Raio de Luz: As Crônicas de Kerrigan - Livro 12, #12

De W.J. May

Raio de Luz é o décimo-segundo livro da série best seller da autora W.J. May, As Crônicas de Kerrigan.

É hora de enfrentar a música... só que não há música, apenas uma advertência baixa de uma guerra que está por vir. Não há outras opções a não ser confrontar Cromfield. Chega de fugir, chega de esconder-se. Rae Kerrigan será forçada a uma sentença de vida eterna se não o impedirem.

Mas como você detém um louco que não pode morrer? Como você arrisca a vida de todos que ama, sua família e amigos e a vida de pessoas inocentes? Rae está ficando sem tempo e possibilidades.

Os pecados do pai serão os pecados da filha?

Cabe a Rae encontrar uma maneira para desfazer o mal sombrio no passado da sua família para ter um raio de esperança para o futuro de todos.

Ordem da série:

Série prequela:
Christmas Before the Magic
Question the Darkness
Into the Darkness
Fight the Darkness
Alone in the Darkness
Lost the Darkness

Série As Crônicas de Kerrigan
Livro I – Um Raio de Esperança
Livro II – Nebulosa Escura
Livro III – Castelo de Cartas
Livro IV – Chá Real
Livro V – Sob Fogo
Livro VI – Fim à vista
Livro VII – Escuridão Oculta
Livro VIII – Entrelaçados
Livro IX – Marca do Destino
Livro X – Força & Poder
Livro XI – O Último Em Pé
Livro XII – Raio de Luz

As Crônicas de Kerrigan Sequência
A Matter of Time
Time Piece
Second Chance
Glitch in Time
Our Time
Precious Time

As Crônicas de Kerrigan: Gabriel
Living in the Past
Present for Today
Staring at the Future

Crônicas de Kerrigan

Stopping Time

A Passage of Time

Ticking Clock

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 2 de mar. de 2020
• ISBN: 9781071535691

W.J. May

About W.J. May Welcome to USA TODAY BESTSELLING author W.J. May's Page! SIGN UP for W.J. May's Newsletter to find out about new releases, updates, cover reveals and even freebies! http://eepurl.com/97aYf   Website: http://www.wjmaybooks.com Facebook:  http://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE/141170442608149?ref=hl *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* W.J. May grew up in the fruit belt of Ontario. Crazy-happy childhood, she always has had a vivid imagination and loads of energy. After her father passed away in 2008, from a six-year battle with cancer (which she still believes he won the fight against), she began to write again. A passion she'd loved for years, but realized life was too short to keep putting it off. She is a writer of Young Adult, Fantasy Fiction and where ever else her little muses take her.

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Copyright 2016 por W.J. May

Capa por: Book Cover by Design

Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida de qualquer maneira sem a permissão por escrito, exceto nos casos de citações breves incorporadas em artigos e revisões.

TODA A SÉRIE DAS CRÔNICAS DE KERRIGAN:

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As Crônicas de Kerrigan: PREQUELA –

Christmas Before the Magic

Question the Darkness

Into the Darkness

Fight the Darkness

Alone in the Darkness

Lost the Darkness

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As Crônicas de Kerrigan

Livro I – Um Raio de Esperança está GRÁTIS!

Book Trailer:

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Livro II – Nebulosa Escura

Book Trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=Ca24STi_bFM

Livro III – Castelo de Cartas

Livro IV – Chá Real

Livro V – Sob Fogo

Livro VI – Fim à vista

Livro VII – Escuridão Oculta

Livro VIII – Entrelaçados

Livro IX – Marca do Destino

Livro X – Força & Poder

Livro XI – O Último Em Pé

Livro XII – Raio de Luz

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As Crônicas de Kerrigan SEQUÊNCIA

Matter of Time

Time Piece

Second Chance

Glitch in Time

Our Time

Precious Time

As Crônicas de Kerrigan: Gabriel

Living in the Past

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Present for Today

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Staring at the Future

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As Crônicas de Kerrigan

––––––––

Livro 1 – Stopping Time

Livro 2 – A Passage of Time

Livro 3 – Ticking Clock

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Descrição:

Raio de Luz é o décimo-segundo livro da série best seller da autora W.J. May, As Crônicas de Kerrigan.

