Sob Fogo: As Crônicas de Kerrigan

De W.J. May

O muito aguardado quinto livro das Crônicas de Kerrigan

Agora que o segredo foi revelado, Rae Kerrigan está determinada a encontrar sua mãe. Nenhuma quantidade de convencimento da parte de Devon ou do Conselho Particular vai fazer com que ela acredite que sua mãe não está viva. Trabalhando com Devon e Luke contra os desejos do CP, Rae não vai parar até encontrá-la.

Dividida entre amizade e lealdade, Rae deve também escolher entre Luke e Devon. Ela não pode continuar a negar, ou enganar a si mesma, por mais tempo. O coração quer o que o coração quer.

Quando o Conselho Particular começa a questionar seus motivos e examina detalhadamente cada movimento seu, logo ela se encontra sob fogo.

Aqueles que ela confia se tornam indignos de confiança. Aqueles que ela confia não conseguem guardar um segredo. Aqueles que ela ama podem deixá-la com o coração partido. Chegará um dia quando ela pode finalmente se sentir livre para ser ela mesma - não importa as consequências?

SOB FOGO é o quinto livro na série best seller As Crônicas de Kerrigan

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 22 de ago. de 2018
• ISBN: 9781547540310

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As Crônicas de Kerrigan

Sob Fogo

Livro V

Por

Copyright 2015 por W.J. May

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As Crônicas de Kerrigan

Livro I - Raio de Esperança está GRÁTIS!

Book Trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=gILAwXxx8MU

Livro II – Nebulosa Escura

Book Trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=Ca24STi_bFM

Livro III – Castelo de Cartas

Livro IV – Chá Real

Livro V – Sob Fogo

Livro VII – Hidden Darkness

Livro VIII – Twisted Together

Livro IX – Mark of Fate

Livro X – Strength & Power

Livro XI – Last One Standing

Livro XII – Rae of Light

A partir de junho de 2016

PREQUEL – Christmas Before the Magic

Prequel das Crônicas de Kerrigan

Um Conto das Crônicas de Kerrigan.

Um prequel sobre como Simon Kerrigan conheceu Beth!!

DISPONÍVEL:

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Conteúdo

Encontre W.J. May

Sob Fogo Descrição:

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Capítulo 14

Capítulo 15

Nota da Autora

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COMPARAÇÃO TUDOR:

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Sob Fogo Descrição:

O muito aguardado quinto livro das Crônicas de Kerrigan

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Agora que o segredo foi revelado, Rae Kerrigan está determinada a encontrar sua mãe. Nenhuma quantidade de convencimento da parte de Devon ou do Conselho Particular vai fazer com que ela acredite que sua mãe não está viva. Trabalhando com Devon e Luke contra os desejos do CP, Rae não vai parar até encontrá-la.

Dividida entre amizade e lealdade, Rae deve também escolher entre Luke e Devon. Ela não pode continuar a negar, ou enganar a si mesma, por mais tempo. O coração quer o que o coração quer.

Quando o Conselho Particular começa a questionar seus motivos e examina detalhadamente cada movimento seu, logo ela se encontra sob fogo.

Aqueles que ela confia se tornam indignos de confiança. Aqueles que ela confia não conseguem guardar um segredo. Aqueles que ela ama podem deixá-la com o coração partido. Chegará um dia quando ela pode finalmente se sentir livre para ser ela mesma - não importa as consequências?

SOB FOGO é o quinto livro na série best seller As Crônicas de Kerrigan

Na maioria dos contos de fadas, a princesa precisa encontrar o amor verdadeiro — escolher seu príncipe.

Mas de vez em quando, surge uma princesa que faz um tipo diferente de escolha...

Capítulo 1

Fodam-se os meninos. Estou fazendo isto por mim.

Rae! Quero dizer ... Karen!

Rae ouviu passos atrás dela enquanto contornava a fileira de ambulâncias e se dirigia para o meio-fio para encontrar um táxi. Havia um pub que ficava aberto a noite toda cerca de quinze minutos de carro de onde eles estavam tendo o baile. Ela o encontrou durante seu reconhecimento com Julian. Com um pouco de sorte, ela poderia encontrar Luke, abrir a caixa e conseguir a primeira prova real de que sua mãe estava viva. Tudo no período de uma hora.

