-3-g- O ilíaco e os três pontos altos

    II-4- Desigualdades dos membros inferiores

    II-4-a- Pelve em ½ fechamento – ½ abertura

    II-4-b- Pelve em torção

    II-5- Diagnóstico de um ilíaco em abertura – em fechamento

    II-5-a- Testes dinâmicos: testes de Downing

    TESTE DE ABERTURA = TESTE DE ALONGAMENTO

    TESTE DE FECHAMENTO = TESTE DE ENCURTAMENTO

    OBJETIVOS DOS TESTES DINÂMICOS

    RESULTADOS DOS TESTES DINÂMICOS

    II-5-b- Testes de posicionamento

    II-5-c- Síntese

    II-6- Evoluções desenvolvidas pelo Método das Cadeias Fisiológicas

    II-6-a- As relações da pelve com as cadeias musculares

    II-6-b- Relações da pelve com a cadeia visceral

    PELVE EM ABERTURA

    PELVE EM FECHAMENTO

    PELVE EM ½ FECHAMENTO – ½ ABERTURA

    PELVE EM ½ SUPERIOR EM FECHAMENTO – ½ INFERIOR EM ABERTURA

    PELVE EM ½ SUPERIOR EM ABERTURA – ½ INFERIOR EM FECHAMENTO

    II-7- Diagnóstico de um verdadeiro membro curto e de um verdadeiro membro longo

    II-8- Diagnóstico de um falso membro curto e de um falso membro longo

    II-8-a- Diagnóstico diferencial entre um verdadeiro membro curto e um falso membro curto

    II-8-b- Diagnóstico diferencial entre um verdadeiro membro longo e um falso membro longo

    II-9- No caso de desigualdade dos membros inferiores, é necessário utilizar palmilhas? Qual o tipo de Palmilha?