É hora de enfrentar a música... só que não há música, apenas uma advertência baixa de uma guerra que está por vir. Não há outras opções a não ser confrontar Cromfield. Chega de fugir, chega de esconder-se. Rae Kerrigan será forçada a uma sentença de vida eterna se não o impedirem.

Mas como você detém um louco que não pode morrer? Como você arrisca a vida de todos que ama, sua família e amigos e a vida de pessoas inocentes? Rae está ficando sem tempo e possibilidades.

Os pecados do pai serão os pecados da filha?

Cabe a Rae encontrar uma maneira para desfazer o mal sombrio no passado da sua família para ter um raio de esperança para o futuro de todos.

Conteúdo

TODA A SÉRIE AS CRÔNICAS DE KERRIGAN:

Encontre W.J. May

Descrição:

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Capítulo 14

Epílogo

Continue lendo!

Prequela #1 Sinopse:

Prequela #2 Sinopse:

Nota da Autora

TODA A SÉRIE DAS CRÔNICAS DE KERRIGAN:

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COMPARAÇÃO TUDOR:

Deixe seu coração te guiar. Ele sussurra, então ouça atentamente.

Capítulo 1

‘Deixe seu coração te guiar. Ele sussurra, então ouça atentamente.’

Não o meu. O meu estava gritando tão alto que eu estava surpresa que não pudéssemos ouvi-lo ecoando dos penhascos.

Hum...Rae? Após três minutos inteiros de silêncio, Devon mexeu-se nervoso na grama. Um pequeno vestígio de pânico começou a brilhar em seus olhos, guerreando com o glorioso pôr do sol. Você gostaria que eu me afastasse e lhe desse um segundo para...

Casar com você?

As palavras saíram em uma mixórdia. Como se, de maneira nenhuma, uma pergunta tão simples pudesse fazer algum sentido.

Devon congelou, a meio caminho de se levantar. Sim...casar comigo.

Rae piscou pois parecia que o oceano estava trovejando além dos seus ouvidos. "Casar com você?"

Os olhos dele se moveram sobre os penhascos. Ele estava pensando em pular ali e agora. A não ser que você tenha outra pessoa em mente.

Rae balançou a cabeça em um movimento brusco como se tentasse limpá-la pela força de vontade. "Você quer dizer...nós, ela esclareceu, encarando-o com enormes olhos perscrutadores. Você quer que a gente se case? Tipo...casado? Com uma cerimônia de casamento e um...um matrimônio?"

Devon lentamente terminou de se levantar, observando-a com tanto cuidado que era como se ele estivesse preocupado que, a qualquer momento, ela pudesse desaparecer no ar.

Apesar de todas as situações impossíveis de vida ou morte que eles passaram: tortura, sequestro, repúdio, soros mortais, as provas finais do Guilder...ela nunca o viu assim.

Ele estava legitimamente assustado.

Sim, uh, ele passou os dedos pelo cabelo, respirando superficialmente, obviamente não devo estar dizendo isso muito bem.

Rae apenas olhava para ele, completamente perdida.

Ele quer ...casar comigo?

Seus olhos se encheram de lágrimas incertas e seu queixo caiu em um choque tardio. Quando ela balançou ligeiramente na brisa suave, uma mão flutuou automaticamente para ele equilibrá-la. Ele a agarrou imediatamente, completamente aliviado que ela estivesse pelo menos tocando nele, embora muito confuso sobre o que poderia estar acontecendo dentro da cabeça dela.

Se ao menos eu tivesse uma tatù para isso. Algo para me ajudar a desacelerar as coisas.

