Rainha Elizabeth Tudor: Tornando-se Gloriana
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Sobre este e-book
A Rainha Elizabeth Tudor ainda é conhecida hoje como “Gloriana”, por conta de sua pequena frota de navios ágeis que derrotou a Armada Espanhola, que possuía 131 galeões, no Canal da Mancha em 6 de agosto de 1588.
Mas como isso aconteceu, e por que a tardia Era Elisabetana ficou conhecida como “A Era do Ouro”?
Nesta bela e criativa narrativa biográfica, você conhecerá Elizabeth como nunca antes.
Se você é fã da Dinastia Tudor ou se esta é sua primeira vez explorando a história inglesa, você ganhará conhecimentos valiosos sobre a mente da, talvez, mulher mais lendária da história mundial, contada pelos olhos de seu famoso—ou infame—relacionamento com Robert Dudley. A história continua com Mary, rainha dos escoceses (explorada no terceiro volume) e seu julgamento e impacto em Elizabeth.
Contém seis músicas medievais e elisabetanas, uma linha do tempo detalhada, e uma longa lista de leituras sugeridas.
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Rainha Elizabeth Tudor - Laurel A. Rockefeller
Rainha Elizabeth Tudor
é um trabalho histórico-narrativo baseado em eventos de sua vida e construído com base em fontes históricas primárias e secundárias, comentários e pesquisas.
As fontes consultadas encontram-se no final do livro. A interpretação do material de origem ficou a critério da autora, sendo utilizado no âmbito da imaginação, incluindo nomes, eventos e detalhes históricos.
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Mary, rainha dos escoceses: O reinado esquecido (prima)
Índice
Prólogo
Capítulo um: Senhora Elizabeth
Capítulo dois: Segunda na linha da sucessão
Capítulo três: Viva a rainha
Capítulo quatro: Rainha ameaçada
Epílogo
Linha do tempo
Letras das músicas encontradas em Rainha Elizabeth Tudor: Tornando-se Gloriana
Sobre a série
Prólogo
As velas brancas de Abigail brilharam intensamente nos três mastros superiores. Enquanto a tripulação preparava o navio para partir de Plymouth, e quando os últimos passageiros do navio embarcaram, Edward Drinker, um rapaz de treze anos, de Sussex, olhou para a água com uma mistura de excitação e medo. Como seria a vida no Novo Mundo? As coisas realmente seriam assim tão ruins na Inglaterra para valer a pena arriscar tantas vidas em uma viagem de quatro meses para a Colônia da Baía de Massachusetts? O que os outros passageiros pensariam dos valores e crenças quacres de sua família? Ela seria aceita mesmo tendo escolhido adorar, sem a liderança de um padre ou clero formal, juntos, em silêncio, enquanto esperavam pela inspiração e a sabedoria do Espírito Santo?
Com os pais, Philip Drinker e Elizabeth Marshall, abaixo do convés com a maioria dos outros passageiros, Edward sentiu-se sozinho. Retirando a flauta do bolso do casaco, ele tocou algumas notas improvisadas antes de guardá-la. Elizabeth Epps, também de treze anos, aproximou-se dele.
— Eu gostei daquilo. Você toca bem!
— Não tão bem quanto canto — confessou Edward, nada modesto.
— Você canta na igreja? — perguntou ela.
— Não, não, claro que não. Por que eu cantaria na igreja?
— Porque é uma ótima maneira de glorificar Deus! Eu amo cantar Dona Nobis Pacem
. Você conhece essa? É exatamente a mesma frase em latim repetida de novo e de novo em uma linda melodia.
— Acho que não conheço essa; minha família e eu não acreditamos no papado ou em qualquer coisa parecida. Nós certamente não cremos que o rei é o líder da igreja de Deus. Na verdade, acreditamos que Deus é capaz de falar com todos; nós não precisamos de ninguém para nos contar o que Deus disse ou para interpretar a Bíblia para nós. Então, não, eu não conheço essa música. Espero não a ter ofendido com isso. Muitas pessoas ficam realmente zangadas; elas acham que somos contra o rei e sua autoridade — explicou Edward.
— Eu acho que muitas pessoas estão contra o rei agora. Ouvi dizer que estamos sem parlamento há seis anos! O rei cobra taxas, e ninguém fica feliz. E, sem dúvida, ele casou com aquela católica, Henrietta Maria da França! Ele acha que é deus na terra! O que aconteceu com a liberdade tradicional inglesa?
— O rei Charles não é o primeiro governante da Inglaterra a acreditar que o rei não presta contas a ninguém além de Deus. De fato, todos os governantes da dinastia Tudor eram assim: Henry VII, Henry VIII, Edward VI, a rainha Mary e, claro, a rainha Elizabeth, cuja memória permanece dourada e sempre brilhante em nossos corações — lembrou-se Edward. — E então, claro, houve o rei James. Eu sei que muitas pessoas realmente o amaram por comissionar a Bíblia que leva seu nome, mas, na verdade, ele foi um mau governante que se via acima da lei. Ele poderia ter ajudado a Inglaterra e a Escócia a se curarem de séculos de guerra e ódio; mas escolheu não o fazer.
— Pelo que ouvi, a transição de dois países separados para um não foi fácil.
— Não foi nada fácil. Não apenas porque éramos a Inglaterra e a Escócia e agora somos uma Grã-Bretanha; aconteceu muito mais que isso. Na verdade, a complexa relação entre a Inglaterra e a Escócia foi responsável por alguns dos eventos mais dramáticos do reinado da rainha Elizabeth, através dos quais chegamos à idade de ouro, Gloriana
.
— Você me contaria essa história? — perguntou Elizabeth.
— Seria uma honra! — sorriu Edward.
Capítulo um: Senhora Elizabeth
— Summer is a-coming in; loudly sing cuckoo. Groweth seed and bloweth mead and springs the wood anew. Sing cuckoo! Ewe bleateth after lamb. Calf loweth after cow, bullock starteth, buck farteth. Merry sing cuckoo! Cuckoo, cuckoo! Well singest thou cuckoo. Nor cease thou never now! — cantarolou a princesa Elizabeth, de sete anos, enquanto tocava o alaúde. Vagando pelos corredores da casa de Hatfield, em Hertfordshire, ela entrou cheia de confiança na sala iluminada pelo sol, onde notou um garoto estranho que nunca havia visto antes.
— Quem é você?
O menino levantou-se e curvou-se, seu cabelo castanho escuro contrastou-se nitidamente contra as mechas do ouro-vermelho de Elizabeth.
— Eu me chamo Robert. Robert Dudley, ao