Isto é...se ninguém tentasse impedi-la.

"Karen! Devon apareceu na sua frente, bloqueando seu caminho. Não posso permitir que você faça isto. Temos um trabalho para terminar. E você está machucada." Seus lindos olhos moveram-se rapidamente sobre a sua testa como se ele ainda pudesse ver a marca que a tatù de Charles tinha apagado.

Quem é Karen? Charles sussurrou. Ele e Molly os alcançaram também e estavam parados lado a lado, olhando entre ela e Devon com olhos arregalados.

Karen é o pseudônimo de Rae, Molly sussurrou alto e com impaciência. Agora, calem-se!

Rae afastou um cacho fugitivo do ombro e encarou Devon. Uma parte dela quase sentia pena dele — ele estava nitidamente abalado. Um segundo ele pensou que estavam indo beber para celebrar, no seguinte ele estava perseguindo-a pelo gramado enquanto ela fazia sua grande fuga.

Preciso fazer isto. Ela manteve sua voz suave, mas firme. O trabalho nunca será concluído por você, Devon. Mas por mim, há coisas mais importantes. Preciso encontrar minha mãe.

Seus lábios apertaram e ela poderia dizer que o magoou. Contudo, ele não se afastou e ela se recusou a relaxar sua posição. Havia uma linha distinta entre eles. Uma quer parecia estar ficando mais profunda a cada dia.

Sua mãe? Molly interrompeu. Você encontrou algo sobre sua mãe?

Charles inclinou-se até seu ouvido. Pensei que a mãe de Rae estava morta...

Molly balançou o rabo de cavalo cor de mogno em frustração. Obviamente neste caso, ‘morta’ implica um pouco de flexibilidade, Charlie. Acompanhe!

Rae fechou os olhos dolorosamente antes de olhar furtivamente para Charles. Quando, quando Molly aprenderia a pensar antes de falar?

Charles encontrou seu olhar com olhos gentis e deu um sorriso suave para Rae. Parece que estou um pouco atrasado. Vou deixar vocês três com isto. Ele subiu o gramado na direção de onde uma melodia leve ainda escapava da festa. "Mas estou contente que você está bem ...Karen. Rae poderia ter jurado que ela o viu piscar. Ele fez um gesto para a sua tatù. Tomara que agora você possa ficar assim."

Um rubor de alívio rastejou pelos braços de Rae e ela observou enquanto ele desaparecia, grata pela sua discrição. Molly, por outro lado, era uma história diferente. Sabe Molls, acho que é melhor você voltar para Heath Hall. Ela tentou arduamente controlar a dureza nas suas palavras, afinal de contas, ela tinha sido a primeira a mencionar sua mãe. Foi uma noite longa. Então um plano passou pela sua cabeça e ela sorriu. Talvez Devon possa levá-la?

Oh, não! Os olhos de Devon brilharam enquanto ele cruzava os braços sobre o peito. Você não vai escapar tão facilmente. Não sei o que Luke lhe disse, mas...

Por que você não consegue ver o quanto isto significa para mim? Ela jogou os braços para cima em exasperação. Como ele poderia perder o significado? Ela era uma órfã com a possibilidade de uma mãe. Não poderia haver maior motivação do que isso. Isto é muito mais importante do que qualquer missão. E não estou pedindo sua permissão, Devon. Estou lhe dizendo que estou indo.

Seu rosto endureceu mais uma vez e ele parecia que iria alcançá-la, mas se conteve. E eu estou lhe dizendo que não posso permitir que você faça isso. Quem sabe o que Luke tem na sua manga? Ele trabalha para os Cavaleiros Xavier, Era e você acabou de sofrer uma concussão importante. Não posso permitir que você saía vagabundeando por Londres sem...

Quem quer sair vagabundeado por Londres?