    II-9-a- No caso de um verdadeiro membro curto e de um verdadeiro membro longo

    II-9-b- No caso de um falso membro curto e de um falso membro longo

    II-9-c- O arco plantar e as palmilhas

    II-10- Medidas do comprimento dos membros inferiores

    II-11- Modificações de largura da pelve

    Fisiologia dos músculos dos membros inferiores

    I- Iliopsoas

    I-1- Psoas

    I-2- Ilíaco

    I-3- Nos casos de psoíte

    I-4- Nos casos de coxartrose

    I-5- Influências do iliopsoas sobre a coluna lombar

    I-6- Influências do iliopsoas sobre a coxofemoral

    II- Obturadores

    II-1- Obturador interno

    II-2- Obturador externo

    II-3- Obturadores suspensórios da pelve

    II-4- Coxartroses

    III- Quadrado femoral

    IV- Piriforme

    V- Glúteos

    VI- Sartório

    VII- O tensor da fáscia lata

    VIII- Grácil

    IX- Adutores

    X- Isquiossurais

    XI- Poplíteo

    XII- Quadríceps

    XIII- Tríceps sural

    XIV- Músculos retromaleolares laterais

    XV- Músculos retromaleolares mediais

    XVI- Músculos do compartimento anterior da perna

    XVII- Músculos do pé

    Cadeias musculares do membro inferior

    I- Cadeia estática

    I-1- Objetivos da cadeia estática

    I-2- Trajeto da cadeia estática

    I-3- Composição da cadeia estática

    II- Cadeia de flexão

    II-1- Objetivos da cadeia de flexão

    II-2- Trajeto da cadeia de flexão

    II-3- Composição da cadeia de flexão

    II-4- Influências dinâmicas da cadeia de flexão

    II-5- Influências estáticas da cadeia de flexão

    II-6- Influências proprioceptivas da cadeia de flexão

    II-7- Influências viscerais sobre a cadeia de flexão

    III- Cadeia de extensão

    III-1- Objetivos da cadeia de extensão

    III-2- Trajeto da cadeia de extensão

    III-3- Composição da cadeia de extensão

    III-4- Influências dinâmicas da cadeia de extensão

    III-5- Influências estáticas da cadeia de extensão

    III-6- Influências proprioceptivas da cadeia de extensão

    III-7- Influências viscerais sobre a cadeia de extensão

    IV- Cadeia de abertura

    IV-1- Objetivos da cadeia de abertura

    IV-2- Trajeto da cadeia de abertura

    IV-3- Composição da cadeia de abertura

    IV-4- Influências dinâmicas da cadeia de abertura

    IV-5- Influências estáticas da cadeia de abertura

    IV-6- Influências proprioceptivas da cadeia de abertura

    IV-7- Influências viscerais sobre a cadeia de abertura

    V- Cadeia de fechamento

    V-1- Objetivos da cadeia de fechamento

    V-2- Trajeto da cadeia de fechamento

    V-3- Composição da cadeia de fechamento

    V-4- Influências dinâmicas da cadeia de fechamento

    V-5- Influências estáticas da cadeia de fechamento

    V-6- Influências proprioceptivas da cadeia de fechamento

    V-7- Influências viscerais sobre a cadeia de fechamento

    VI- O membro inferior e as cadeias musculares

    VI-1- Complementação das cadeias de flexão- extensão

    VI-2- Complementação das cadeias de abertura-fechamento

    VI-3- Complementação de todas as cadeias do membro inferior

    VII- O membro inferior e a cadeia visceral

    VII-1- Em uma cavidade, quando há uma expansão do conteúdo

    VII-2- Em uma cavidade, quando há uma retração do conteúdo

    Síntese das cadeias

    Conclusão

    Bibliografias

    Créditos

    O conhecimento, quando não está associado à percepção profunda,

    pode ser uma barreira para a compreensão.

    O saber se torna inteligente quando se exprime pelo saber fazer.

    AS CADEIAS LONGITUDINAIS

    1 A CADEIA ESTÁTICA

    2 AS CADEIAS DE FLEXÃO :

    DIREITA E ESQUERDA

    3 AS CADEIAS DE EXTENSÃO :

    DIREITA E ESQUERDA

    AS CADEIAS CRUZADAS

    4 AS CADEIAS DE FECHAMENTO:

    DIREITA E ESQUERDA

    Fig. 1, 2, 3, 4, 5

    Cadeias cruzadas anteriores do tronco

    INTRODUÇÃO

    O trabalho de decodificação da pelve e dos membros inferiores teve início em 1980. Trinta anos mais tarde, olhando para trás, o que me parece o mais importante no caminho percorrido, não são os textos finalizados que lhes apresento, mas a linha de condução adotada para que eu não me perdesse nessa descoberta, a fim de não trair a anatomia e a fisiologia, que são os nossos juízes.

    Pela minha formação de fisioterapeuta e osteopata, vocês encontrarão conhecimentos já propostos por outros autores e métodos, porém o mais importante é, além desse conhecimento, realizar uma leitura respeitosa do corpo humano, atingindo um grau de intimidade e compreensão suficientes para perceber a linguagem do corpo.

    Essa abordagem vai nos permitir desfragmentar as teorias que tiveram o mérito de nos fazer progredir, mas que ficaram congeladas na tradição, congeladas pelo respeito aos autores, tornaram-se dogmáticas, frearam nosso progresso e nosso desafio. É necessário evitar ser fundamentalista. O desenvolvimento da nossa pesquisa deve ser embasado pela compreensão. A síntese das nossas propostas deve confirmar a coerência do funcionamento do corpo. Assim, com o tempo, o nosso desafio deixa para trás o julgamento prévio de algumas questões e se libera da ordem estabelecida. Não há plágio, não há uma finalidade egocêntrica, mas simplesmente um trabalho que se insere como um elo suplementar na cadeia das evoluções.

    Nas obras anteriores, as cadeias musculares do tronco foram decodificadas.

    Relembrando as diferentes cadeias do tronco:

    1- Cadeia estática (fig. 1)

    2- Cadeias de flexão: direita e esquerda (fig. 2)

    3- Cadeias de extensão: direita e esquerda (fig. 3)

    Essas são as cadeias longitudinais.

    4- Cadeias de fechamento: direita e esquerda (fig. 4)

    5- Cadeias de abertura: direita e esquerda (fig. 5)

    Essas são as cadeias cruzadas.

    A leitura do corpo humano me fez tomar consciência da existência de uma organização em cadeias. A anatomia mostra e confirma.

    As cadeias musculares são uma evidência anatômica e funcional ao nível do tronco e também têm uma sequência lógica no nível dos membros inferiores.