Você quer talvez... Ele apontou para a grama, mas os olhos dela permaneciam fixos em seu rosto, uma espécie de perplexidade surreal que os tornava dez vezes maiores do que nunca.

Então, como se ele não tivesse acabado de sugerir, ela falou sem pensar, Creio que talvez eu devesse me sentar. Sua voz assumiu o mesmo tipo de tom estridente quando ela estava encarando o cano de uma arma ou conversando com Molly sobre o próximo episódio de qualquer programa de televisão com o qual elas estivessem obcecadas.

É claro, deixe-me apenas... Mas ela afundou antes que Devon sequer pudesse oferecer a outra mão. Ele parou de repente, observando-a com aquele mesmo tipo de palidez ‘Talvez eu vou apenas me matar’ antes de afundar com cuidado no chão ao lado dela. ... ajudá-la.

A princípio, parecia estar funcionando. Então, um segundo depois, ela estava em pé de novo.

Sua cabeça balançava de um lado para o outro como se tivesse uma mente própria, um fato que ela parecia completamente inconsciente sobre si mesma. Não... não, definitivamente nós deveríamos estar em pé. Este é definitivamente um momento para...ficar em pé.

A essa altura, a expressão de medo de Devon havia se misturado com uma antecipação ofegante e um tipo de diversão contida enquanto observava para ver o que ela faria a seguir. ...Ok.

O quê? Sua cabeça levantou-se bruscamente como se ela acabasse de vê-lo ali pela primeira vez. Desculpe, você disse alguma coisa?

Ele falou devagar, com cuidado. Como um homem tentando se aproximar de uma criatura selvagem — as mãos levantadas inocentemente no ar. "Eu disse que você está certa. Este é um...momento em que um de nós deveria estar em pé."

Certo, ela assentiu rapidamente, Bom. É só que...

Rae?

Ela fez uma pausa, mordendo o lábio inferior enquanto hiperventilava lentamente. Estava formigando. Como nunca tinha formigado antes.

Por que nós apenas não ...ficamos quietos por um minuto, Devon sugeriu levemente.

Quando ela não disse nada para protestar contra isso, ele deslizou a mão na dela e inclinou-a para que ambos estivessem olhando para o magnífico pôr do sol. Nenhum dos dois falou por muito tempo. O único som era as ondas quebrando na espuma gelada abaixo deles e o farfalhar suave da grama enquanto o céu acima deles escurecia de rosa a violeta.

Finalmente, quando sentiu que conseguiu recuperar o fôlego, Rae virou-se para encará-lo.

Ok, ela começou nervosa, Acho que eu estava em estado de choque.

Seus olhos brilhavam enquanto ele continha um sorriso. Sim, imaginei isso. Com todo o ‘Vamos nos levantar, vamos nos sentar...’

Sim.

Não foi mais alto do que um sussurro. Mas ainda soou alto e claro.

A pouca cor que restava no rosto de Devon desapareceu enquanto ele a encarava em silêncio. Muito assustado para se mexer. Muito esperançoso para falar. Você quer dizer...

"Quero dizer...sim. No segundo em que ela disse isso, parecia que seu coração explodiria de felicidade. O que restava do deslumbrante pôr do sol brilhava em seus olhos e um sorriso radiante espalhou-se de orelha a orelha enquanto ela irradiava alegria para ele. Devon Wardell...eu adoraria me casar com você."

Houve uma pausa e então...

SIM! Com um grito de felicidade, Devon a levantou e girou várias vezes, aparentemente sem saber que eles estavam em pé na beirada de um penhasco. Ele enterrou o rosto em seu cabelo comprido e esvoaçante, esmagando-a com carinho contra seu peito. Sim, ele sussurrou novamente, mais suave desta vez.

Quando finalmente se separaram, havia lágrimas nos olhos dele. Uma mão afastou o cabelo do rosto dela enquanto a outra deslizava o diamante primoroso em seu dedo.