Os três pularam assustados quando Carter apareceu de repente ao lado deles. Rae estava tão irritada por causa da sua discussão com Devon que não o ouviu se aproximar. Automaticamente seu corpo mudou para a tatù de raposa do deserto. Melhor não ser surpreendida de novo.

"Ninguém vai vagabundear em lugar nenhum, ela disse com os dentes cerrados, olhando com cara feia para Devon. Ela estava usando a tatù de Charles, foi assim que ele se aproximou de fininho dela. Qual era a desculpa de Devon? Eu apenas..." Sua voz sumiu enquanto ela se atrapalhava para inventar uma desculpa legítima. Não era como se ela pudesse dizer a Carter que iria se encontrar com um Cavaleiro Xavier para encontrar sua mãe há muito tempo perdida.

As mãos de Carter apoiaram-se nos quadris enquanto ele olhava para ela com expectativa. Devon, em pé ao lado de Carter, deslocava seu peso de um lado para o outro em cada pé enquanto Molly, bem ao seu lado, rodopiava ansiosamente nos bastidores.

Você apenas...? Carter balançou a cabeça inexpressivamente, sem compreender sua inquietação. Seu trabalho aqui não acabou, Rae. Nossa futura rainha foi atacada hoje à noite; ela poderia muito bem ainda estar em perigo. Você, Devon e Molly devem se reportar a Heath Hall e esperar por mais instruções.

Rae respirou fundo e tentou acalmar seus nervos agitados. Eu tenho a chave, maldição! Eu preciso ir!

Sarah vai direto para o hospital onde ela vai estar cercada por guardas armados e agentes secretos do CP até amanhã, ela disse com calma. Gostaria de ir para Londres hoje à noite, estarei de volta no café da manhã e pronta para o trabalho.

Carter franziu o cenho. Por quê? O que está acontecendo?

A batida do silêncio que se seguiu pareceu prolongar-se em uma eternidade. Rae tentou pensar em algo — qualquer coisa para dizer, mas uma frase continuava se repetindo na sua mente.

Eu tenho a chave! Eu tenho a chave!

Ela está um pouco abalada, senhor. Para a grande surpresa de Rae, foi Molly, não Devon, quem se apresentou e colocou o braço ao redor do seu ombro. Ela gostaria de um pouco de ar fresco e limpar a cabeça antes de voltar ao trabalho amanhã. Ela foi atacada hoje à noite, ela concluiu enfaticamente.

Deus abençoe a minha pequena amiga tagarela. Houve momentos quando não havia ninguém que eu gostaria mais no meu corner.

Há muito ar fresco em Heath Hall, Carter respondeu. Você vai ficar hoje à noite, Senhorita Kerrigan. Você não vai a lugar nenhum. Ele virou-se com autoridade para Devon. Wardell, leve as garotas de volta para a base, certifique-se que elas estejam bem descansadas pela manhã.

Farei isso, senhor, Devon respondeu automaticamente. Seu rosto corado enquanto ele evitava o olhar de Rae. Enquanto Carter começava a voltar para a noite, ele batia na terra nervosamente com o pé, um hábito que ele pegou de Rae. Bem, acho que deveríamos fazer as malas...

O sangue de Rae ferveu e ela lançou-lhe um olhar monstruoso. Se não fosse pela sua interferência, ela estaria a meio caminho do pub agora. A meio caminho de se encontrar com Luke e obter as respostas que tanto precisava.

Luke provavelmente tinha perdido o emprego ao tentar ajudá-la. Devon tinha literalmente ficado no caminho.

Vocês vão em frente, sua voz estava perigosamente suave, vou pegar um táxi.

Toda a cor drenou do rosto de Devon enquanto seus olhos moviam-se rapidamente para a rua. Não tenho certeza se... Ele ficou em silêncio, deixando a implicação não dita pairar no ar entre eles.

