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Pipocando: Os bastidores do maior canal de cinema da América Latina
Pipocando: Os bastidores do maior canal de cinema da América Latina
Pipocando: Os bastidores do maior canal de cinema da América Latina
E-book225 páginas2 horas

Pipocando: Os bastidores do maior canal de cinema da América Latina

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Sobre este e-book

Rolandinho e Bruno Bock compartilham, por meio do relato de suas histórias, os tropeços e acertos que levaram o Pipocando a alcançar marcas incríveis – 140 milhões de visualizações e mais de 1,7 milhão de inscritos, transformando-o no maior canal de cinema da América Latina – desde a criação dos primeiros projetos fracassados até o desafio de gerenciar e motivar uma equipe competente.
Recheado de segredos, experiências e histórias hilárias, este livro pretende mostrar que o sucesso vem, na maioria das vezes, para quem tem coragem e disposição de sobra – claro, se você tiver café, também ajuda.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de ago. de 2016
ISBN9788581638140
Pipocando: Os bastidores do maior canal de cinema da América Latina

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    Pré-visualização do livro

    Pipocando - Rolandinho

    SUMÁRIO

    Capa

    Sumário

    Folha de Rosto

    Folha de Créditos

    AGRADECIMENTOS

    Prefácio por JOVEM NERD

    Prefácio por FELIPE CASTANHARI

    INTRODUÇÃO

    Pessoalzinho mais conectado da internet...

    É apenas um vídeo?

    ROLANDINHO

    BRUNO BOCK

    O PIPOCANDO

    O Começo

    Como funciona?

    Equipe

    Equipamentos

    Estúdios

    Curiosidades

    CLAQUETES

    Grandes poderes, grandes responsabilidades

    O dom mágico da Criatividade

    Os fãs alucinados!

    Cabeça de sardinha ou rabo de baleia?

    Uma noite escrita por Alfred Hitchcock

    Tia, Larga o controle e vem pro YouTube

    A juventude e o que fazer com ela

    A quase palestra

    Pipocando, a marca

    Fazer o que ama ou amar o que faz?

    O MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO YOUTUBER

    PLANEJAMENTO

    O QUE VOCÊ QUER FAZER?

    ALGO PARA CHAMAR DE SEU

    ESCOLHA O FORMATO

    LINHA EDITORIAL

    NÃO SOU O BATMAN NEM O HOMEM DE FERRO, COMO PROCEDER?

    EXECUÇÃO

    TUDO ESTÁ NO GOOGLE!

    CONFIGURANDO O SEU CANAL

    EM BUSCA DA THUMB PERFEITA

    ESPELHO, ESPELHO MEU

    HOJE EU VOU TE ENSINAR A ECONOMIZAR DINHEIRO

    DIVULGAÇÃO

    ESTÁ NA HORA DE CONSEGUIR VIEWS!

    MARIA VAI COM AS OUTRAS. CERTA ELA!

    FEAT

    VÊ MEU VÍDEO

    DEPOIMENTOS

    © 2016 Editora Novo Conceito

    Todos os direitos reservados.

    Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação sem autorização por escrito da Editora.

    Versão digital — 2016

    Produção editorial: Equipe Novo Conceito

    Revisão: Robson Falcheti Peixoto

    Fotos da capa: Michel Souza

    Ilustração da capa: Vitor Rolim

    Ilustrações internas: Gustavo Souza e Caroline Mura

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Pipocando : Video : Internet : Comunicação digital 303.4833

    Rua Dr. Hugo Fortes, 1885

    Parque Industrial Lagoinha

    14095-260 – Ribeirão Preto – SP

    www.grupoeditorialnovoconceito.com.br

    AGRADECIMENTOS

    O Pipocando é o resultado de um esforço colaborativo. É a história de várias pessoas reunidas por um desejo em comum de fazer o que gosta como estilo de vida. Somos muito gratos a todos os amigos e parceiros que embarcaram nessa viagem com a gente sem nenhuma garantia. Arriscaram tudo nesse sonho maluco e agora aproveitam conosco esse momento maravilhoso. A toda a equipe do Pipocando e da Blues: MUITO OBRIGADO! É um privilégio dividir nossa história com vocês.

    PREFÁCIO POR

    JOVEM NERD

    Começar um negócio do zero é uma tarefa corajosa. Envolve sonhos, expectativas, incertezas, mas muita convicção. Assim foi nossa experiência em mais de uma década construindo o site Jovem Nerd e as outras empresas que compõem o grupo. É difícil projetar o futuro de uma empreitada quando tantos fatores imprevisíveis, e muitas vezes incontroláveis, tomarão a forma de obstáculos para o sucesso.