Por um instante, eles apenas olharam para o anel com sorrisos idênticos.

Então, ele inclinou o rosto dela para o dele. Você não faz ideia, ele sussurrou, não faz ideia do que isso...

Faço toda ideia, ela o interrompeu, sem conseguir parar de sorrir. Ela passou um dedo pelos lábios dele, observando enquanto eles se entreabriam com uma respiração silenciosa. "Nunca, nunca desejei nada mais."

Do que o quê? ele provocou, sorrindo como uma criança de quatro anos.

Ela jogou a cabeça para trás e riu. Você quer que eu diga?

Quero que você diga.

Ok. Ela pigarreou de maneira pomposa e esticou-se nas pontas dos pés para lhe dar o beijo mais suave. Nunca desejei nada mais ...do que ser sua esposa.

A palavra esposa atingiu ambos com força e, no segundo seguinte Devon a levantou do chão mais uma vez, beijando-a com tanta força que foi quase doloroso. Os braços dela envolveram o pescoço dele e as pernas fecharam-se ao redor da sua cintura enquanto ele a segurava pelo que pareceu uma eternidade.

O sol emitiu uma explosão final de luz e deslizou sob as ondas enquanto eles ficavam ali, emaranhados nos braços um do outro, delineados nos penhascos.

Perdidos no que tinha de ser o beijo mais perfeito do mundo.

Somente quando as estrelas despontaram por trás da luz da lua que Devon finalmente se afastou, colocando-a com gentileza na grama. Seus olhos voltaram para o carro por uma fração de segundo, estacionado a oitocentos metros, do outro lado do penhasco, antes que ele se virasse para ela com um sorriso malicioso.

Rae...como você se sentiria sobre conjurar um cobertor para nós?

Rae olhou para ele e o carro em confusão antes que a intenção dele de repente fosse entendida. Você quer passar a noite aqui?

Ele deu de ombros com inocência, puxando-a mais para perto pelos quadris. Ninguém está esperando pelo nosso retorno...

Ninguém, exceto minha mãe. Ela sorriu, antes de lançar um olhar cauteloso para a grama alta enquanto uma dúzia de documentários da sua infância sobre a natureza ecoavam pela sua mente. Além disso, não há ...cobras?

Ele jogou a cabeça para trás com uma risada clara e borbulhante que ecoou nas falésias. Você tem mais superpoderes do que todos os super-heróis da Marvel juntos e está preocupada com cobras?

"Cobras e minha mãe."

Eu prometo, ele a beijou, conciliar as coisas, outro beijo, com sua mãe, outro beijo, quando voltarmos amanhã de manhã.

Ela se afastou um pouco tonta. E as cobras?

No segundo seguinte, ela estava deitada de costas. Ela deu um grito agudo, mas ele segurou sua cabeça levemente na mão enquanto rolava em cima dela, beijando-a da maneira mais suave possível.

Tenho certeza que consigo pensar em algo para distraí-la...

*  *  *

Na manhã seguinte, Rae acordou com o raiar do dia. Havia uma brisa fria no ar e o sol está começando a despontar sobre as colinas ondulantes a leste.

Enquanto Devon dormia profundamente a seu lado, ela estendeu a mão no ar e examinou o diamante gigante brilhando em seu dedo. Uma parte dela acreditou que não estaria lá quando ela abrisse os olhos. Outra parte ainda não conseguia acreditar que a coisa toda era verdade.

Era perfeito.

Não havia palavra melhor para isso. Era o tipo de anel que ela teria escolhido. Um anel que a teria feito parar enquanto folheava revistas com Molly. Um anel que teria recebido um olhar melancólico antes que ela seguisse em frente com relutância.

Tinha um formato entre oval e diamante. Embora as laterais fossem intensamente facetadas para captar e dispersar todos os raios de luz possíveis, também havia uma suavidade. Uma delicadeza suave na maneira como se curvava e se agarrava à faixa de diamantes menores que o sustentavam.

