Glossário Tupi-Guarani Ilustrado: Incluindo nomes indígenas de pessoas e cidades
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Glossário Tupi-Guarani Ilustrado - Edições LeBooks
COLEÇÃO HISTÓRIA VIVA
GLOSSÁRIO TUPI GUARANI
Incluindo nomes indígenas de pessoas e cidades
Ilustrado
Edições Lebooks
img1.jpgISBN: 9788583860815
LEBOOKS EDITORA
A LeBooks Editora publica obras clássicas que estejam em domínio público. Não obstante, todos os esforços são feitos para creditar devidamente eventuais detentores de direitos morais sobre tais obras. Eventuais omissões de crédito e copyright não são intencionais e serão devidamente solucionadas, bastando que seus titulares entrem em contato conosco.
in memoriam
Ao Dr. Humberto Lago,
grande entusiasta das coisas de nossa terra,
segue com carinho o livro que um dia me pediste.
Dailton Felipini
– LeBooks Editora
Prefácio
Prezado leitor
Seja bem-vindo a mais uma fonte de conhecimento com o selo de qualidade LeBooks.
Neste ebook você conhecerá uma língua que contém muitas palavras que lhe serão familiares. Palavras como abacate, Ibirapuera, Anhembi, Acre, Moacir… que muito provavelmente você já pronunciou fazem parte do Tupi-guarani, a língua natal dos primeiros moradores do nosso Brasil e que foram incorporadas ao nosso dia a dia e à língua portuguesa trazida pelos colonizadores.
Neste glossário ilustrado você conhecerá a origem e significado de mais de duas mil palavras incluindo centenas de nomes de pessoas e cidades que tem origem no Tupi guarani. Poderá então conhecer um pouco mais sobre a língua e os valores da grande nação indígena que formou juntamente com os portugueses e africanos a base para a formação do povo brasileiro.
LeBooks Editora
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
GLOSSÁRIO DE A a Z
Arara
Biguá
Curió
Encoivar
Guabiroba
Iguatemi
Jacaré
Kurumi
Lambari
Marimbondo
Nheengatu
Oca
Quati
Raoni Txucarramãe
Sagui
Tupã
Ubá
Yara
CIDADES BRASILEIRAS COM NOMES INDÍGENAS
Acajutiba
Baturité
Gravatá
Iacanga
Jacarei
Mairiporã
Nhandeara
Pacaembu
Sabará
Tabapuã
Uberaba
Votorantim
NOMES PESSOAIS DE ORIGEM INDÍGENA
Abaeté
Bambuí
Cabuçu
Dena
Ebirá
Grajaú
Iaceê
Jaboatão
Kanauã
Lacirandy
Maceió
Naara
Obajara
Pacaembu
Quaraci
Raoni
Sabará
Tabajara
Uaiana
Viatã
Yacamin
Zaltana
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INTRODUÇÃO
Muito antes de seu descobrimento a língua falada no Brasil era o Tupi-guarani com seus inúmeros dialetos de tribos diversas como tupinambá, tupiniquim, tamoios, entre inúmeras outras. Com a chegada e início da fixação dos portugueses e em decorrência da comunicação que se fazia necessária, essa língua passou a ser incorporada pelos colonos e posteriormente também pelos negros que começaram a ser trazidos por volta de 1540, além é claro dos mulatos (mistura de branco com negro) cafuzos (negro com índio) e mamelucos (branco com índio) que eram os brasileiros oriundos dessa miscigenação.
Da comunicação entre essas raças de línguas diversas surgiu o chamado nheengatu
, ou língua geral
, falada por todos no território brasileiro e tratado por gramáticos da época, como o próprio José de Anchieta, como sendo uma língua fácil, suave, elegante e copiosa
. Era a língua geral, a língua do Brasil na época.
Nheengatu, língua geral paulista e o dialeto caipira
No processo de catequização dos povos indígenas, os jesuítas perceberam que quase todos os povos da faixa litorânea falavam dialetos de uma mesma língua, mas não tinham escrita. Era algo exclusivamente oral. Resolveram então unificar
esses dialetos e criar uma escrita para eles. Em São Paulo, chamaram de língua geral paulista
e no norte, de língua geral setentrional, ou nheengatu, que significa língua boa ou falar bem
.
A língua geral foi levada junto com os portugueses na conquista do território, inclusive até a povos indígenas que falavam outras línguas, sendo que, durante dois séculos foi a língua dominante do vasto território brasileiro.
Entretanto, a língua entrou em declínio no fim do século XVIII, com o aumento da imigração portuguesa, e sofreu duro golpe em 1758, ao ser banida pelo Marquês de Pombal, por ser associada aos jesuítas, que haviam sido expulsos dos territórios dominados por Portugal. Mas demorou bastante para que o português fosse assimilado. Atualmente, estima-se que algo ao redor de 8000 pessoas no Brasil falem o nheengatu, além disso, até hoje muitos dos brasileiros do (atual) Sudeste, sem saber, praticam o modo de falar nheengatu.
No tupi não existe, por exemplo, a pronúncia do 'l' nem do lh
, que acabam virando r
na pronúncia caipira. Então, trabalho vira trabaio, por exemplo. Mulher é muié. E no tupi nheengatu não existe r
no final dos verbos, o que foi mantido no dialeto caipira
, por isso fala-se fazê, trabaiá, coçá, brincá, entre outras inúmeras palavras. Segundo os linguistas, esse modo de falar que aparenta ser um erro, é na verdade uma língua dialetal
.
O Livro Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil
A compilação da gramática