    A internet é um terreno fértil para a experimentação criativa. Capaz de fazer brotar projetos como o Jovem Nerd ou o Pipocando, que outrora estariam à mercê do julgamento de executivos de grandes grupos de comunicação para alcançar seu público. No entanto, como tal liberdade se aplica a todos, a rede também é um cenário imensamente competitivo. Para se destacar em uma multidão, é preciso ser criativo. Encontrar nossa própria voz foi crucial para que o público nos desse o privilégio de ter sua atenção. A rede nos deu a chance de testar e colocar à prova nossa vocação a custo de muito suor e noites mal dormidas.

    Essa é a estrada percorrida por estes criadores autodidatas. Artistas, cinegrafistas, editores, analistas de mídias sociais, vendedores, empresários, tudo em um só. Uma profissão combinada, desaverbada, inexplicável para os pais. Sobretudo, uma atividade de desbravamento, acelerada por uma paixão pela independência, pela realização pessoal e, principalmente, pela criatividade.

    Alexandre Ottoni e Deive Pazos – Jovem Nerd

    PREFÁCIO POR

    FELIPE CASTANHARI

    Criar um canal no YouTube pode parecer fácil. E não só parece, é fácil. Qualquer pessoa pode criar um e fazer sucesso com ele. Esta é a magia que engaja tantas pessoas: qualquer um pode estar do outro lado da tela! Porém, quando falamos em produzir conteúdo de qualidade, eu acredito que seja um pouco mais complicado. Fazer um canal com conteúdo, pesquisa, edição e periodicidade é um GRANDE desafio para qualquer youtuber. Buscar informações, checar, editar e apresentar de uma forma que sua audiência entenda e goste é um trabalho a que poucos se prestam, ainda mais dentro do YouTube, onde muitas vezes fazer o básico rende mais. Nessas horas temos de dar valor a canais que dão um passo adiante, buscando o complexo, o trabalhoso, em troca de qualidade.

    Desde a sua criação, o Pipocando esteve do lado do conteúdo, por mais trabalhoso que fosse, e esse é um dos motivos pelos quais eu gosto tanto desse canal: ele sai da zona de conforto, do fácil, para apresentar um conteúdo que informa, diverte e engaja, tudo isso com muita qualidade, algo que às vezes falta no YouTube.

    Estamos sempre buscando credibilidade no mercado, tentando mostrar que o que fazemos é algo sério, entretenimento de qualidade, conteúdo pensado com carinho e muito cuidado. Canais como o Pipocando só ajudam nesse processo de reconhecimento da velha mídia. Precisamos e dependemos disso para ganhar cada vez mais espaço.

    Sigo acompanhando meus amigos Rolandinho e Bruno Bock e torcendo por eles. Dois caras com quem já tive o prazer de trabalhar! Eu sei que não é fácil, mas espero que vocês continuem com esse projeto, crescendo e aprendendo a cada dia!

    Grande abraço!

    Felipe Castanhari

    Estes ícones são para você identificar quem está falando (Rolandinho ou Bruno Bock).

    INTRODUÇÃO

    Pessoalzinho mais conectado da internet...

    Fritinho do meu coração, imagine a minha felicidade quando a editora Novo Conceito nos convidou para escrever o livro do Pipocando! Nunca pensei que escreveria um livro (pelo menos não tão cedo na minha vida), mas me empolguei com a ideia de contar um pouco dos bastidores dessa aventura cinematográfica que foi criar a produtora e o canal. O compromisso em me tornar comunicador e minha história de vida podem servir de inspiração para você, que está aí do outro lado. Quem sabe meus erros e acertos possam ajudar as pessoas a crer que é possível ter uma ideia na cabeça, planejar e atingir o resultado esperado, ou até mais do que isso. No final, é você que escolhe se o filme de sua vida será um drama, uma comédia ou uma aventura (eu acho que comprei o ingresso pra última opção!).

    É possível acordar feliz todos os dias sabendo que está indo trabalhar. Dá pra ser feliz segunda de manhã, quinta à tarde, sexta à noite, sei lá... dá pra caramba! É possível viver sem chefe, sem dono, sem gente para colocar a culpa dos seus problemas, sem separar o trabalho da vida pessoal, ou mesmo sem ter uma vida pessoal! Quando digo isso pode soar estranho, mas na verdade me refiro a um modo de vida mais coletivo e colaborativo. Hoje moro com uma galera e divido muita coisa com eles. Não deixo de me relacionar com ninguém por causa de barreiras como idade ou cargo, nem procuro me dedicar a tarefas que não sejam inclusivas. Trabalho com gente de 17 a 67 anos, tento tratar todo mundo igual, pois considero todos da mesma maneira. Gosto da frase de um amigo muito querido: Só é bom pra mim quando é bom pra todos. E é assim que procuro decidir as coisas aqui na Blues, a produtora do Pipocando.