Onde ele conseguiu isso? Estamos em uma aldeia na Escócia... que opções ele realmente tinha?

Então as questões mais importantes flutuaram para a superfície da sua mente.

Quando ele decidiu fazer isso? O que o fez querer fazer isso? Eu disse algo ou fiz algo específico? Ele e eu nunca tivemos uma conversa séria sobre casamento antes e antes de fazermos isso...ele me pede em casamento?

E para quem ele contou?! Ele manteve isso um segredo total? Pediu permissão para minha mãe? Quem mais na casa segura sabe o que aconteceu...

Bom dia.

Ela olhou para baixo e viu Devon olhando para ela, um sorriso sonolento e eufórico pairando em seus lábios enquanto o sol se espalhava pelo seu rosto. Os dedos dele envolveram seu pulso e antes que ela percebesse o que ele estava fazendo, ele levou o anel aos lábios e beijou-o.

Foi uma imagem de tirar o fôlego. Uma que certamente permaneceria em seu coração pelo tempo que ela conseguisse se lembrar.

Felizmente, ela tinha muita prática com ‘Devon de tirar o fôlego’ a essa altura. E agora ela não seria desencorajada. Havia algumas perguntas que ela precisava que fossem respondidas. A noite de conto de fadas dele chegou ao fim e ela precisava se preparar para a reentrada.

Dia, ela sorriu com doçura antes de rolar para seu peito, prendendo-o com o mesmo sorriso inocente. Nós...precisamos conversar.

Ela sentiu que ele ria embaixo dela enquanto se erguia mais para cima no cobertor. Imaginei isso. Você não pode pedir em casamento a garota mais super-analítica do planeta sem que haja um leve interrogatório na manhã seguinte.

Ela o ignorou completamente e começou com suas perguntas. Você contou a alguém que faria isso?

Com a habilidade de um agente secreto, seu rosto tornou-se uma máscara repentina de inocência. Na verdade, apenas para uma pessoa. Kraigan. Ele e eu sempre tivemos um vínculo estreito. Após fazer pulseiras de amizade e ficar acordado até tarde trançando o cabelo um do outro, decidi pedir sua bênção para o meu pequeno esquema...

Ok, isso é o suficiente. Rae levantou a mão com um sorriso. Só a imagem mental revirou seu estômago. Então você não contou a ninguém?

Ele balançou a cabeça, os olhos encarando os dela atentamente. Só você. E não contei a você, sequer perguntei...

Brinque o quanto quiser, senhor. Eu me pergunto como minha mãe que empunha fogo vai se sentir sobre o fato de você não ter pedido permissão.

Embora estivesse apenas provocando, Rae ainda esperava uma leve expressão de terror. Sua mãe costumava ter esse efeito nas pessoas. Mas tudo que conseguiu foi um sorriso quase arrogante.

Oh, já pedi a permissão de Beth. Ela apenas não sabia quando seria.

Rae ficou de queixo caído com perplexidade. Você pediu a permissão da minha mãe para casar comigo?! Ela não conseguia imaginar como foi essa conversa. Quando?

Há muito tempo. Depois que voltamos da Irlanda. Depois que eu...

...depois que você pulou daquele penhasco? Rae lembrava disso como se fosse ontem. Ao ficar presa na caverna subaquática, gritando por Devon quando o que parecia ser um tsunami disparava na sua direção. E então...

...e então ela estava em seus braços. Ele pulou do penhasco para salvá-la, sem saber o que aconteceria com ele depois. Sem saber que sua necessidade impossível de salvá-la faria com que ele voasse.

Quando eles voltaram para a fazenda, ele e sua mãe desapareceram por muito tempo depois. Ela se lembrava da expressão em seus rostos quando eles finalmente surgiram do andar de cima. Os