    Várias prioridades me pareceram importantes:

    1 - A necessidade de analisar corretamente o funcionamento da pelve;

    2 - A necessidade de entender com rigor a fisiologia de cada músculo do membro inferior, a fim de poder colocar em evidência as cadeias musculares do membro inferior. O funcionamento das cadeias é idêntico ao mecanismo de um relógio, no qual cada engrenagem deve funcionar na direção certa. Caso contrário, todo sistema é bloqueado;

    3 - A necessidade de as explicações sobre a influência visceral nas cadeias musculares dos membros inferiores.

    A continuação desse livro propõe uma análise da pelve e dos membros inferiores dentro da coerência global das cadeias fisiológicas, as quais incluem o conjunto das cadeias musculares, mas também a cadeia visceral e a cadeia neurovascular (volumes 5, 6, 7 e 8).

    Fig. 6 : as cadeias fisiológicas

    Uma análise totalmente inovadora colocará em evidência as relações entre o plano musculoesquelético e o plano visceral. Essas influências obedecem a um programa de organização metódica e informatizada. Assim, os problemas de joelho, dos arcos plantares, as modificações estáticas e as desigualdades dos membros inferiores recebem uma outra perspectiva.

    O corpo é um organismo geneticamente programado.

    É um jogo de vídeo game animado pelas cadeias e governado pela engenhosidade da fisiologia.

    I- Estática da cintura pélvica

    A cintura pélvica, composta pelos dois ossos ilíacos e o sacro, deve responder às funções estáticas e dinâmicas.

    Para a estática, é necessário assegurar a coerência das três peças anatômicas.

    As forças descendentes e ascendentes, convergindo para a pelve, ligam metodicamente a cintura pélvica no nível das sacroilíacas e do púbis. O núcleo fibroso do púbis serve de disco amortecedor verticalizado.

    Para a longevidade da biomecânica da pelve, é fundamental que as forças ascendentes e descendentes não colidam no nível da cintura pélvica. Pequenas batidas repetitivas teriam um efeito destruidor para as articulações da bacia, em particular para as coxofemorais. Se esse fosse o caso, as cabeças femorais seriam progressivamente achatadas no seu polo superior. Observem o corpo, ele mostra suas soluções engenhosas:

    As forças descendentes chegam no nível do quinto disco lombar e do platô do sacro. Elas aumentam, nesse nível, a lordose lombar e a horizontalização do sacro. Isso gera um primeiro componente de amortecimento, aproveitando a curva da coluna vertebral (fig. 10);

    - As forças ascendentes chegam no nível da coxofemoral. Essa articulação, situada à frente da sacroilíaca, impõe uma rotação posterior do ilíaco sob o efeito das forças ascendentes (fig. 11).

    Com o sacro indo no sentido da horizontalização (sob o efeito das forças descendentes) e o ilíaco no sentido da posterioridade (sob o efeito das forças ascendentes), a articulação sacroilíaca funciona semelhantemente a um alicate (podendo ser chamada de "pinça sacroilíaca"). Com a parte baixa do sacro que recua e o isquio que avança, essa pinça é o segundo componente de amortecimento (fig. 12). Assim, os ligamentos sacrotuberal e sacroespinhal, conectando os dois braços da pinça, têm um papel de vigilância proprioceptiva durante a sua abertura (fig. 13). Como essas estruturas conjuntivas não têm a capacidade de se proteger, elas estão associadas a dois ligamentos ativos, que são os músculos piriforme e coccígeos.

    Inserindo-se sobre os ligamentos e sobre a face anterior do sacro, o piriforme associado ao músculo coccígeo é perfeitamente adaptado a esse papel de amortecedor da pinça sacroilíaca (fig. 14 e 15).

    A engenhosidade biomecânica da sacroilíaca é complementada por um sistema de suspensão formado por duas redes, uma inferior e uma superior:

    - Inferior: os obturadores com o períneo;

    - Superior: os piriformes.

    Essa análise é realizada no capítulo seguinte.

    II- Mobilidade da cintura pélvica

    Analisem as seguintes questões:

    - A mobilidade é a prioridade da cintura pélvica?

    Resposta: não.

    A prioridade é a coerência das três peças que a compõem. Não é possível permitir o risco de deslocamentos ou luxações dos ilíacos ou do sacro. Os movimentos da pelve não podem ser programados sem manter o respeito dessa prioridade - a coerência da cintura pélvica.

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