De repente, tudo fez sentido e Rae endireitou-se. Pelo amor de Pete, Devon! Você está com medo que eu irei simplesmente fugir para Londres?! Relaxe, não irei. Por causa de uma certa pessoa, Carter veio e arruinou todos os meus planos. Destruiu minha chance de descobrir o que aconteceu com minha mãe. Não que eu esperasse que você compreendesse ou sequer se importasse. Seu rosto empalideceu com raiva e ela mordeu o lábio para se acalmar. Vou pegar um táxi porque não consigo suportar olhar para você por mais um segundo.

Com isso, ela saiu marchando pelo gramado, seu vestido bonito mal deslizando pelas pontas da grama enquanto ela usava a tatù de Devon para fazer uma fuga graciosa, se furiosa. Ela estava muito ciente que estava deixando os dois — dois dos seus melhores amigos — parados na grama atrás dela, mas no momento, ela não conseguiu se obrigar a se importar.

Havia coisas mais importantes na sua vida do que o Conselho Particular. Por que Devon não conseguia compreender isso? Molly compreendia, Julian compreenderia se estivesse aqui, até mesmo Charles parecia lhe dar um passe livre baseado no único fragmento de informação que ele tinha. Mas Devon...?

Ela era seu coração. Seu coração inteiro.

As palavras brincavam no fundo da sua mente enquanto ela abria bruscamente a porta de um táxi à espera.

Se ele não podia apoiá-la nisso — nesta coisa básica e fundamental — o que estas palavras significavam...?

*   *   *

Rae derrotou Molly e Devon ao voltar para Heath Hall, seu táxi correndo pelas ruas estreitas antes que os manobristas pudessem sequer tirar o carro de Devon do estacionamento. No segundo que o taxista desacelerou, seus pés tocaram a calçada e ela voou pelos degraus de entrada, deslizando automaticamente para a tatù de Jennifer em vez da de Devon. De repente, ela sentiu que queria ter muito pouco a ver com Devon quanto possível.

Nunca antes ela se encontrou com tanta raiva.

Nem quando ela descobriu o que o Guilder realmente era — o que ela realmente era. Nem quando descobriu que Lanford a traiu. Nem quando o Conselho Particular soltou seu meio-irmão homicida para aterrorizá-la e o resto do mundo.

Desde o segundo em que ela colocou os pés em solo inglês, todo mundo na sua vida tinha mentido para ela — ou pelo menos — tinham lhe negado informações cruciais. Seu passado, seu presente e agora até mesmo seu futuro parecia estar pendurado precariamente em pequenas cordas. Alguém estava sempre pairando acima, censurando as coisas que ela sabia, distribuindo pequenas informações vitais como bem entendesse.

Esta era a sua vida! Ela merecia saber o que estava acontecendo! Ela queria respostas. Inferno, ela as merecia!

E agora que ela finalmente saiu e as descobriu sozinha, ela estava presa a apenas quinze minutos de distância, incapaz de alcançá-las. Uma chave em uma fechadura. E quem a impediu...?

O quarto estava vermelho enquanto ela esperava, quase com uma antecipação ansiosa, pela briga que estava prestes a acontecer. Ela tinha tirado o vestido do baile, mas se viu frustrada pelas complicadas tiras da combinação. No fim, ela se contentou com uma concessão, colocando leggings pretas sob o sedoso vestido de ébano. Não importava se a fenda estivesse na metade da sua coxa desde que houvesse algo por baixo. Seu cabelo estava em um estado semelhante de desmantelamento. Metade dos cachos estavam para cima, empilhados graciosamente no alto da sua cabeça enquanto que a metade que ela conseguiu arrancar dos milhões de grampos caiu como uma cascata pelos seus ombros nus, dando-lhe uma aparência bonita, embora um pouco maníaca.

Depois do que pareceu uma eternidade, a porta clicou e ela ouviu Devon entrar. Ele estava sozinho, graças a Deus. Com sua audição superior, ela ouviu Molly andando nas pontas dos pés para o seu quarto no andar de cima, provavelmente tentando o seu melhor para entreouvir a explosão iminente.

Rae aguardava com as mãos nos quadris, apoiada em um dos postes da cama de dossel, remexendo-se impacientemente na sua combinação de seda. Ela ouviu Devon caminhar de um lado para o outro por um instante na sala de estar,