    Apesar desse modo mais alternativo de enxergar a vida, o sucesso da empresa não garantiu minha felicidade plena, mas posso afirmar que todo o esforço é válido quando se percebe que é o roteirista da própria vida. Que, mesmo que tivesse todo o dinheiro do mundo, escolheria estar nesse filme, aqui e agora. Isso que é foda!

    Além de contar nossas histórias e dar boas dicas para você iniciar o seu canal no YouTube, este livro fala também sobre acreditar nos seus sonhos. Sobre os ganhos e as perdas que envolvem dedicar-se integralmente a um objetivo. Então, espero que ele faça você pensar no que realmente tem valor, no que te faz feliz e no que te motiva a acordar todos os dias. Se você refletir um pouco sobre esses temas, eu já ficarei realizado e arriscarei a dizer que o esforço para escrever este livro valeu a pena.

    Ele conta a história maluca de jovens sonhadores que, apesar de viverem em um mundo de conflitos e desafios dignos de cinema, conseguiram fazer diferente e mostrar que tudo é possível.

    É apenas um vídeo?

    Desde que alguém registrou sem querer a primeira fotografia, a humanidade se apaixonou pela ideia de gravar a imagem de um momento, capturar uma lembrança, guardar em cores uma viagem para o passado. Reviver nossas próprias histórias por meio dessa descoberta foi o impulso cativante que instigou os precursores da sétima arte a tentar — por que não? — usar uma sequência dessas imagens para contar novas histórias. E foi assim, de modo inusitado e eufórico, que nasceu o cinema!

    "É apenas um vídeo? Nada estava, de fato, acontecendo? Mas foi tão real!", diziam os espectadores das primeiras sessões de cinema, tentando descrever a sensação surreal de experimentar um filme: uma projeção começa e em segundos já não somos os protagonistas. Damos espaço a outras estrelas — condessas, assassinos, apaixonados, loucos, ladrões e sonhadores. Sofremos e nos alegramos com eles, já que as surpresas que os aguardam são as mesmas que nós, sentados a assistir, deixamos que nos surpreendam.

    Um filme muda sua noite. Muda seu dia. Muda, muitas vezes, você para sempre. Um diálogo, um quadro bem escolhido que diz tudo, uma cena longa e sem cortes ao fim da projeção. Guardamos conosco momentos que vivemos através das imagens e logo eles já fazem parte de nós.

    Os filmes juntam as pessoas. Numa sala, com colegas sentados uns ao lado dos outros, buscando todos apoio para conseguir assistir ao terror até o final. Em uma fileira de um cinema, com espectadores nervosos descobrindo o filme e se emocionando. Em um set de filmagem, com centenas de talentos sonhando em deixar um legado para a arte. Os filmes juntaram Scorsese e DiCaprio, Angelina e Brad Pitt, Emma Watson, Rupert e Radcliffe. Juntaram, sem querer, dois caras que cresceram sonhando com a ideia de gravar e produzir coisas divertidas que pudessem ser vistas por milhões de pessoas. Dois caras que agora escrevem neste livro os caminhos loucos, fantásticos e inexplicáveis que uniram pessoas tão diferentes, porém com uma paixão em comum: a imagem em movimento.

    E mesmo com mais de cem anos de filmes que encantaram multidões, com novas e inspiradoras mídias, o fascínio que sentimos ao assistir ainda é o mesmo: os milhares de espectadores do Pipocando que descobrem, aprendem e riem conosco, dividem a pipoca e o espaço no sofá — para você, que todos os dias compartilha com a gente a realização desse sonho maluco, é quase impossível acreditar que é apenas um vídeo — porque não é!

    (Clique aqui para ampliar a imagem.)

    A intenção desta parte do livro não é ser biográfica. O objetivo aqui é contar como chegamos ao Pipocando e, por consequência, revisitar os momentos de nossas vidas que foram decisivos para a existência desse projeto.

    ROLANDINHO

    Antes de começar, acho relevante contar a origem do apelido Rolandinho — pois é, meu nome também é Bruno. O apelido é o diminutivo de Rolando, como se chamava meu avô e como se chama meu pai (eu juro, é comum na Itália). O meu pai conta que, apesar de gostar do nome, sempre precisou lidar com a galera fazendo piadas e brincando com as dezenas de duplos sentidos que ele permite aqui no Brasil. Por isso, quando nasci, mesmo com o meu avô pedindo para que eu fosse Rolando Neto, meu pai decidiu não transmitir a sua sina para mim. O meu avô morreu logo nos meus primeiros anos de vida e nunca imaginou que eu, por livre e espontânea vontade,

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